CRIME DE LESA-HUMANIDADE (II)

O assunto está relacionado com a postagem anterior e trata da usurpação do direito à vida, cuja protagonista é aquela fulana de Santa Catarina. Bem, agora sai o levantamento fornecido pela própria Polícia Rodoviária Federal, sobre os acidentes rodoviários incidentes na mesma época do favorecimento político pessoal dessa pessoa execrável. Vê abaixo.

 
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52 acidentes ocorreram enquanto Ideli usava o helicóptero de resgate em SC 
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Josias de Souza
07/11/2013 07:49
Fábio PozzebomAvança na cidade catarinense de Joinville o inquérito civil aberto pelo Ministério Público Federal contra a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais). Apura-se a suspeita de uso ilegal de um helicóptero da Polícia Rodoviária Federal equipado para operar como unidade móvel de saúde. Descobriu-se que, durante três dias em que o helicópero esteve a serviço de Ideli, registraram-se 52 acidentes nas estradas catarinenses. Houve 73 feridos. Morreram duas pessoas.
Veiculados em notícia do repórter João Valadares, os dados são oficiais. Foram fornecidos pela própria Polícia Rodoviária Federal, cujas unidades produzem um Relatório Operacional Diário (ROD). A papelada foi requisitada por três procuradores da República: Davy Lincoln Rocha, Mário Sérgio Ghannagé Barbosa e Rodrigo Joaquim Lima. Elesabriram o inquérito contra Ideli há 28 dias. Cogitam processá-la por improbidade administrativa.
Prefixo PT-YZJ, modelo Bell 407, o helicóptero carrega maca, tubos de oxigênio e equipamentos de primeiros socorros. Quando a aeronave é colocada à disposição de Ideli, esses equipamentos são retirados do seu interior. Foi o que sucedeu, por exemplo, em 25 de janeiro de 2013.
Nesse dia, Ideli voou até a cidade catarinense de Laguna. Foi testemunhar a assinatura de uma ordem de serviço para a construção de um túnel. Dali, seguiu para o município de Timbé do Sul. Tomou parte do anúncio do edital de licitação de obras viárias. Nenhum desses empreendimentos tem relação com as atividades da pasta de Ideli, que cuida do balcão. Durante todo o dia, o helicóptero não foi usado em operações de resgate.

CRIME DE LESA-HUMANIDADE (I)

Não há dúvida! Fazer o quê fez, ou faz, por que o fato ocorreu por diversas vezes; por quem fez, uma ministra de estado; e com o fim que fez, ou seja, campanha política, é crime. Parece-me sê-lo um crime de lesa-humanidade, pois agendas de emergência para salvar vidas foram suprimidas em favor da canalhice pessoal e partidário político. Usou-se ainda, do farisaísmo, descaracterizando o equipamento para esconder e seu fim primeiro e favorecer o seu fim último. Jogam com vidas, não lhes dando o valor apregoado na retórica tosca que defendem no "fome zero", no "minha casa minha vida", no "redução da pobreza".

Define-se hipocrisia como sendo a ação que falseia a verdade e dissimula intenções. São HIPÓCRITAS, pois, pessoas como essa e igualmente HIPÓCRITA é a sua agremiação política.
 

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Carona no helicóptero do SAMU

Diversos   |   Publicação em 08.10.13

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Pré-candidata por Santa Catarina ao Senado, a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti (PT), intensificou a agenda de missões oficiais em sua base eleitoral. Para turbinar as aparições públicas em todo o Estado, a ministra utiliza o único helicóptero da Polícia Rodoviária Federal de Santa Catarina, justamente a aeronave destinada à remoção de pacientes graves resgatados em acidentes e tragédias naturais.
O equipamento modelo Bell 407 (prefixo PT-YZJ), conveniado ao SAMU, é equipado com uma maca, tubo de oxigênio e materiais de primeiros socorros. À disposição de Ideli, o helicóptero tem os equipamentos retirados e a escala de atendimento de urgência suspensa.
O jornal Correio Braziliense - em trabalho dos jornalistas João Valadares e Juliana Braga - teve acesso a parte das ordens de missão para utilização do helicóptero e verificou que a ministra participou de eventos que não têm relação direta com a função de articulação política desenvolvida por ela. São entregas de casas, inauguração de obras, lançamento de projetos e até participação em formatura de bombeiros.
De olho nas urnas em 2014, a ordem é reforçar a imagem pública. Ideli participou de 35 eventos em Santa Catarina nos últimos dois anos. Só neste ano, foram 18. "Aqui, todo mundo brinca dizendo que o governo federal vai retirar o logotipo do Samu da fuselagem do helicóptero e colocar um adesivo com o rosto da Ideli. Faz todo sentido", diz um servidor da Polícia Rodoviária Federal de Santa Catarina.
Em 2009, a aeronave ficou parada por três meses. Em maio de 2012, o Departamento de Polícia Rodoviária Federal, em Brasília, determinou a transferência do equipamento de resgate para o RS. A mudança foi justificada alegando que a demanda gaúcha era maior do que a catarinense. Na época, diante da importância do helicóptero, o superintendente da PRF no Estado catarinense, Paulo Roberto Coelho, conseguiu reaver a aeronave meses depois. "Lamentamos muito pois a PRF de SC estava realizando um trabalho muito bom na área de resgate aéreo", explicou na época.
A agenda de algumas caronas
* No dia 25 de janeiro deste ano, uma sexta-feira, a maca foi retirada da aeronave porque a ministra precisava do Bell 407. Pela manhã, ela se deslocou no helicóptero até a cidade de Laguna, distante 130 km de Florianópolis. Foi acompanhar a assinatura de uma ordem de serviço e verificar trabalhos de transposição do Túnel do Morro do Formigão.
* De lá, Ideli voou até Timbó do Sul, onde participou do anúncio de publicação do edital de licitação de obras de pavimentação. Durante toda sexta-feira, dia em que os acidentes são mais frequentes devido ao aumento de fluxo nas rodovias, o Bell 407 ficou impedido de participar de operações de salvamento.
* No dia 25 de março deste ano, Ideli utilizou novamente a aeronave. Foi até o município de Mafra, a 300 km da capital. Visitou obras na BR-280 e participou de reunião com prefeitos da região. Em 24 de agosto do ano passado, ao lado do então ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, a aeronave ficou à disposição das 9h até 18h. No município de Blumenau, mais uma vez, Ideli participou do anúncio de lançamento de um edital para duplicação de rodovias. De lá, partiu para Jaraguá do Sul, onde se reuniu com empresários da região. Em outubro de 2012, Ideli viajou para o município de Tubarão, que fica a pouco mais de 100km de Santa Catarina.
Contraponto
Por meio da assessoria de imprensa, a Secretaria de Relações Institucionais informou que "o helicóptero da Polícia Rodoviária Federal utilizado em Santa Catarina é multifunção e, de acordo com o Decreto Presidencial 4.244/12, é utilizado para transporte de autoridades, policiamento e missões de resgate". A nota diz também que "a ministra chefe da Secretaria de Relações Institucionais fez uso desta aeronave sempre em agendas oficiais, amparada pelo decreto da Presidência já mencionado, de acordo com disponibilidade da aeronave e anuência da Polícia Rodoviária Federal".
O Correio Braziliense questionou por que alguns trajetos não eram realizados por via terrestre e se a ministra considerava um equívoco a utilização de uma aeronave que primordialmente é destinada ao resgate de vítimas, mas não obteve resposta.
A assessoria de comunicação da Polícia Rodoviária Federal em Santa Catarina comunicou que as autorizações para o deslocamento com autoridades são concedidas pela coordenação geral de operações em Brasília. Também confirmou que, quando há este tipo de transporte, a aeronave é desconfigurada, com a retirada da maca e demais materiais de auxílio a feridos

CUSTOS DO CONGRESSO BRASILEIRO EM 2013

Esse custo-brasil, do qual tanto falamos, só mostra o seu real tamanho e consequente vergonha, quando vemos e analisamos quadros como os que estão anexos à matéria abaixo. O maior problema é que somos nós quem pagamos. Ou seja, não sei se este é o maior problema ou, maior ainda, é aquele que mostra o País tendo o maior deficit nas suas contas, desde há duas décadas. Vemos, então, que  alguém, ou algum bando de criminosos, está dilapidando os recursos da Nação.

 
 

AGORA, de Rachel Sheherazade

AGORA, Rachel atraiu mais um balde de baba raivosa do Lulla. AGORA, Rachel atraiu mais um balde de baba raivosa dos mesmos 300 picaretas de Lulla. O "AGORA" de Rachel torna-se bem cruel para a incompetência governamental, para o oportunismo dos maus políticos e para o farisaísmo do partido que nos governa, pois mostra que só  AGORA, ou seja, quando os fatos vêm à tona, é que eles lembram de tudo aquilo que falavam décadas atrás e de tudo o que prometiam nas últimas campanhas para conseguir o ... PODER. Então, o AGORA de Rachel, é cruel, muito cruel para eles.


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FIM DE TUDO

É o Homem, destruindo o Animal, mas, também poderia ser o Racional, eliminando o Irracional. Não, não!, penso ficar melhor dizer que é o IRRACIONAL  Homem destruindo o RACIONAL Animal. Por isso, denominei o assunto como o FIM DE TUDO.

AH!, O PRESENTE.

Apenas para pensar sobre a importância do momento presente. É quando definimos nosso futuro que, se foi bem planejado, será uma bela construção.



"Nunca soube por que tanta gente teme tanto o futuro. Nunca vi o futuro matar ninguém, nunca vi o futuro roubar ninguém, nunca vi nada que tivesse acontecido no futuro. Terrível é o passado ou, pior, o presente."
Millôr Fernandes

QUAL JUSTIÇA?

O texto vale a pena ser lido. Gullar descreve com precisão e didatismo o desconsolo, sentido ou não, da sociedade brasileira frente a fragilidade da rede funcional da Justiça brasileira. Ou seria do fortalecimento dos interesses dos poderosos?



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FERREIRA GULLAR
Punir é crime?
Para nossos juízes, punir é coisa retrógrada, resquício de um tempo que a modernidade superou
Evitei me manifestar de imediato sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal que reconheceu a pertinência dos embargos infringentes.
Evitei, primeiramente, porque, naquele momento, todo mundo tratou de dar sua opinião, fosse contra ou a favor daquela decisão. Como não sou jurista nem pretendo ser mais lúcido que os demais, preferi ler as entrevistas e artigos então publicados, para melhor avaliar não só o acerto da decisão adotada pelo STF, como as possíveis consequências que ela inevitavelmente provocaria no juízo da opinião pública em face de tão importante julgamento.
Passada a onda, a sensação que me ficou foi a mesma que, de maneira geral, a nossa Justiça provoca nos cidadãos: a de que este é o país da impunidade. Trata-se de uma sensação hoje tão disseminada na opinião pública que se tornou lugar-comum. Apesar disso, diante desse novo fato que chocou a nação, me pergunto: de onde vem isso? O que conduz a Justiça brasileira a inviabilizar as punições?
Não pretendo ter a última palavra nessa questão, mas a impressão que tenho é de que, para nossos juízes, punir é coisa retrógrada, resquício de um tempo que a modernidade superou. Em suma, punir é atraso --e o Brasil, como se sabe, é um país avançado, moderninho.
Não foi por outro motivo, creio, que certa vez um advogado me disse o seguinte: quando a sociedade condena alguém, quase sempre quer se vingar dele. Essa visão aqui evocada levou um célebre advogado, dos mais prestigiados do país, a propor o fim das prisões.
Pensei que ele estivesse maluco mas, ao falar do assunto com um outro causídico, ouvi dele, para minha surpresa, que aquela era uma questão a ser considerada seriamente. Só falta meter na cadeia os homens de bem e entregar a chave a Fernandinho Beira-Mar.
Seja como for, a verdade é que há alguma coisa errada conosco. Punir não é vingança, mas a medida necessária para fazer valer as normas sociais. Comparei, certa vez, o ato de punir às decisões tomadas por um juiz de futebol. O jogo de futebol, como todo jogo, só existe se se obedecem as normas que o regem: gol com a mão não vale, chutar o adversário é falta e falta na área é pênalti. Se o juiz ignora essas regras e não pune quem as transgride, torna a partida inviável e será certamente vaiado pela torcida adversária. Pois bem, o convívio social, como o jogo de futebol, exige a obediência às regras da sociedade.
Quem rouba, mata ou trafica, por exemplo, está fora das regras, isto é, fora da lei --e por isso tem que ser punido. Punir é condição essencial para tornar viável a vida em sociedade. Se quem viola as normas sociais não é punido, os demais se sentem à vontade para também violar aquelas normas.
É o que, até certo ponto, já está acontecendo no Brasil, particularmente nos diferentes setores da máquina pública, tanto no plano federal, como estadual e municipal. E aí há os que praticam peculato como os que entopem os diferentes setores do governo com a nomeação de parentes e aderentes, sem falar no dinheiro que desviam para financiar o partido e, consequentemente, sua futura campanha eleitoral.
Às vezes os escândalos vêm à tona, a imprensa denuncia as falcatruas, processos são abertos, mas só para constar, porque não dão em nada, já que, neste país avançado, punir é atraso.
Mas um ânimo novo ganhamos todos com o julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal. Durante meses, todos assistimos pela televisão à exposição dos crimes praticados contra a democracia brasileira e, finalmente, à condenação dos réus. Enfim, ia se fazer justiça.
Mera ilusão. Logo em seguida, passou-se a falar nos embargos declaratórios e nos embargos infringentes. Veja bem, durante a vida inteira ouvi dizer que das decisões do Supremo não cabem recursos.
Ainda bem, pensava eu, pelo menos há um momento em que a condenação é irreversível. Sucede, porém, que com a validação dos embargos infringentes, isso acabou. Nem mesmo as decisões da Suprema Corte, agora, são para valer. Os beneficiados com os tais embargos, que no dia daquela decisão eram 12, já se anuncia que serão 84. Isso, por enquanto.
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INTELIGÊNCIA ESPIRITUAL

Levando em conta os debates a Inteligência Emocional, sugiro a leitura do texto abaixo. É um novo campo de inflexão de estudos da mente e do...