OBSOLESCÊNCIA PROGRAMADA

Já ouvimos falar sobre a durabilidade inferior dos produtos que consumimos e julgamos o fato negativo por diversas facetas, do tempo, dos métodos e dos interesses atuais. Ocorre que o problema é muito, mas muito mais antigo!, do que imaginamos. Assim, sugiro assistir ao filme até seu final.

https://youtu.be/FJx5NJzV1HU

O REMENDO DA GRAÇA (OU INDULTO)

Está certo o pensamento de Fernão Lara Mesquita, do blog O VESPEIRO. A GRAÇA é o remendo; se é necessário remendar é porque algo foi rasgado; e foi mesmo, pois todos vimos, sentimos e sabemos que o manto constitucional da Nação Brasileira foi rasgado e seus pedaços voam por aí. O Decreto da Graça nunca deveria ter existido, mas ocorreu para o esforço da recompor o texto que fundamenta a ordem nacional.

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Indulto é o remendo

 

…é o pito; é a lição de moral. Remédio mesmo, só crime de responsabilidade por abuso de poder no Senado.

 

Fui pro mato onde o mundo ainda é mundo. Nenhuma lâmpada no horizonte. Não pega celular.

 

Abril é o silêncio. Aquele xaxim peludo já extinto, que veio da casa de minha mãe, lançou folha nova que se vai desenrolando. Os macacos atacam em bando as bananas da ceva num nunca chega! O Edegar tá puto! As saíras, os tangarás e o mais dos passarinhos de galho sumiram. Araponga nada. Macuco, nem poleiro. Uru nenhum. Até zabelê tá quieto.

 

Andou se mostrando lá um tucano-de-bico-preto raro. E tinha jacutinga na jussara cacheada do Juca Lobo. Bicho garantista de mato vivo, esse. Ele e os monos…

 

 

Cobra a essa altura já meio que sumiu. A anta que passa na pinguela do rancho tá com filhote. Tá tudo triscado de carreiro de paca. E foi vista uma pintada grande na estrada da casa do Darci…

 

Tem um pau monstro, de araçá piranga, de conformação impossível de rolar, trazido pela última enchente do verão, ancorado antes do pedral. Haja água! Deu uma cor, rosa sobre preto, contorcida e estranha! Parece gente mas é grande. A estrada então, tá por um fio, com um ângulo negativo comido pelo lado do rio. Vai ter de alugar a retro e cavar um desvio na faixinha que sobra.

 

Notícia importante tem em toda parte. A gente só tem de falar a língua…

 

 

Excepcionalmente o Edegar veio me tirar do sonho. Bom repórter! Sabe tudo de voto distrital com recall. É analfabeto mas entende de democracia. Vai ver é por isso! Cabeça reta. Não me aporrinha com bobagens. Mas essa achou que devia, e devia mesmo. Não veio me informar. Veio bater o alívio dele com o que viu na televisão. Veio se confirmar, esse morador do Brasil.

 

Sim, Edegar, você está certíssimo. É assim mesmo que se faz. Eles estão empurrando o Brasil de volta para a Idade Média. Esse indulto é um belo remendo; um pito; uma lição de moral; um chacoalhão na covardia geral.

 

Mas a essência da tática desse pessoal é não recuar nunca; te fazer sempre sentir como diante de uma fatalidade contra a qual não adianta lutar. Assim, remédio mesmo, só crime de responsabilidade por abuso de poder no Senado. E você faz a sua parte exigindo isso de Brasília em voz alta, nem que seja só para o seu vizinho.

 

 

Não, não há “negociação política” para questões que não são políticas. Isso aí é só caso de polícia. Esse careca anda por aí chutando a lei? Que haja com as consequências! E esse Barroso – fofoqueiro! patético! –  a mesma coisa. Ele dá pra editorialista da imprensa de hoje. Pra democrática já não servia. Os redatores anônimos dos editoriais desses jornais não davam “a opinião de alguém”, tinham de estudar para demonstrar para qual posição da luta milenar da humanidade contra a opressão cada ato e cada fato empurrava o país: mais pra perto ou mais pra longe da civilização ou da barbárie?

 

Tinha-se jornal porque estava-se na luta…

 

No Supremo é muito mais fácil. Até o cara que entra como ajudante de ladrão pode não saber nada que não tem erro: pode aquilo que está escrito na constituição, não pode aquilo que não está. Assassinato dá 6 anos. A Daniel Silveira deram 8 anos e 9 meses pelo cafajestismo que a Constituição lhe dá o direito de portar.

 

 

Alexandre de Moraes, Luis Roberto Barroso, Edson Fachin, Dias Toffoli et caterva chutam o Estado Democrático de Direito e cospem todo dia na cara da Constituição, do regime penal, das garantias individuais, da liberdade de opinião, da imunidade dos representantes eleitos do povo. Deitam “leis” à revelia do povo de quem emana exclusivamente o poder de fazê-las. Cassam mandatos que não lhes pertencem. Fazem-se, ao mesmo tempo, “vítimas” e relatores de “processos” por crimes que não há. Impedem os réus de assistir os próprios julgamentos!

 

O Edegar me tirou do sonho mas o Brasil continua no dele. Nada do que esses caras fazem vale. São, todos, crimes definidos e tipificados na constituição e nas leis. Atentar contra elas é atentar contra a democracia e contra a civilização. Atos deliberados de subversão da ordem pública puníveis desde muito antes de haver rede social.

 

E se assim é, Edegar, que obedecer o quê! Tranca esses manés na jaula! Quem eles pensam que são?!

 

É isso que mandam fazer as leis que há!

PELEGADA, APENAS ISTO


 

PAULO FREIRE: A EDUCAÇÃO É IDEOLÓGICA

Aqui, há uma boa leitura de um texto do Stephen Kanitz, sob o titulo DESMISTIFICANDO PAULO FREIRE, pelo qual ele demonstra o oco do pretenso ensinamento freireano e o vazio dos seus eventuais resultados pretendidos. E, se a educação for ideológica, não é EDUCAÇÃO, deixa de ter o sentido holístico do ensinamento e fica presa à tendência de pensamento, seja ele certo ou errado.
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DESMISTIFICANDO PAULO FREIRE

Se vocês idolatram Paulo Freire ou se acham que Paulo Freire é o grande culpado pela educação brasileira, vou decepcioná-los.

 

Ambos estão errados.

 

Primeiro aos que o idolatram.

 

Paulo Freire não se formou em Pedagogia, mas sim em Direito.

 

Se diz um autodidata, mas nos seus 17 livros, não cita Montessori, Summerhill, Liberdade para Aprender de Carl Rogers, De Bono etc.

 

Cita somente Piaget em “Pedagogia da Esperança”.

 

O mais citado nos seus livros é ele mesmo, que para mim diz muita coisa.

 

Seu grande feito foi um curso de alfabetização de adultos, que é um sub-subsetor da educação como um todo.

 

Em 1950, devido ao nosso péssimo ensino público, 44% dos nossos adultos ainda eram analfabetos enquanto em outros países desenvolvidos era menos que 5%. Vergonha!

 

Paulo Freire percebeu que nossos livros de alfabetização se baseavam em palavras como tio, vovó, casa, escolas familiares às crianças.

 

Assim ele idealizou cartilhas para adultos, pedreiros como exemplo, onde se usavam palavras como tijolo, cimento e viga, honestamente nada revolucionário.

 

Com isso conseguiram alfabetizar adultos em 45 dias.

 

Mas não pesquisou quanto tempo pedreiros aprenderiam com as cartilhas antigas, ou seja, poderia levar 46 dias, nada que justificasse mudança.

 

Aliás, nada nos livros de Paulo Freire é científico.

 

Nos seus livros aparecem somente textos rebuscados, confusos, sem início meio e fim, e nenhuma tabela ou gráfico, muito menos experiências com grupos controle.

 

Vejam essa frase. “Há uma pedagogicidade indiscutível na materialidade do espaço.”

 

Ou essa platitude “ensinar exige bom senso”.

 

Mas não acreditem em mim, deem uma olhada nos seus 17 livros disponíveis em pdf.

 

https://appsindicato.org.br/paulo-freire-17-livros-para…/

 

Ou seja, idolatrar Freire como alguém que revolucionou a educação é demonstrar ignorância ou falta de discernimento.

 

Agora para os que o odeiam.

 

O método Paulo Freire de Alfabetização de adultos não é mais usado porque a maioria dos adultos no Brasil já foram alfabetizados.

 

Mas mesmo no seu auge foi pouco requisitado, não há no YouTube nenhum filme antigo dele dando aula.

 

Muito menos cópias de suas cartilhas e manuais do professor, somente uma página que apresento acima.

 

Ou seja, quem destruiu nossa educação não foi Paulo Freire. Foram os suspeitos de sempre.

 

A grande surpresa em Paulo Freire é que no fundo ele era um liberal, pelo menos até certo momento.

 

Em “Pedagogia do Oprimido”, o oprimido não é o pobre, o negro, a mulher, e sim o aluno.

 

O opressor é o Professor, que “deposita” no cérebro do aluno o que ele quer.

 

A sala de aula do Freire é em círculo, como em Harvard, o professor não ensina, é somente um coach.

 

Os alunos resolvem problemas, como os casos em Harvard.

 

Em Pedagogia da Autonomia, ele simplesmente copia Summerhill, Liberdade para Aprender de Carl Rogers e Maria Montessori.

 

Ou seja, ele é contra o sistema educacional atual do “magister dixit”.

 

Como Karl Marx, Freire foi usado.

 

“Pedagogia do Oprimido” passou a significar o pobre, o negro, a mulher, o homossexual, mas não o professor.

 

Os estudos de casos não eram mais discussões sobre a vida, mas sobre a opressão que os oprimidos faziam.

 

A frase infeliz de Freire foi “3.7 – Ensinar exige reconhecer que a educação é ideológica”.

 

Foi o brado de guerra para destruírem a educação.

 

Como foi “De cada um segundo sua capacidade (de produzir), para cada um segundo a sua necessidade (de consumir).”, na economia.

A GERAÇÃO DEPRIMENTE

O tuíte é recente, embora o tema é de 2017. Mas, isto não importa, pois o relevante é a exposição das prioridades ditas de "pesquisa científica" daqui, em relação a outros povos. Sabemos que a geração do "çabio" Paulo Freire é isso que aí está, vazia, dispersiva e sem foco na evolução do conhecimento.

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VALE PARA MIM O QUE NÃO VALE PARA OS DEMAIS

Barrosinho, o juizinho, em dois momentos soberbos de sua vidinha oportunista.

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A HIPOCRISIA VESTIDA PARA FESTA

Eis a HIPOCRISIA numa de suas melhores vestimentas, apresentando 17 homens, todos brancos, e apenas duas mulheres, das quais uma é "política", a outra, "do lar". Afundou-se a retórica da igualdade que essa esquerdalha tanto usa para estigmatizar a sociedade que pratica o bem e deixa que os espaços sejam ocupados naturalmente. Enquanto lhes convém, verborragem, choram e brigam pela igualdade de números (mais mulheres na política, mais negros nas atividades sociopolíticas, etc), tudo pela obtenção dos votos necessários para suas eleições. Depois, bem!, depois todos esquecem.

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O CONTEXTO DO TEMPO E NÓS

O tempo, ah, o tempo! Nada somos no contexto do tempo e nada deixaremos a não ser lembranças, também estas, morredouras. ___________________...