REVIVENDO "O SAPO E O BOI"

A verdade contida na frase abaixo contém a ocorrência à qual quase todos somos levados, em quase todos os momentos da nossa vida. É comum sermos levados pelo incensamento, errarmos e sucumbirmos por esta mesma razão. Fez-me recordar a fábula O SAPO E O BOI, de Esopo.
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O mal de quase todos nós é que preferimos ser arruinados pelo elogio a ser salvos pela crítica. (Norman Vincent)
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CAÇA AO CRIME, CAÇA AO LULLOPETISMO

É impressionante como, já no século XXI, ainda existem parvos e assalariados na imprensa ideológica que ainda não veem através dos fatos e que postam coisas tendenciosas como as contidas no texto abaixo. Mas, por que parvos? Porque essa não é uma "caça ao PT", é uma CAÇA AO CRIME. Sim!, os criminosos que saquearam o meu país estão sendo devidamente processados e, esperamos, adequadamente enjaulados, tal como ocorreu com o Lulla, o líder criminoso.
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"Em mais um capítulo da caçada judicial ao PT, o juiz Vallisney Oliveira, da Justiça Federal de Brasília, recebeu nesta sexta-feira (23) denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, além outros integrantes do PT, pelo crime de organização criminosa; com a decisão, além de Lula e Dilma, passam à condição de réus no processo os ex-ministros da Fazenda Antonio Palocci e Guido Mantega, e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto."

MENTALIDADE E CONDUTA MEDIEVAIS

Idiotas de mentalidade medieval, fanatizados por um malandro oportunista que jamais trabalhou decentemente, mas conseguiu aparecer no cenário, pois descobriu ser fácil enganar multidões com fala melíflua e mentirosa. Lulla é o Jim Jones brasileiro, líder de uma multidão que parece ter passado pela trepanação dos antigos egípcios e muito perto de uma Jonestown.

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https://youtu.be/yjqcRSxlWyE

"AS REGRAS DELES"

O ponto crucial da fala de Wagner, registrada no vídeo indicado abaixo, é "as regras deles". Ou seja, o lullopetismo não vive na República do Brasil e pelo sistema democrático universal. Parecem viver e sofrer sob o jugo de ambos os sistemas. Seriam eles lunáticos, perversos ou criminosos terroristas em pleno planejamento de golpe?


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https://youtu.be/hE1ZRE4ag4Q

TOFFOLI/TEMER: IDIOTICE E CANALHICE

Presidente do STF atribuindo a dignidade do Judiciário a aumento salarial é pequenez demais para um brasileiro como eu. É LAMENTÁVEL uma afirmação dessas. O tapa na cara do brasileiro, dado por Temer, alia-se a este comentário idiota de Toffoli. Como disse, é pequenez demais opinar assim. Os brasileiros não aguentamos a idiotice dele e a canalhice de Temer.
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Reajuste do Judiciário é “resgatar a dignidade da magistratura”, diz Toffoli
O ministro Dias Toffoli defendeu na noite de segunda-feira o reajuste dos salários dos ministros do STF, sancionado por Michel Temer, e afirmou que o auxílio-moradia servia apenas como compensação financeira, registra O Globo.
“Isso [o reajuste] é resgatar a dignidade da magistratura, do Ministério Público, e a gente não ter que viver com o pires na mão de um auxílio-moradia. Se não tivesse a sanção desse subsídio, o auxílio-moradia ia continuar, vamos jogar francamente. Não adianta querer enfrentar a realidade. A realidade está ali: se cai o auxílio-moradia e não tem subsídio, a magistratura para. Para, acabou. Quem é que vai pôr as pessoas na cadeia? Eles vão se “auto-pôr” na cadeia? Todo poder tem muito poder.”


EXAME DA OAB, UMA EXCRESCÊNCIA


Concordo com Bolsonaro, não por ele ser quem é, mas pelo sentido da obrigatoriedade do exame. É uma excrescência que deve ser banida do mercado. Assim como o Imposto Sindical, o exame da Ordem é uma fonte de dinheiro para alguns.
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O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Claudio Lamachia, defendeu neste domingo (25) o exame da Ordem, após declarações do presidente eleito Jair Bolsonaro.

Jair Bolsonaro afirmou que o exame, que é aplicado aos recém-formados em Direito, cria “boys de luxo” para escritórios de advocacia.
Segundo informações do EstadãoClaudio Lamachia declarou:
O Exame de Ordem é um importante meio para aferir a qualidade do ensino do Direito. Trata-se de uma prática comum em inúmeros países do mundo, como Estados Unidos e Japão e em praticamente toda a Europa, que tem por objetivo preservar a sociedade de profissionais que não detenham conhecimento suficiente para garantir o resguardo de direitos fundamentais, como a liberdade, a honra e o patrimônio das pessoas.
O presidente eleito citou o exame da Ordem ao se manifestar contra a ideia de seu indicado para o Ministério da Saúde, deputado Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), de exigir a certificação de médicos brasileiros formados, conforme noticiou a Renova Mídia.

QUO VADIS HUMANITAS?

O tema contido no artigo indicado abaixo é para ser lido com o pensamento alternativo. Sem que demos a ele a evidência plena, ali está contido muito do que deve ser observado no nosso entorno e, sem exageros, avaliarmos ocorrências aparentemente inexplicáveis que impactam nossas vidas, tanto física, quanto mental e socialmente.


http://www.anovaordemmundial.com/2018/11/aviso-para-a-humanidade-a-loucura-esta-se-espalhando-propositalmente-ja-que-as-massas-sao-envenenadas-com-pesticidas-5g-e-vacinas.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+UmaNovaOrdemMundial+%28Uma+Nova+Ordem+Mundial%29

PROCESSOS CONTRA HADDAD

Embora saibamos, vale a pena ler a matéria da revista:
 https://istoe.com.br/uma-extensa-ficha-corrida/

O JORNALISMO NOVO É APENAS MÁ ESCRITA

O bom jornalismo, de bela escrita e consistentes conteúdos existe apenas em pequenos núcleos, ainda liderados, formal ou moralmente, por excelentes pensantes, também bons escribas e sólidos críticos, cujas opiniões ainda têm peso significativo na comunicação. No mais, o jornalismo é composto por novas crias, oriundas da linguagem mastigada, dos pensamentos incompletos, dos conteúdos explosivos e dramáticos, sem sê-los, é verdade!, apenas para a torcida de pouca leitura e rara compreensão do entorno. Com isso tudo, e estou no mesmo tom do autor, a grande imprensa vive da publicidade e da propaganda, especialmente esta, quando matérias jornalísticas são geradas por encomenda e, sem parecer, tem tal objetivo. Isso tudo, leva-me a concordar com a proposta, ainda não explicada em detalhes, de Bolsonaro, quando "ameaça" reduzir recursos financeiros para o setor, pois, pensando bem, para quê publicidade do Governo, a não ser aquela cujas ações são necessárias e que dizem respeito à sensibilização da sociedade para questões específicas como, por exemplo, vacinação, prevenção à saúde, etc. 
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A Decadência do Jornalismo Brasileiro
 (por STEPHEN KANITZ)
Um dos grandes problemas do Brasil é a falta de uma instituição que nos informe, que nos guie para o futuro, que nos identifique os problemas com que deveríamos nos preocupar, que nos adiante as tendências do futuro.
Eu pagaria uma fortuna por tudo isso, por exemplo, um jornalista que indicasse que setores e ações terão mais chances no futuro.
Há mais de 50 anos nosso jornalismo está em decadência, desinforma, mente deliberadamente, dizendo, por exemplo, que o juro é de 6,5% por exemplo, quando ele é 1,2% ao ano, bela diferença, e que não compensa o risco, aliás. (6,5 – 20% IR – inflação)
Aliás, nosso jornalismo nem sequer se paga, tal o lixo que é publicado.
Para sobreviverem, nossos jornalistas precisam se prostituir vendendo anúncios.
Ninguém mais paga o preço de mercado pelas informações que nossos jornalistas produzem.
Elas precisam ser subsidiadas por anúncios, que vergonha.
Anúncios vindo do capitalismo que eles tanto odeiam, ingratos.
Estão todos falidos porque nosso jornalismo não fornece informações úteis que consumidores pagariam, porque ele é somente ideologia requentada.
Quantas pessoas cancelaram a Veja e continuam surpreendentemente a receber a revista grátis, isso porque eles estão vendendo é você para os anunciantes.
Eles ganham vendendo você e não vendendo a você informações relevantes.
Em 1972 eu escrevia a coluna de Investimentos da Veja, que foi de 5% para 25% de índice de leitura, quando imediatamente o editor disse, chega.
Cortou a coluna de Investimento, até hoje ela inexiste permitindo, por exemplo, a Empiricus ganhar fortunas em cima dessa omissão da Veja.
Nossos jornalistas são os mesmíssimos de sempre há 50 anos no batente, por falta de renovação, entrevistando os mesmos economistas de sempre, com as mesmas ideias de 200 anos atrás.
São 40 anos que Miriam Leitão, Augusto Nunes, Celso Ming, Rodolfo Kuntz escrevem a mesma coisa, juros de 6,5%.
Jornalismo honesto somente teremos quando jornalistas não ganharem de anúncios e subsídios dos capitalistas, e sim do fruto do seu próprio trabalho.
Não são as editoras, as TVs, e as revistas que estão em crise financeira, é o jornalismo brasileiro que nada informa ao leitor pagante.
E que precisa urgentemente mudar, e começar a fazer sua função social, a de ser útil à sociedade.


SERIA UMA FALSA COMUNICAÇÃO DO TSE?

Embora o editorial do Estadão procure focar sobre a liberdade de informação, percebi que, na verdade, direciona muito mais a análise à falsa comunicação do TSE de que não ocorreriam notícias falsas na campanha política. Como estamos vendo, ambos, Fux e Rosa, jogaram palavras ao vento e restaram ridículos pois tudo ocorreu, destruindo a fugacidade das medidas propugnadas pelas "otoridades". Melhor teria sido se, em vez dessas anunciações amedrontadoras que não amedrontaram ninguém, houvessem organizado o sistema para efetivar um esquema de Justiça imediata em que, ocorrida uma reclamação, em poucas horas a Corte mandasse suprimir a divulgação de determinada falsidade. É diferente do que vem acontecendo ano após ano, quando algo injurioso, falso e ilegal circula por dias até ser suspenso, possibilitando que a agressão fique gravada na lembrança das pessoas, com danos irreversíveis ao prejudicado. Acontece, porém, que uma iniciativa dessas implicaria no trabalho exaustivo dos membros da Corte que, aparentemente, não é o forte por lá, hava vista as demoras que ocorrem em julgamentos, muitas vezes ocasionando perdas imensuráveis para o País, pois eleições são validadas e invalidadas depois.


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A liberdade de informação
(Estadão, 27 Outubro 2018 | 03h00)

A suposição de que a Justiça coíba todas as fake news configura descabida pretensão, já que seria dar ao Estado um poder sobre os indivíduos que ele não tem
Tem havido, nos últimos anos, um grande debate sobre os efeitos políticos e sociais da difusão, por meio das redes sociais, das fake news. A discussão ganhou intensidade com a eleição do presidente Donald Trump, em novembro de 2016. No caso, as atenções estiveram voltadas para o Facebook, o que depois levaria a empresa a alterar o modo como apresenta os diferentes conteúdos na timeline de cada usuário.
No Brasil, as fake news não são propriamente uma novidade. Nas campanhas eleitorais, sempre houve a difusão de notícias falsas. Por exemplo, em várias eleições presidenciais, o PT afirmou que, caso o PSDB saísse vencedor das urnas, o candidato tucano iria acabar com o programa Bolsa Família. Nesta eleição, a questão das fake news voltou à tona, com discussões voltadas mais especificamente para o compartilhamento de notícias por meio do aplicativo WhatsApp.
Antes do início da campanha eleitoral, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) prometeu uma rigorosa ação contra as fake news, com a instalação de grupos de trabalho e comitês para o tema. Em junho, o então presidente do TSE, ministro Luiz Fux, tranquilizou a população dizendo que a Justiça eleitoral iria “remover imediatamente” notícias falsas que se espalhassem pelo País e fossem abusivas. Também foi anunciado que dez partidos políticos haviam se comprometido com a manutenção de um ambiente eleitoral “imune de disseminação de notícias falsas” e que Google e Facebook haviam se prontificado a tirar do ar conteúdos falsos a partir de notificação do TSE. Em agosto, o ministro Fux chegou a afirmar que, em razão da atuação do TSE, “falar que pode haver fake news já é uma fake news”.
Mais recentemente, a atual presidente do TSE, ministra Rosa Weber, foi um pouco mais contida ao se referir ao combate contra as notícias falsas, reconhecendo que o problema ultrapassa as possibilidades da Justiça eleitoral. “Se tiverem a solução para que se evitem ou se coíbam fake news, nos apresentem. Nós ainda não descobrimos o milagre”, disse a ministra Rosa Weber.
Tem toda razão a presidente do TSE. A rigor, o poder público não pode se arvorar o papel de árbitro das notícias. Esse é um aspecto da vida pública que, quanto menos regulado, melhor. Uma vez que não cabe ao Estado definir o que é verdadeiro e o que é falso em termos de informação, também não lhe cabe ser censor sobre o que deve e o que não deve circular, sobre o que pode e o que não pode ser compartilhado pelos cidadãos. Cada indivíduo, quando e se sentir-se ofendido, que procure a Justiça e faça uso das leis que protegem sua integridade.
O respeito às liberdades fundamentais impõe sérias restrições à atuação de um Estado Democrático de Direito. Ele não é o gestor da informação, e muito menos gestor da “verdade”. Numa sociedade livre, a informação deve ser livre. Como disse a ministra Rosa Weber, “sem imprensa livre não há democracia”.
Por óbvio, o exercício da liberdade de expressão e de comunicação não é uma autorização para caluniar, injuriar ou difamar. O Código Penal fixa penas para tais ações. Mas é precisamente esse o âmbito da atuação estatal na esfera da comunicação - punir os abusos, e não ser censor.
Além de ilusória, a suposição de que a Justiça coíba todas as fake news configura uma descabida pretensão, já que seria dar ao Estado um poder sobre os indivíduos e a população que ele não tem. O espaço da informação é necessariamente livre. Logicamente, isso traz riscos. É penoso, por exemplo, ver como pessoas instruídas compartilham supostas “notícias” sem o mínimo senso crítico, repassando para familiares e amigos informações distorcidas e manipuladas, quando não inteiramente falsas.
A liberdade de informação e de expressão tem seus riscos e acarreta vulnerabilidades nos mais diversos âmbitos - não apenas no processo eleitoral. Mas o reconhecimento dessa realidade não é de forma alguma motivo para pedir que o Estado ultrapasse as suas competências e entre em seara própria das liberdades individuais e políticas. Os riscos da liberdade não devem conduzir à supressão da liberdade. O caminho é sempre apostar na liberdade, também como espaço de aprendizagem e de maturidade. O Estado é servidor do indivíduo, não seu tutor.

A BIRUTA, PARA LIMPAR O MAL JÁ INSTALADO

Concordo com a visão geral do articulista. Mas, neste momento, minha preocupação não é a "biruta" de Bolsonaro, ela vai muito além. Voto no Bolsonaro, firme, consciente e convictamente, apenas para extirpar o LULLOPETISMO do cenário nacional. Bolsonaro, reconheço, não é a melhor alternativa para o País, mas é, sim, a solução do momento para a Nação. Se precisar, darei outros votos inconsistentes, tantos quantos forem necessários, desde que os sejam para apagar da memória nacional  essa nefasta influência do PT e, principalmente, do seu comandante, o LULLA. Isso tudo já não é mais agremiação política, nem tampouco ideológica, pois tornou-se uma seita maléfica, de zumbis que só pensam o mal, todos mentalmente obtusos e sujeitos às idas e vindas de um Lulla, que está mais para JIM JONES que para um cidadão normal.
Então,  vale tudo legalmente para extirpar esse mal.

Biruta de Bolsonaro causa paralisia

Candidato descobre agora políticas públicas e amolda programa vago a pressões da realidade
Nos dois meses entre a eleição e a posse, sobra tempo para o presidente eleito virar do avesso suas falações de campanha. Foi o que fez Dilma Rousseff, com os resultados conhecidos.
Favorito para vencer no domingo (28), Jair Bolsonaro insinua-se como um caso particular desses revertérios. Não se sabe bem o que nele é avesso e direito, qual é o lado de dentro e o que está por fora de seu programa, ao menos no que diz respeito à economia.
O candidato Jair Bolsonaro (PSL) recebe camiseta do lutador de jiu-jítsu Robson Gracie (esq.) no Rio de Janeiro - Carl de Souza/AFP
A inversão dos planos de Dilma Rousseff provocou choque de confiança econômica e queimou seu prestígio, descréditos que minaram as bases políticas e os acordos sociais necessários para a implementação de qualquer programa. O resultado ruinosamente certeiro de sua reviravolta deveu-se à clareza do seu estelionato eleitoral.
É inverossímil que Bolsonaro possa repetir tal proeza, mas por motivos ruins. É implausível que o candidato do PSL, eventualmente eleito, declare-se adepto das políticas de Dilma 1 ou, mais condizente com sua carreira, do programa de Ernesto Geisel —sim, é sarcasmo.
Bolsonaro parece descobrir apenas agora o que talvez deva ou possa pensar sobre, por exemplo, política econômica ou relações internacionais. Está perdido entre seu miolo estatista e corporativista e a casca fina de liberalismo que vestiu a fim de inventar sua candidatura.
Quando negou a ideia de criação de uma CPMF, por exemplo, nem sabia do que estava tratando seu economista-chefe. Praticamente discutia com um meme, seu universo habitual de debates.
Mais recentemente, tem mudado de ideia a cada trombada com as pressões do mundo real. Há quem diga que se trata de uma estratégia esperta de desinformação ou de criação proposital de nevoeiro de guerra. A impressão que dá é a de um turista acidental no mundo das políticas públicas.
Nesta quinta-feira (25), disse que o Brasil não vai abandonar o Acordo de Paris, tratado de controle de gases de efeito estufa, que criticara e que havia sido denunciado por um ajudante de ordens, que o chamou de papelucho excrementício.
As ideias conspiratórias de seu círculo íntimo sobre acordos internacionais causaram péssima impressão em líderes informados do agronegócio, quase todos bolsonaristas.
A película liberal do candidato prevê a contenção do Estado, o que demanda reforma da Previdência e, no meme bolsonarista, caça aos marajás. No entanto, Bolsonaro diz que é preciso defender direitos adquiridos.
É preciso abrir a economia, base de qualquer conversa liberal, mas os capitães da indústria nacional impressionaram o capitão da extrema direita, pregando abertura mui lenta, gradual e segura, de preferência administrada pelo Ministério do Desenvolvimento e da Indústria, do qual Bolsonaro pretendia dar cabo.
Assim foi também com privatizações e investimentos estrangeiros. Os pilares da sabedoria liberal são abalroados pelos caminhões dos lobbies por direitos especiais e proteções.
Sabe-se lá o que será Bolsonaro, caso eleito. Sabe-se lá se será massa de modelar ou manobra de lobbies, se sua falta de informação e convicções econômicas é que determina a inconstância.
Embora, por definição, assim não possa cometer estelionato eleitoral, sua biruta de ideias também pode causar degradação, o efeito incremental de muitas incertezas localizadas e variadas. Não tende assim a causar um choque, de início, mas pode provocar paralisia por acumulação de dúvidas e descréditos.
 
Vinicius Torres Freire
Jornalista, foi secretário de Redação da Folha.


ÚLTIMA GERAÇÃO LIVRE

O assunto contido no endereço abaixo tem a ver com momentos do livro "21 lições para o século 21", de Yuval Noah Harari. Além disto, é um tema recorrente nas análises do modo de vida atual e futuro, ainda levando em conta que é fácil perceber no nosso entorno como as coisas acontecem e como nossas intimidade e individualidade estão vulneráveis. Portanto, penso ser importante ler o tema, pois ele provém de um figura central na questão da espionagem.


"ELITE" SABUJA

O jornal Valor Econômico publicou que: periferia pobre de Buenos Aires mantém apoio ao kirchnerismo.
Já, no Brasil, não precisa que sejam pobres para seguir o atraso. Por aqui há magnatas das mamatas lullopetista, todos riquíssimos que ainda dão evidência à ignorância apoiando criminosos. Portanto apoiam o crime e marginalidade. "Artistas", "pensadores" e "intelectuais" viviam e ainda vivem dos recursos financeiros que o lullopetismo lhes destinava, enquanto deixava milhões de brasileiros na miséria.

QUE NÃO NOS ROUBEM A DECÊNCIA

Sabemos que o PT estava usando ilegalmente a logomarca da ONU nas peças publicitárias da candidatura do postiço Haddad. A ONU mandou o PT tirar a logomarca deles. Nem todo mundo na ONU é vassalo de Lula e do PT.
Essa organização criminosa Lullopetista rouba tudo da sociedade. Cuidemo-nos para que não nos roubem nossa decência. Para tanto, é necessário que saibamos votar para extirpar definitivamente a lulllose que nos atormenta no Brasil.

TEMPO PERDIDO COM O PT

Li por aí que:
"O país atravessa uma crise grave, que ameaça seus princípios democráticos e as liberdades conquistadas com duros sacrifícios, e esse sangue jovem parece adormecido".
De fato! Em 2002 o Brasil esperava que a histórica retórica da esquerda sobre a moralização, vencesse, mas, o que se viu, foi o crime organizado pelo lullopetismo assaltando o País, arrasando-o e destruindo esperanças. Por isto, jamais o grupo criminoso pode ter nova chance.

INGENUIDADE

Apenas, e só apenas, para registrar: não sei se sou meio burro ou inocente. Só agora fui perceber, depois de tanto tempo, o real significado da frase “Nunca antes na história deste país um partido tirou tantos milhões da pobreza”. Eu achava que “milhões” se referia às pessoas…"

O ROUBO COMO ATENTADO À DEMOCRACIA

Dizem por aí que: "Pode-se acusar o PT de responsável pela crise atual e pelos esquemas do Mensalão e Petrolão. Mas nunca de atentar contra a democracia. Compará-lo à Venezuela, como faz a campanha de Alckmin, é cometer erros de histórias típicos dos bolsonaristas".
Só que está totalmente errado tal pensamento. O roubo interno e o financiamento de ditaduras externas são elementos frontais de agressão à Democracia brasileira. Não detectar isso nas análises é atraso intelectual e, possivelmente, defesa de tese criminosa.

O PRÓPRIO BOLSO É IMPORTANTE

Num desses debates ente candidatos à Presidência da República, Haddah, o postiço de Lulla, disse que: "O que nós fizemos foi muito importante para o Brasil. No orçamento federal, o pobre não se via".
Ora!, não foi muito importante para o Brasil. Foi importantíssimo para o bolso da quadrilha que assaltou o Brasil e cujo idealizador, mentor e chefe, Lulla, está devidamente condenado e preso.

"OPORTUNIDADES" COM VÁRIOS SENTIDOS

Num recente debate na televisão, Haddad, o postiço de Lulla, disse que: 
"Meu governo será pautado pelo princípio de ampliar as oportunidades".
Ora!, evidentemente, ele se referia às oportunidades de voltar ao saque do País, em favorecimento da quadrilha lullopetista que arrasou o Brasil.

DESFAÇATEZ DE QUEM DEVE INFORMAR

No caso em que ocorreu o confronto entre Bolsonaro e rede Globo, acerca de dinheiros públicos, a empresa agiu de forma enganadora nas explicações, escondendo o total recebido, ao qual Bolsonaro se referiu e sem temporalizar. Aliás, saiu barato à rede, pois se houvesse um relato de todos os favorecimentos ao longo das décadas, restaria um escândalo, com índices percentuais que, provavelmente, marcariam o PIB nacional. Bolsonaro fez referência apenas aos recursos do tempo criminoso lullopetista. Sobre isto, vale a pena primeiramente ler aqui: https://www.oantagonista.com/brasil/jn-divulga-nota-contestando-bolsonaro/.

Depois, mais importante, é ler aqui: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/06/1649933-tv-

globo-recebeu-r-62-bilhoes-de-publicidade-federal-com-pt-no-planalto.shtml

GUILDAS QUE NOS DOMINAM

Os brasileiros somos onerados permanentemente, desde ontem, ainda hoje e, certamente, seremos amanhã. É da nossa índole aceitar quietos os absurdos anacrônicos das guildas atuais. Embora a dos jornalistas já tenha desaparcido, ainda temos diversas delas usufruindo dos benefícios corporativos que toda a população brasileira sustenta.
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http://blog.kanitz.com.br/erro-ditadura-militar/

OS ASSASSINATOS DA ESQUERDA ONDE OS CONTABILIZAMOS?

Onde e como registrar as vidas que se foram pelas mãos ensanguentadas da esquerda subversiva e vil, da qual fizeram parte as multifacetadas e enganosas faces de Dilma, Dirceu, Genuíno, dentre muitos outros que, no presente, assaltaram e afundaram o Brasil gerando a pior crise de sua história?
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( Na Veja, em Reinaldo Azevedo)
O debate sobre a revisão da Lei da Anistia voltará. Ou melhor: já voltou. Até porque existe uma ação no Supremo, sob a relatoria do ministro Luiz Fux. O memorando da CIA revelando que o então presidente Ernesto Geisel deu autorização pessoal para a eliminação extrajudicial de inimigos do regime certamente terá desdobramentos políticos. Vamos ver quais.
De saída, note-se: trata-se de uma barbaridade, para empregar uma palavra a que o próprio Geisel recorreu certa feita ao tratar do assunto? A resposta, obviamente, é “sim”. De resto, o documento não deixa dúvidas sobre o comprometimento oficial do regime com a prática ilegal até para os padrões da ditadura. É evidente que essa história tem de ser devidamente contada. Contar, ou recontar, a história à luz dos fatos não implica, no entanto, a revisão da Lei da Anistia. Mais: não se pode ignorar o contexto em que o poder se comportou como marginal. Não para justificar os crimes do Estado. Mas em benefício da precisão histórica.
questão não é nova neste blog. No dia 12 de janeiro de 2010 — há mais de oito anos, portanto —, publiquei a lista de todas as pessoas que foram assassinadas também pelos terroristas de esquerda. Cheguei a 119. Que fosse apenas uma, pouco importa: sua respectiva morte e seu respectivo nome tinha de estar na lista da Comissão da Verdade, que concluiu seu trabalho em 2014. Por que não estava? Pelo visto, a turma não leva a sério aquela história de que a morte de qualquer homem nos diminui. Os valentes não se sentiram diminuídos nem com mais de mais de 100.
As esquerdas alegavam, até 2014, que o Regime Militar, ao longo de 21 anos, havia matado 424 pessoas — número ampliado, então. para 434. É um total provavelmente inflado. Mortos comprovados pré-2014 eram 293. Os outros constavam como “desaparecidos” e se dava de barato que tivessem sido eliminados por agentes do regime. Havia casos em que a vinculação com a luta política não estava comprovada. Estão na lista os mortos do Araguaia. Que corpos tenham sumido, é evidente, é inaceitável. Que pessoas tenham sido executadas depois de rendidas, idem.
Se querem ler uma justificativa para brutalidade e atos criminosos, não será aqui. Mas é preciso contar a verdade inteira.
E o que não se diz é que o terrorismo de esquerda matou nada menos de 119 pessoas, muitas delas sem nenhuma ligação com a luta política. Quase ninguém sabe disso. Consolidou-se ainda outra brutal inverdade histórica, segundo a qual as ações armadas da esquerda só tiveram início depois do AI-5, de 13 de dezembro de 1968. É como se, antes disso, os esquerdistas tivessem se dedicado apenas à resistência pacífica.
É mentira. Nada menos de 19 pessoas foram mortas pelas esquerdas antes do AI-5. Em muitos casos, aparecem os nomes dos assassinos.
Se vocês forem procurar, muitos homicidas estão na lista dos indenizados do Bolsa Ditadura, beneficiados por sua suposta “luta em favor da democracia”. Ou, então, suas respectivas famílias recebem o benefício, e o terrorista é alçado ao panteão dos heróis. Os casos mais escandalosos são os facinorosos Carlos Marighella e Carlos Lamarca.
Ah, sim: PARA AS VÍTIMAS DA ESQUERDA, NÃO HOUVE INDENIZAÇÃO. Como vocês sabem, elas não têm nem mesmo direito à memória. Foram apagadAs da história pela Comissão da Verdade!
Não! Eu não considero que o terrorismo de estado — comprovadamente praticado durante a ditadura militar — tenha a mesma gravidade do terrorismo dos grupos que tentavam assaltar o poder. Ambos são perversos, mas só o primeiro tem força para corromper as instituições. Sempre que o Estado praticar crimes sob o pretexto de combatê-lo encontrará em mim um opositor. Mas que o princípio de civilidade não sirva, por outro lado, para esconder as práticas criminosas a que as esquerdas recorreram na tentativa de implantar no país uma ditadura comunista.
Abaixo, as vítimas das esquerdas antes da decretação do AI-5.
AS VÍTIMAS DAS ESQUERDAS ANTES DO AI-5
1 – 12/11/64 – Paulo Macena,  vigia – RJ
Explosão de bomba deixada por uma organização comunista nunca identificada, em protesto contra a aprovação da Lei Suplicy, que extinguiu a UNE e a UBES. No Cine Bruni, Flamengo, com seis feridos graves e um morto.
2 – 27/03/65 – Carlos Argemiro Camargo, sargento do Exército – Paraná
Emboscada de um grupo de militantes da Força Armada de Libertação Nacional (FALN), chefiado pelo ex-coronel Jeffersom Cardim de Alencar Osório. Camargo foi morto a tiros. Sua mulher estava grávida de sete meses.
3 – 25/07/66 – Edson Régis de Carvalho, jornalista – PE
Explosão de bomba no Aeroporto Internacional de Guararapes, com 17 feridos e 2 mortos. Ver próximo nome.
4 – 25/07/66 – Nelson Gomes Fernandes, almirante – PE
Morto no mesmo atentado citado no item 3. Além das duas vítimas fatais, ficaram feridas 17 pessoas, entre elas o então coronel do Exército Sylvio Ferreira da Silva. Além de fraturas expostas, teve amputados quatro dedos da mão esquerda. Sebastião Tomaz de Aquino,  guarda civil, teve a perna direita amputada.
5 – 28/09/66 – Raimundo de Carvalho Andrade, cabo da PM, GO
Morto durante uma tentativa de desocupação do Colégio Estadual Campinas, em Goiânia, que havia sido ocupado por estudantes de esquerda. O grupo de soldados convocado para a tarefa era formado por burocratas, cozinheiros etc. Estavam armados com balas de festim. Andrade, que era alfaiate da Polícia Militar, foi morto por uma bala de verdade disparada de dentro da escola.
6 – 24/11/67 – José Gonçalves Conceição (Zé Dico), fazendeiro – SP
Morto por Edmur Péricles de Camargo, integrante da Ala Marighella, durante a invasão da fazenda Bandeirante, em Presidente Epitácio. Zé Dico foi trancado num quarto, torturado e, finalmente, morto com vários tiros. O filho do fazendeiro que tentara socorrer o pai foi baleado por Edmur com dois tiros nas costas.
7 – 15/12/67 – Osíris Motta Marcondes,  bancário – SP
Morto quando tentava impedir um assalto terrorista ao Banco Mercantil, do qual era o gerente.
8 – 10/01/68 – Agostinho Ferreira Lima, Marinha Mercante – Rio Negro/AM
No dia 06/12/67, a lancha da Marinha Mercante “Antônio Alberto” foi atacada por um grupo de nove terroristas, liderados  por Ricardo Alberto Aguado Gomes, “Dr. Ramon”, que, posteriormente, ingressou na Ação Libertadora Nacional (ALN). Neste  ataque, Agostinho Ferreira Lima foi ferido gravemente, vindo a morrer no dia 10/01/68.
9 – 31/05/68 – Ailton de Oliveira,  guarda penitenciário – RJ
O Movimento Armado Revolucionário (MAR) montou uma ação para libertar nove de seus membros que cumpriam pena na Penitenciária Lemos de Brito (RJ) e que, uma vez libertados, deveriam seguir para a região de Conceição de Jacareí, onde o MAR pretendia estabelecer o “embrião do foco guerrilheiro”. No dia 26/05/68, o estagiário Júlio César entregou à funcionária da penitenciária Natersa Passos, num pacote, três revólveres calibre 38. Às 17h30, teve início a fuga. Os terroristas foram surpreendidos pelos guardas penitenciários Ailton de Oliveira e Jorge Félix Barbosa. Foram feridos, e Ailton morreu no dia 31/05/68. Ainda ficou gravemente ferido o funcionário da Light João Dias Pereira, que se encontrava na calçada da penitenciária. O autor dos disparos que atingiram o guarda Ailton foi o terrorista Avelino Brioni Capitani.
10 – 26/06/68 –  Mário Kozel Filho, soldado do Exército – SP
No dia 26/06/68, Kozel atua como sentinela do Quartel General do II Exército. Às 4h30, um tiro é disparado por um outro soldado contra uma camioneta que, desgovernada, tenta penetrar no quartel. Seu motorista saltara dela em movimento, após acelerá-la e direcioná-la para o portão do QG. O soldado Rufino, também sentinela, dispara 6 tiros contra o mesmo veículo, que, finalmente, bate na parede externa do quartel. Kozel sai do seu posto e corre em direção ao carro para ver se havia alguém no seu interior. Havia uma carga com 50 quilos de dinamite, que, segundos depois, explode. O corpo de Kozel é dilacerado. Os soldados João Fernandes, Luiz Roberto Julião e Edson Roberto Rufino ficam muito feridos. É mais um ato terrorista da organização chefiada por Lamarca, a VPR. Participaram do crime os terroristas Diógenes José de Carvalho Oliveira, Waldir Carlos Sarapu, Wilson Egídio Fava, Onofre Pinto, Edmundo Coleen Leite, José Araújo Nóbrega, Oswaldo Antônio dos Santos, Dulce de Souza Maia, Renata Ferraz Guerra Andrade e José Ronaldo Tavares de Lima e Silva. Ah, sim: a família de Lamarca recebeu indenização. De Kozel, quase ninguém mais se lembra.
11 – 27/06/68 – Noel de Oliveira Ramos, civil – RJ
Morto com um tiro no coração em conflito na rua. Estudantes distribuíam, no Largo de São Francisco, panfletos a favor do governo e contra as agitações estudantis conduzidas por militantes comunistas. Gessé Barbosa de Souza, eletricista e militante da VPR, conhecido como “Juliano” ou “Julião”, infiltrado no movimento, tentou impedir a manifestação com uma arma. Os estudantes, em grande maioria, não se intimidaram e tentaram segurar Gessé que fugiu atirando, atingindo mortalmente Noel de Oliveira Ramos e ferindo o engraxate Olavo Siqueira.
12 – 27/06/68 – Nelson de Barros, sargento PM – RJ No dia 21/06/68, conhecida como a “Sexta-Feira Sangrenta”, realizou-se no Rio uma passeata contra o regime militar. Cerca de 10.000 pessoas ergueram barricadas, incendiaram carros, agrediram motoristas, saquearam lojas, atacaram a tiros a embaixada americana e as tropas da Polícia Militar. No fim da noite, pelo menos 10 mortos e centenas de feridos. Entre estes, estava o sargento da PM Nelson de Barros, que morreu no dia 27.
13 – 01/07/68 – Edward Ernest Tito Otto Maximilian Von Westernhagen, major do Exército Alemão – RJ
Morto no Rio, onde fazia o Curso da Escola de Comando e Estado Maior do Exército. Assassinado na rua Engenheiro Duarte, Gávea, por ter sido confundido com o major boliviano Gary Prado, suposto matador de Che Guevara, que também cursava a mesma escola. Autores: Severino Viana Callou, João Lucas Alves e um terceiro não identificado. Todos pertenciam à organização terrorista Colima – Comando de Libertação Nacional.
14 – 07/09/68 – Eduardo Custódio de Souza, soldado da PM – SP
Morto com sete tiros por terroristas de uma organização não identificada quando de sentinela no Deops, em São Paulo.
15 – 20/09/68 – Antônio  Carlos  Jeffery, soldado da PM – SP
Morto a tiros quando de sentinela  no quartel da então Força Pública de São Paulo (atual PM) no Barro Branco. Organização terrorista que praticou o assassinato: Vanguarda Popular Revolucionária. Assassinos: Pedro Lobo de Oliveira, Onofre Pinto, Diógenes José Carvalho de Oliveira, atualmente conhecido como “Diógenes do PT”, ex-auxiliar de Olívio Dutra no Governo do RS.
16 – 12/10/68 – Charles Rodney Chandler, capitão do Exército dos Estados Unidos – SP
Herói na guerra com o Vietnã, veio ao Brasil para fazer o Curso de Sociologia e Política, na Fundação Álvares Penteado, em São Paulo/SP. No início de outubro de 68, um “Tribunal Revolucionário”, composto pelos dirigentes da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária), Onofre Pinto (Augusto, Ribeiro, Ari), João Carlos Kfouri Quartin de Morais (Maneco) e Ladislas Dowbor (Jamil), condenou o capitão Chandler à morte, porque ele “seria um agente da CIA”. Os levantamentos da rotina de vida do capitão foram realizados por Dulce de Souza Maia (Judite). Quando retirava seu carro da garagem para seguir para a faculdade, Chandler foi assassinado com 14 tiros de metralhadora e vários tiros de revólver,  na frente da sua mulher, Joan,  e de seus três filhos. O grupo de execução era constituído pelos terroristas Pedro Lobo de Oliveira (Getúlio), Diógenes José de Carvalho Oliveira (Luis, Leonardo, Pedro) e Marco Antônio Bráz de Carvalho (Marquito).
17 – 24/10/68 – Luiz Carlos Augusto, civil – RJ
Morto, com um tiro, durante uma passeata estudantil.
18 – 25/10/68 – Wenceslau Ramalho Leite, civil – RJ
Morto, com quatro tiros de pistola Luger 9 mm durante o roubo de seu carro, na avenida 28 de Setembro, Vila Isabel, RJ. Autores: Murilo Pinto da Silva (Cesar ou Miranda) e Fausto Machado Freire (Ruivo ou Wilson), ambos integrantes da organização terrorista Colima (Comando de Libertação Nacional).
19 – 07/11/68 – Estanislau Ignácio Correia, civil – SP
Morto pelos terroristas Ioshitame Fujimore, Oswaldo Antônio dos Santos e Pedro Lobo Oliveira, todos integrantes da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), quando roubavam seu automóvel na esquina das ruas Carlos Norberto Souza Aranha e Jaime Fonseca Rodrigues, em São Paulo.


CINISMO OU IDIOTICE?

Cinismo ou idiotice?,  tanto faz! Para esse advogado mercenário profissional certamente fica difícil compreender o contexto de uma relação, ou, no mesmo tom, entender que profissionalismo não pode transcender conceitos.
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Kakay: “Quem já foi casado razoavelmente sabe que não é estupro”
Kakay, o advogado que defende Roberto Caldas — acusado de espancar e violentar sua mulher—, negou que seu cliente tenha cometido estupro e agressões físicas contra Michella Marys Pereira, publica o Globo.
“Ela fala que acordava com ele penetrando. Para mim isso está longe de qualquer definição de estupro (…).
Quem já foi casado razoavelmente sabe que não é estupro. Eu acho que sinceramente é forçar a barra. Eu conheço esse documento. Eu não tenho nem o que dizer porque acho teratológica (absurda) essa análise de estupro.”


O MUNDO FLUI E REFLUI

O assunto que posto  abaixo teria apenas interesse histórico se, também, não enfatizasse como ocorrem  as lutas, expostas ou subterrâneas, em busca do poder em qualquer nível. Nessas lutas, não importam nacionalidades ou etnias, nem tampouco convicções religiosas, pois o mais importante é a dominação. Ontem, assim como ainda hoje, conceitos subjetivos de Humanidade sempre estarão subjugados pelos objetivos de dominar, mesmo que a qualquer custo. 
John Naisbitt no sei lirvo "Paradoxo Global", de 1994, preconiza que, em função dessas inerências e dos interesses comerciais e de poder, poderemos contar com 1000 países em 2050. A previsão da década de 90, vê-se hoje, talvez não se configure, mas serve como dimensão do problema. Por isso é que me parece ver um mundo fluindo e refluindo a partir de interesses e sobre um cenário físico-territorial-sectário-fundamentalista ainda não definido e que poderá trazer enormes impactos para as gerações vindouras.
Boa leitura.


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A verdadeira batalha de Viena
Dag Herbjørnsrud é um historiador de idéias e fundador do SGOKI (Centro de História Global e Comparativa de Idéias) em Oslo. Seu último livro é Global Knowledge: Renaissance for a New Enlightenment , próximo (2016 original em norueguês).
Em 1683, um cerco otomano foi repelido das muralhas de Viena. Mas estava longe de uma luta entre o Islã e a cristandade
Um homem reza na mesquita mais antiga da Polônia, na vila de Kruszyniany, em abril de 1990. A vila foi entregue aos tártaros muçulmanos Lipka pelo rei John III Sobieski da Polônia, em reconhecimento por sua ajuda na defesa da Comunidade Polaco-Lituana. Na Batalha de Viena, em 1683, o coronel sunita Samuel Mirza Krzeczowski salvou a vida de Sobieski durante a luta contra o exército otomano. Foto por Mark Power / Magnum
Quando a bomba explodiu, eu estava em um café nos arredores de Oslo, lendo no meu telefone. Era uma sexta-feira sombria de sexta-feira, 22 de julho de 2011, às 15h25. A notícia estava cheia de notícias de que o quarteirão do governo da Noruega sofrera sérios danos com um carro-bomba de 900 quilos. Oito pessoas foram mortas. Na TV e on-line, os especialistas imediatamente começaram a especular que a Al-Qaeda era a responsável. Na verdade, o perpetrador estava mais perto de casa: um homem norueguês loiro de 32 anos do afluente West End da capital. O terrorista de olhos azuis, Anders Behring Breivik, era um de nós. 
Depois que a bomba explodiu, Breivik sentou-se em seu carro e ouviu o rádio. Quando soube que a explosão não havia destruído o escritório do primeiro-ministro, ele partiu em minha direção - passando a poucos metros de distância do café - vestido como policial. Ele seguiu para Utøya, a ilha em forma de coração onde os membros jovens do Partido Trabalhista Norueguês estavam reunidos para seu acampamento anual de verão. E lá ele embarcou em um tiroteio de uma hora, matando 69 pessoas, 55 delas adolescentes.
A vítima mais jovem de Breivik foi Sharidyn 'Sissi' Meegan Ngahiwi Svebakk-Bøhn, que completou 14 anos cinco dias antes. Ela tinha recentemente começado seu próprio blog, "Purple in Style", em homenagem a sua cor favorita, e planejava ser uma designer de moda internacional. Em 22 de julho, Sharidyn acordou em uma barraca roxa e azul que ela mesma havia colocado. Naquela tarde, ela conheceu "a mãe da nação", a ex-primeira ministra norueguesa Gro Harlem Brundtland. Starstruck e alegre, a garota de 14 anos telefonou para sua mãe, anunciando que agora ela tinha um rival para o maior herói de sua filha. Às 17h29, Breivik colocou duas balas nas costas de Sharidyn.
O que matou Sharidyn? As balas? Eles não puxaram o gatilho. O dedo indicador? Isso não desencadeou a mente do terrorista. Foram as ideias letais de Breivik que acabaram com a vida de 77 pessoas. Sua ideologia justificava a execução daqueles que ele chamava de "traidores", "marxistas culturais" e defensores da "hegemonia multiculturalista" - exemplificada, em sua opinião, pelos filhos pacíficos da ilha Utøya, os futuros políticos do Partido Trabalhista. 
Na época em que Sharidyn se encontrou com Brundland, Breivik enviara por e-mail seu manifesto de 1.500 páginas para mais de 1.000 de seus conhecidos ideológicos. As mortes foram um meio de espalhar a consciência de seu texto. Ao cometer um dos atos criminosos mais hediondos já realizados por um único homem, ele poderia alcançar a fama global que buscava por suas idéias.
Breivik chamou seu manifesto "2083 - Uma Declaração Européia de Independência". Ele ilustrou-o com o croix patée vermelho dos Cavaleiros Templários, uma ordem dos cruzados do século XII. Mas por que um ano tão distante - por que 2083?
O ano de 2083 marcará o 400º aniversário da Batalha de Viena, travada em 12 de setembro de 1683. O Império Otomano, que se estendia das margens do Golfo Pérsico até os dias atuais de Budapeste e Marrocos, colocou Viena em estado de sítio por dois meses. . Em resposta, a Comunidade Polaco-Lituana, então uma das grandes potências do continente, o Sacro Império Romano e a Monarquia de Habsburgo, em Viena, juntaram forças (a primeira para esses rivais) e expulsaram os otomanos. Inspirado pelo que ele havia aprendido sobre esta batalha lendária, Breivik prevê uma expulsão semelhante de muçulmanos: "Em 11 de setembro de 2083", escreveu em seu manifesto, "a terceira onda da Jihad terá sido repelida eo cultural marxista / multiculturalista". hegemonia na Europa Ocidental será quebrado e deitado em ruínas,
No último centenário da Batalha de Viena, em setembro de 1983, o papa João Paulo II chegou à capital austríaca para uma visita de quatro dias. Esta turnê foi, de acordo com o The New York Times, "o ponto alto da celebração da Áustria do 300º aniversário do levantamento do cerco turco de Viena pelos exércitos cristãos da Europa sob o comando do rei Jan III Sobieski da Polônia". Em 12 de setembro, no dia da batalha, João Paulo II reuniu-se com os poloneses em oração, fugindo de sua terra natal comunista, em Kahlenberg - a colina da qual Sobieski iniciou seu ataque contra os otomanos. Uma placa oficial para o "Comando Militar de Viena, o portador da tradição" foi erguida naquele dia, que celebra o "aniversário de 300 anos da defesa de Viena contra os turcos". Outro monumento próximo afirma que, nessa batalha, o rei da Polônia, Sobieski, veio para "resgatar o cristianismo". A história da Batalha de Viena é de um choque titânico de civilizações, da vitória cristã e da derrota muçulmana. Tais descrições ajudaram a moldar a visão de mundo de Breivik, os conspiracionistas da Eurábia (que pensam que a Europa será totalmente islamizada até o final do século), e a extrema-direita européia. A batalha tornou-se uma parte central de sua ideologia como um episódio histórico a ser imitado, uma vez que parece tipificar a luta final entre "nós contra eles". Como declara o lema do influente blog anti-islâmico Gates de Viena: “No cerco de Viena em 1683, o Islã parecia prestes a invadir a Europa cristã. Estamos em uma nova fase de uma guerra muito antiga. Como declara o lema do influente blog anti-islâmico Gates de Viena: “No cerco de Viena em 1683, o Islã parecia prestes a invadir a Europa cristã. Estamos em uma nova fase de uma guerra muito antiga. Como declara o lema do influente blog anti-islâmico Gates de Viena: “No cerco de Viena em 1683, o Islã parecia prestes a invadir a Europa cristã. Estamos em uma nova fase de uma guerra muito antiga.
Se examinarmos a batalha de perto, podemos entendê-la de maneira bastante diferente: como uma batalha baseada na cooperação interétnica. Afinal, John III Sobieski (1629-96), o rei da multilingue e multirreligiosa Comunidade Polaco-Lituana, poderia não ter vencido a batalha se não fosse pela ajuda dos tártaros sunitas de seu país, conhecidos como os tártaros Lipka. . "Tártaro" era o nome comum para os povos semi-nômades de língua turca que viviam em ou ao redor das imensas estepes do continente eurasiano. Após a "Pax Mongolica" de meados do século XIII (também chamada de "Paz Tártara") e a dissolução do império mongol, um distinto grupo de tártaros muçulmanos, fugindo do grande governante turco-mongol Tamerlane, pediu Grão-duque cristão da Lituânia ( Lipkana sua língua) para o asilo em 1397. Duke Vytautas, um herói nacional na história da Lituânia, congratulou-se com eles. Ele garantiu a liberdade religiosa e até isentou-os da tributação. Em troca, os tártaros de Lipka forneceram seu novo país e, posteriormente, a Polônia, com assistência militar, inicialmente contra Tamerlão.
Os tártaros Lipka e sua cavalaria ligeira tornaram-se um fator vital em quase todas as batalhas na história polonesa-lituana: em setembro de 1939, o 1º Esquadrão Tártaro estava entre as últimas unidades do exército polonês a combater a infantaria invasora da Alemanha nazista. Como o presidente polonês Bronisław Komorowski declarou em Gdańsk, em novembro de 2010, após a dedicação do primeiro monumento da Polônia aos tártaros:
Não havia inimigo da Polónia contra quem não sacassem suas armas pelo bem da pátria. Eles lutaram e expulsaram russos, suecos e até mesmo turcos, apesar de sua religião comum - o Islã. Sem eles, a memorável vitória na Batalha de Viena não teria sido possível e, por essa razão, o rei João III Sobieski levou-os ao coração.
Sobieski havia realmente levado os tártaros ao coração algumas décadas antes. Na década de 1650, ele foi enviado em uma missão diplomática a Constantinopla, hoje Istambul, onde aprendeu a língua tártara. Quando a Suécia atacou a capital polonesa em 1656, Sobieski estava no comando de 2.000 homens do regimento da cavalaria tártara da Criméia, que defendia os poloneses. Essa batalha foi parte do "Dilúvio Sueco", no qual os suecos destruíram mais de 100 cidades polonesas e tantas igrejas, descritas como o pior ataque à Polônia antes da Segunda Guerra Mundial.
Lipka Tatars usava raminhos de palha em seus capacetes para evitar ser confundido com tártaros da Criméia do outro lado
Depois que Sobieski se tornou rei da Commonwealth em 1674, ele libertou os tártaros Lipka de toda a tributação, levantou seus pagamentos para se igualar aos dos cossacos e restabeleceu seus antigos privilégios (perdidos durante a Contra-Reforma) incluindo permissão para reconstruir suas mesquitas. Os tártaros também receberam terras da Crown Estate em Podlasia, no leste da Polônia - assim como os distritos de Brest, Kobryn e Grono na atual Bielorrússia - para assegurar que continuariam a servir com distinção no exército da República da Polônia-Lituânia.
Conseqüentemente, quando Sobieski partiu para levantar o cerco de Viena em 1683 (agora no comando dos exércitos do Sacro Império Romano e dos Habsburgos), ele trouxe consigo a cavalaria ligeira dos tártaros muçulmanos, operando sob a liderança do tenente Lipka Tatar. Samuel Murza Krzeczowski. Durante a batalha, onde lutaram ao lado dos mais famosos hussardos alados de Sobieski, os tártaros de Lipka usavam raminhos de palha em seus capacetes para evitar serem confundidos com os tártaros da Crimeia, que lutavam pelos otomanos. Os tártaros de Lipka causaram estragos ao usar sua famosa tática de fingir retirada antes de se voltarem para envolver o inimigo. Depois da batalha, Sobieski escreveu a sua esposa Marysieńka do acampamento de Szenauna: “Nossos tártaros estão se entretendo com os falcões que trouxeram consigo; eles estão guardando os prisioneiros,
Essa lealdade e confiabilidade deveriam ser comprovadas novamente três semanas depois, quando Sobieski e suas tropas perseguiam as forças otomanas em retirada. Eles entraram em confronto na Batalha de Párkány, às margens do rio Danúbio, em 7 de outubro de 1683. Em um ponto do caos, Sobieski foi afastado de seus soldados e correu o risco de ser morto. Ele foi salvo por seu tenente Krzeczowski, de acordo com a tradição, após o que Sobieski promoveu o Lipka Tatar Krzeczowski para coronel, e concedeu-lhe uma propriedade em Kruszyniany, no leste da Polônia de hoje. Sobieski visitou mais tarde Krzeczowski e agradeceu-o no regresso de uma assembleia do Sejm (parlamento) em Grodno. As pessoas na cidade ainda podem apontar as velhas limeiras sob as quais os dois se encontraram e conversaram.
Não só um soldado muçulmano salvou a vida do "libertador da Europa", como também não há um governante tão reverenciado entre os tártaros muçulmanos quanto João III Sobieski. Por suas ações, ele garantiu a construção de várias mesquitas na região, ainda hoje. Sobieski é também o rei europeu que pode ser creditado como assegurando "o único exemplo de uma comunidade muçulmana duradoura em um país europeu não islâmico ... Uma comunidade que ao longo dos tempos desfrutou dos mesmos direitos e privilégios até hoje", como o historiador Boguslaw. R Zagórski apontou.
Ooutro lado da Batalha de Viena também era multi-religioso. Os otomanos, liderados pelo sultão sunita muçulmano Mehmed IV (1642-93), foram aliados do rei católico romano, Luís XIV (1638-1715). Os otomanos e os franceses concordaram com uma aliança formal no início da década de 1530, que permaneceu intacta até que Napoleão invadiu o Egito brevemente, um quarto de milênio depois. A aliança franco-otomana é o acordo de paz mais duradouro da história da França.
Luís XIV era católico romano, assim como os governantes do Império Habsburgo em Viena. Isso, no entanto, não os tornou aliados naturais, pois Luís XIV desejava ser o monarca cristão mais poderoso da Europa. Ele usou a Batalha de Viena para aumentar sua posição. Quando os otomanos se aproximaram de Viena, a França ligou as forças dos Habsburgos enviando tropas para sua frente ocidental. Não admira que os inimigos do Rei Sol o tenham apelidado de "O Turco Mais Cristão".
Já em 1679, Luís XIV tentara em vão persuadir os otomanos a apoiar a rebelião magiar contra o Império Habsburgo, em Viena. A figura que desencadeou a revolta foi o protestante luterano e aristocrata Emeric Thököly (1657-1705). Opondo-se à supressão da contrarreforma dos protestantes pelos Habsburgos católicos, Thököly recebeu apoio do Rei Sol para iniciar a guerra contra Viena em 1678, com base na Rebelião Magiar e nas revoltas camponesas kuruc do início da década de 1670.
Para promover sua causa, o luterano Thököly aliou-se ao sultão Mehmed IV em Constantinopla e, em novembro de 1682, foi nomeado rei da Hungria Superior (hoje, principalmente Eslováquia). Isso se tornou um estado vassalo sob os otomanos - pagando tributo ao sultão para receber a liberdade religiosa para os protestantes que os estados papais não concederiam. Thököly e seus soldados estavam na Batalha de Viena lutando pelos otomanos ao lado dos outros estados vassalos otomano-cristãos, Valáquia e Moldávia - ambas monarquias ortodoxas orientais na atual Romênia. Embora Thököly e seus protestantes estivessem do lado perdedor, o sultão lhe deu o título de conde e várias propriedades em Galata, na Turquia de hoje, onde se estabeleceu com sua esposa.
Os países protestantes teriam visto de bom grado o Sacro Império Romano cair para os otomanos
Thököly era apenas um dos vários líderes cristãos que buscavam apoio do sultão em Constantinopla. Outro é o cossaco Petro Doroshenko (1627-98), que liderou o Hetmanato cossaco, um estado na Ucrânia central, e lutou contra o polonês na década de 1660 com a ajuda dos tártaros da Criméia. Em março de 1669, o Conselho Cossaco de Kursun aprovou a proposta de Doroshenko de fazer uma aliança com os otomanos para resistir às incursões polonesas e russas.
Na Europa ocidental, os novos estados protestantes, formados após a Reforma do início do século XVI, muitas vezes tinham grandes esperanças de ajuda dos muçulmanos otomanos contra o papa e os poderes católicos da Espanha e de Viena. Tomemos como exemplo o holandês Guilherme I de Orange (1533-84), o "Pai da Pátria", que em 1566 enviou um enviado ao sultão Suleiman, o Magnífico, solicitando ajuda em sua luta contra a supressão espanhola de súditos protestantes. E em 1574, o sultão Murad III (1546-95) enviou uma carta aos protestantes da Holanda e da Espanha declarando que luteranos e calvinistas tinham mais em comum com o islamismo sunita do que com o catolicismo: 'Como você, de sua parte, não adora ídolos , você baniu os ídolos e retratos e “sinos” das igrejas, e declarou sua fé afirmando que Deus Todo-Poderoso é um e Santo Jesus é Seu Profeta… '
Tal histórico pode explicar por que o rei polonês John III Sobieski e seus tártaros muçulmanos foram os únicos a resgatar os Habsburgos em Viena. Os países protestantes teriam prazer em ver o Sacro Império Romano cair para os otomanos. Eles lutaram contra os Habsburgos e o Papa, e em sua maior parte aliados às forças otomanas, durante a Guerra dos 30 Anos (1618-48) - a mais sangrenta das chamadas "guerras civis cristãs" depois da Reforma.
Então a Batalha de Viena não foi uma guerra entre a cruz e o crescente. Não foi um choque de civilizações, uma poderosa vitória cristã sobre o Islã. Em vez disso, os tártaros muçulmanos sunitas eram vitais para ajudar o rei católico polonês de um lado - assim como os húngaros luteranos eram aliados do sultão muçulmano sunita do outro. O ano de 1683, no final, foi apenas mais um ano de batalhas pelo poder e influência entre os grandes estados da Europa. Lealdades cruzaram todas as fronteiras de fé e etnia. Sobieski e seus aliados nunca "salvaram a Europa", nem o cristianismo, apesar das alegações de placas, livros didáticos e enciclopédias. Em vez disso, o governante da Comunidade Polaco-Lituana era o principal salvador da vida e cultura muçulmana no norte da Europa. A Batalha de Viena foi um drama multicultural; um exemplo das reviravoltas complexas e paradoxais da história européia. Nunca houve algo como "os exércitos cristãos unidos da Europa".
Nem a Batalha de Viena importou tanto na história européia quanto alguns gostariam de acreditar. Depois de 1683, os otomanos governaram os Bálcãs por mais dois séculos; a maioria dos gregos, búlgaros, romenos, sérvios e croatas permaneceu tão cristã como sempre e hoje é mais cristã que os austríacos. Quanto aos otomanos muçulmanos sunitas, seu principal inimigo do século XVI ao século XVIII não era um estado europeu, mas o vizinho império safávida da Pérsia e sua nova escola Twelver do islamismo xiita.
O uso indevido da história por Breivik e sua laia é baseado no ódio, não na lógica, no argumento ou na razão. Devemos nos perguntar de onde vem esse ódio. Afinal, grande parte do manifesto de 2083 é baseado em artigos da Wikipedia e no que o terrorista aprendeu sobre a história européia. E as ideias sobre as quais Breivik escreveu são agora muito mais difundidas na Europa do que há sete anos. Em tal mundo, podemos também refletir sobre o poema "Sobre a Violência", do autor alemão Bertolt Brecht, escrito após os levantes de 1933:
O fluxo vertiginoso é chamado de violento.
Mas o leito do rio que o envolve não é
violentado por ninguém.
Na maioria das vezes, as ideias são maravilhosas. São por isso que estamos todos aqui. Mas algumas vezes, nossas ideias se tornam letais. São por isso que Sharidyn não está mais entre nós.

O QUARTO PODER CRIMINOSO

  _____________________________________________________________ A Imprensa, dita quarto poder, cria uma realidade virtual que não correspond...