EXPANSÃO HUMANA NOS ÚLTIMOS 6000 ANOS

O vídeo indicado abaixo permite que vejamos como ocorreu a evolução da ocupação da Terra nos últimos seis mil anos.
Resta perguntar; "para onde vamos?"
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UM ANO DE GIRO DA TERRA

Em poucos minutos temos a visão de um giro da Terra no decorrer de um ano, neste vídeo da NASA.
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21 DE AGOSTO DE 1948

21 de agosto de 1948.
Minha velhice, comecei a pensá-la quando ainda era jovem, sem crises, sem exageros, sem estereótipos. Defini minha vida pensando em como poderia viver os meus últimos anos. E assim está sendo! Como diz o o psicanalista citado pelo Contardo, "a gente envelhece como viveu", não adianta tentar modificar personalidade, acelerar processos do nosso entorno, ou, ao contrário, parar o tempo. Este, o tempo, é inexorável, segue sem percalços enquanto nós, os idosos, vamos parando fisicamente e não podemos deixar nossa mente parar também. Nossa mente não pode entrar na cristalização da ausência de objetivos, embora tenhamos consciência dos poucos anos de vida que ainda venhamos a ter.
Devemos lembrar sempre que, desde o nascimento, a cada dia que tenhamos a felicidade de viver, a velhice se torna mais companheira, confidente e participante da nossa vida. Até o fim!


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Só é possível viver com leveza quando sabemos que logo a vida vai acabar
Contardo Calligaris

Fui ver "A Viagem do meu Pai", de Philippe Le Guay, que me pareceu muito melhor do que diz a crítica. Espero que o filme continue em cartaz: é uma visão tocante (e não desesperadora) da idade avançada –na experiência do idoso e dos que convivem (ou conviverão, mais cedo ou mais tarde) com ele.
Claro, o filme só conta "uma" história. Em matéria de velhice, é bom lembrar o título do ótimo livro de Jack Messy, que imitava o bordão de Lacan sobre a mulher: "A Pessoa Idosa Não Existe" (ed. Aleph). Messy lembrava, assim, que cada um envelhece do seu jeito.
Uma frase de Julian Ajuriaguerra (grande neuropsiquiatra e psicanalista) circulava como um provérbio, no hospital Sainte-Anne: "On vieillit comme on a vécu" (a gente envelhece como viveu) –ao envelhecermos, seremos nós mesmos, só que velhos.
Lembro-me de uma conversa, nos anos 1980, com Jean Bergès (sucessor de Ajuriaguerra no hospital Sainte-Anne). Eu descrevia um caso de alexitimia num paciente idoso (alexitimia é uma extrema dificuldade em verbalizar, descrever e até viver sentimentos e emoções). Eu entendia a dita alexitimia como um sintoma da idade do paciente. Bergès observou que existia uma boa chance de que meu paciente não fosse muito diferente quando era jovem.
A velhice não é um tipo de personalidade e, se for um transtorno, seria reativo: o jeito de cada um reagir à perda da identidade profissional (que pesa desde a aposentadoria), à sensação de uma maior proximidade da morte, ao luto do casal e dos amigos, que vão morrendo, à perda da saúde (nem tanto pela chegada de uma grande doença quanto pela síndrome do carro velho, que começa a dar uma encrenca atrás da outra), à perda da autonomia (com necessidade de ter assistência ou de viver num quadro comunitário) etc. A lista é longa.
A reação a essas perdas, muito mais do que a idade, define o que é a velhice avançada. Há o idoso que se deprime, há aquele que se angustia, e quase todos começam a delirar. O idoso tem boas razões para ser paranoico.
Começa com a constatação de que, em tese, ele vai morrer antes dos outros: o que significa que os mais jovens o empurram para a saída. Passa pela sensação de que ele está sendo roubado por aqueles que ficarão com suas coisas (a casa e o relógio, por exemplo). E acaba na necessidade de se mostrar sempre desconfiado: não me deixo enganar significa, no caso, "ainda não estou morto".
As mesmas razões que alimentam a paranoia do idoso produzem sua falta de interesse na vida dos outros. Frequentemente, conversar com um idoso é um exercício de humildade. O que a gente diz tem pouca importância, e o interesse do idoso é fingido –como se nada pudesse se comparar ao drama da vida dele que está acabando.
Agora, eu gosto dos idosos e de sua companhia, mas admito que esses meus "bons sentimentos" sirvam sobretudo a esperança de ser eu mesmo amado (e amável) quando serei idoso. Concordo, não vai ser fácil.
O idoso somos nós amanhã. Mas no sentido oposto ao que acontece com as crianças; sonhamos que as crianças venham a ser tudo o que queríamos ser e não fomos, enquanto o idoso é o fruto de uma espécie de idealização negativa: ele é o que não gostaríamos de vir a ser, é o retrato de um declínio que preferiríamos evitar.
Será que a grande idade, então, não traz nada de bom? O que há de interessante na experiência do idoso? Além do luto antecipado de si mesmo, além da sensação de superfluidade em fim de linha, além de um certo nojo de si e de um corpo que falha, além da desconfiança (vocês não me matarão e descartarão enquanto durmo)". Não há nada que preste?
Em outras palavras, será que existe um jeito "legal" de ser idoso? Será que as perdas podem trazer algo diferente do ressentimento e do luto? Será que pode valer a pena viver até lá?
Gostei da última cena do filme de Le Guay. Justamente porque acho que deve ser possível envelhecer até ser idoso "pegando leve". Explico.
Há um clichê que pergunta sempre como podemos viver sabendo que logo iremos morrer.
A velhice avançada poderia ser o momento em que a gente descobre que talvez esse clichê possa e deva ser subvertido, com a sabedoria que a grande velhice traz: saber que vamos morrer não impede de viver –ao contrário, só é possível viver com leveza quando sabemos que logo a vida vai acabar. Essa é a sabedoria do idoso. 

NOÉ NO BRASIL

Já efetuei a postagem deste assunto, mas, renovo-a.
Há mais de quarenta anos li no JB a fábula relatada abaixo e a guardei por todos esse tempo, pois sempre a vi como o retrato perfeito da situação administrativa e comportamental dos sucessivos governos pelos quais passamos. Especialmente neste momento que ainda vivenciamos, quando obras para a copa de futebol que ocorreu há dois anos ainda não estão concluídas, ou nem sequer foram iniciadas, ou, pior que tudo, já estão na segunda e até terceira reforma ou conserto, é pertinente lermos o texto irônico do escriba. Mencionei as obras da copa, por comporem o fato mais escabroso da inoperância e da incompetência governamentais, mas a crítica pode ser estendida a todas as outras malsucedidas iniciativas arrotadas pela grandeza sonhadora dos boquirrotos governamentais de plantão, e que continuam a flagelar os usuários das rodovias, dos aeroportos, dos portos, da saúde pública, da segurança, da falta de água e por aí vai.
Ademais, a fábula tem um quê de crítica à cultura de acomodação e de vivas ao comodismo que entroniza datas comemorativas e feriados religiosos num calendário de um país que precisa trabalhar para formar suas gerações, mas que não faz, pois prefere o ócio. Fico triste quando acompanho movimentos populares, com as consequentes movimentações politiqueiras, que apoiam a criação de feriados disso e daquilo, mas, também, fico alegre quando essas iniciativas não vingam.
O preocupante é que todos os governantes procedem assim e, pelo visto, o atual, de Temer também já está prevendo a criação de penduricalhos desse tipo.
Assim, lê o texto abaixo e sentirás viver o ontem e o hoje da mesma forma.


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A FÁBULA DE DEUS, DO REI E DA ARCA 


Escrita por Emmir de Castro, para o Jornal do Brasil, em 04/06/1975

Certo dia a divindade chamou o Rei no Céu e disse:
- Rei, não vou te dar maiores detalhes, mas seria bom que você mandasses construir, dentro de um mês, uma grande arca. Bem Grande!
Informado, o Rei voltou e procurou do outro lado das montanhas da Capital um velho fabricante de arcas.
O velho foi chamado ao Salão Dourado e lá o Rei mandou que começasse a fazer uma arca tão grande quanto a vontade de Deus. O ancião, taciturno e silencioso, recebeu aordem e foi embora para a sua tapera, onde já construía as melhores arcas do Reino, ainda durante a vida do bisavô do soberano.
Um dos sábios que cercava e planejava o Reino do monarca que, como bom monarca, também era cercado por sábios, foi ao ouvido do Rei e argumentou:
- Majestade, se é a vontade de Deus, acho que seria temerário colocar todo o projeto da arca na dependência exclusiva do "know-how" do velho, cuja tecnologia, pelos últimos relatórios recebidos, parece obsoleta se comparada com o que se faz nos países que estudam o assunto, apesar de, como sabemos, não fabricarem arcas. Eu aconselharia o Reino a criar um grupo de trabalho para coordenar o "Projarca", como poderíamos chamar o projeto.
O Rei, não gostava de grupos de trabalho, pois sabia que eles dificilmente se agrupavam para trabalhar. Mas, tratando-se de um assunto onde estava a mão de Deus, concordou.
Quinze dias depois o ancião já tinha pronto o estoque de madeira com o qual ergueria a arca. Técnicos do "Projarca", porém, duvidaram da qualidade do lenho e representaram aos sábios do Rei.
Houve um atrito entre o velho e um técnico. Os sábios, preocupados com a ranhetice do ancião, foram ao Rei e solicitaram a criação de uma subsidiária para pesquisar vegetais. Ela haveria de dizer, em pouco tempo, qual o tipo de árvore a ser usado.
Resolveu-se criar a "Peskarca". Ela teria a vantagem adicional de operar no mercado, tornando-se lucrativa. Mas como uma empresa de pesquisas não podia ficar subordinadaa um grupo de trabalho, fechou-se o grupo e fez-se uma superintendência, chamada "Superarca".
No vigésimo dia do prazo descobriu-se uma gigantesca roubalheira no fornecimento de equipamento e na venda de computadores à "Superarca", que já tinha 12 mil funcionários. Como havia pressa, não foi aberto inquérito, mas criou-se uma gerência de controle, entregue a um probo servidor que passou a ter o título de "Gerarca".
Este demitiu 2 mil funcionários, com a ajuda dos 5 mil que contratara, e informou aos sábios que, entre os técnicos da "Superarca", havia até republicanos. Estes foram devidamente processados, com exceção de alguns poucos que desapareceram.
Passados 25 dias do encontro do Rei com Deus, a "Peskarca" já dera um lucro de 2 milhões de estrelas, e a "Superarca", graças à fábrica de bandeirinhas e à criação de pintos que mantinha nas granjas de apoio, renderam outros quatro.
O velho fabricante de arcas, esquecido, deixara de ir à Capital, até que descobriu que suas verbas tinham sido repassadas ao Departamento de Relações de Imagens – “Imarca” - encarregado de defender a imagem da "Superarca" em publicações nerepublicanas.
Foi ao Superintendente, que na época já era Vice-Rei de uma Companhia de Economia Misturada, a "Comarca" e, depois de um diálogo áspero, onde foi acusado de pretender rejeitar o sistema "Proarca", gerado pelos computadores para encaminhar o fluxograma, acabou demitido.
O Rei soube da dispensa do velho no trigésimo dia do prazo, quando foi chamado por Deus.
- E a arca? - perguntou a Divindade.
- O Senhor precisa me dar mais uns 15 dias. Está tudo pronto. Temos 25 mil funcionários trabalhando dia e noite no projeto. Ainda não começamos a montagem, mas em compensação, graças à versatilidade de nossos técnicos e de meus sábios, já ganhamos mais de 50 milhões de estrelas aproveitando os resultados marginais do projeto.
- O Senhor tem mais 15 dias. Pode voltar. Mas cuida para ter tua arca no prazo.
De volta ao Palácio, o Rei reuniu os sábios e determinou que a "Comarca" apressasse seu trabalho. Para isso foi instituído um grupo de trabalho interministerial.
Trabalhou-se dia e noite e, passados 10 dias, a quilha estava montada. No 12º, surgiu o perfil da arca. No 13º, a popa e, no 14º, o chefe dos sábios, numa cerimônia fartamente ilustrada pela "Gazeta da Coroa", pregou a primeira tábua na arca propriamente dita.
Na manhã seguinte, o Rei soube que precisaria conseguir mais 10 dias com Deus.
Irritou-se, tirou duas das três carruagens dos sábios e proibiu-os de usar mais de 32 vestes nas festas de cerimônia.
Ao alvorecer, Sua Majestade já estava à porta de Deus, à procura de um novo adiamento. Foi recebido por um santo que trouxe a má notícia.
- Não haverá adiamento. Deus já te deu uma prorrogação e, afinal de contas, quando mandou que fizesses a arca, já estava sendo benevolente.
Descendo o caminho de seu Reino, o monarca começou a sentir que caía uma chuva fininha.
Três dias depois, continuava chovendo. O Grande Salão Dourado estava inundado, como, aliás, estava inundado todo o país. A corte, reunida, tinha água pela cintura.
Um dos sábios, mais esperto, viu que surgia no horizonte uma pequena mancha. Era um barco, um grande barco, uma arca.
- Mandem parar aquela arca. De quem é aquela arca?
- Não adianta. É do velho Noé, aquele que trabalhava para meu bisavô.
Ele não vai parar - previu o Rei.
E Noé, que em sua arca só levava bichos, foi em frente.

TRISTE REALIDADE. A DOS NOSSOS DIAS!

Sem dúvida, estamos perdendo a guerra, aquela que procura manter os contatos reais, ou pela fala ou pela escrita; aquela guerra que ainda procura manter a explanação das ideias de forma ordenada e profunda, com a boa retórica, a boa lógica, a boa gramática; enfim, estamos perdendo a guerra que garantia a nossa privacidade, pois hoje nos desnudamos aos outros e buscamos os nus dos outros, aqueles expostos desavergonhadamente nas chamadas "redes sociais", que são redes, sim, mas redes de captura de incautos. Chegamos ao ridículo da exposição total e desavergonhada das nossas intimidades, como se fossem troféus pessoais e serem compartilhados com todos. 
Agora, há o maldito "wathsapp" que acabou por desferir o golpe de misericórdia nas antigas falas telefônicas e nas ancestrais comunicações escritas entre os amigos. 
Nada contra tê-los, esses mecanismos da modernidade da comunicação, mas o problema, é que a prudência do bom uso virou exagero. Assim, as pessoas se distanciam cada vez mais e, individualmente, cada um vai perdendo a capacidade da comunicação organizada e bem expressada pela escrita.
Embora vivamos na superficialidade das relações devemos assimilar essas mudanças e acompanhar essa (in)evolução da melhor forma que seja possível aos que ainda mantêm a noção do caminho perdido.
As imagens críticas, abaixo, procuram caracterizar o momento.



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Angel Boligan Cultura Inquieta
Satirical Illustrations Addiction to Technology2
Satirical Illustrations Addiction to Technology3
Satirical Illustrations Addiction to Technology6
Satirical Illustrations Addiction to Technology7
Satirical Illustrations Addiction to Technology8

Satirical Illustrations Addiction to Technology9
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Satirical Illustrations Addiction to Technology11
Satirical Illustrations Addiction to Technology19

CRIAÇÃO DE EMPRESAS ESTATAIS


Trago a opinião do jornal O Estado de São Paulo por concordar com ele. A seguir o caminho histórico da administração nacional, cujos erros foram exacerbados no governo lullopetista, o Brasil continuará a cultivar os seus problemas gerenciais e de governança, já que as estatais são criadas e existem, muitas delas, apenas para moeda de troca de favores.
Ainda acerca da criação de estatais, há esse estudo interessante do Instituto Teotônio Vilela, ligado ao PSDB, que identifica e estabelece uma crítica a esse procedimento pernicioso da administração governamental, apenas no regime lullopetista, e que pode ser acessado em:
http://itv.org.br/projeto/itv/arquivos/categoria/Brasil_Real_agosto_estatais.pdf



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(matéria jornalística do Estadão de 16/08/2016)

Proliferação de estatais

A ideologia petista sempre pregou que a solução dos problemas nacionais inclui o aumento da interferência do Estado na vida econômica e social do País.

A ideologia petista sempre pregou que a solução dos problemas nacionais inclui o aumento da interferência do Estado na vida econômica e social do País, em especial com o fortalecimento e a proliferação de empresas estatais. Com essa distorcida visão, Lula e Dilma aproveitaram seus anos na Presidência da República para criar dúzias dessas empresas. Levantamento feito pelo Instituto Teotônio Vilela (ITV) indica que, entre 2003 e 2015, foram criadas 43 empresas estatais. Continuam ativas 41.

Além de ineficaz – basta ver a herança maldita deixada por 13 anos de PT no governo federal, com uma crise econômica, social, política e moral sem precedentes na história do País –, essa política de proliferação de estatais gerou uma conta cara para o bolso do brasileiro. De acordo com o estudo do ITV, as operações das 28 estatais não financeiras criadas nos anos de gestão petista geraram um prejuízo acumulado de R$ 7,99 bilhões. Além disso, no período, a folha salarial dessas novas empresas consumiu mais de R$ 5,4 bilhões.
Duas subsidiárias da Petrobrás foram as mais deficitárias entre as novas estatais. O prejuízo acumulado da Citepe desde sua criação, em 2009, foi de R$ 4,01 bilhões. Em segundo lugar está a Petroquímica Suape, com um saldo negativo de R$ 3 bilhões.

A ânsia petista de criar estatais foi mais intensa até mesmo que a observada nos governos militares, período marcado por forte presença do Estado na vida econômica. Durante os 21 anos de ditadura militar, entre 1964 e 1985, foram criadas 47 empresas estatais. Já o PT, em 13 anos, criou 43 empresas estatais. É um número mais que expressivo, tendo em conta que, segundo o Ministério do Planejamento, o governo federal tem hoje ao todo 149 estatais.

Não é apenas o número de estatais criadas por Lula e Dilma que chama a atenção. Surpreende a diversidade das áreas de atuação dessas empresas. A lista inclui, por exemplo, uma fábrica de semicondutores no Rio Grande do Sul – cuja promessa na inauguração incluía a transformação da região do Vale dos Sinos em um novo Vale do Silício – e a Hemobrás, empresa de produção de medicamentos derivados do sangue em Pernambuco. Vinculada ao Ministério da Saúde, a estatal deveria “reduzir a dependência externa do Brasil no setor de derivados do sangue e biofármacos”.
Entre as obras-primas da administração petista está também a Empresa de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade S.A. (Etav), criada para supervisionar a execução das obras de infraestrutura e implantação do trem de alta velocidade que ligaria Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro. Posteriormente, a estatal teve suas competências ampliadas para abrigar os estudos e pesquisas de planejamento integrado de logística no País, envolvendo rodovias, ferrovias, portos, aeroportos e hidrovias. Com a mudança, passou a se chamar Empresa de Planejamento e Logística S.A. (EPL). Nada disso, porém, fez mudar a realidade da estatal, reconhecidamente irrelevante no planejamento da infraestrutura logística nacional.

A diversificada lista das 41 estatais petistas faz parecer que os governos petistas operavam com a ideia fixa de que, para todo problema, se devia ter uma estatal. Esse modo primário de gestão pública tem um alto custo social. Com enormes desafios econômicos e sociais a serem enfrentados – basta citar saúde, educação e saneamento básico –, o governo federal despendeu energias e recursos em atividades inúteis.
Ou seja, o prejuízo dessa política não se resume ao rombo econômico, já por si escandaloso, que se vê nos balanços das novas estatais. Entre os efeitos danosos da gestão petista incluem-se também todas as omissões administrativas – aquilo que podia e devia ser feito, mas foi deixado de lado em função de o governo estar preocupado com a criação de novas estatais.

Além do mais, num ambiente de tanta conivência com a corrupção, sempre fica a dúvida se era apenas ideológica a motivação para criar tanta estatal.

MATANDO A COBRA COM A PRÓPRIA COBRA

Essa é para acabar com a plebe que se julga intelectual. Assisti ao comentário do Alexandre, mas não sabia da reação da esquerdopatia virótica disseminada no meio dos "mestres". 
Enfim, o desenrolar do fato mostrou quem está com a razão!

O CHARLATÃO QUE ENGANOU O MUNDO

Embora concorde com a matéria jornalística quanto ao seu foco principal que é o de descaracterizar, LULLA, a figurinha boquirrota, discordo do principal enfoque dessa descaracterização. Quando o texto fala que, "...ao vencer a disputa para os jogos olímpicos no Rio, o Brasil não estava nesta situação...", dá a entender que se estivesse numa situação melhor, então sim a realização seria boa. Ora, penso que jamais o Brasil deveria ter sediado tanto a Copa de Futebol, quanto a Olimpíada, pois não temos condições financeira e infraestrutural para tanto. As nossas carências deveriam merecer a atenção da solução imediata, lá,  no passado, para que não sofrêssemos hoje os seus males. Mas, ao contrário, priorizou-se o "panem et circences" dos velhos engodos dos imperadores romanos.  
Enfim, a matéria é boa pelo fim último de sua análise, a desconstrução do chefe do bando, embora peque pelo viés sonhático de que a festa seria viável se o Brasil houvesse mantido o ritmo de 2009. 
É um olhar distorcido!



O POLITICAMENTO CORRETO COMO FORMA DE CENSURA

A adoção do posicionamento POLITICAMENTE CORRETO vem sendo adotada pela esquerda mundial como forma sutil de dominação da sociedade, fazendo...