CRIME TIPO EXPORTAÇÃO

Que é criminoso e, portanto assustador, o ambiente vivido pela nação brasileira, já o sabemos. Assim como, também conhecemos os temas que vêm sendo descortinados pela Operação Lava Jato, caracterizando tal empresa como uma organização que deve fazer inveja à Máfia, à Cosa Nostra, à Yakuza, dentre outras. Agora, o que mais impacta é sempre o envolvimento de figuras brasileiras que comandam o governo, como se fossem bonecos de ventríloquo ou marionetes, falando e fazendo aquilo que é desejo daquela organização criminosa. 
Claro, sabemos que para tudo há um retorno em favorecimento, haja vista o famoso tríplex e o badalado sítio de Atibaia.

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"O Estadão, de 28/02/2016"
PERDEDOR ENVIA CARTA A JANOT

“Com o valor proposto por Odebrecht-Tecnimont seria possível construir quatro plantas a carvão (...) com as mesmas tecnologias”  CONSÓRCIO CHINÊS EM CARTA A JANOT



SANTO DOMINGO.  O consórcio chinês que perdeu a licitação na República Dominicana para a construção de duas usinas de carvão, em 2013,enviou no ano passado carta à presidente Dilma Rousseff e ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na qual acusam a vencedora Odebrecht de tráfico de influência e superfaturamento e pedem investigação dos fatos pelo Brasil. A companhia demandou US$ 2,040 bilhões para realização do projeto, mais que o dobro dos US$ 960 milhões proposto pelo consórcio IMPE, liderado pela chinesa Gezhouba. A brasileira se associou à italiana Tecnimont. A sul-coreana Posco era outra concorrente, com uma proposta de US$ 1,2 bilhão, também inferior à da vencedora. “Com o valor proposto por Odebrecht-Tecnimont seria possível construir quatro plantas a carvão de 300 MW cada uma, com as mesmas tecnologias e especificações técnicas americanas”, escreveram os advogados do consórcio chinês na carta dirigida a Dilma e Janot. O projeto Punta Catalina é formado por duas termelétricas construídas no país. Os representantes do grupo pedem a abertura de investigação sobre tráfico de influência, superfaturamento e pagamento de suborno. “Não confiamos na Justiça dominicana, porque ela se encontra dominada por interesses político-partidários e pelos interesses predominantes dentro do governo”, alegaram. 
E-mails. A Polícia Federal, no âmbito da Operação Lava Jato, interceptou e-mails de Marcelo Odebrecht, presidente da Odebrecht, enviados a assessores da Presidência da República, que sugerem um desejo para que a presidente fizesse lobby a favor da empresa. As mensagens são anteriores à visita do presidente da República Dominicana, Danilo Medina, ao Palácio do Planalto, em julho de 2012. / C.T.

SOBRE LEGITIMIDADE GOVERNAMENTAL

Está muito interessante o texto de Britto, pois se contém bastante tecnicidade, também deixa um denso recado sobre a legitimidade governamental e de como ela é conseguida e mantida. Penso ser este o objetivo do núcleo da escrita, aureolado por questões técnicas.

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Viagem sem volta

Carlos Ayres Brito, ex-Presidente do Supremo Tribunal Federal (para o Estadão, de 28/02/2016)

A lição vem de Einstein: “A mente que se abre para uma nova ideia não retorna ao tamanho primitivo”. A significar – penso – que um entendimento mais aberto ou arejado das coisas opera no indivíduo uma transformação. Mais que uma simples mudança de ordem subjetiva, uma conversão. O alcance de um mais elevado patamar de compostura humana ou de um superlativo modo de ser. Muito mais que eventual modificação de comportamento, o salto de uma visão de mundo para outra completamente distinta. Nova e superior cosmovisão, portanto. Algo assim como Shakespeare a dizer que “transformação é uma porta que se abre por dentro”. Uma porta que se abre para possibilitar até mesmo o visual do absoluto. Que já é o vislumbre o ponto de unidade entre o infinito e o eterno. Num grau de impactação tão forte que leva a pessoa natural a empreender uma viagem de qualidade que já não comporta retorno. Reitero, porém, que esse clarão de consciência opera no plano individual. Por isso que passível de numerosas causas. Umas internas ao ser humano, outras externas, além do que insuscetíveis de hierarquização. Seja como for, são fontes de transmutação subjetiva que bem correspondem à ideia de salto quântico. Tal a rapidez e a radicalidade com que pode ocorrer a troca de um estado de ser para outro. Feito ondas a irromper no lugar de partículas da matéria subatômica dos prótons, elétrons e nêutrons. Eterno reino da subitaneidade, portanto. Ou do não se dar à fraqueza do pré-aviso em absolutamente nada. Pois bem, não é assim no plano coletivo. O corpo social é muito mais pesado que o corpo individual – pondero – para experimentar saltos quânticos. Não é pelo princípio da subitaneidade que se dilata a consciência das sociedades humanas. Elas somente se abrem para o fenômeno da evolução, não da transformação. Dando-se que evolução é algo processual, gradativo, paulatino. Implica metamorfose, sim, mas daquele tipo experimentado pela rastejante lagarta, que passa pelas necessárias fases do casulo e da crisálida, antes da chegada ao estado de borboleta. Noutro dizer, evolução coletiva é sempre embate de culturas, a mais velha a oferecer todo tipo de resistência à mais nova. A velha e carcomida cultura ou ordem social antiga a não querer jamais abrir mão dos seus privilégios. Espécie de luta de boxe em que a vitória da nova e mais qualificada ordem é certa, mas sempre por pontos. Nunca por nocaute. O bom desse meu entendimento das coisas é que, no Brasil, há quase 31 anos não cessa de reluzir no horizonte da consciência coletiva o astro rei de nome “democracia”. Uma democracia republicano-federativa que se faz, de ponta a ponta da Constituição de 1988, o princípio jurídico-político de maior hierarquia. Aquele princípio que, em todo o mundo civilizado, é sinônimo de humanismo. O único princípio capaz de conciliar centralidade individual e coesão social. Embora ciente de que não tem como triunfar num simples estalar de dedos ou num piscar de olhos. A sociedade não troca de cultura como quem troca de camisa, insisto na comparação com o indivíduo. Mas é perceptível que a nova ordem democrática brasileira mais e mais municia de informações os brasileiros e estrangeiros residentes no País. Mais e mais expande as fronteiras da cidadania para dotá-la de espírito crítico. Para fazer distinções que também habilitam o homem comum do povo a exigir de todos os agentes estatais, especialmente dos governantes, que façam o jogo da Constituição. O jogo da verdade constitucional. Por que assim? Bem, é que fazer o jogo da verdade constitucional corresponde à abertura da coletividade para ideias que, no referido âmbito do indivíduo, promovem uma viagem de qualidade sem volta. Listo algumas, que penso rimadas com os respectivos princípios e regras: 1) A Constituição governa permanentemente quem governa transitoriamente; 2) o imperioso combate à impunidade tributária e penal propriamente dita começa com a rigorosa observância do enunciado republicano de que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”; 3) as instituições públicas dividem-se em instituições que governam (Executivo e Legislativo) e instituições que não governam, mas impedem o desgoverno (polícia, Ministério Público, tribunais de contas, Poder Judiciário); 4) há dois tipos de legitimidade política: a legitimidade no plano da investidura (legitimidade eletiva)   no plano do exercício, esta última a ser aferida por modo permanente; 5) permitir que empresas financiem campanha eleitoral é possibilitar a quem não possui título eleitoral eleger, de fato, os candidatos a cargo político; 6) não se pode impedir a imprensa de falar primeiro sobre as coisas nem o Poder Judiciário de falar por último; 7) os princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência são deveres estatais a que correspondem direitos da população. Encerro. Isto para dizer que o último dos citados princípios – o da eficiência – é que também por último passou a ser internalizado como direito de todos. Mas uma internalização que, por igual, não admite retrocesso. Afinal, trata-se da ideia-força de que o povo tem todo o direito a uma administração e a um governo de qualidade. De excelência até. Governo e administração tocados por agentes tecnicamente capazes. Competentes. Preparados. Vocacionados para a condução da res... pública. Mais ainda, um tipo de preparo ou competência ou capacidade ou vocação que passa pela criatividade como ferramenta de superação de qualquer tipo de crise. Uma especial aptidão para pensar fora da caixa, então, pois “loucura é querer resultados diferentes fazendo-se sempre a mesma coisa” (Albert Einstein, outra vez).É a comentada legitimidade pelo exercício, exigente de uma ininterrupta reinvenção que tem tudo a ver com o dito popular de que “quem não for competente não se estabeleça”.

SOBRE A TAL HISTÓRIA DE ALCOVA

Sei que o assunto, além de deprimente pelas suas várias facetas, já está esgotando a paciência de todos, mas vale a pena ler o texto de Mino Pedrosa sobre o caso do filho de FHC. Há fatos relatados que não conhecia e que complementam a triste-trágico-cômico-política história em que sobressaem como protagonistas figuras de ontem e de hoje.
No meio disso tudo, há uma pessoa, o filho, que deve estar sofrendo muito com a exposição. Já a mãe dele e o lullopetismo...!

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http://quidnovi.com.br/coluna-do-mino/o-filho-bastardo-o-passado-bate-a-porta-2/

MIGRAÇÃO PARA A MORTE

O assunto, objeto da escrita do Gabeira e que indico abaixo, é interessante por analisar uma situação candente que é o do direito de antecipar a morte, fora do sofrimento obrigatório que o sistema nos impõe, apenas por questões ditas como éticas ou morais. Mas, o foco da escrita migra lentamente para a abordagem dos temas causadores da agonia brasileira, correlacionando-os de forma inteligente para uma leitura interpretativa do contexto, mas lamentável para a realidade que vivenciamos.
Vale a pena ler o texto inteligente.

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O ROMBO NACIONAL PROMOVIDO PELO LULLOPETISMO

Está excelente, porquê esclarecedor, o levantamento abaixo que o autor escreveu para o Spotniks. Sabemos dos dados ali informados sempre separados e em momentos distintos, tanto que nos esquecemos deles, ou não conseguimos correlacioná-los, especialmente nesse turbilhão de denúncias e de comprovações de crimes praticados pelos lullopetistas e seus aliados político-cleptomaníacos. O tamanho de cada um dos escândalos cada vez mais nos apavora e mostra a desfaçatez e a canalhice de quem prega ser "mais honesto do que os outros".
Bem, o texto abaixo pode ser comparado a uma arma letal contra a vida, pois se o brandirmos em frente aos nossos representantes congressistas quando eles estiverem em dúvida sobre aumentar mecanismos de arrecadação de impostos, também denominados de roubo legalizado, é muito provável que se envergonhem  de sequer pensar em aderir às propostas indecentes do governo lullopetista.
Vemos agora que os roubos de governos passados equivalem a migalhas do conjunto criminoso atual e, insisto, além das acusações de crimes por desvio, enriquecimento ilícito, formação de quadrilha, sonegação e tantos mais, principalmente há o de crime contra vida, pois milhares de pessoas morrem ou por mau atendimento à saúde, ou por acidentes em estradas-armadilhas, ou por falta de segurança, tudo encimado por má estrutura educacional, da "pátria educadora". 
Os dados do texto, especialmente quando vemos o seu total, são de levar ao choro. O choro da impotência cidadã confrontada com o Poder de quem maneja os cordões dos seus bonecos de madeira ou que fala pelos seus bonecos de ventríloquo. 
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Os 7 maiores prejuízos causados pelo governo federal na gestão do PT
Por Felipe Hermes, para o SPOTNIKS



Mensurar o tamanho do Estado brasileiro é uma tarefa inglória e quase impossível. Informações sobre as mais de 200 empresas estatais nas 3 esferas de governo (federal, estadual e municipal), as centenas de autarquias e fundações e mais de 11 milhões de funcionários públicos encontram-se perdidas entre dezenas de portais da transparência, que em muitos casos mais confundem que explicam. Não há qualquer centralização destas informações. Na parte contábil, no entanto, a situação muda um pouco de figura.
A Secretaria do Tesouro Nacional publica anualmente as informações contendo todos os ativos sob posse da União. Nele é possível descobrir, por exemplo, que os governos possuem R$ 1,03 trilhão em imóveis e R$ 498 bilhões em ações de empresas de inúmeros segmentos (número que caiu significativamente com a desvalorização da Petrobras). O que chama atenção, porém, é o total de ativos. São nada menos do que R$ 6,747 trilhões, ou 1,15 vezes o patrimônio de todas as famílias brasileiras somadas, que equivale a R$ 5,825 trilhões. Cerca de 77% deste patrimônio encontra-se com o governo federal.
Tamanha concentração de poder sob responsabilidade nas mãos de pessoas com pouca ou nenhuma experiência administrativa, e que em inúmeros casos têm como maior especialidade a capacidade de negociar acordos e favores – aqueles homens que nós conhecemos comopolíticos – gera situações no mínimo curiosas. Em uma delas, como relata o Valor Econômico, a equipe econômica do governo federal trouxe para a discussão, em uma reunião sobre a privatização de aeroportos, o preço do pão de queijo nos aeroportos a serem concedidos. Após extenso debate, chegaram a um consenso, e o preço máximo pelo qual o produto poderia ser vendido.
Longe da esfera micro do pão de queijo, os efeitos de políticas econômicas adotadas por um governo com este poder de influência sobre a economia também despertam a atenção. Graças ao avanço de instituições de controle e fiscalização, como o Tribunal de Contas da União e a Controladoria Geral da União, avaliar o resultado destas políticas tornou-se mais fácil – ao menos na esfera federal, onde as informações e o controle seguem mais intensos que nos mais de 5 mil municípios brasileiros.
Por meio de análises feitas por estes e outros órgãos, como o Banco Central ou as próprias empresas estatais, listamos abaixo os 7 maiores erros de gestão do governo federal nos últimos anos – e os custos que eles geram para o seu bolso.

1) CORRUPÇÃO E MÁ GESTÃO NA PETROBRÁS
VALOR DO PREJUÍZO – R$ 88,6 BILHÕES
Ainda em andamento, as investigações da Operação Lava Jato, que nesta semana atingiu sua 23ª fase, já resultou em 1.082 processos instaurados, 411 buscas e apreensões e 84 condenados, que juntos contabilizam penas de 825 anos. Em valores, a operação já recuperou aproximadamente R$ 2,9 bilhões dos R$ 42,8 bilhões em desvios estimados. O fato dela estar em andamento, entretanto, não impediu a Petrobrás, a empresa que está no centro da operação, de fazer sua própria estimativa: segundo as avaliações da empresa, a diferença entre o valor justo e o valor contábil de seus ativos apresentou uma diferença de R$ 88,6 bilhões.
Nem todo valor, claro, corresponde a desvios de recursos. A estatal avalia qual parte de seus ativos foram superestimados, em função de acordos ilícitos, implicando em pagamentos acima dos que seriam considerados ‘justos’.
A avaliação, porém, não foi suficiente para que a empresa admitisse o rombo em seu orçamento. Em uma reunião posteriormente revelada, o conselho da empresa optou por divulgar o balanço do 3º trimestre de 2014 sem considerar os resultados da auditoria, provocando maior desconfiança do mercado, que seguiu punindo a empresa, cujo valor de mercado caiu mais de 85% desde o ápice em maio de 2008.
Alguns valores, no entanto, não entraram na contabilidade realizada pela própria empresa. Inicialmente a Petrobras previa gastar US$ 2,5 bilhões para construir a Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco – valor que chegou a US$ 18 bilhões na conclusão. As obras da refinaria foram citadas por Paulo Roberto da Costa em depoimento na operação Lava Jato. Apesar disso, não é possível afirmar com exatidão quanto deste custo decorreu de má gestão e corrupção e quanto é atribuído a uma análise inicial de custos errada. O certo apenas é que a Petrobras teve de arcar sozinha com os custos, tendo em vista que foi abandonada por sua sócia, a estatal venezuelana de petróleo PDVSA.

2) FUNDOS DE PENSÃO
VALOR DO PREJUÍZO –  R$ 46 BILHÕES
Por onde quer que se olhe, os cerca de 317 fundos de pensão brasileiros, pertencentes a cerca de 3 mil empresas mantenedoras, são um ativo que desperta a atenção, em especial de políticos. São cerca de R$ 733 bilhões em ativos, com mais de 40% deste valor concentrado em apenas 4 deles – Previ, Funcef, Petros e Postalis (pertencentes aos funcionários do Banco do Brasil, Caixa Econômica, Petrobrás e Correios, respectivamente). Ao todo, os fundos possuem 557 mil aposentados e mais de 2,7 milhões de mantenedores, e são responsáveis gerar R$ 2,5 bilhões em benefícios mensais, além de inúmeros cargos por indicações bastante cobiçadas.
Para o governo, o controle dos fundos significou durante anos controlar parte relevante da economia nacional e ditar seu rumo. Fundos como o PREVI, o maior fundo brasileiro com R$ 138 bilhões em ativos, detem fatias relevantes em empresas como a mineradora Vale, a Embraer, a companhia de logística ALL, maior operadora de ferrovias do país, além de participação em dezenas de outras empresas. Para atender sua vontade de criar grandes “campeões nacionais”, empresas capazes de competir no Brasil e no mundo de igual para igual com as maiores multinacionais do planeta, o governo patrocinou alguma das maiores fusões da década, como a criação da Oi, além da processadora de alimentos, BRF.
Se para os fundos o período de privatização significou colocar as mãos em ativos valiosos, embora mal geridos, e assim ganhar bilhões melhorando sua gestão, como no caso da companhia Vale do Rio Doce, o período de euforia com a economia brasileira significou uma sensação de ‘invencibilidade’. Durante anos os fundos patrocinaram todo tipo de ideias oriundas da equipe econômica, e seguiram investindo bilhões nelas. O resultado destes e de outros investimentos é um déficit atuarial estimado em R$ 44 bilhões. Some a isto uma gestão imprudente – como a do caso do Postalis, o fundo dos funcionários dos Correios, que investiu, entre outras coisas, em um fundo de investimentos em dívida da Argentina e da Venezuela (o Postalis era o único investidor do fundo) – e você tem um verdadeiro descaso com a aposentadorias de centenas de milhares de pessoas.
Déficit atuarial significa que os fundos possuem falta de recursos para cobrir as aposentadorias previstas. A existência deste déficit pode requerer novas capitalizações, caso seja persistente, e neste caso, as formas de pagar saem sempre de dois lugares: ou do seu bolso, ou do salário dos funcionários. No caso dos funcionários dos Correios, a estimativa é de uma redução de 25% nos benefícios durante 15 anos.

3) MANIPULAÇÃO DO PREÇO DOS COMBUSTÍVEIS
 VALOR DO PREJUÍZO – R$ 74,6 BILHÕES
Controlar a inflação nunca é uma tarefa fácil, e na maior parte das vezes requer sacrifícios pesados à economia – como a elevação da taxa básica de juros para reduzir o consumo. Tal ideia é, no entanto, incompatível com um governo que acredita ser o consumo uma boa forma de induzir o crescimento da economia. Resolver este quebra-cabeça pode requerer boas reformas econômicas, que destravem a burocracia para investimentos e reduzam os riscos de crédito, elevando os empréstimos a bons consumidores, ou um pouco de criatividade. Para o governo brasileiro, a segunda opção pareceu mais adequada.
A inflação oficial brasileira é medida através de um índice, o IPCA, que mede os preços ao consumidor. Para chegar a este índice, o IBGE realiza uma pesquisa e então determina a quantidade de recursos que cada família dispende com uma série de gastos. Somam-se os valores gastos, por exemplo, em alimentos, bebidas, vestuário, habitação, combustível e energia, e atribui-se um peso a cada um, equivalente ao quanto eles de fato pesam no orçamento das famílias brasileiras. Quando um destes setores apresenta alta na balança do mercado, o índice registra aumento correspondente.
Combustíveis representam cerca de 5,04% do IPCA. Um aumento de 10% no preço nas bombas significa, portanto, um aumento de 0,504% nainflação oficial. Ocorre que o índice apenas varia quando o preço chega ao consumidor de forma direta, como descobriu o governo. Como detém o controle da empresa responsável pela produção e importação de combustíveis no país, o governo optou por fazê-la absorver os prejuízos de não reajustar seus preços. A Petrobrás passou anos importando petróleo a US$ 70 o barril, para revendê-lo aqui dentro a US$ 40. Como não repassa o custo ao consumidor, não há aumento de preços – e, portanto, a inflação não varia.
Se em 2015 tal prática acabou, gerando um aumento de mais de 20% no preço da gasolina, ao longo de quase 8 anos ela consumiu nada menos do que R$ 74,6 bilhões. Tudo pago pelos acionistas da empresa, que agora podem ter de aportar recursos para capitalizá-la.

4) SETOR ELÉTRICO
VALOR DO PREJUÍZO –R$ 115 BILHÕES
Na mesma linha dos combustíveis, reduzir o custo da energia significou para o governo uma boa oportunidade para controlar a inflação – e de quebra melhorar sua imagem com a população. Em cadeia nacional, Dilma anunciou que o preço da energia cairia em média 20%.
Tal milagre explica-se pelo fato de que boa parte das usinas concedidas durante o processo de privatização do governo FHC retornariam ao controle estatal em 2015. Para renovar as concessões, o governo buscou negociar com as operadoras uma redução na tarifa, uma vez que o preço original da concessão incluía o pagamento da própria usina e dos investimentos necessários, já quitados estes 15 anos em que durou a concessão.
Nem todas as empresas toparam – algumas delas preferiram entregar a concessão, o que fez com que o governo realizasse, em novembro do ano passado, o maior leilão de privatizações nos últimos 17 anos, captando mais de R$ 17 bilhões pelas hidrelétricas. Das que toparam, a maior parte teve de encarar prejuízos severos para fornecer energia, uma vez que a produção de energia hidrelétrica no país começou a declinar, logo após as hidrelétricas aceitarem a extensão do prazo, graças à redução do potencial hídrico.
Para garantir o fornecimento de energia, tais empresas passaram então a comprar energia de outras fontes – como termelétricas – e repassá-las ao consumidor com o preço determinado pelo governo. Apenas esta prática gerou um passivo estimado em R$ 20 bilhões. Impedidas de reajustar os preços para equilibrar a situação, até mesmo as companhias estatais culparam a ação do governo pelo desastre gerado. Em um relatório enviado à ANEEL, a agência do setor elétrico, empresas como Furnas e Eletronorte acusaram o governo de se esquivar de tomar decisões importantes para prevenir a crise no setor, apenas por se tratar de ano eleitoral.
As “decisões importantes” acabaram ocorrendo em 2015, quando o aumento médio na tarifa de energia foi de 50% em todo país. Os prejuízos somados até aqui, porém, subiram para R$ 105 bilhões segundo aponta o Tribunal de Contas da União. E isto desconsiderando outros R$ 10 bilhões reivindicados pelas companhias de transmissão.

5) SUBSÍDIOS DO BNDES
VALOR DO PREJUÍZO – R$ 184 BILHÕES
Induzir o crescimento da economia por meio do crédito foi uma verdadeira obsessão para o trio formado pelo ex-ministro Guido Mantega, Arno Augustin, secretário do Tesouro, e Luciano Coutinho, presidente do BNDES. Mantega, que presidiu o banco antes de ser ministro, foi o mentor da ideia de repassar R$ 455 bilhões em títulos da dívida pública para ampliar a capacidade de empréstimos do banco. Coutinho, famoso por ser o criador da chamada Lei de Informática, passou então a ser o capitão na criação da “política de campeões nacionais”.
Para obter estes R$ 455 bilhões, o governo emitiu dívida pública, com um custo médio semelhante ao da taxa SELIC, hoje em 14,25%, e repassou ao banco cobrando 5,5%. O banco, por sua vez, emprestou os recursos por valores próximos a 6,5%. Na contabildiade do banco, lucro – o BNDES alega ter lucrado em 2014, por exemplo, R$ 8,59 bilhões, boa parte graças à cobrança desta intermediação.
O prejuízo, a diferença entre o que o governo paga ao mercado e o que ele recebe do banco, pode chegar a R$ 184 bilhões, segundo as contas do Ministério da Fazenda em 2014. Mesmo com a decisão do governo de suspender tal política de repasses, entre 2015 e 2018, o custo está estimado em R$ 97,5 bilhões, previsão feita pelo ex-ministro Joaquim Levy.

6) SWAPS DO BANCO CENTRAL
VALOR DO PREJUÍZO – R$ 120 BILHÕES
Evitar a disparada do dólar tem sido das tarefas mais inglórias as quais o Banco Central poderia estar submetido. Graças a uma política fiscal que afugenta investidores e a uma conjuntura de aumento, além de meses na expectativa de tal aumento, a moeda brasileira sofreu uma desvalorização superior a 70% em um ano.
Para evitar a gravidade deste número, o Banco Central passou a atuar no mercado por meio dos chamados ‘swaps’. Através destas operações, o BC pode vender dólares no futuro pelo preço de agora. Em troca, o investidor interessado paga ao BC juros sobre o valor, e o BC se compromete a entregar os dólares, não importando a variação cambial. Para um investidor, o swap é uma maneira de eliminar os riscos de variação cambial, reduzindo-o a um custo simples com juros.
Com a mega desvalorização da moeda brasileira, o BC viu-se obrigado a entregar dólares por valores muito acima daqueles pelos quais havia vendido, a um modo que os juros nem de longe cobriram os riscos. O resultado desta política foram R$ 89,65 bilhões em prejuízos no ano de 2015, ou 1,5% do PIB – além de outros R$ 16,76 bilhões, em janeiro deste ano. Na soma, os prejuízos já passam de R$ 120 bilhões, quantia integralmente adicionada à dívida pública brasileira.

7) PEDALADAS FISCAIS
VALOR DO PREJUÍZO – R$ 72,4 BILHÕES
Com déficits que chegam a 10,24% do PIB brasileiro em apenas um ano, as contas públicas enfrentam possivelmente seu maior desequilíbrio desde que começamos a adotar práticas mais sérias de orçamento e gestão, com o Plano Real. O resultado de tamanho desequilíbrio é um aumento de 15% na dívida pública em 2 anos, passando de 53% para 68% do PIB – e que pode chegar a 80% em 2018, nas projeções mais otimistas.
Para continuar arcando com os subsídios do BNDES, parte do Bolsa Família e outros financiamentos e subsídios que utilizam bancos públicos como intermediários, o governo teve de contar com a boa vontade deles em cobrir os rombos deixados pelos não aportes de recursos. A diferença entre o que o governo deveria depositar nos bancos para o pagamento destas políticas e o que ele efetivamente deposita são as chamadas pedaladas fiscais. Segundo o TCU, estes valores somam R$ 72,4 bilhões.

PREJUÍZO TOTAL ESTIMADO: R$ 700,6 BILHÕES
O que seria possível fazer com esse dinheiro todo? Nós fizemos a conta.
– 151 mil creches como as construídas pela prefeitura de São Paulo.
– 2.493 presídios com capacidade para 600 presos cada.
– Duplicar 15% das rodovias brasileiras ou asfaltar 35% delas, três vezes o número atual de rodovias asfaltadas.
– Montar um campeonato de 13 divisões com 20 times em cada, todos com um orçamento igual ao do Real Madrid, de R$ 2,57 bilhões. A dúvida seria como distribuir o que sobrar… Talvez premiações?
– Pagar um ano em uma faculdade de ensino à distância para cada um dos mais de 100 milhões de brasileiros com idade acima de 18 anos.
– Pagar um plano de saúde para cada brasileiro durante 3 anos.
– 20,08 milhões de carros Gol 1.0.
– 180,7 mil km de ferrovias, o equivalente a seis vezes o total de ferrovias atuais.
– 22 olimpíadas como a de Londres.
– 137 pizzas para cada brasileiro, uma por semana até as eleições de 2018, o suficiente para comemorar o resultado dos atuais e futuros escândalos.

BANALIDADE DO MAL

O texto do Daudt é um mosaico de conceitos e de registros, mas, sobretudo, é um grande e importante alerta contra a banalidade. Aliás, banalizar é o objetivo das reações ditas "legais", ou "baseadas na Lei", tudo para preservar o "direito" dos acusados de um determinado crime, discutindo-se, até, se determinada prova foi conseguida por via legal, pois se não o foi, então não vale. Aí, então, a sociedade faz de conta que o tal crime não existiu, embora houvesse existido, pois praticado e causado seus efeitos. Ora! Mas, banalizar, também é a estratégia dos canalhas, dos covardes e dos cínicos, como muitos dos personagens atuais, envolvidos no MENSALÃO, PETROLÃO, CARF, ZELOTES,etc. Há aqueles, ditos espertos, que, muito enrolados frente a várias acusações, enrolam-se na sua covardia e nada falam estabelecendo a estratégia de que tudo caia no esquecimento, como o caso de LULLA, sob o comando de quem o País se esfacelou em todos os seus pilares, o econômico, o cultural, o moral, o institucional.
Estabelecida a estratégia, e habilmente praticada, o seu objetivo é esse, o cansaço das pessoas em ouvir tal assunto, fazer surgir novos fatos com outros personagens, misturar as coisas e, assim, além do cansaço, não se acredita mais em nada e tudo passa, os criminosos de fato ficam impunes, elegem-se em novos mandatos, voltam a praticar o mesmo de antes, são processados novamente, banalizam outra vez ...
O filme já visto muitas vezes continua em exposição no tempo e na sociedade brasileira.
Por isso, vale a pena ler o texto.

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Banalidade do mal
FRANCISCO DAUDT, para a Folha de 17/02/2016  

Verão de 1918, meu pai tinha 13 anos e a gripe espanhola assolava o mundo. Pense no Holocausto, multiplique por oito, adicione dois milhões e terá o número de mortos causados por ela: 50 milhões no planeta.
Ele via carroças da prefeitura transportando os cadáveres empilhados e ouvia histórias de famílias que imploravam para levarem seus mortos, já há cinco dias na sala, fedendo de podres. Os carroceiros negavam, estavam lotados. As famílias então suplicavam por uma troca: um defunto recente pelo que tinham em casa. Assim, o corpo de um completo desconhecido era instalado no meio da sala para que o corpo apodrecido do parente pudesse ser levado pela carroça.
Meu pai contava que as iniciais PDF (Prefeitura do Distrito Federal) das carroças eram, por isso, interpretadas como de "Prefeitura do Defunto Fresco".
Era a banalidade do mal. Eles estavam acostumados.
Quando a microcefalia provavelmente causada pelo vírus da zika começou a se alastrar no Brasil, dei-me conta de como estamos acostumados com o mal, de como os horrores não nos afetam mais. Centenas de filhos incapacitados pelo resto da vida, e incapacitando seus familiares que teriam que mantê-los vivos, como vegetais demandantes, vidas sem nenhum propósito aprisionando adultos a elas, numa servidão sem sentido... O horror! O horror!
Pensar que, para alguns, o horror do aborto pode ser maior que o horror de criar um feto microcéfalo e condenar centenas (esperemos que não sejam milhares ou milhões) de mulheres e homens a servir de sustento a vegetais humanos dá a dimensão do que os dirigentes têm como prioridade: a hipocrisia acima do bem do povo.
A reação do governo foi fraca, para dizer o mínimo, sobretudo em comparação com a OMS: lá, decretaram emergência MUNDIAL. O primeiro caso de microcefalia nos EUA produziu um pronunciamento do presidente Obama que dava dimensão à gravidade de como eles percebiam a coisa.
Isso me mostrou que o que causa reação é o contraste: se você vive na lama, o que é mais uma ferida para um pobre leproso? Ele nem nota.
Um amigo me diz que cirurgia plástica é pior que lepra, pois a lepra deforma aos poucos, e a plástica deforma no dia seguinte.
Esta é a base da teoria da tolerância zero: nela, qualquer transgressão provocará contraste, será notada imediatamente, caso contrário, você se acostuma.
Nós vivemos dentro de uma enxurrada de denúncias, dentro de uma avalanche de lama. Tendemos à insensibilidade ao horror. Ainda que a Lava Jato seja nosso melhor reality show, podemos ficar insensíveis às monstruosidades que ela traz à tona. Podemos ficar acostumados, diferentemente dos americanos.
Por isso: não aceite uma janela quebrada, pois senão você terá dúzias delas. Não aceite uma pichação, pois amanhã a cidade estará imunda. Não aceite de seu filho uma única transgressão sem puni-lo, pois senão amanhã ele se tornará um mimadinho sem volta.
Claro, escrevi isso pensando em Hannah Arendt e sua observação dos males do nazismo: Eichmann não era bem um monstro, ele só era um idiota acostumado com o mal. Assim como nós podemos nos tornar.
As manifestações de rua estão menores por causa disso: estamos nos acostumando com o mal.

LULLA, O PRISIONEIRO DE SUA HISTÓRIA

Está ótima a argumentação do escriba. Apenas, acrescento que LULLA, o mitômano profissional, o canalha que dá o tapa e esconde a mão, como se diz popularmente, o cínico que nada sabe daquilo que fez, o covarde que expõe os amigos e a família para se livrar, tudo isto, ele construiu ao longo da história. A má formação do seu caráter está na sua origem como figura proeminente no cenário nacional, na forma como pensado e levado à liderança para equilibrar as forças contrárias ao regime militar, pelo próprio guru desse regime, o Golbery. E ele se prestou a isso! Mais do que isso, segundo Tuma, no seu livro, ele foi informante contra os seus companheiros e se valeu, e muito, desses benefícios. É até irônico que agora ele vem sendo convocado pela Justiça como INFORMANTE, embora o momento o exija como forma legal nos processos em que ele é chamado.
Então, a falta de caráter de LULLA é que o torna prisioneiro de sua própria história, que gerou seus erros atuais. Prisioneiro de seu erros, sim, mas, antes, prisioneiro de sua história.

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SEM ALGEMAS E SEM GRADES, LULA É PRISIONEIRO DE SEUS ERROS
Antonio Carlos Fallavena, para o Tribuna da Internet)
Lula é hoje um homem à beira de um ataque de nervos
O argumento de que Lula não será preso é usado por quem defende incondicionalmente o líder, o chefe, o senhor, o companheiro, o amigo, o parente, o colega. É claro que os patrões de Lula, de ontem e de hoje, também assim pensam. Quando rabos estão amarrados entre si, puxado um, os demais tendem a aparecer.
Aos amigos de Lula se juntam os céticos, aqueles que desistiram de lutar, de ter que firmar posição, de se expor, os que abandonaram a ideia de buscar e acreditar em soluções. E por fim, os alienados, abestados, debilóides e acéfalos.
Uma pequena — mas consistente — parcela da sociedade continua firme, acreditando, esperando o dia que virá e que trará a boa nova: Justiça ao país e ao seu povo! No fundo, bem lá no fundo, Lula já está preso. Sem algemas e sem grades, mas prisioneiro de seus erros.
SEGREGADO
Após seus dois governos, oito longos anos de poder total, com uma obra agora só reconhecida pelos fanáticos e por aqueles que receberam as esmolas e migalhas das sobras da corrupção, o maior líder da história recente de nosso país (???!!!) não consegue mais andar nas ruas.
Restaurante, lancheria, botequim? Nem pensar. Ele anda nas sombras, entrando e saindo por portas laterais, pelos fundos. Talvez até disfarçado. Fugindo de quem, do que?
Os companheiros e amigos de outrora estão sumindo. Quem com ele se encontra estará pretendendo, fazendo, tratando do quê?
Aqui e ali, um desavisado, descuidado ou afetado, solta, sem muita convicção, argumentos em sua defesa. Mas como defender o indefensável? Aquele que tudo dizia, a todos atacava, agora espera defesa da boca de outros!
Certamente seus telefones estão grampeados, rastreados, em permanente processo de gravações. Das escutas legais ou ilegais, mocinhos e bandidos querem a cabeça dele.
SONHOS RUINS
Dormir bem? Medicamentos? Às vezes. Deve acordar aos sobressaltos, gritando ou correndo ao banheiro. O “japinha da PF” deve acompanhá-lo em pensamentos e sonhos, o tempo todo. É um massacre.
Viajar? Para onde? E as palestras que lhe rendem fortunas? Quem quer ouvi-lo, contratá-lo, usá-lo em assessorias, conferir prêmios, honrarias?
Longe vão os tempos das boas dormidas, das viagens em jatinhos e aviões particulares, o bate-papo furado, a boa companhia. Nos últimos tempos, amanhece e a busca é por novas notícias, novas delações, novas prisões. Mais ameaças, maiores perigos e riscos. Quem será a bola da vez, amanhã, depois de amanhã? Vão traí-lo?
IMAGEM DO INFERNO
Sua vida é a própria imagem do inferno. A idade está avançando, dia a dia. Basta verificar-se as muitas rugas no rosto, o cabelo caindo e branqueando. As feições, cada vez mais rudes, raivosas. Quando fala, a comunicação é truncada, sem nexo, quase sem lógica.
Como pode alguém, que teve tudo nas mãos, chegar a um fim assim? Não. Lula ainda não está na cadeia, oficialmente. Alguns duvidam que este dia chegue. Paciência.
No entanto, embora fora da prisão, Lula está preso, sim, porque destruiu o passado e agora sabe que não tem mais futuro.
10,48 GB (69%) de 15 GB usados

ORCRIM INTERNACIONAL, tipo exportação

Ao falarmos de ORCRIM, sempre temos em mente apenas a organização criminosa que nasceu, cresceu e vai muito bem, obrigado!, no solo brasileiro. Mas, conhecendo a reportagem abaixo, vemos que ela já uma teia que abrange outras personalidades, de outros países, mas que sempre afeta o  meu e o teu dinheiro, aqui, no Brasil.
A esperança é que a MÁFIA, a YAKUZA, e outras mais, restem insatisfeitas com o sucesso da prata da nossa casa e entrem na guerra para destruí-la. Ainda há esperanças de sua destruição pelos meios legais brasileiros, mas se isso não for possível, torcerei para que outras organizações criminosas o façam.

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EXPERIÊNCIAS E INICIATIVAS DE ONTEM, NA HISTÓRIA

O texto contido no endereço abaixo é merecedor da boa atenção do leitor, tanto pelo seu tema quanto pela boa origem da escrita. Não é uma leitura curta, mas é importante por trazer à tona nomes esquecidos ou mal situados na História brasileira e de como suas iniciativas, originadas do esforço ideológico e empreendedor não vingaram nos seus momentos específicos. 
Enfim, é um tema para quem tem interesse em olhar o passado e suas experiências, pensando ser ele motivador do presente, podendo motivar os caminhos do futuro brasileiro.
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O LAMBE-BOTAS PROFISSIONAL

A fala do ministro cardozo (assim mesmo, com letra minúscula) é a típica fala do lullopetismo, cínica, canalha e cabotina. Especialmente a fala desse lambe-botas, que também é ministro, mostra como ele é um faz-de-tudo para se manter no cargo. Esse é um dos muitos vesgos mentais do governo que nos desgoverna.
Deixei a cor do texto da notícia em vermelho pois é a cor da degradação nacional.

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GOLPE BAIXO
CARDOZO CONDICIONA COMBATE AO AEDES A APROVAÇÃO DA CPMF


MINISTRO DA JUSTIÇA PARTICIPOU DO DIA DE MOBILIZAÇÃO NACIONAL

"NÓS NÃO TEREMOS OUTRA FORMA DE PRODUZIR RECURSOS PARA DESENVOLVER ATIVIDADES COMO ESTA (DE COMBATE AO MOSQUITO)", DISSE O MINISTRO 
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O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, defendeu, neste sábado, 13, a aprovação no Congresso Nacional do projeto que recria a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) para fortalecer o combate ao mosquito Aedes aegypti. "Temos que ter uma conscientização de que, neste momento que o Brasil vive, a aprovação desse tributo é muito importante. Nós não teremos outra forma de produzir recursos para desenvolver atividades como esta (de combate ao mosquito)", disse. 
"Tenho certeza que o Congresso Nacional, percebendo essa relevância, tomará essa decisão favoravelmente aquilo que é mais importante", acrescentou Cardozo. Na opinião dele, a volta do imposto do cheque é a melhor alternativa para tirar o Brasil da crise.
"Em dados momentos, em tempos de crise, nós temos que tentar soluções. A CPMF, dentro das soluções que estão colocadas, é a melhor alternativa. Ela é um imposto que não gera necessidade de recursos para arrecadação. É um imposto fácil de arrecadar. E é por um período transitório. Eu acredito, sinceramente, que ao debater que para sair da crise precisamos desse esforço coletivo, nós vamos ter um bom resultado", afirmou Cardozo.
O ministro disse ainda não acreditar que a discussão sobre o pedido de impeachment possa travar a tramitação do projeto da CPMF. "O impeachment, todos sabem,foi desencadeado por uma situação de vingança, de retaliação do presidente da Câmara (deputado Eduardo Cunha/PMDB-RJ). Não tem o menor fundamento. Não tem a menor condição de se considerar", comentou.
Presente ao evento em Fortaleza, o líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), também defendeu a volta do imposto e disse que espera contar com o apoio de todos, inclusive da oposição. E aproveitou para criticar a estratégia de atuação da bancada do PSDB na Câmara, que prega o apoio ao governo em algumas das chamadas reformas estruturantes na economia, como a da Previdência Social, mas não às medidas de aumento da carga tributária, como a recriação da CPMF.
"Não é razoável que o país fique assistindo essa briga do mata-mata. Todo mundo tem consciência de que quem mais precisa dessa CPMF não é o governo da Dilma. É o país que precisa para equilibrar, para ajudar os estados e os municípios. Se não, os estados vão quebrar. Quem quer ver o país quebrado? Temos que equilibrar. A oposição está no papel dela. Ela criou a CPMF e agora não quer nem a CPMF transitória. Mas nós vamos votar. Vamos mobilizar a sociedade", disse.
Uma das primeiras vozes a pregar a volta do imposto para manter a saúde, o governador do Ceará, Camilo Santana (PT), desta  vez, não foi tão enfático na defesa. Disse tratar-se de uma proposta que o Congresso deve avaliar. "Nosso foco hoje é que é importante a união do Brasil inteiro para que se possa combater o Aedes aegypti até pela ameaça que existe agora da febre chikungunya,, da zika e agora da relação com a microcefalia. Tenho dito até que é que é uma questão de segurança nacional o enfrentamento desse problema", ponderou.
Mobilização. O Dia de Combate ao Aedes aegypti, em Fortaleza, contou com a participação de homens do Exército. Em duplas, muitos militares ocuparam as esquinas do centro da cidade, distribuindo panfletos explicando a população como fazer para evitar a proliferação do mosquito.
Nessa quinta-feira, 11, a Assembleia Legislativa do Ceará aprovou por unanimidade mensagem do governo cearense permitindo a entrada de agentes de combate ao mosquito, mesmo sem autorização do proprietário, em residências fechadas. O descumprimento da medida implica em multa que vai de R$ 200 a R$ 1.200. Medida Provisória semelhante tramita no Congresso nacional. (AE)

DIFERENÇAS BRUTAIS

As diferenças brutais entre o conteúdo e o nada saltam aos olhos, aos ouvidos, aos sentimentos esclarecidos, enfim! Aquilo que deixamos de valorizar ontem, hoje tem relevo em face das nulidades atuais. Lendo o texto de Augusto Nunes e assistindo aos vídeos podemos perceber num primeiro momento, o quanto vínhamos evoluindo na estruturação nacional e, no segundo tempo, o quanto perdemos, ao valorizarmos eleitos democraticamente, mas vazios e distorcidos nos seus pensamentos e ações.

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LEI ROUANET, a enganação

O conteúdo do endereço abaixo parece brincadeira, enganação, mas não é. É a nossa realidade do faz-de-conta, quando historias infantis de relatos inverossímeis são narrados e as crianças acreditam. Então, a tal da Lei Rouanet é isso, uma história infantil na qual milhões de adultos imbecilizados acreditam. Só que, por ela, alguns poucos e não necessitados restam menos necessitados ainda, forrando a guaiaca às nossas custas.

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TRANSPARÊNCIA INTERNACIONAL (editorial do Estadão)

O editorial do Estadão, de 12/02/2016, salienta a figura de LULLA na história, como um protagonista de uma triste história. É isso! Mas muito mais grave é que o comentário incide sobre o relatório da Transparência Internacional, no qual é colocado o escândalo da PETROBRÁS como o segundo maior do mundo, e apenas sobre ele. Não estão analisados por aquela entidade todos os demais escândalos financeiros, patrimonialistas, fisiológicos, ideológicos, mitomaníacos, de lesa-pátria, de lesa-humanidade, de apoio internacional a regimes governamentais criminosos, de exaltação do terrorismo, de subversão internacional sediada no Foro de São Paulo, de estelionato eleitoral e, não esqueçamos, de cunho sexual.
Enfim, LULLA deixa, sim, um grande legado na organização da podridão moral nacional e ficará como o elemento (segundo a linguagem policialesca) que desmoralizou as Instituições, enlameou a pretensa ideologia de esquerda fazendo consolidar a opinião dos críticos do Socialismo, dando plena razão a George Orwell, quando este escreveu a Revolução dos Bichos.
LULLA consegue assim desagradar a todos, em todos os extremos, pois de um lado desconstrói a teorização marxista e, no outro, causa desespero ao seu criador, Golbery do Couto e Silva, para quem a figura "lulística" era para servir apenas como anteparo ao Brizola. Mas LULLA conseguiu atingir o ápice, no papel do pombo jogando xadrez.

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O grande legado de Lula
Entre muitas outras proezas fantásticas, todas elas carregadas nas tintas da mistificação e do ilusionismo, o lulopetismo gaba-se de ter logrado projetar o Brasil no cenário internacional. Num caso, infelizmente, não se trata de pura bazófia. A ONG Transparência Internacional, com sede em Berlim, divulgou pesquisa segundo a qual o escândalo de corrupção na Petrobrás – que abasteceu os cofres do PT e de partidos aliados e distribuiu propinas milionárias das maiores empreiteiras de obras do País a políticos e agentes governamentais – é o segundo maior esquema de desvio criminoso de recursos públicos do mundo. Só perde para o esquema de corrupção montado na Ucrânia pelo presidente Viktor Yanukovich, deposto em fevereiro de 2014. O chamado escândalo do petrolão, a que a pesquisa da Transparência Internacional se refere e é objeto da Operação Lava Jato, é emblemático da corrupção generalizada que, hoje se sabe, tomou conta da administração federal a partir da determinação de Lula e sua tigrada de viabilizar, fosse como fosse, o projeto de perpetuação do PT no poder. Tudo começou com o mensalão, pelo qual o braço direito de Lula, José Dirceu, foi condenado pela Suprema Corte como o “chefe da quadrilha”. A ideia  era, como ficou provado e deu origem ao nome pelo qual o escândalo se tornou conhecido, comprar, literalmente, o apoio de parlamentares ao governo, mediante o pagamento regular de suborno. Numa ousadia estimulada pelo fato de, apesar do escândalo, o governo populista de Lula desfrutar na época de grande popularidade, a inoculação da administração com o vírus da maracutaia deu-se com tal sucesso que hoje se pode afirmar que a corrupção só não é encontrada onde não é procurada. Este é, na verdade, o grande legado de Lula. O legado que permanece. Porque as inegáveis conquistas sociais obtidas durante os oito anos de governo do ex-metalúrgico, que representavam um importante avanço para o País, estão hoje comprometidas, esvaindo-se, porque, implantadas de maneira insustentável a longo prazo, começam a ser impiedosamente tragadas pelo desastre econômico em que o lulopetismo afundou o País. Mas é preciso levar em conta que a pesquisa feita pela Transparência Internacional limitou-se ao âmbito do escândalo bilionário da Petrobrás. A triste realidade é que, a partir da Operação Lava Jato sobre a corrupção na Petrobrás, as investigações se multiplicam. A corrupção extrapola o âmbito da Petrobrás para se revelar enquistada em todos os setores da administração pública de onde se possam extrair vantagens ilícitas para corruptores e corruptos. Subsidiárias da estatal petrolífera, a Eletronuclear e o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) são apenas alguns dos exemplos que ultimamente têm frequentado o noticiário policial – pois foi nisso que o PT transformou a atividade político-partidária. Esse lamentável quadro de dissipação de qualquer resquício de moralidade na administração da coisa pública torna inevitável a pergunta: é possível acreditar que essa praga se tenha disseminado à revelia dos detentores do poder? A conclusão é óbvia. A corrupção é uma mazela inerente à natureza humana. Mas a educação – tanto a formal como aquela que se alimenta dos exemplos do cotidiano – é elemento constitutivo da conduta individual e social das pessoas. Que dizer, então, do exemplo que vem de cima, justamente do personagem que chegou a ser talvez o maior líder popular deste país, e que é incapaz de distinguir o público do privado e, inebriado pelo sucesso, comporta-se como se lhe coubesse o direito de pairar acima do Bem e do Mal. Lula age como se tivesse direito a privilégios especiais. Como se fosse credor da Humanidade – e, em especial, dos brasileiros – pelo simples fato de ter superado a sua condição de operário. Mas, ao fim e ao cabo, ele se transformou no quê? Terá valido tanto esforço de superação para, afinal, figurar em segundo lugar como protagonista de uma triste história? 

PÃO BRANCO

Embora cada um de nós saiba o que é melhor para si e não lhe interesse conhecer o "outro lado", mesmo assim sempre é bom ler informações acerca das nossas preferências.

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ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O PÃO BRANCO

Ainda que muitas pessoas gostem de consumir pão branco, gostaríamos de informar-lhe sobre este alimento. Você ficará surpreso ao aprender que o pão branco não só faz mal à saúde, como pode ser realmente perigoso!

Durante décadas, o governo da Suíça teve consciência dos perigos escondidos no pão branco e, para fazer com que a população parasse de consumi-lo, estabeleceu um imposto sobre o produto. O dinheiro arrecadado é repassado aos padeiros para reduzir os custos de elaboração do pão integral e fomentar seu consumo.

No Canadá, o governo sancionou uma lei que proíbe o "enriquecimento" do pão branco com vitaminas artificiais. O produto deve conter as vitaminas originalmente encontradas no grão de trigo.

O pão branco é, basicamente, um pão "morto". Muitas vezes, os consumidores não são informados desse fato e do que significa "sabor enriquecido".

Por que a cor do pão é tão branca, quando a cor da farinha de trigo não é?

Isso acontece porque a farinha utilizada para elaborar o produto é branqueada mediante procedimentos químicos, da mesma forma com que branqueamos nossas roupas. Quando você come pão branco, também está ingerindo os resíduos químicos derivados desse processo. Os moinhos utilizam diferentes métodos de branqueamento, todos eles muito prejudiciais à saúde. Alguns materiais empregados no processo de branqueamento da farinha de trigo são: óxido de nitrogênio, cloro e peróxido de benzila, misturados a vários sais químicos.

óxido de cloro, combinado com qualquer uma das proteínas que fiquem na farinha, produz aloxana, um veneno provou ser gerador de diabetes em animais de laboratório.O óxido de cloro destrói o necessário óleo de gérmen de trigo e reduz a vida útil da farinha.

Boa nutrição: claramente, você não irá encontrá-la no pão branco, já que a metade dos ácidos graxos insaturados de grande valor alimentício se perdem no processo de trituração e a vitamina E se perde na remoção do gérmen e no farelo de trigo. O pão   branco que compramos diariamente deriva deste processo, que termina por transformá-lo num produto de baixa qualidade em termos de proteínas e alta quantidade de amido, que apenas engorda. Mas isso não é tudo. 

Aqui estão algumas estatísticas sobre a perda de nutrientes na elaboração do pão:

50% de cálcio

70% de fósforo

80% de ferro

98% de magnésio

75% de manganês

50% de potássio

60% de cobre

80% de tiamina, 60% de riboflavina, 75% de niacina e 50% de ácido pantotênico 

50% de piridoxina

Pesquisas científicas confirmaram o que os suíços já sabiam há anos. Esses números são o resultado de um estudo conduzido na faculdade de agricultura da Universidade da Califórnia. Está  claro, depois do que aprendemos, que o pão branco DEVE ser evitado.

Os pães integrais, de centeio ou de farelo são as melhores opções.

É uma boa ideia começar a ler as etiquetas deixar de comprar produtos que contêm flavorizantes e colorantes artificiais, farinhas branqueadas, conservantes e gordura hidrogenada ou parcialmente hidrogenada. 

O CONTEXTO DO TEMPO E NÓS

O tempo, ah, o tempo! Nada somos no contexto do tempo e nada deixaremos a não ser lembranças, também estas, morredouras. ___________________...