A FELICIDADE É O REFLEXO DA VIDA INTERIOR

Torno a postar o material abaixo, publicado por mim em março/2013, pois ele tem correlação com a postagem anterior sobre a Verdade e a Mentira. Primeiramente, o texto da SBEE, extraído do livro "No Cenário da Vida", de Maury Rodrigues da Cruz, com pensamentos psicografados do espírito Leocádio José Correia. Depois, meu comentário elaborado na época, mas ainda válido.

"A Felicidade é o reflexo da vida interior

Devemos tomar consciência que não há outro caminho para alcançarmos a felicidade, a paz, a prosperidade duradoura, senão pelo domínio do nosso próprio eu. Teremos, então, o governo de nós mesmos, seremos autenticamente o que somos. 

Onde houver o verdadeiro amor impera pureza, saúde, equilíbrio, altruísmo, espiritualidade, força, vida.

Para alcançarmos o amor, compreendê-lo, experimentá-lo é necessário grande persistência e diligência no bem, na verdade, no exercício de descobrir sempre o melhor do próximo.

Quem ama deve ter a firme resolução de enriquecer a vida e não de fazer fortuna. Não devemos esquecer que a fortuna não preenche os vácuos da existência, mas cria abismos entre as pessoas.

A verdadeira riqueza é a do espírito sedimentada pela generosidade, a abnegação, o amor dedicado, com consciência de que está realizando a missão da vida.

Não devemos esquecer que a felicidade é o produto do nosso querer e do nosso fazer.

Paz, alegria, trabalho. 

(MENSAGEM DO ESPÍRITO LEOCÁDIO JOSÉ CORREIA, PSICOGRAFADA PELO MÉDIUM MAURY RODRIGUES DA CRUZ, EXTRAÍDA DA OBRA "NO CENÁRIO DA VIDA".)

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É verdade! A felicidade a alcançamos quando vivemos em harmonia com a verdade, em sincronia com a coerência de ações. Senão, que felicidade constrói o advogado que, moralista na sua retórica,  aceita defender os argumentos mais esdrúxulos do criminoso declarado, em nome da sua profissão? Que felicidade constrói o médico que, em nome dos interesses corporativistas, aceita defender os procedimentos errôneos e comerciais dos colegas em erro, prejudicando a vida? Que felicidade constrói para si o padre, ou qualquer pastor de qualquer seita que defende princípios de boa conduta no púlpito, mas pratica a pedofilia nos cantos escuros do templo? Que felicidade constrói o parceiro do casal que, enquanto prega princípios moralistas, religiosos e de conduta, busca avidamente na rede, dia após dia, hora após hora, saite após saite, informações sobre namorados ou amantes antigos, em horas recônditas, às escondidas do seu parceiro atual, apagando os registros depois, numa ação próxima ao viver das baratas que circulam pelo rodapés, caracterizando a covardia da exposição? Essa construção, desconstruída no seu princípio filosófico, marcará a vida de quem a pratica e orientará a desconstrução dos bons  e necessários fundamentos psicossociais da Humanidade,  ao longo do tempo. É bom que cada um dos envolvidos nas perguntas acima, e em outros muitos mais casos correlatos, lembre que poderá esconder tudo, de todos, por todo o tempo de sua existência, mas jamais conseguirá fugir da sua própria consciência, quando, no acalanto da sua mente e do seu pensar sobre a vida, lembrar destes fatos e avaliar o contexto de sua existência.

Lembro que há aqueles a quem não importam princípios e tampouco pregam a boa conduta. Mas há aqueles a quem os princípios importam, defendem-nos em aberto, mas os perjuram no privado. Que felicidade constroem ambos? Apesar do aviltamento dos primeiros, penso ser mais grave a situação dos segundos, pois lhes falta SIMETRIA nas ações morais.

VERDADE E MENTIRA, QUAL É A SOBREVIVENTE?

 

A imagem acima corresponde a uma pintura de Jean-Léon Gérome, de 1896, e representa uma parábola de culturas antigas em que mostra a amizade que mantinham a Verdade e Mentira. Ambas, numa caminhada, descobriram um poço com água convidativa a um banho, desnudaram-se e banharam-se. Porém, num descuido da Verdade, a Mentira saiu do poço, tomou as roupas da Verdade e fugiu. A Verdade saiu à sua procura, mas o povo não aprovou a sua presença nua e ela, envergonhada, voltou ao poço e desapareceu. A Mentira, porém, seguiu e segue até hoje circulando pelo mundo com as belas vestes da Verdade e é festejada como tal. Além desta conclusão, também é possível entender que as pessoas preferem ver a Mentira bem vestida, sendo recebida amistosamente por todos, em todos os lugares. Enquanto isso, a Verdade percebeu que não é bem vinda nua.

O CONTEXTO DO TEMPO E NÓS

O tempo, ah, o tempo! Nada somos no contexto do tempo e nada deixaremos a não ser lembranças, também estas, morredouras. ___________________...