TEMA NO CONTEXTO DA SINDEMIA

Levando em conta minha publicação anterior sobre SINDEMIA, trago esta entrevista com uma cientista que trata de temas correlatos. Vale a pena ler!

_____________________

'Há uma epidemia que está agravando a crise da covid-19: nos alimentarmos com comida de baixa qualidade'

Analía Llorente

 

Uma boa nutrição é fundamental para prevenir doenças. E a covid-19 não seria uma exceção

"A alimentação é o maior risco do coronavírus e ninguém está falando disso."

A afirmação é da endocrinologista argentino-americana Mariela Glandt, que acaba de publicar o livro How To Eat In The Time Of Covid-19: Begin Improving Your Metabolic Health (Como comer nos tempos de covid-19: Comece a Melhorar Sua Saúde Metabólica, em tradução livre)

Glandt, que se formou nas universidades de Harvard e Columbia, nos Estados Unidos, é especialista em diabetes, uma das condições médicas que, junto com doenças cardiovasculares, obesidade e problemas respiratórios, fazem com que as pessoas infectadas com covid-19 corram mais risco de morrer.

A exemplo do que vários outros pesquisadores que estudam o vírus desde o início da pandemia dizem, ela acredita que nosso sistema imunológico deve ser fortalecido para que, se contrairmos a covid-19, as consequências sejam muito mais leves.

E, para fortalecer nosso sistema imunológico, a chave está na alimentação. Para saber como comer durante a pandemia, conversamos com Mariela Grandt.

Por que você diz que existe um risco do coronavírus que ninguém fala? Qual é esse risco?

O risco é a síndrome metabólica.

Vemos que quem tem mais chances de ir para UTIs são as pessoas, além dos idosos, com hipertensão, doenças cardiovasculares, obesidade e diabetes.

Eles sofrem de síndrome metabólica. E isso aparece repetidamente como fator de risco para morte por coronavírus.

Podemos controlar esses riscos com muito mais facilidade do que você pensa e podemos reverter isso em quatro semanas.

Existem bons estudos que demonstram isso e tenho centenas de pacientes que comprovam.

No momento, estamos todos petrificados pensando em como evitar ser mais uma vítima da covid-19. Aproximadamente 80% das pessoas infectadas não ficam bem, mas também não morrem. Entretanto, 20% apresentam complicações graves.

O objetivo é ajudar as pessoas a melhorar o sistema imunológico para serem capazes de combater o coronavírus caso sejam infectadas.

A síndrome metabólica é definida quando uma pessoa apresenta 3 destes 5 elementos: pressão alta, açúcar alto, obesidade, triglicerídeos altos e colesterol bom baixo.

Apenas 12% dos adultos americanos não apresentam nenhum desses sintomas, de acordo com pesquisas. Pelo menos entre 60% e 70% da população têm essa síndrome.

Há uma epidemia que está agravando o coronavírus, que é a comida de má qualidade que ingerimos.

Nos últimos anos, comemos alimentos com tanto açúcar e tantos óleos vegetais que não são realmente alimentos. Isso nos deixou doentes.

Então, estamos com pressão alta, obesidade, diabetes galopante, ou pré-diabetes muito alta, por causa do que comemos. E a isso é somado um vírus.

Quando a síndrome metabólica está presente, ela causa uma inflamação crônica. Se você já está em um estado de inflamação crônica, então você não pode obter a defesa que precisa contra o vírus.

Se o vírus se instala em um corpo que não está nas melhores condições, ficamos gravemente doentes.

Como comer em tempos de covid-19?

O mais importante é começar a comer comida real, de verdade.

Quando você vai ao supermercado, tudo o que está perto das paredes geralmente é comida de verdade. E tudo no meio é geralmente mais industrial.Nos corredores nas laterais do supermercado geralmente estão os alimentos dos quais precisamos, diz Glandt

O que quero dizer com isto? Coma vegetais, frango, peixe, carne, ovos, laticínios e gordura.

Tudo o que tem baixo teor de gordura tem alto teor de açúcar e isso não é bom para nós. Você pode adicionar café... mas quase não precisará ir até o meio do supermercado.

Como comer hoje quando muitas vezes você não sabe o que a comida tem, como é feita e às vezes não conseguimos decifrar os rótulos

Estamos em uma crise.

Eu apoio comer orgânicos sempre que possível. É caro, mas é um bom investimento. Vale a pena porque a qualidade da comida é importante.

Se você não consegue ler o que está escrito na embalagem, não compre. Não vai te fazer bem. Essa é minha regra.

Por que você diz que devemos evitar sucos de frutas?

Nada aumenta seu açúcar mais rápido do que um smoothie ou suco de fruta.

Por exemplo, você toma um suco de laranja e há 5 laranjas espremidas que são puro açúcar e água.

Pergunte a um diabético o que acontece quando ele bebe um copo de suco de laranja. O nível de açúcar no sangue dispara.

O pior é a concepção de acreditar que você está tomando algo que te faz bem.

Primeiro, é melhor comer a fruta do que tomá-la. E em segundo lugar, não coma tanta fruta. Quando trato meus pacientes, eu as elimino completamente. É o doce da natureza.

Consumir sucos de frutas aumenta significativamente o nível de açúcar no sangue

Alguma outra dica para melhorar nossa dieta em meio à pandemia?

Tomar consciência do que você coloca em seu corpo.

Não existem carboidratos essenciais. O corpo sabe exatamente como produzir todo o açúcar que ele necessita. O cérebro sabe exatamente como viver sem comer carboidratos.

Claro que não precisa ser assim a vida toda.

Desde o surgimento da agricultura, começamos a comer mais carboidratos, mas não açúcar. O açúcar estava apenas nas frutas e no mel.

Isso de comer açúcar todo o tempo está nos adoecendo.

 

LUZ AZUL, CUIDADO!

Preocupei-me em copiar a matéria do SCIENTIA EUROPA, do Instagram, por compreender a importância dos cuidados necessários com os exageros que praticamos.

Há agora evidências substanciais de que a exposição à luz rica em azul à noite aumenta o risco de obesidade e #diabetes.

A maioria dos LEDs energeticamente eficientes no mercado atual são ricos em comprimentos de onda azuis que, à noite, acionam os processos metabólicos envolvidos na obesidade e diabetes através de:

1) Ruptura do sistema circadiano (mudança de fase e desalinhamento circadiano),
2) Supressão de melatonina e mudança de fase,
#luz rica em azul (incluindo a luz natural do dia) durante o dia é protetora, mas a exposição ao mesmo LED rico em azul ou luz fluorescente durante a #noite é prejudicial.


Para evitar esse risco, os aparelhos de #iluminação precisam fornecer luz rica em #azul durante o dia e luz azul depletada à noite.
Esta imagem apresenta as evidências científicas e as melhores soluções de iluminação serão sempre baseadas na luz do #sol e não nas idéias do homem sobre o que a luz deveria ser para a vida em ambientes fechados

___________________________________________________________________________________________



SINDEMIA

Bem lembrado, aliás, MUITO BEM  LEMBRADO! Afinal, todos esquecemos da interação das doenças e focamos no que vemos e sentimos, sem noção dos vários causadores e das das várias consequências de uma só ocorrente. Assim, orientando nossa vida e a da nossa família para essa harmonia sistêmica de vida, mantemos a imunidade em bons índices e permitimos que nosso organismo crie condições de reação natural aos ataques. A atual  pandemia não é apenas de coronavírus, mas também de diabetes, de hipertensão, de obesidade...Bem, e não é que existe um termo científico para isso?! Trata-se da palavra SINDEMIA, que diz respeito à interação mútua que existe entre várias pandemias. No início do ano passado, o relatório "A Sindemia Global da Obesidade, da Desnutrição e das Mudanças Climáticas", lançado pelo The Lancet, chamou de sindemia global a combinação entre pandemias da desnutrição, da obesidade e da mudança climática (sendo elas decorrentes, principalmente do sistema agroalimentar global atual). Agora, em setembro deste ano, o The Lancet publicou um editorial em que trata a crise do coronavírus como parte de uma sindemia em conjunto com as doenças crônicas não transmissíveis.

Isso porque, o coronavírus ataca principalmente as pessoas que possuem essas doenças crônicas (obesidade, diabetes, pressão alta), as tais "comorbidades". Enquanto todos esperam por uma vacina para a COVID-19, precisam entender que o problema é maior do que parece. Não se trata apenas de uma vacina para erradicar o vírus e pronto, pois os outros fatores desta sindemia (as doenças crônicas não transmissíveis) continuarão presentes enquanto não entendermos que devemos ressignificar nossa relação com a alimentação. Existem boas iniciativas onde há boas reflexões sobre isto.
Para melhorar a saúde da população e do planeta, precisamos urgentemente encarar o desafio de revermos a forma como nos alimentamos, como usamos a terra, como usamos os recursos naturais, enfim. O coronavírus não foi a primeira nem será, infelizmente, a última epidemia. Mas podemos encará-lo como uma oportunidade de mudarmos o nosso destino. Assim como não precisamos ser reféns dos nossos genes, não precisamos ser reféns do nosso passado. Podemos, hoje, começar a fazer diferente!
Fonte: Offline: COVID-19 is not a pandemic. Richard Horton. The Lancet. COMMENT| VOLUME 396, ISSUE 10255, P874, SEPTEMBER 26, 2020 #drbarakat #drbarakatcoronavirus #sindemia  

CRIMES DE OPRESSÃO CONTRA A SOCIEDADE

 

No tempo de 1m 50s do vídeo abaixo, Karina fala sobre o impacto do fechamento total e do isolamento pessoal, relativamente ao COVID-19, no psiquismo. Parece-me que a questão é maior, pois os esforços lá na Europa, como aqui, buscam apenas esconder a incapacidade dos nossos governantes em oferecer e manter sistemas sustentáveis de saúde pública. Desde o início da pandemia sempre vi como crime o fechamento total praticado por inconsequentes no comando temporal das unidades políticas do País. As pessoas sabem que o vírus atinge e pode matar, mas querem tentar sobreviver, levando suas vidas com normalidade. O que sobra desses impactos é tudo debitado aos interesses em manter o foco nessas pretensas "lideranças", os seja, a sobrevivência política desses criminosos. Fico pensando o quanto os países teriam ganhado mantendo a normalidade e investindo em educação e orientação voltadas aos cuidados pessoais em relação à pandemia.  Assim, todos estaríamos, desde o início, levando vidas normais, o comércio operando em plenitude, a indústria produzindo e todos gerando empregos e ganhos às pessoas. Ah!, mas haveria mais mortes pela doença, dirão os precipitados, talvez com razão. Isto, porém, seria suplantado pelos índices de menos mortes por dezenas de outras doenças correlacionadas à psicose criada por "líderes" tendenciosos e por uma mídia interesseira em audiência. No contexto do atual mal mundial redescobrimos o termo SINDEMIA  que diz respeito à interação mútua que existe entre várias pandemias. No início do ano passado, o relatório "A Sindemia Global da Obesidade, da Desnutrição e das Mudanças Climáticas", lançado pelo The Lancet, chamou de sindemia global a combinação entre pandemias da desnutrição, da obesidade e da mudança climática (sendo elas decorrentes, principalmente do sistema agroalimentar global atual). Agora, em setembro deste ano, o The Lancet publicou um editorial em que trata a crise do coronavírus como parte de uma sindemia em conjunto com as doenças crônicas não transmissíveis.

Enfim, vale a pena despender alguns minutos para ouvir o depoimento indicado.

https://youtu.be/V7cmDwLO7gE

O CONTEXTO DO TEMPO E NÓS

O tempo, ah, o tempo! Nada somos no contexto do tempo e nada deixaremos a não ser lembranças, também estas, morredouras. ___________________...