CAI "A Máscara do Gigante"

Perfeita a análise, de Mario Vargas Llosa, para o jornal El País! 
É assim que penso a situação do futebol brasileiro, vinculado a um contexto de delírios sócio-econômico-políticos mantidos pelo petismo. Mas, o pior, e mais triste, é que as implicações do sonho delirante desses irresponsáveis ainda não acabaram, pois os seus efeitos ainda virão, quer ocorram num novo regime petista, quer aconteçam num governo de oposição eleito pelo povo em outubro deste ano. A bomba está armada e os os seus efeitos retardados, tão retardados quanto os que a armaram, implicarão nos próximos anos e de forma devastadora, tanto para a credibilidade brasileira internacional, quanto para estrutura desta Nação. Então, de pouco em pouco, de momento em momento CAI A MÁSCARA DO GIGANTE.
Vale a pena a leitura do texto indicado abaixo.
 

OS CONTADORES DE VOTOS

É a verdade verdadeira desde os tempos remotos. Contam um "causo" que numa tal cidade fronteiriça, há alguns anos também ocorreu e os responsáveis foram parar na cadeia. Agora, atualmente, a URNA ELETRÔNICA, tão propagandeada, faz o mesmo serviço sujo.

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MESSALINAS FANTASIADAS DE VESTAIS


Belo e resgatador texto de Augusto Nunes que coloca no prumo o conjunto dos eventos factuais e de boquirrotos delirantes, dos apedeutas que nos governam. Gostei da definição "messalinas fantasiadas de vestais", tudo a ver com os personagens de hoje.

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Encenado para disfarçar o nocaute sonoro sofrido por Dilma Rousseff no Itaquerão, o espetáculo da hipocrisia protagonizado pela seita lulopetista confirma o parecer do deputado paulista Duarte Nogueira: “Eles são incapazes capazes de tudo”. Messalinas de longo curso capricham na pose de virgem profissional para ensinar que não se faz uma coisa dessas com alguém que, mais que presidente, é mulher, mãe, avó e quase setentona. O comentarista Eduardo Henrique lembra que Ruth Cardoso tinha 77 anos, filhos e netos em 2008, quando foi vítima da infâmia tramada por Dilma, então chefe da Casa Civil, em parceria com a amiga e quadrilheira Erenice Guerra.

Os que nunca enxergaram limites para nada fingem que perderam o sono com  o desabafo da multidão de brasileiros cansada de ser tratada pelo governo como um bando de idiotas. São os mesmos que não viram nada de mais no caso do dossiê forjado para jogar lama na imagem da mulher de FHC. Na página 224 do livro Ruth Cardoso: Fragmentos de uma Vida, o escritor Ignácio de Loyola Brandão recorda o ataque traiçoeiro, repulsivo e muito mais doloroso que qualquer palavrão. Confira:

“Ruth Cardoso tinha razão quanto a querer se distanciar da política como ela é feita no Brasil e em certos setores de Brasília. Ela, que sempre foi uma pessoa célebre pela integridade e pelo cuidado com a coisa pública, se viu ameaçada pela então chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, com um escândalo em torno de um dossiê sobre os gastos corporativos da Presidência, em que alegava que Ruth havia despendido milhares de reais ou dólares em compras fúteis, inúteis e banais, em vinhos e comidas. Caiu mal no mundo político, no qual Ruth sempre foi respeitada até mesmo pelos adversários mais ferrenhos. O jornalista Augusto Nunes, que tem um blog dos mais visitados, não resistiu e comentou: “Dilma foi a primeira a agredir uma mulher gentil, suave, e também por isso tratada com respeito até por ferozes inimigos do marido”. Pegaram pesado e Ruth sentiu o baque, logo ela que sempre teve o cuidado de separar o privado do público, até mesmo no aluguel de filmes exibidos no palácio. O dossiê teria sido preparado pela secretária executiva da Casa Civil, Erenice Guerra. As reações contra o dossiê foram imediatas e a chefe da Casa Civil se desculpou, voltou atrás. Ruth, elegantemente, ainda que magoadíssima, aceitou as desculpas, porém o círculo íntimo sabe quanto isso a feriu e atingiu um coração já afetado.”

A frase citada por Loyola é um trecho do post publicado em 26 de novembro de 2009 com o título Ruth Cardoso vs Dilma: 400 a 0. Leia a íntegra do texto:

Ruth Cardoso foi a prova definitiva de que milagres civilizatórios ocorrem mesmo nos grotões do planeta. A discreta e talentosa paulista de Araraquara, que se casou muito jovem com o sociólogo carioca Fernando Henrique Cardoso, seria a única primeira-dama a desembarcar em Brasília com profissão definida, luz própria e opiniões a emitir ─ sempre com autonomia intelectual e, se necessário, elegante contundência. Durante oito anos, o brilho da mulher que sabia o que dizia somou-se à luminosidade da antropóloga respeitada em muitos idiomas para clarear o coração do poder.

No fim de 1994, por não imaginarem com quem logo lidariam, muitos jornalistas ouviram com ceticismo a justificativa apresentada pelo presidente eleito para a viagem à Rússia: “Vou como acompanhante da Ruth”. Ela participaria como palestrante de um congresso de antropologia promovido em Moscou, ele aproveitaria para descansar alguns dias. Nenhum repórter cuidou de conferir o desempenho da palestrante. Perderam todos a chance de descobrir que Ruth era muito mais que a mulher do n° 1.

A melhor e mais brilhante das primeiras-damas abdicou do título já no dia da posse do marido. “Isso é uma caricatura do original americano, esse cargo não existe”, resumiu numa entrevista. Se não existia, Ruth inventou-o.  Sem pompas nem fitas, longe de fanfarras e rojões, montou o impressionante conjunto de ações enfeixadas no programa Comunidade Solidária. Em dezembro de 2002, os projetos em execução mobilizavam 135 mil alfabetizadores, 17 mil universitários e professores, 2.500 associações comunitárias, 300 universidades e 45 centros de voluntariado.

Acabou simbolicamente promovida a primeira-dama da República no dia da morte que pareceria prematura ainda que tivesse mais de 100 anos. A cerimônia do adeus comprovou que o Brasil se despedia, comovido, de alguém que o fizera parecer menos primitivo, mais respirável, menos boçal. E que merecia ter morrido sem conhecer a fábrica de dossiês cafajestes da Casa Civil chefiada por Dilma Rousseff.

Instruída para livrar o governo da enrascada em que se metera com a gastança dos cartões corporarativos, Dilma produziu um papelório abjeto que tentava reduzir Fernando Henrique e Ruth Cardoso a perdulários incuráveis, uma dupla decidida a desperdiçar o dinheiro da nação em vinhos caros e futilidades gastronômicas. Dilma foi a primeira a agredir uma mulher gentil, suave, e também por isso tratada com respeito até por ferozes inimigos do marido.

A fraude que virou candidata à presidência anda propondo que o país compare Fernando Henrique a Lula. “O Lula ganha de 400 a 0″, delira. Qualquer partido mais competente e menos poltrão teria topado há muito tempo esse confronto entre a seriedade e a bravata, entre o conhecimento e a ignorância, entre o moderno e o antigo, entre o real e o imaginário. Em vez de capitular sem combate, o PSDB poderia ao menos sugerir que se compare Dilma Rousseff a Ruth Cardoso. A Mãe do PAC aprenderia o que é perder por um placar de 400 a zero.

Passados quatro anos e meio, o que Dilma ouviu no Itaquerão mostrou que 400 a 0 é pouco.

 

A TRAÇA

Não é necessário comentar, está tudo na imagem. A tristeza de uns (a minha também) e a alegria de outros. Ao mesmo tempo, o trocadilho de taça por TRAÇA é bem significativo, pois este inseto é uma praga devoradora. Então, é uma charge que tem tudo a ver com o momento e com os seus protagonistas. 
 
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NOVIDADE NO MERCADO DO IMAGINÁRIO

Bote de “fibra ótica” vai ajudar Paraná na enchente, diz Dilma

18 de junho de 2014
Em ato falho, ontem em União da Vitória, a presidente Dilma Rousseff saiu com mais uma máximo para seu anedotário.
No pronunciamento na Câmara de Vereadores, Dilma disse que o Exército tem “bote de fibra ótica” para ajudar o Paraná na enchente. A Defesa Civil nunca viu um equipamento do tipo.

ANALFABETISMO, SEGUNDO ALVIN TOFLLER

"OS ANALFABETOS DO SÉCULO 21 NÃO SERÃO AQUELES QUE NÃO SABEM LER E ESCREVER, MAS AQUELES QUE NÃO SABEM APRENDER, DESAPRENDER E REAPRENDER" (Alvin Toffler)
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Não resisti a esse fundamento do Toffler, instigante, mas verdadeiro. Apenas, não lembro, ou não sei, em que momento ele o elaborou, mas, certamente, está relacionado com que preconiza nos seus livros "O CHOQUE DO FUTURO", "A TERCEIRA ONDA", "POWERSHIFT-As mudanças do poder", "GUERRA E ANTIGUERRA", dentre outros escritos seus. Em "O Choque do Futuro", escrito em 1970, e, parece-me, o primeiro livro seu, ele analisa a questão sintetizada na frase do anexo, dando saliência ao choque por que passamos ao nos defrontarmos com a mudança. Escreve ele: "...Para manter nosso equilíbrio adaptativo, ... lutamos para refrescar nossa imagística, ... para reaprender a realidade. Assim, o impulso acelerativo fora de nós encontra uma aceleração correspondente no indivíduo que se adapta. ... Aprender exige energia e reaprender exige ainda mais."

SIMPLICIDADE DO POVO


Descobri o texto abaixo na rede e repasso para conheceres como vivem sérios senhores do mundo em país sério. Aí, então, tentei comparar com o Brasil e ... bem, deixa prá lá!


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Como vive um primeiro-ministro num país escandinavo


A jornalista brasileira Claudia Wallin entrevistou o primeiro-ministro da Suécia, Fredrik Reinfeldt. A entrevista é parte do recém-lançado livro de Claudia sobre a peculiar cultura igualitária sueca: Um País sem Excelências e sem Mordomias.

Abaixo, a entrevista.

Reinfeldt leva a vida de um cidadão comum

Fredrik Reinfeldt entra no saguão do Parlamento sueco com os passos determinados de um gladiador a caminho da arena de leões esfomeados. Vai enfrentar a sabatina mensal do Frågestund (”Hora das Perguntas”), quando o primeiro-ministro se expõe a quarenta minutos de fogo inimigo para responder a questões dos parlamentares sobre os rumos da Suécia sob a sua liderança.

Aumenta o vaivém discreto de deputados e jornalistas a caminho do plenário. Estamos todos teoricamente ilhados. O Parlamento sueco ocupa toda a minúscula ilha de Helgeandsholmen, cercada de um lado pelas águas do Mar Báltico, de outro pelo lago Mälaren. No horizonte que se abre através dos painés de vidro curvilíneos do saguão, brilha a cúpula dourada da Stadshuset, a sede da Prefeitura. Na margem oposta, diante de Rosenbad, a sede do Governo, pescadores lançam seus anzóis à espera de arenques e salmões.

”Você tem dez minutos”, me avisa no saguão a assessora do primeiro-ministro, Roberta Alenius, dando o sinal para a entrevista com Reinfeldt.

Líder do Partido Moderado (Moderata Samlingspartiet), Fredrik Reinfeldt tornou-se primeiro-ministro da Suécia aos 41 anos de idade, em 2006, quando uma aliança de quatro partidos de centro-direita desalojou do poder a coalizão comandada pelos social-democratas.

De pé na ante-sala do plenário do Parlamento, com fisionomia austera, Reinfeldt falou deste reino onde os políticos ocupam o poder antes exercido pela monarquia, mas não levam vida de príncipe.

A vida dos políticos suecos, sem luxo nem privilégios, obedece a algum tipo de código de conduta moral?

FREDRIK REINFELDT: Eu diria que sim. A Suécia é um país onde não existe o alto grau de desigualdade social que se vê em outros lugares, e este é um aspecto que valorizamos enormemente em nossa sociedade. Por esta razão, buscamos líderes políticos dos quais se possa dizer que são ”um de nós”, e não ”acima de nós”. Este é um ponto básico do pensamento social sueco, que a mim também agrada. Quero ser um indivíduo entre outros indivíduos, e não alguém tratado como uma pessoa extraordinária. O senso de igualdade entre as pessoas se reflete na alma sueca, no sentimento sueco de identidade nacional, e naquilo que desejamos que a Suécia seja como nação. Eu seria duramente criticado, assim como qualquer outro político, se houvesse a percepção de que vivo uma vida de luxo, inteiramente diferente da vida dos cidadãos comuns.”

Qual é a origem deste sistema de valores sueco?

FREDRIK REINFELDT: A democracia tem raízes profundas na Suécia. Os políticos compreendem que não estão aqui para se tornarem ricos ou enriquecer suas famílias, nem para criar condições de vida favoráveis para alguns. Estou aqui para realizar reformas e fazer deste um país melhor, de tal maneira que as pessoas digam ”ele está me ouvindo, está resolvendo meus problemas”. Do contrário, os eleitores darão seu voto a outra pessoa. Não vejo isso como um problema. Também acho bom poder continuar a cuidar das coisas cotidianas que costumava fazer antes de ocupar o posto de primeiro-ministro. A diferença é que hoje em dia tenho, é claro, um aparato de segurança em torno de mim. Mas continuo a cuidar da rotina das atividades pessoais do dia a dia, como qualquer cidadão.

É verdade que o senhor passa as próprias camisas pela manhã, como faz a maioria dos suecos?

FREDRIK REINFELDT: Sim. Não todas as manhãs, porque geralmente passo de uma só vez uma quantidade de camisas suficiente para toda a semana. Mas lavo e passo minhas próprias roupas.

O senhor também cozinha todas as noites?

FREDRIK REINFELDT: Sim, cozinho para mim e também para meus três filhos, quando estão em minha casa (Fredrik Reinfeldt é divorciado da mulher, a também política Filippa Reinfeldt). Não há nada de estranho nisso, é o que fazem todos os suecos quando voltam do trabalho.

O senhor tem fama de ser maníaco por limpeza. Ainda limpa a própria casa?

FREDRIK REINFELDT: Tenho dois filhos que são alérgicos a poeira. A necessidade de limpar bem a casa tornou-se uma questão de saúde para meus filhos. Tenho ocasionalmente um serviço de limpeza básica na residência oficial, mas cuido eu mesmo da maior parte da limpeza da casa no dia a dia. Embora não gaste mais tantas horas nessa tarefa como gastava antes de me tornar primeiro-ministro, quando passava a maior parte do domingo fazendo uma grande faxina.

Por que considera importante o senhor próprio cuidar da limpeza?

FREDRIK REINFELDT: Gosto de fazer, e além do mais é algo que todos fazem na Suécia, não apenas eu. Limpar a casa me dá a sensação de ter controle sobre a minha própria vida e de cuidar das crianças, o que me faz bem. É um momento relaxante, que procuro tornar agradável. Enquanto limpo, uso fones de ouvido para ouvir música ou acompanhar partidas do meu time de futebol, o Djurgården. A sensação de andar pela casa no fim de uma faxina, enquanto as crianças dormem tranquilamente, é fantástica.

Qual é a sua melhor dica de limpeza?

FREDRIK REINFELDT: A parte de trás das camisas sociais velhas é excelente para polir espelhos e vidros de janelas.

Qual é a sua tarefa preferida?

FREDRIK REINFELDT: Lavar a roupa. Antes, eu preferia limpar a casa. Hoje em dia, gosto mais de lavar as roupas. Isso me dá a sensação de estar preparado.

Muitas pessoas também o vêem na fila do supermercado.

FREDRIK REINFELDT: Faço minhas próprias compras, como qualquer pessoa. Embora acompanhado por seguranças.

Como fazer tudo isso e ao mesmo tempo liderar um país?

FREDRIK REINFELDT: As tarefas domésticas não tomam tanto tempo assim. Acho que é importante estar integrado à vida familiar, apesar de ter este tipo de trabalho na política. É uma questão de organização. Dedico uma pequena parte do meu dia aos afazeres da casa, e em seguida retorno à leitura de documentos ou aos telefonemas que necessito dar. É perfeitamente possível combinar o trabalho profissional com o trabalho doméstico.

Qual é a sua opinião sobre o sistema de países como o Brasil e outras nações, em que políticos possuem privilégios de uma classe à parte?

FREDRIK REINFELDT: Em primeiro lugar, é muito importante dizer que respeito o fato de que o Brasil é uma democracia e que portanto cabe àqueles que são eleitos pelo povo responder a este tipo de questão. Mas para dizer o óbvio, se eu fosse o ministro da Fazenda do Brasil e tivesse que fazer um corte de gastos, eu saberia exatamente por onde começar. Porque quando um político precisa cortar gastos, é muito importante mostrar que ele próprio dá o exemplo. No nosso país, as pessoas estão sempre atentas aos custos da burocracia e da classe política. É necessário que haja equilíbrio. Se um político quer manter a confiança dos eleitores, deve estar próximo das pessoas.

 

O POLITICAMENTO CORRETO COMO FORMA DE CENSURA

A adoção do posicionamento POLITICAMENTE CORRETO vem sendo adotada pela esquerda mundial como forma sutil de dominação da sociedade, fazendo...