CONVERSINHAS DO LULLA

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O DESVIO DE FOCO INTERESSA A QUEM?

Busquemos a abstração dos focos das questões diárias expostas nos noticiários e procuremos dar atenção a um todo do conjunto de informações que nos chegam. Certamente, acompanharemos o pensamento do autor do texto abaixo!
Diariamente somos bombardeados por assuntos típicos das bandeiras esquerdistas, ditas bolivarianas, comunistas, socialistas, maoistas, bolcheviques, trotskistas, proletárias, transgêneras, racialistas, dentre muitas outras, de uma tal forma que, particularmente, por pensar diferente, estou prestes a sentir-me uma ilha de pensamento em meio a um todo que pensa igual a todos. Esse é o mal dos meios de comunicação que nos levam à conformidade social, quase impondo a que pensemos identicamente ao que os outros também pensam.
Todos os dias desta época confusa em que vivemos, vemos e ouvimos a própria e outros em torno dela, afirmarem que Dilma é honesta, é correta, é moral, como se ninguém de nós lembrasse da história, aquela que registra o assalto a um determinado cofre, em uma determinada residência, nos meados dos 60, roubando U$ 20.000,000 (vinte milhões de DÓLARES), em equivalência de hoje, para suprir uma luta armada ilegal e terrorista que nunca aconteceu na dimensão de gastar essa quantia. Levemos em consideração que outros assaltos e roubos foram cometidos e que devem ser somados àquela quantia. Então, para que bolsos foram esse dinheiros? 
Por outro lado, a luta armada, da qual ela participou, com organização ou mão na massa, e que sequestrou e matou pessoas, pode corresponder à honorabilidade propagada a ela?
Ainda, neste final de semana surgiu a informação transmitida por filho de uma das vítimas do bando criminoso dos anos 60, dando detalhes de um assalto com roubo de carro, posteriormente utilizado em atentado terrorista, novamente envolvendo Dilma, a honorável. Isto pode ser visto aqui: 
Enfim, qual é a razão de tudo isso que a imprensa leva, pensando informar fielmente? Por que ninguém escreve sobre a super proteção que está sendo possibilitada a um criminoso, também chefe da organização e que dela se beneficiou para enriquecer e à sua família? 
O que ressalta do texto abaixo, e da minha visão sobre o tema, é que pouca atenção é dada à iminência de uma convulsão social no Brasil, a partir da subversão dos valores nacionais, enquanto busca-se salientar problemas longínquos e ainda questionáveis na sua ocorrência.





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A Globo News e o nazismo
Por João Cesar de Melo, 24/04/2016 (publicado no (INSTITUTO LIBERAL)

Todos os dias, assistimos diversos grupos ostentando símbolos e reverenciando ditaduras comunistas, invadindo e depredando propriedade privada, bloqueando estradas e ameaçando tocar fogo no país caso Dilma seja afastada, mas a preocupação da Globo News é com o avanço do nazismo no Brasil.
Por toda a semana, o principal canal de notícias da tv fechada veiculou a chamada para uma reportagem sobre o assunto, terminando com a seguinte frase: “Algo precisa ser feito”. É verdade. Algo precisa ser feito.
O apoio que a imprensa brasileira vem dando ao processo de impeachment não representa uma guinada a direita. Está apenas tentando salvar a si mesma, seus negócios. Ela sabe que o PT quebrou o Brasil e que Dilma não tem interesse nem condições de resolver os problemas. Sabe que um novo governo reanimará o mercado e fará pelo menos alguns ajustes. A grande mídia precisa de uma economia saudável tanto quanto qualquer pequena empresa. No entanto, ainda não será desta vez que veremos o jornalismo brasileiro realmente comprometido com a verdade e respeitando a sociedade. Os grandes jornais e telejornais continuarão sendo os principais apoiadores no comunismo.
Na semana passada, Gregório Duvivier disse ao jornal Folha de São Paulo o que faria para resolver a crise brasileira: Dissolveria o congresso para impor expropriações e que só convocaria novas eleições quando julgasse que suas medidas já estivessem bem consolidadas. Traduzindo: Uma clássica revolução comunista. Qual a repercussão de suas palavras? Nenhuma. Lembrando: Duvivier é um dos principais nomes do meio cultural “contra o golpe e a favor da democracia”.
A deputada Jandira Feghali, que na câmara liderou a mesma campanha “contra o golpe e a favor da democracia” é filiada ao PCdoB, partido que apoia formalmente a ditadura da Coreia do Norte. Alguma vez a Rede Globo questionou isso? Nunca. Jandira Feghali continua tendo acesso aos microfones da maior emissora do país como se fosse a mais nobre defensora da liberdade.
Um dos fundadores do PSOL, Achile Lollo, pertenceu a um grupo terrorista na Itália, onde o próprio incendiou a casa de um adversário, causando a morte de duas pessoas, entre elas, uma criança.
O deputado estadual Marcelo Freixo, do mesmo PSOL, financiou e deu suporte jurídico a black blocs durante a onda de protestos em 2013.
No ano de 2014, o PSOL recebeu pouco mais de R$ 3 milhões do fundo partidário. No ano seguinte, o valor saltou para R$ 16 milhões. O PCdoB recebeu R$ 17 milhões para defender o comunismo. O PT recebeu R$ 116 milhões para destruir a economia brasileira. Partidos como PCO, PSTU e PCB, inexpressivos no congresso, mas com grande influência nos movimentos estudantis, receberam em 2015 mais de R$ 6,5 milhões de reais do governo para lutar contra a propriedade privada. O Instituto Paulo Freire recebeu quase R$ 600 mil para difundir o marxismo na educação. O MST, movimento não tem sequer um CNPJ, recebeu R$ 1,6 milhões para invadir fazendas e destruir centros de pesquisa. A UNE recebeu quase R$ 1 milhão pelo seu trabalho de recrutamento de comunistas. O governo petista já enviou mais de US$ 6 bilhões para regimes comunistas por meio de financiamentos obscuros. Os assassinos Che Guevara, Fidel Castro, Lamarca e Mariguela são homenageados com frequência dentro do congresso, nas universidades e em diversos eventos oficiais, sob total complacência da Rede Globo.
Pergunto:
Qual a intenção da Rede Globo ao santificar os terroristas que tentaram derrubar a ditadura militar para implantar uma ditadura comunista?
Em que sentido a ditadura militar brasileira foi pior do que os regimes comunistas da época?
Por qual razão a Rede Globo nunca se aprofundou sobre o grupo terrorista do qual participava a atual presidente da república a alguns de seus companheiros que vieram a ocupar e ainda ocupam altos cargos no governo?
Existe um bilhão de livros para compor uma cena romântica de novela. Sendo assim, por qual razão o livro escolhido pela Globo para uma cena estrelada pela queridinha Marjorie Estiano na novela Amor a Vida foiMeus Treze Dias com Che Guevara? A intenção era mostrar o lado poético da vida de um assassino? “É muito legal saber um pouco mais do Che, o que ele pensava…”, comenta a personagem Natasha, suspirando de admiração.
Que compromisso com a verdade é esse que não permite informar o cidadão comum sobre a verdadeira biografia dos líderes de movimentos e de partidos de extrema-esquerda e a afinidade deles com ditaduras e com autores que fundamentaram a teoria do totalitarismo comunista?
Que compromisso com a verdade é esse que não permite informar o brasileiro sobre a perseguição sofrida pelos cristãos em Cuba?
Que compromisso com a verdade é esse que não permite informar a população sobre a miséria generalizada que foi imposta pelos comunistas em TODOS os países que dominaram?
Que compromisso com a verdade é esse que chama de “manifestações populares” os eventos organizados por sindicatos e partidos comunistas que pagam pela presença dos participantes?
Na reportagem sobre o nazismo que foi ao ar hoje, a Globo News fez entrevistas com vítimas, identificou células do movimento, destacou os horrores dos campos de concentração mas… quando a emissora fez algo parecido sobre os horrores do comunismo? Nunca.
Insisto:
Como devemos julgar uma emissora que, a despeito dos tantos movimentos comunistas que nos ameaçam cotidianamente, ocupa seu horário nobre com uma reportagem sobre a “ameaça neonazista”? Quem já viu uma suástica sendo exibida na rua? Qual partido político defende as ideias nazistas? Será mesmo que o movimento neonazista que ninguém vê merece, no atual momento do Brasil, uma reportagem especial da Globo News? Não deveríamos suspeitar da intenção de se levar ao ar tal reportagem justamente no momento em que os grupos que defendem o PT acusam a oposição de ser golpista, fascista e… nazista?
Contra o nazismo, existem leis e o repúdio da mídia e da sociedade. E contra o comunismo?
Algo precisa ser feito.
Até quando estaremos reféns de uma mídia que dá voz a pessoas, grupos e partidos que lutam contra a iniciativa e a propriedade privada? Até quando seremos obrigados a ver grandes veículos de comunicação tratando como celebridades artistas e intelectuais que defendem ditaduras?
Algo precisa ser feito e eu digo o quê: Acabar com a legislação que impede o surgimento de novos canais de televisão.


NIVELANDO POR BAIXO



Nível lullopetista, é nível lullopetista! Sempre nivelando por baixo.




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O DOCUMENTO CABAL

O fato narrado na postagem abaixo, da Tribuna da Internet, parece nada, mas é tudo. Pelo que está exposto, penso haver documento, registro, evidência do crime que, até agora, embora se possa caracterizar o domínio do fato dos crimes de LULLA, não mostrou algo palpável, como o que está exarado nos controles da empreiteira. Até agora, o esperto apedeuta sempre conseguiu ser a gelatina espremida pela mão, assim, fugindo por entre os dedos da acusação. Porém, agora, há algo documental que vai de encontro ao coração do ser mais honesto do mundo.


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Pagamento a Lula foi lançado na lista da propina da Andrade Gutierrez

Charge do Alpino, reprodução do Yahoo
Ricardo Brandt, Fausto Macedo e Mateus CoutinhoEstadão
Um laudo da Polícia Federal feito com base na quebra do sigilo fiscal da empreiteira Andrade Gutierrez destaca o pagamento de R$ 3,6 milhões para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entre 2011 e 2014. São valores que “transitaram” por uma conta chamada “overhead” trilhando mesmo percurso do dinheiro que abasteceu empresas investigadas por lavagem de dinheiro de propina alvo da Operação Lava Jato, como firmas ligadas aos operadores financeiros Adir Assad, Fernando “Baiano” Soares, Mário Goes e Julio Gerin Camargo.
“Foram identificados lançamentos contábeis indicativos de pagamentos e doações a empresas e instituições vinculadas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no montante de R$ 3.607.347, entre os anos de 2011 e 2014”, registra o laudo 10/2016, da PF.
“Cumpre destacar que, conforme subseção III.3.5, recursos destinados à LILS transitaram pela conta contábil ‘overhead’ e realizaram percurso similar ao de empresas que estão sendo investigadas no âmbito da Operação Lava Jato pela prática de lavagem de capitais e/ou pelo recebimento dissimulado de recursos.”
PERÍCIA CRIMINAL
O laudo é de 25 de fevereiro e foi elaborado pelos peritos criminais federais Daniel Paiva Scarparo, Audrey Jones de Souza e Ivan Roberto Ferreira Pinto. Anexado nesta segunda-feira, 18, ao inquérito aberto para apurar envolvido da Andrade Gutierrez no esquema de cartel e corrupção na Petrobrás, o documento servirá para a Lava Jato cruzar dados documentais com as declarações dadas pelos executivos da empreiteira, no acordo de delação premiada.
Os repasses a Lula foram incluídos no item “Pagamentos a ex-agentes públicos”. Em depoimento prestado nesta semana, na Justiça Federal, no Rio, o ex-presidente da Andrade Gutierrez Otávio Marques Azevedo citou o nome do ex-presidente num pedido de apoio em contrato firmado na Venezuela. O executivo negou ter feito pagamento de propinas ao petista. Segundo ele, um percentual de 1% de contratos foi cobrado por outros interlocutores do PT, entre eles o ex-tesoureiro João Vaccari Neto. Por meio de sua defesa, Vaccari nega.
CONTA OVERHEAD

A análise do SPED (Sistema Público de Escrituração Digital) da Construtora Andrade Gutierrez revelou a existência de uma conta contábil intitulada Overhead”, informam os peritos. O que chama atenção dos investigadores da Lava Jato é que os pagamentos feitos para Lula integram esta conta contábil Overhead, alvo de um capítulo específico do laudo.
“O Overhead contempla gastos comuns não alocados diretamente a um produto, ou seja, possui natureza preponderantemente indireta”, informa o laudo. “Por possuir natureza de gasto comum e preponderantemente indireto, o Overhead é controlado pela unidade central da entidade contábil analisada, ou seja, contempla gastos comuns feitos pela administração central (sede ou matriz, home office Overhead) e não vinculados diretamente a um produto específico (contrato de obra), porém atribuíveis indiretamente por meio de rateio em um conjunto de produtos (contrato de obra).”
Os peritos explicam que esse tipo de conta contábil é utilizado na formação de orçamentos de obras “onde se calcula a taxa de administração central a ser embutida nos orçamentos das construtoras”.
“A partir dos gastos da sede para manter as atividades de direção geral da empresa (área técnica, administrativa, financeira, contábil etc), busca-se inserir nos orçamentos das obras (geradores de receitas) as parcelas relativas a estes gastos de administração central sob a forma de rateio proporcional ao porte de cada obra/contrato, seja proporcional ao faturamento, seja proporcional ao custo estimado de cada item”.
MESMO CONTROLE
A partir da explicação, os peritos da PF informam que constataram nas análises que “a Andrade Gutierrez registrou e controlou na conta “Overhead”, parte dos pagamentos realizados às empresas investigadas por terem realizado operações de lavagem de dinheiro e/ou transferência dissimulada de capitais, bem como doações eleitorais.”
São cinco pagamentos para a LILS e quatro doações para o Instituto Lula entre 2011 e 2014. “Da mesma forma, oportuno esclarecer que os pagamentos realizados à empresa LILS Palestras, Eventos e Publicações Ltda, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, também transitaram pela conta contábil ‘Overhead’, indicando que a Andrade Gutierrez tratou tais despesas como gastos indiretos a serem apropriados aos custos das obras.”
Os peritos da PF relacionam nesse trecho os pagamentos a Lula aos custos de contratos da Petrobrás. “Todos estes gastos compuseram parcela dos custos de administração central nos contratos de obras realizadas pela empresa revelando, em parte, a forma como tais pagamentos encareceram os custos de construção e, por consequência, os custos de aquisição por parte dos contratantes de obras como as da Petrobrás.”
ALTA ADMINISTRAÇÃO
O documento aponta ainda que o controle sobre tais despesas seriam feitos pela “alta administração”. “Sistemática revela ainda que os pagamentos realizados às empresas investigadas foram autorizados pela alta administração da entidade, uma vez que vinculados ao centro de controle de custo ‘overhead’, e não a um contrato/obra específico, onde tais pagamentos seriam autorizados e realizados pelos gestores de cada contrato/obra.”
Ao todo, a PF analisou contratos em que a Andrade Gutierrez participou na Petrobrás que totalizaram R$ 7,2 bilhões – R$ 1,54 bilhão em contratações diretas e R$ 5,6 bilhões por meio de consórcios. São contratos de obras em refinarias como a Replan, em Paulínia (SP), e no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).
Os inquéritos que apuram suposto envolvimento de Lula no esquema de corrupção na Petrobrás foram enviados ao Supremo Tribunal Federal (STF) para decisão de a quem compete as investigações, a primeira instância, em Curitiba, ou à Procuradoria Geral da República, em Brasília.

RESPONSABILIDADE NOSSA

No momento vivido pela sociedade brasileira, no contexto da situação mundial e de suas inter-relações, vale a pena despender poucos minutos para ler e meditar sobre o texto que exponho abaixo. 
A nossa sociedade é feita pela persona individual que somos, situada num meio social composto de outras personas, podendo correr o risco de nos tornarmos um grupo mal direcionado se não mantivermos a capacidade de pensar no próprio, e agir no coletivo. Devemos evitar o efeito manada, que é quando agimos levados somente pelo quê pensa o grupo. Podemos concordar com o coletivo, mas essa concordância deve sair da nossa construção mental e moral, contribuindo para o encaminhamento de soluções gerais. 
Vínhamos evoluindo e a Nação Brasileira começava a ter a noção de abandono das ideias anacrônicas que o mundo havia vivido nos últimos tempos e passou a manter noções das modernidades globais, tanto no campo econômico, como no infra-estrutural e, principalmente, no social, mas tudo dentro de uma visão humanista moderna. Mas, erramos, quando a sociedade brasileira escolheu mal os seus dirigentes e acabamos involuindo décadas, talvez um século, nas nossas concepções de nacionalidade. Felizmente, parece que os brasileiros acordamos e estamos próximos de reverter a anomia brasileira implantada pelo lullopetismo.
Os novos tempos não serão fáceis, nem tampouco mágicos, pois estaremos lidando com a mesma classe política que nos submete há séculos. Mas, confiando, vale a solução que está sendo encaminhada e que ela nos sirva de nova lição histórica da nossa responsabilidade como indivíduos, cidadãos e grupo social.


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Responsabilidades supremas dos homens
Por Carlos Bernardo González Pecotche (Raumsol)
Produzir acertos e não erros é semear o bem, que será tanto para si como para o semelhante

Quando se estende a vista através do panorama que as perspectivas do presente e do futuro da humanidade oferecem, não se pode senão experimentar uma profunda e justificada preocupação. Para poder alcançar as origens e surpreender as causas – cujos efeitos, produzidos a grandes distâncias de tempo, se tornam quase que incompreensíveis, por não se haver encontrado uma explicação que satisfaça a ansiedade com que cada ser humano busca desvendar o mistério –, é necessário remontar a visão a todos os processos seguidos pelos povos que somam a humanidade.
As primeiras perguntas que se abrem com caráter universal são as seguintes: Que força invencível tem arrastado tantas vezes os povos para a guerra? Por que se abatem sobre o mundo presságios de grandes epidemias morais, políticas e sociais? Por que há tanto mal na Terra? Por que tantos padecimentos? Por que essa infinidade de coisas que atentam contra a vida e a felicidade dos homens? E enquanto uns a atribuem a isto ou àquilo, a causa verdadeira pareceria não haver sido encontrada por ninguém. Essa causa é a soma de todos os erros cometidos pelos seres humanos. Todos os males que padeceram, padecem e padecerão, foram e serão sempre consequência de seus erros. 
 E como ninguém está isento de cometer erros, todos têm de sofrer os efeitos. Se é no campo político, por exemplo, os governos fazem alterações, sucedendo-se uns aos outros, sem nenhum corrigir o mal feito por seu antecessor; é lógico então, que por esta causa sobrevenham momentos álgidos, amargos, onde a lei, inexorável, faz cumprir a restituição do equilíbrio. Tantos reajustes aos erros passados e tantos novos erros cometidos se combinam e recombinam, formando-se assim um emaranhado, do qual, às vezes, é muito difícil sair. Também no campo econômico, no comércio, na indústria, por exemplo, quando são dilapidados os fundos, chega um momento em que o capital se esgota e se deve começar de novo, fazendo os naturais reajustes para sanear as finanças. Em todos estes casos se experimentam as consequências dos instantes de grande liberalidade ou desordem. No caso da saúde, se ela é descuidada e até desgastada, sofre-se, igualmente, os consequentes efeitos, manifestados em enfermidades, dores, enfraquecimentos.
A soma de todos os erros humanos é o que faz existir no mundo tanto mal. E isto, é lógico, traz à reflexão que, se no mundo inteiro se tivesse consciência desta verdade e todos se propusessem conduzir-se em concordância com uma conduta superior, tratando de cometer o menor número possível de erros, a humanidade poderia entrar em uma etapa de desenvolvimento evolutivo muito mais feliz que as anteriores. Este seria o único meio de alcançar a paz.
Texto extraído do Livro Introdução ao Conhecimento Logosófico, pág. 247

FORO DE SÃO PAULO, O QUE É.

Em momentos como o atual é necessário resgatar alguns pontos, pequenos pontos!, registrados ao longo da história recente e que consolidam o estado de sublevação subterrânea que ocorre há tempos, pensada lá atrás, estruturada recentemente e praticada abertamente hoje. Abertamente, porquê os manifestantes bolivarianos da Bolívia, do Paraguai e da Venezuela estão chegando, ou já estão por aqui. Conturbarão o meu País em nome do lullopetismo, aquela corrente nefasta da realidade nacional que está em vias de extinção, pelo excesso de crimes de lesa-pátria e de lesa-humanidade.
Como na fábula de um certo apedeuta, a jararaca está viva e sua cabeça ainda foi esmagada. Ainda!
Vale a pena ver o vídeo abaixo.



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DEVERÍAMOS VER O RETORNO DA VERGONHA NA CARA

Inspirador o texto abaixo, pois mostra que ainda há esperança para a Humanidade, embora a vergonha na cara e os escrúpulos ainda estejam muito longe dos brasileiros. Mas, ocorrendo em alguma parte do mundo já é alguma coisa e talvez algum dia chegue por aqui. Só que nossa geração e mais duas outras talvez, não verão essas transformações. Afinal, todo o desenvolvimento que vínhamos conseguindo nas últimas décadas antes do lullopetismo, afundou nos descaminhos morais dos recentes 14 anos. A técnica de destruição usada pela ORCRIM foi meticulosa e extremamente eficiente e o reordenamento institucional e da sociedade necessitarão de um esforço gigantesco do povo brasileiro para voltar aos níveis de antes e retomar a reconstrução socioeconômica e moral da Nação. 
Recomendo a leitura do texto abaixo, pois o escriba foi muito feliz em unir os vários pontos do pensamento.



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O mínimo de vergonha na cara

Com espanto, leio que a advocacia japonesa enfrenta uma crise por falta de problemas jurídicos. Repito: falta de problemas jurídicos. Muitos advogados japoneses estão vivendo na pobreza. Há poucos meses, li também que o ministro da Economia do Japão, Akira Amari, renunciou e depois pediu perdão por ter recebido dinheiro e presentes de uma empresa de construção em troca de favores. Fenômeno assemelhado, embora mais trágico, aconteceu há dez anos, quando o ministro da Agricultura japonês suicidou-se depois de se envolver em um escândalo de corrupção. Leio isso e não posso deixar de pensar como o Brasil é um país atrasado. Como se chegou até aqui? Uma crença pessoal: o problema do Brasil, e do mundo subdesenvolvido de modo geral, é a falta de vergonha na cara.
Só há decência real em países onde as autoridades – e também a sociedade – têm o mínimo de vergonha na cara. Uma sociedade civilizada não aceita a incompetência das autoridades, seus crimes e escândalos. E pune como pode os comportamentos desviantes desses infelizes no poder. Numa sociedade civilizada, o lugar dessa gente é a irrelevância, o ostracismo ou coisa pior. Isso é tão evidente que me espanta como ninguém, até agora, tenha falado daquele que é o maior problema no país: o mínimo de vergonha na cara, principalmente das autoridades. Note bem, eu disse o mínimo; o mínimo de vergonha na cara já nos tiraria do buraco onde fomos jogados.
Ninguém com o mínimo de vergonha na cara gostaria de ver seu nome ligado ao maior escândalo de corrupção do país, por exemplo. E ficaria tão constrangido de ver sua foto nas capas dos jornais, ilustrando matérias sobre os milhões recebidos em propinas, que renunciaria ao cargo público no primeiro momento. Uma autoridade com o mínimo de vergonha na cara não seria capaz de desviar dinheiro de obras de escolas ou de merenda escolar e seria mais propenso a renunciar, desaparecer ou cometer um harakiri, que seja, caso seus crimes fossem descobertos. O sujeito com o mínimo de vergonha na cara é melhor cidadão, pai, síndico ou presidente. Ele não comete extorsão, falsidade ideológica ou improbidade administrativa. E mesmo quando comete, assim que se levanta a suspeita dos crimes, ele renuncia, pede perdão para a sociedade e é condenado ao ostracismo.
Os governantes ineptos e corruptos só estão no poder porque parte da sociedade os tolera. Já disse antes: não existe nada mais patético do que ver artistas, intelectuais e afins defendendo uma autoridade incompetente que jogou o país na pior recessão da história. O resultado nefasto disso está na permanência de outras autoridades tão ou mais incompetentes. É um ciclo vicioso. Renunciar à presidência da Câmara para que, se nem a maior autoridade, que jogou o país no buraco, tem o mínimo de vergonha na cara para fazer o mesmo? Tenho certeza de que um país onde as autoridades têm o mínimo de vergonha na cara seria infinitamente melhor do que esse que vemos pela janela. Mas se a sociedade, nesses tempos sombrios, ainda se agarra a uma autoridade incompetente, corrupta e criminosa, esqueça: não sairemos do buraco tão cedo.
Isso resolveria todos os problemas? É claro que não. Mas em doses mínimas, a vergonha na cara seria um primeiro passo para não repetirmos o mal. O mínimo de vergonha na cara esvaziaria o ego inflado das autoridades como um estilete furaria o pato da FIESP. O mínimo de vergonha na cara não serviria apenas para superar a crise e nos tirar do buraco. Seria uma vitória para o futuro, para o país que queremos no futuro: um país que, depois de passar pela pior recessão da história, pelo maior escândalo de corrupção de que se tem notícia, entendesse que a única forma de garantir o mínimo de dignidade na vida passa por não tolerar a incompetência, a corrupção e os crimes desses infelizes no poder.

cardozo, o ministro (DEVERIA SER CARDOZO, O MINISTRO)

A Folha, de 11/04/2016, em sua página A14, mostra a entrevista com cardozo (assim mesmo, com letra minúscula). A retórica dele é boa, assim como vimos nas duas vezes em que esteve na comissão do impedimento da Dilma, mas o conteúdo da sua fala é nulo, divergente da realidade, falacioso porquê interesseiro em defender o crime. O exemplo disto está na manchete da reportagem: "se banalizarmos o impeachment...", como se banalização do impedimento se sobrepusesse à banalização dos crimes cometidos pelo lullopetismo no governo que vão desde crimes de responsabilidade até crimes de roubo, de assalto ao bem público e contra a vida, como é o caso de Celso Daniel e outros correlatos.
Ora bolas, banalizar o impeachment! Só faltava essa, depois que o lullopetismo banalizou o crime!
Ler toda a entrevista é desnecessário, pois o texto é um conteúdo  "dejà vu", fora dos limites do bom senso e tudo para defender o crime. Afinal, segundo o lullopetismo, a luta é contra a Lei.




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OS "REMÉDIOS SOCIALISTAS"

A charge do Sponholz contém duas mensagens. Uma delas é a que está evidente e se relaciona com a importação de "remédios socialistas" para resolver a crise brasileira. Esta é a mais evidente e fácil de perceber. Mas, há outra, e muito mais importante e grave que é aquela subliminar mostrando que quem manda no País é um desclassificado da política, da ética e da moral. Especialmente isto, por que está na vitrine e provando ser um marginal da cidadania, ao ser o mercador da compra de votos, tudo ocorrendo em quarto de motel, sim!, pois em Brasília todos os hotéis praticam serviços de motéis. A função que esse "elemento", segundo a linguagem policialesca, vem desenvolvendo às portas do Palácio Presidencial e com delegação do governo, é um crime de lesa-pátria.Pior ainda, é um crime de lesa-humanidade, pois os dinheiros negociados são surrupiados dos sistemas públicos que mantêm a vida da população.

LULLOSE

O PT está em processo de esfacelamento, mas não por falta de apoio institucional ou de estrutura nacional, ou, ainda, pela falta de recursos financeiros,  resistindo enquanto houver  a Nação Brasileira a lhe suprir as arcas, de forma criminosa, é verdade, mas suprindo. Há um esvaziamento pelo grau da imoralidade vicejante nele, pela falta de ética, pela retórica anacrônica, baseada em conceitos excluídos do mundo moderno. Enfim, chega a este ponto pela podridão comportamental que atingiu os seus participantes nos últimos anos. Mas, ainda, o seu maior problema não estaria nos seus partidários, nos seus núcleos, na sua ação, na sua retórica, mas, sim, no sistema de seita messiânica pelo qual funciona, pois tudo está baseado na excrescência da figura pessoal de LULLA, a quem tudo está vinculado e de quem parte toda a concepção do Poder a qualquer custo.
O problema do PT, pois, está situado numa doença grave denominada de LULLOSE, e ele só se curará quando a doença for extirpada do seu meio. Aliás, essa epidemia afeta também o País.



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Debandada
(Editorial do Estadão, de 09/04/2016)

O PT tenta apresentar-se como perseguido político. A enxurrada de escândalos, denúncias, investigações e condenações envolvendo próceres petistas seria resultado de uma sórdida campanha levada a cabo pelos inconformados com a revolução social promovida por Luiz Inácio Lula da Silva desde sua posse na Presidência da República em 2003. Tal versão, no entanto, não tem qualquer suporte nos fatos. A realidade é bem mais caseira – simplesmente o partido começa a sentir as consequências de seus atos imorais e ilegais, que vão sendo revelados à medida que avançam as investigações da Operação Lava Jato. Num Estado Democrático de Direito, andar fora da lei tem seu preço – jurídico e político. O discurso de vítima do PT fica completamente desmascarado diante da vergonha dos próprios petistas com a legenda utilizada largamente por seus dirigentes em benefício pessoal. Se fosse verdade a existência de uma campanha de perseguição, a natural reação de seus membros seria de orgulho e defesa da causa petista. Não é isso, porém, o que se vê. Os políticos petistas estão em debandada. Conforme noticiou o Estado, de meados do ano passado até o dia 2 de abril – fim do prazo legal para mudança partidária –, um terço dos prefeitos eleitos pelo PT no Estado de São Paulo deixou o partido. Nas eleições municipais passadas, o PT elegeu 72 prefeitos. Desse total, 24 já abandonaram a legenda. Essa debandada não se deve a nenhum tipo de perseguição política. Sai quem se envergonha de um partido que renegou a ética na política, no discurso e na prática. Como ficou evidente aos olhos dos brasileiros – especialmente com as investigações da Operação Lava Jato, mostrando que o mensalão era coisa pequena diante do petrolão, o partido de Lula não apenas se lambuzou com antigas práticas de corrupção, mas promoveu verdadeira revolução na arte de apropriar-se do público em prol do interesse particular – partidário e pessoal. Obviamente, além das complicações judiciais, esse modus operandi tem um alto preço político. A doença petista não atingiu apenas prefeitos. O partido também perdeu 28% dos vereadores que tinha no Estado de São Paulo. Entre os 186 vereadores que saíram da legenda, havia nomes de destaque, que as lideranças partidárias esperavam ver como candidatos do PT na disputa por importantes prefeituras. Significativo desfalque deu-se em Carapicuíba, cidade com mais de 270 mil eleitores e governada há oito anos pelo PT. O atual presidente da Câmara de Vereadores, Abraão Junior, trocou o PT pelo PSDB, legenda pela qual pretende disputar as eleições de outubro para prefeito. Boa parte dos prefeitos que abandonaram o PT governa pequenas ou médias cidades no Estado. Há, porém, exceções. Por exemplo, o prefeito Jorge Lapas, de Osasco – quinto maior colégio eleitoral de São Paulo, com 548 mil eleitores –, trocou a legenda petista pelo PDT. Na carta escrita para explicar sua desfiliação do partido, Lapas menciona o “momento delicado pelo qual o PT está passando no cenário nacional”, além da “desunião e fragilidade resultantes da disputa interna” no partido. É uma maneira até elegante de se referir aos problemas que, com suas práticas, o partido criou para si mesmo. As razões para a debandada de políticos petistas não são segredo para ninguém. Os escândalos nos quais o PT e algumas de suas principais lideranças estão envolvidos representam um enorme peso político. Conforme noticiou o Estado, pesquisas internas do próprio PT indicam que a associação dos nomes dos pré-candidatos com a legenda tem o efeito de âncora no eleitorado. Até mesmo prefeitos petistas com boa avaliação de suas administrações são puxados para baixo nas intenções de voto quando associados ao PT. O efeito é ainda maior nas grandes e médias cidades. Trata-se de um evidente sinal de maturidade do eleitorado. Não vale mais o “rouba mas faz”. O eleitorado quer outro tipo de política e, portanto, quer outro tipo de partido. Para o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP), “muitos prefeitos superestimaram a crise e não esperaram sua superação. Fizeram uma leitura precipitada”. Parece ser o oposto. A real avaliação sobre o PT é que veio tarde.

PROGRAMA RODA VIVA: NÊUMANE X MARCO AURÉLIO



No caso de não teres assistido ao programa Roda Viva desta última segunda-feira, vale a pena assistir pelo endereço abaixo. Em todos os momentos o vídeo está interessante, mas muito mais quando o Neumanne intervém. Esse Neumanne é o autor do livro "O QUE SEI DE LULA", onde fala barbaridades de bastidores e sobre o qual nunca foi processado, nem sequer refutado. Algo sobre o livro do qual falei, pode ser visto em https://youtu.be/vkhZ81tX32M, onde o autor fala abertamente sobre algumas coisas da vida de Lula e sugere outras das quais não pode falar.
No vídeo abaixo, ele cerca e amassa Marco Aurélio.


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TEMA DA ISTO É CONTINUA RENDENDO

O assunto que capa da revista Isto É continua rendendo. Embora o círculo mais influente da imprensa o ignore, colunistas respeitáveis continuam enfatizando-o. É caso de Carlos Newton que, praticamente todos os dias, faz sua abordagem, como no texto abaixo.




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ANTES DE DILMA, JÁ TIVEMOS PRESIDENTES COM PROBLEMAS MENTAIS

Dilma é uma nova versão de Delfim Moreira, Jânio e Collor
Carlos Newton
Até agora, o silêncio da grande mídia tem funcionado, porque uma grande parcela da opinião pública ainda levanta dúvidas a respeito da impressionante reportagem da IstoÉ. Assinada por Sérgio Pardellas e Débora Bergamasco, dois jornalistas de alto conceito e respeitabilidade, a matéria revela que a presidente Dilma Rousseff enfrenta graves problemas mentais e não tem condições de seguir à frente do governo. A denúncia teve imediata repercussão na internet, mas os sites dos grandes jornais, das emissoras de televisão e das outras revistas semanais não deram a menor importância ao assunto, preferindo apenas divulgar que o Planalto pretende processar a IstoÉ e os  dois jornalistas.
A nota oficial do Planalto fala em “ofensa” à presidente Dilma, ameaçando exigir indenização por danos morais, mas em nenhum momento desmente a informação de que a chefe do governo está sendo tratada por psiquiatras que a medicaram com um coquetel de Rivotril e Olanzapina (Zyprexa), substância indicada exclusivamente para portadores de esquizofrenia e outros graves distúrbios psiquiátricos.
O SILÊNCIO DA MÍDIA
O silêncio da grande mídia é até compreensível, porque se trata de assunto extremamente delicado, especialmente na crise que o país atravessa. Mas omissão também é crime, não existem argumentos que possam se contrapor a fatos concretos.
Se a presidente da República está mesmo sendo medicada com Rivotril e Olanzapina, a questão passa a ser muito séria, indicando que Dilma Rousseff não tem mais condições de permanecer na chefia do governo, porque é absolutamente necessário que se submeta a tratamento adequado, que a livre do estresse e das pressões que tem sofrido, para que então possa ter alguma chance de recuperação.
LEMBRANDO DELFIM MOREIRA
Não é a primeira que o Brasil enfrenta o problema de ter um presidente com distúrbios mentais. O caso mais grave ocorreu com Delfim Moreira. Eleito vice-presidente, teve de assumir o lugar de Rodrigues Alves, que foi como Tancredo Neves e nem chegou a tomar posse para seu segundo mandato, porque morreu antes, na epidemia de gripe espanhola que devastou o planeta durante a I Guerra Mundial.
Ao contrário de Dilma, que está há mais de cinco anos no poder, Delfim Moreira assumiu em 15 de novembro de 1918, mas não praticamente governou, porque teve de imediatamente convocar nova eleição. Na época, a Constituição determinava que o vice só assumiria definitivamente se o presidente morresse depois de decorridos dois anos de sua posse, ou seja, a metade do mandato.
Acontece que Delfim Moreira estava com graves problemas mentais, que o deixavam totalmente desconcentrado e desligado de suas tarefas. Na prática, quem tomava as decisões era o ministro da Viação, Afrânio de Mello Franco, pai de Afonso Arinos, que décadas depois viria a ser deputado e senador, também com grande destaque na política.
O curto mandato do presidente Delfim Moreira, que se encerrou a 28 de julho de 1919, foi um período turbulento, assinalado por  grande número de greves. Quem resolvia tudo era Mello Franco, que passou a ser apelidado de “primeiro-ministro” no breve período chamado por historiadores de “Regência Republicana”. Em obediência à Constituição, foi convocada uma nova eleição para presidente, vencida por Epitácio Pessoa.
LEMBRANDO JÂNIO E COLLOR
Depois disso, aparentemente não houve mais problemas mentais na Presidência da República, até a gestão de Jânio Quadros, que assumiu em 31 de janeiro de 1961. O surpreendente político paulista, empunhando uma prosaica vassoura, subiu de vereador a presidente em velocidade meteórica, mas realmente era meio desarrumado das ideias.
Ao contrário de Dilma, sabia se comunicar e falava um português exemplar. Em compensação, tomava uísque em doses industriais, governava através de bilhetinhos aos ministros. Dois meses depois de assumir, inventou uma nova moda, o “slack” (calça e jaleco do mesmo padrão, como um uniforme). Para abolir o terno e a gravata, baixou um decreto obrigando os funcionários públicos a se vestirem como ele. Não satisfeito, depois mandou proibir o maiô biquíni, a lança-perfume e a briga de galos. Não ficou nem seis meses no poder.
Segundo meu grande amigo Murilo Melo Filho, jornalista da “Manchete” que conheceu Jânio Quadros muito de perto, nosso presidente adorava Fidel Castro, tinha até condecorado Che Guevara, e se deu mal quando tentou imitar o líder da revolução cubana, que renunciou e foi carregado de volta ao poder, nos braços do povo de Havana. Sonhar não é proibido, mas pode virar pesadelo, e Jânio se deu mal com a renúncia.
Fernando Collor de Mello era um Jânio sem vassoura, fantasiado de caçador de marajás, tinha tudo para dar certo, mas também era destrambelhado das ideias, adorava inventar frases para exibir em camisetas, fazia sessões de bruxarias e infelizmente não via um palmo à frente do nariz, se é que vocês me entendem, como dizia o jornalista Maneco Muller, outro grande amigo que faz falta. O presidente da República era tão moderno que tinha um arrecadador oficial de propinas chamado PC Farias, assassinado de uma forma muito estranha. Por tudo isso, Collor também não deu certo.
A MULHER SAPIENS
Agora temos a Presidência comandada por uma mulher sapiens, que vê um cachorro atrás de cada criança, louva a mandioca como uma criação nacional, acha que o aeroporto é uma forma de transporte, diz que a Olimpíada vai deixar um legado antes, durante e depois, afirma que o governo não precisa ter uma meta, mas quando atingi-la, vai querer dobrá-la, sugere às Nações Unidas que a entidade encontre uma maneira de estocar o vento – é um nunca-acabar de sandices, mas ninguém desconfia que alguma coisa esteja errada.
Ninguém se surpreende, mesmo que a governante esteja tendo frequentes surtos dentro do Palácio do Planalto, e nas viagens costume insultar os pilotos do Airbus presidencial, ordenando que evitem as turbulências, vejam a que ponto chegamos. E tudo continua normal, apesar de a presidente estar sob rigoroso tratamento, tomando remédio para esquizofrenia e graves distúrbios psiquiátricos, ninguém toma uma atitude.
A conclusão é uma só – não somente tem algo errado na Presidência da República, como também acontecem coisas estranhas na imprensa brasileira, a não ser que os jornalistas também estejam esperando cumprir a meta de esconder a verdade, para depois se preocupar em dobrar a meta, se é que vocês me entendem, num país em que ninguém consegue se entender.

"... VINGANÇA DE CUNHA..."


Embora a visível ilegalidade do fato e mais o oportunismo rasteiro do governo em enviar o AGU para a defesa da presidente, mais o despreparo do ministro em papel de advogado, foi possível sentir o desespero lullopetista na defesa do indefensável. Assim como na semana anterior, quando tanto o Lodi quanto o Barbosa, criaram uma retórica fantasiosa e mentirosa para defender, também aqui, o indefensável, o ápice de ontem foi quando Cardozo puxou do coldre a arma que pensou ser fatal e lascou que era uma "pura vingança de Cunha". 
Nada em favor de Cunha, outro corrupto inaceitável no cenário nacional, mas o AGU, no papel de defensor de uma acusada em meio a uma crise, baixar o nível dessa forma, é o fim de tudo aquilo que faz sentido e estrutura o nosso profissionalismo e a nossa cidadania. Fico-me perguntando onde deixou Cardozo todos os fundamentos da ciência do Direito, o conteúdo de ensino que obteve para ser e atuar como advogado, como professor da PUC e como ministro, ao focar toda sua defesa de Dilma numa acusação esdrúxula e descontextualizada do tempo e do ambiente político brasileiros?
Cardozo, ou o AGU, esmerou-se para parecer patético e consubstanciar em ato seu pensamento distorcido.


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Impeachment é retaliação de Cunha, diz Cardozo

Em fala de quase duas horas na Comissão do Impeachment, chefe da AGU argumenta que denúncia contra Dilma foi vingança pessoal do presidente da Câmara. PT apoia processo de cassação do peemedebista, lembrou Cardozo

POR LUMA POLETTI | 04/04/2016 18:59 (CONGRESSO EM FOCO)
Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
Cardozo falou por cerca de duas horas na comissão
O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, sustentou na comissão do impeachment que o processo de impeachment foi uma retaliação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), contra o PT, devido ao posicionamento favorável do partido ao processo de cassação aberto contra ele no Conselho de Ética. O peemedebista é alvo de uma representação por quebra de decoro parlamentar, acusado de mentir na CPI da Petrobras em maio do ano passado, quando disse que não tinha contas no exterior. Para a AGU, “houve desvio de finalidade no recebimento da denúncia”.
A representação contra Cunha foi apresentada pelo PSOL e pela Rede em outubro, e foi assinada por cerca de 50 parlamentares de sete partidos, incluindo o PT. No dia 02 de dezembro, depois de uma longa reunião da bancada, o partido da presidente decidiu votar pela continuidade das investigações contra o peemedebista. No mesmo dia, à noite, o presidente da Câmara anunciou que abriria o processo de impeachment contra Dilma.
Cardozo apresentou hoje (segunda, 04) a defesa da presidente Dilma na comissão. Ele argumenta que não houve crime de responsabilidade que justifique o impeachment, e evoca elementos constitucionais (art. 85 e art. 86 §4º) para embasar a defesa, dizendo que a presidente não praticou atos ilícitos. O pedido de impeachment aceito por Cunha em dezembro se apoia na acusação envolvendo as pedaladas fiscais e a abertura de créditos suplementares sem a autorização do Congresso. Para a AGU, os decretos foram editados com base em autorização legal, mediante análise de equipe técnica e jurídica, e lembra que s edição de decretos de crédito suplementar está de acordo com a meta do superávit primário.
“Crime de responsabilidade só se configura quando há ação dolosa”, discursou Cardozo, referindo-se à alegada falta de culpa direta da presidente.
Sobre as chamadas pedaladas fiscais, o órgão defende que “não há qualquer ato da Presidenta da República que não configure operações de crédito”, e acrescenta que as operações realizadas no âmbito do banco Safra não se enquadram nas operações de crédito indicadas pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
“Não se pode confundir gestão orçamentária com gestão financeira”, argumentou o ministro-chefe da AGU.

O QUARTO PODER CRIMINOSO

  _____________________________________________________________ A Imprensa, dita quarto poder, cria uma realidade virtual que não correspond...