NÃO APENAS ILAÇÕES, FATOS. QUANDO FICAREMOS LIVRES DISSO?

A cada dia surgem novas informações que comprovam ser este um governo podre, criado na podridão da ideologia defendida, idealizado por cidadãos brasileiros, quase todos, podres na sua moral e com ideais também podres, pois agora podemos ver que o único objetivo dos seus componentes é saquear o País. Não estamos tratando de ilações, são fatos diários que vêm à tona e consolidam a visão de podridão moral da falange do mal que aflige a Nação brasileira.Ontem, um dos colunistas políticos definiu a Casa Civil como CASA COVIL, mas digo que todo ele é um governo vil que habita o covil geral da Presidência da República. Todos eles, em todos os níveis, em todos os momentos, conspiram para elaborar ideias e construir caminhos que lhes possibilitem auferir o "por fora", não estando preocupados com a destruição do País, ou da Nação brasileira, em todos os seus níveis, o cultural, o moral, o econômico, o social, o infraestrutural.
Todos eles, esses imorais e corruptos, estabelecem uma guerra insana contra o movimento de "guerra santa" que a Operação Lava Jato move para limpar o País. Sibá Machado, por exemplo, líder do governo na Câmara, tem sido usado para isso, atacando diariamente os componentes da força legal que investiga, pune e tem recuperado bilhões de reais roubados do povo brasileiro. Mas, essa turba ignorante e mal-intencionada fica batendo porque não lhes interessa que se desvendem os assaltos, inúmeros assaltos!, nos vários covis em que se instalaram esses, quase sempre ladrões, sempre inapetentes para o trabalho e, também, sempre intelectualmente incapazes de projetar um Estado.

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Procuradoria avalia pedido de inquérito para investigar ministro da Casa Civil

BEATRIZ BULLA E DANIEL CARVALHO - O ESTADO DE S. PAULO
08 Janeiro 2016 | 03h 00 - Atualizado: 08 Janeiro 2016 | 06h 57

Além de Jaques Wagner, Edinho Silva (Comunicação) e Henrique Eduardo Alves (Turismo) são citados em diálogos do empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS, condenado a 16 anos de prisão; parlamentares também deverão compor nova lista de Rodrigo Janot

BRASÍLIA - As mensagens obtidas pela Operação Lava Jato com a apreensão do celular do ex-presidente da OAS José Adelmário Pinheiro Filho, conhecido nos meios empresarial e político como Léo Pinheiro, devem servir de base para gerar uma nova lista de investigados a ser encaminhada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal.
RELACIONADAS


Ao menos três ministros da presidente Dilma Rousseff aparecem nos diálogos         obtidos na investigação: o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner (PT); o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva (PT); e o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB).
Nesta quinta-feira, 7, o Estado revelou mensagens de Pinheiro em que Jaques Wagner fala sobre a liberação de recursos do governo federal. Os diálogos, segundo os investigadores, também indicam que Wagner intermediou negociações para o financiamento de campanhas eleitorais em Salvador, em 2012, no período em que esteve à frente do governo da Bahia (2007-2014). Em uma primeira análise, o diálogo é considerado “grave” por investigadores.

Mensagens indicam que o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, falou sobre liberação de recursos 

A avaliação preliminar é de que as conversas de Léo Pinheiro escancaram os “intestinos de Brasília” e relações “pouco republicanas” de políticos com empresários na capital federal. Léo Pinheiro tinha acesso a praticamente toda a classe política, de acordo com a investigação. Caberá ao grupo que auxilia Janot decifrar, nas próximas semanas, os supostos esquemas mencionados nos diálogos obtidos e identificar o que pode ser enquadrado como indício de crime – casos em que devem ser feitos pedidos de abertura de inquérito.
As mensagens do celular de Pinheiro foram transcritas pela Polícia Federal e Ministério Público Federal no Paraná, onde correm as investigações da Lava Jato na 1.ª instância. No fim de 2015, a PF encaminhou à Procuradoria os casos em que há menção a políticos com foro privilegiado. O celular de Léo Pinheiro levou ao conhecimento de investigadores tanto conversas diretas com os políticos, como contatos com intermediários e menções aos parlamentares e ministros.
Nomes. A lista de políticos mencionados nas conversas registradas no celular de Léo Pinheiro inclui, além dos três ministros de Estado, os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Também fazem parte das conversas, de acordo com fontes com acesso às investigações, os senadores Edison Lobão (PMDB-MA) e Lindbergh Farias (PT-RJ); e os deputados federais Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Osmar Terra (PMDB-RS). Léo Pinheiro usava apelidos para se referir aos políticos, como “Brahma” sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No caso de Lindbergh, a referência identificada pelos investigadores é a alcunha “lindinho”. Não há identificação, até o momento, de trocas de mensagens diretas entre Lula e o ex-presidente da OAS.
O ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e o ex-deputado federal e ex-líder do partido na Câmara Cândido Vaccarezza (PT-SP), já investigados na Lava Jato, também surgem nas mensagens. Ainda há conversas sobre o ex-tesoureiro do PT condenado no mensalão, Delúbio Soares, e sobre o advogado Tiago Cedraz, filho do presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz.
A expectativa é de que na volta do recesso do STF, em fevereiro, parte das decisões da Procuradoria seja revelada. No total, o material com mensagens de Léo Pinheiro tem quase 600 páginas. O envolvimento do ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, está entrelaçado às ações de Eduardo Cunha. Há relatos de combinação de encontro entre Cunha e o ex-presidente da OAS, por exemplo, com intermediação de Henrique Eduardo Alves, segundo fontes com acesso ao material. 

QUERO VER UM VÍDEO

Com toda elegância de um bom escritor e uma fina ironia, Ruy Castro pratica um escracho contra o sistema criminoso que aí está e, principalmente, contra o seu protagonista. Vale a pena ler.

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Por motivo de força maior
RUY CASTRO,  para a Folha de 08/01/2016

Há um ano, Marcelo Odebrecht pediu a um executivo da Petrobras dados para um "aide-mémoire" que estava escrevendo para Lula usar numa visita que faria à Argentina. O homem se empolgou e escreveu demais. Odebrecht o cortou: "Um terço de página apenas, ou o cara não lê".
Bom saber que Odebrecht escrevia "aide-mémoires" para Lula usar em seus pronunciamentos no exterior. Significa que, naquela época, Lula não precisava falar por conta própria, como no dia em que, em visita oficial à África, em 2003, chegou à Namíbia, olhou em volta e declarou: "Tão limpa que nem parece a África!" – ofendendo todos os países africanos pelos quais passara.
O incrível é constatar como Lula é tido em baixa conta justamente pelo homem que, então, vivia contratando-o para dar palestras nos vários continentes. Não eram palestras comuns, para plateias indiferentes, mas "lectures" dirigidas à nata política, social e econômica de cada país – gente sem tempo a perder e ansiosa para ouvir os ensinamentos de um governante bem sucedido. Eram palestras tão importantes que Odebrecht pagou a Lula, em um ano, R$ 4 milhões por elas – R$ 400 mil cada.
Uma palestra desse porte dura duas horas. Como falar duas horas sobre qualquer assunto sem dominá-lo? E como fazer isso sem ter lido balanços, relatórios, pareceres e análises, ou mesmo resumos preparados por assessores? E será possível guardar de cor todos os dados? Não, o palestrante terá sempre de se valer de papéis à sua frente. Mas, segundo Marcelo Odebrecht, textos de mais de um terço de página, "o cara não lê".
Um dia, alguém terá acesso a um vídeo, áudio ou transcrição de uma palestra de Lula paga por Odebrecht – ninguém viu nada até hoje. Só então se descobrirá o insuperável palestrante que ele era e, hoje, por motivo de força maior, deixou de ser.


"VESGUICE" EMPRESARIAL OU MALANDRAGEM?

A matéria jornalística abaixo, de outubro do ano passado, extraí do SPOTNIKS. Depois dela, há uma outra matéria, bem curta, do jornal VALOR, de hoje, sobre o Magazine Luiza. Vale a pena perceber o trajeto de ladeira abaixo, que vem ocorrendo no curto prazo. Será que esses grandes empresários cometeram erros de avaliação, assim como a autoconfissão da Dilma, semana passada? Ou será que foram açodados e oportunistas, todos eles, inclusiva Dilma, em negar o óbvio que era possível ver no horizonte?
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5 empresários que apostaram no governo para crescer e quebraram a cara

Dos mais conhecidos, como Juscelino Kubitschek e Getúlio Vargas, aos mais desconhecidos, como Washington Luis, inúmeros presidentes brasileiros se preocuparam em reforçar o mito de que o desenvolvimento do país é uma consequência direta das suas ações. Aprendemos desde a escola que nossos melhores presidentes agiram para criar indústrias, grandes obras e feitos, sem dar relevância aos que criaram leis e bases de estabilidade do país.
Aprendemos que o crescimento econômico surge da construção de hidrelétricas e pontes, não com políticas que reduziram a inflação, ampliaram a responsabilidade fiscal ou tornaram crimes fraudar as contas públicas.
No Brasil entretanto, até mesmo nossos capitalistas parecem mais empolgados com esta ideia do que com a ideia de desenvolvimento pelo mercado. Temos empresários que dizem “ver com bons olhos a mistura entre empresas e o Estado” e outros que pedem por 3 bancos como o BNDES (o banco que transfere anualmente R$ 24 bilhões em subsídios para grandes empresas). Foi com esta crença de que as políticas do governo conduziriam a um crescimento inequívoco que inúmeros empresários entraram de cabeça em empreendimentos hoje mal sucedidos. Abaixo, listamos 5 deles que servem de exemplo para mostrar que deixar-se enganar por promessas de políticos não é exclusividade dos eleitores comuns.
1) LUPATECH – NESTOR PERINI

Fundada ainda nos anos 80, a metalúrgica gaúcha com sede em Caxias do Sul, Lupatech, atuou durante décadas em setores tão distintos como automobilístico e de alimentos. A anunciada auto-suficiência do país na produção de petróleo e da descoberta do pré-sal em 2007, levaram a empresa a realizar uma série de aquisições que a consolidaram como um fornecedor apto a grandes contratos no setor de óleo e gás. Foram mais de 16 aquisições entre 2006 e 2008 que levaram a empresa a faturar mais de R$ 550 milhões em 2010.
No mesmo ano, a empresa garantiu aquilo que poderia lhe fazer mudar de patamar, entrando para o clube de grandes fornecedores mundiais da cadeia de petróleo e gás. A conquista de contratos no valor de R$ 1,7 bilhão junto à Petrobras levou a Lupatech e seus acionistas a projetarem um crescimento vertiginoso nos anos seguintes.
Assim como a estatal, porém, as ações da Lupatech encararam ladeira abaixo. De 2010 a 2014, quando a companhia entrou com pedido de recuperação judicial, suas ações caíram mais de 99%. Em 2015 não é diferente: a companhia encara uma queda de 92,89%. Segundo seu plano de recuperação judicial, a empresa foi vítima da má conjuntura do setor de petróleo, cujo barril caiu para US$ 45 dólares, ante mais de US$ 130 quando da assinatura dos contratos, além da conjuntura da própria Petrobras, envolta em escândalos que a levaram a declarar uma baixa de ativos no valor de R$ 88 bilhões, fruto de má gestão e corrupção, segundo a própria empresa.  
Para além de culpar fatores externos, analistas citam ainda que o elevado nível de endividamento somado ao não recebimento de valores da Petrobras levaram a empresa à atual situação. A aposta excessiva no setor de petróleo e gás culminou com a quebra da empresa e a demissão de milhares de funcionários em suas mais de 20 unidades no Brasil e no exterior.
2) EBX – EIKE BATISTA

Diz-se no mercado financeiro que nem mesmo Bill Gates, o fundador da Microsoft, ganhou tanto dinheiro com o PowerPoint, a ferramenta do office utilizada para fazer apresentações, com as quais Eike Batista conquistou a atenção de milhares de investidores no mundo inteiro, sedentos de oportunidades para investir no Brasil.
Um dos filhos de um famoso ex-presidente da Companhia Vale do Rio Doce, Eike Batista apareceu para o mercado nacional após realizar uma grande tacada justamente no setor que tornou seu pai conhecido. Eike conseguiu empurrar para a mineradora britânica Anglo-American, parte do projeto “Minas-Rio”, que visava produzir minério de ferro em Minas Gerais, exportando-o pelo Rio de Janeiro, onde o empresário ergueria o complexo do Açu, o maior porto privado do hemisfério sul. A mineradora de Eike levou na ocasião US$ 5,5 bilhões, fazendo com que seus investidores embolsassem uma quantia próxima a US$ 2 bilhões, menos de 1 ano antes de terem comprado as ações da MMX em sua abertura de capital.
Complexo de grandeza e poucos resultados práticos tornaram o mercado mais cético em relação a Eike. Seu porto consumia recursos sem perspectiva de ganhos, sua mineradora produzia toneladas de prejuízo (e sem minério), seu estaleiro drenava recursos e sua petrolífera, que pretendia ser uma “mini Petrobras” se viu frustrando os investidores sem encontrar petróleo em seus poços.
Acusando os investidores e recusando-se a admitir os erros, Eike encontrou no ex-presidente Lula uma figura de apoio a seus planos. Como conta em seu livro à jornalista Malu Gaspar, a aproximação com Lula foi pretendida desde 2002 quando o empresário doou recursos para campanha que elegeu o sindicalista. Em outra época, Eike chegou a contratar o amigo de Lula, José Dirceu, como consultor para resolver uma crise com o governo boliviano. A amizade com o ex-presidente, porém, só se concretizou após encontros para uma formalização de proposta pela qual a mineradora de Eike assumiria o controle da toda poderosa Vale. A proposta foi rejeitada pelo Bradesco, grande acionista da mineradora, e Eike recuou do plano.
Durante os anos que se seguiram a este episódio, Eike e o BNDES se tornaram amigos próximos (o banco despejou R$ 10 bilhões em projetos do empresário), enquanto ex-ministros do presidente Lula, como Guido Mantega e Fernando Pimentel (atual governador de Minas), atuaram para favorecer investimentos de empresas estrangeiras no porto de Açu, segundo denúncias (o resgate ao grupo X porém travou com o aumento da pressão sobre o governo vinda dos protestos de junho de 2013). A boa relação com o governo, que fez Eike ser chamado de ‘empresário modelo’ pela presidente Dilma, não bastou para salvar o “ex-midas”, que viu seu patrimônio ser dividido entre empresas estrangeiras, como o fundo Mubadala do Oriente Médio. Do apogeu à queda, estima-se que Eike, que chegou a ser o sétimo mais rico do mundo, tenha perdido R$ 60 bilhões.
3) OI – CARLOS JEREISSATI

Criada em 2009 com a fusão da Brasil Telecom (controlada pelos fundos de pensão), e a Telemar, controlada pelo empresário Carlos Jereissati e o grupo Andrade Gutierrez, a Oi foi possivelmente o primeiro, e por coincidência o mais mal sucedido, dos projetos de fusões e aquisições financiadas pelo BNDES – que viria a ser conhecido como “política de campeões nacionais”.
Com o mercado nacional dividido entre os mexicanos da Claro/Embratel, os espanhóis da Telefônica/Vivo e os italianos da TIM, a ideia de criar uma super empresa de telecomunicações com capital nacional atraiu as atenções do governo. Por meio da pressão de fundos de pensão como o dos funcionários do Banco do Brasil, a PREVI, e seu presidente, a Brasil Telecom foi conduzida ao altar para celebrar a criação de uma gigante nacional.
Nos anos que se seguiram, o projeto da Super Tele, como ficou conhecido, ganhou ainda mais espaço com uma fusão entre Oi e Portugal Telecom, internacionalizando o negócio, que passou a estar presente em 2 continentes e contar com mais de 100 milhões de clientes.
Uma gestão precária e uma conduta controversa de pagamento de dividendos elevados pra abater dívidas de seus controladores, porém, levaram o projeto a ganhar outros rumos. Atualmente a Oi é uma gigante se desfazendo. Desde o ínicio da sua crise de endividamento, a empresa já vendeu operações de cabos submarinos, torres de telefonia, prédios e a própria Portugal Telecom. Seu valor de mercado já caiu mais de 90% e sua dívida atinge hoje R$ 54 bilhões, contra R$ 1,7 bilhão de valor de mercado da empresa, um valor menor do que aquele obtido com a privatização em 1997 das duas companhias que formaram a atual Oi.
Nem os mais de R$ 10 bilhões em empréstimos subsidiados concedidos pelo BNDES parecem afetar a empresa positivamente, que com todo o susbídio mantêm-se apresentando prejuízo e queda no seu valor de mercado – que só em 2015 já caiu 77,35%.
4) MAGAZINE LUIZA – LUIZA HELENA TRAJANO

Empresária modelo, a bem sucedida herdeira da rede Magazine Luiza, Luiza Trajano foi por muito tempo reconhecida como um raro caso de sucesso dentre os herdeiros que conseguem levar suas empresas a níveis muito mais elevados do que aqueles imaginados por seus fundadores. Luiza herdou a rede fundada por sua tia e o marido, em 1957, na cidade de Franca, interior de São Paulo, e desde 1991 levou a companhia a ser uma das maiores do país.
Sua relação com o governo, porém, é bastante recente, atingindo um ápice em 2014, quando, numa resposta ao apresentador do programa Manhattan Connection, Diogo Mainardi, recusou a ideia de que existisse uma crise no varejo. De lá para cá a empresária foi abraçada como um modelo de positividade por parte do empresariado, que chancela as políticas do governo.
Não são poucas as políticas do governo que se relacionam com as atividades da empresária. No início de 2014, por exemplo, o governo decidiu criar o programa “Minha Casa Melhor”, que garantia R$ 5 mil em financiamento aos compradores de moradias do programa “Minha Casa Minha Vida”, favorecendo enormemente redes populares como o Magazine Luiza.
A própria expansão desenfreada do crédito, que cresceu cerca de 2 vezes mais nos bancos públicos do que nos privados, está entre as razões que levaram a expansão de redes como as lojas de Luiza. Em determinado momento em 2013, por exemplo, os bancos públicos como o BNDES, a CEF e o Banco do Brasil, chegaram a deter mais de 50% do crédito total disponível no país.
Tal expansão, entretanto, foi fortemente freada com a crise e a recessão na economia. Com o desemprego e a inflação em alta e a renda em baixa, as vendas do varejo caíram em 7 dos 8 primeiros meses do ano, levando redes como o Magazine Luiza a fecharem lojas. Desde que abriu seu capital em 2011, suas ações já despencaram mais de 90%, sua dívida mais do que dobrou e as vendas estagnaram. 
5 – SETOR EDUCACIONAL – TODOS OS GRANDES GRUPOS

Comparar discussões travadas na campanha eleitoral de 2014 com a realidade de 2015 pode ser algo perigoso para a maioria das pessoas – muitas das quais se viram iludidas ou até mesmo traídas naquilo que contavam ao apoiar o atual governo. Para muitos adolescentes, sonhos como uma vaga na universidade ou uma viagem para Europa patrocinada pelo governo, eram uma realidade líquida e certa, que dependia única e exclusivamente da fidelidade na hora do voto.
Não deve ser espanto para ninguém acreditar que jovens possam apostar na ideia do FIES para todos, mas deveria ser para empresários do setor, acostumados a acompanhar esta realidade minuciosamente. Não foi o que ocorreu. Ao longo dos últimos 4 anos, a concessão de bolsas pelo FIES para alunos de universidades privadas saltou inacreditáveis 451%, contra um aumento de meros 12% no total de alunos das universidades privadas.
Com cerca de 70% do total de alunos em universidades, o setor de ensino se tornou uma verdadeira mina de ouro. Suas margens de lucro chegam a 24%, acima até mesmo das margens de lucro em bancos ou na Petrobras (antes de a empresa ser destruída). Com a forte expansão do FIES, que garante a oferta de vagas e uma demanda bastante elevada (dado que universidades públicas são restritos a uma minoria), a educação se tornou um negócio sério no Brasil. Chegamos a ter a maior empresa de educação do mundo, a Kroton, cujo valor de mercado atingiu R$ 21 bilhões em 2014.
Por se tratar de um fundo, porém, os recursos do FIES não são ilimitados. O dinheiro que compõem o fundo vem principalmente de empréstimos antigos, além de aportes de recursos pagos pela Caixa Econômica Federal (parte da arrecadação das loterias). Com o descontrole, em especial no ano eleitoral, os recursos chegaram a 2015 quase zerados, a ponto de o governo anunciar uma redução superior a 50% no total de bolsas.
O efeito nas empresas do setor não poderia ser mais devastados. A Ser Educacional, que controla a Universidade Maurício de Nassau, chegou a variar entre R$ 30,60 e R$ 7,35 por ação nos últimos 12 meses, enquanto a Kroton, líder do setor, atingiu a mínima de R$ 7,41, contra uma máxima de R$ 17,85 por ação.
Seja você um adolescente ou um empresário calejado, cair na conversa de um político pode invariavelmente custar parte importante do seu futuro. Acreditar que economias sempre crescem é um dos erros mais constantes da política, mas possuem pouca relação com a realidade, que está mais para a soma do custo de decisões certas e erradas – sejam elas da política, de uma grande empresa ou mesmo do seu cotidiano.

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12/01/2016 às 08h56 S&P rebaixa classificação do Magazine Luiza Por Juliana Machado | Valor SÃO PAULO  - 

A agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) rebaixou o rating da varejista Magazine Luiza de ‘brAA-’ para ‘brA+’ — que representam a nota em escala nacional — e alterou a perspectiva de estável para negativa. Segundo relatório
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OS VÁRIOS TONS DA DEGRADAÇÃO

Tem petista-gosto e tem gosto-petista para tudo. 
Roubam: a operação Lava Jato desvenda tudo e não é preciso comentar;
Matam:  o caso Celso Daniel todos conhecemos: e
Estupram: o caso presente mais o caso do "menino do MEP, na prisão, lembras?
Apenas poucas lembranças, mas há mais. Muito mais, dizem por aí!
Já o texto que copiei na rede, vai em vermelho, a cor da degradação.
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O ex-prefeito de Realeza, ex-assessor da ex-ministra Gleisi Hoffmann na Casa Civil, Eduardo André Gaievski, ex-PT, responde por 14 processos em casos de abuso sexual de menores, estupro de vulnerável e assédio sexual. Ele foi condenado em primeira instância em sete casos. Sua pena é de mais de 101 anos de prisão. Agora, foi inocentado em um dos processos que responde por estupro de vulnerável.
O juiz da comarca, Carlos Gregório Bezerra Guerra, entende que faltam provas para condenar Gaievski neste processo. Segundo denúncia do Ministério Público do Paraná (MPPR), a vítima teria mantido relações sexuais com Gaiveski por quinze vezes aos 13 anos. Em depoimento em juízo, ela mudou a sua versão inicial e disse que, na época em que fez a denúncia, recebeu R$ 150 para inventar a relação com o ex-prefeito.

ABAIXO O MAL

Na falta de argumentos jurídicos e de técnica advocatícia suficientes para se sobrepor aos procedimentos cuidadosos, efetivos e eficazes da Operação Lava Jato, todas as condutas têm valido como armas do lado mau da sociedade. As desconstruções de bastidores, envolvendo até ministros brasileiros, as sensibilizações emocionais em torno dos acusados, as ameaças de que essa caça a criminosos pode piorar a situação econômica e social, as ações criminosas de tentar desqualificar provas, como, por exemplo, a cooptação de agentes da PF para instalação de equipamentos de escuta nas celas, a publicação de manifesto de juristas contra o grupo do bem, manifestações de advogados classificando essa investida contra o crime como uma "criminalização da riqueza", lembras?, tudo isto mostra um tipo de desespero de quem está perdendo muito dinheiro com ações judiciais eventualmente já perdidas. Esquecem-se, esses, profissionais, sim!, mas parasitas da sociedade que o mais importante é a restauração da moralidade e a definição dos caminhos construtivos da Nação brasileira, não os destrutivos. Como diz o escritor: 

"A cobiça é um prurido psicológico que o afetado em nenhum momento trata de anular; ao contrário, ele o mantém, pois lhe causa um prazer – mórbido, entenda-se. Como pensamento enquistado na mente, influi poderosamente no ânimo do ser, que, para acalmar sua repetida incitação, se lança obstinado em busca de maiores bens ou de novas e alucinantes posses.

Entre os cobiçosos, observa-se o caso daquele que deseja com ardor o alheio, sem consegui-lo nunca. É assim que surge o ressentido com o próprio destino, ao qual acusa de favorecer em excesso os demais, deixando-o de lado.

Frequentemente a cobiça convive com a inveja, sendo então maiores seus estragos, porque atormenta a vítima com a visão do bem ou da riqueza de outros."

Enfim, tudo vale para sublimar a vitória do crime contra a legalidade, mesmo que, para tanto, um certo manifesto mostre assinatura falsa. E, aqui, novamente o escritor diz: "Quando a cobiça já alcançou os limites da obsessão, a própria vida é absorvida por ela."
A charge abaixo, dá mostras irônicas da situação.

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Exibindo moro-manifesto-mani-pulite - Cópia.jpeg

VOTOS PERDIDOS

Em momentos como este que vivenciamos no Brasil, depois que o povo brasileiro errou profundamento ao colocar no Governo gente como LULLA e os seus fanáticos petralhas (mistura de petismo, com canalha e com ladroagem, tudo a ver com os Irmãos Metralha), nada como recordar o poeta popular e aquilo que ele escreveu há anos.
O meu sentimento é o mesmo do dele e reproduzo o texto em vermelho, por  ser a cor do pecado governamental que nos domina.
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O QUE MAIS DÓIpor Patativa do Assaré )
O que mais dói não é sofrer saudade
Do amor querido que se encontra ausente
Nem a lembrança que o coração sente
Dos belos sonhos da primeira idade.
Não é também a dura crueldade
Do falso amigo, quando engana a gente,
Nem os martírios de uma dor latente,
Quando a moléstia o nosso corpo invade.
O que mais dói e o peito nos oprime,
E nos revolta mais que o próprio crime,
Não é perder da posição um grau.
É ver os votos de um país inteiro,
Desde o praciano ao camponês roceiro,
Pra eleger um presidente mau.

ANARQUIA EM MOMENTO SUBLIME NO BRASIL

Ocorrências, que mereceriam um Boletim de Ocorrências na Delegacia de Polícia mais próxima, que corroboram a situação de esgarçamento dos padrões morais, éticos e culturais da Nação Brasileira, têm sido comuns no modo petralha de (des)administrar o País. Tudo como meta principal, escondida na sua intenção, mas bem exposta na sua prática.
O texto abaixo, expõe um pouco da sublimação da anarquia brasileira.
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Barroso e Lewandowski disputam o troféu de pior ministro

Carlos Newton
Desde que o jornalista Augusto Nunes lançou a primeira denúncia sobre as argumentações fraudulentas do ministro Luís Roberto Barroso, que influenciaram equivocadamente os votos de outros ministros no importantíssimo julgamento do rito do impeachment, a Tribuna da Internet está dedicada ao assunto e vem apontando outros inacreditáveis erros judiciários cometidos nas sessões dos dias 16, 17 e 18 de dezembro.
É certo que o ministro Barroso, ao se arvorar em revisor do parecer de Edson Fachin, omitiu informações importantes, distorceu outras e até falseou a verdade dos fatos. Ao que parece, ainda prefere atuar mais como advogado do que como ministro do Supremo, com direito a envergar a tradicional toga negra, uma espécie de manto sagrado da Justiça brasileira.
Como se sabe, advogados fazem de tudo para vencer a causa, costumam até trafegar na fronteira da chicana e da litigância de má fé, isso faz parte do métier, digamos assim. Há advogados que são verdadeiros artistas, até choram na tribuna. Mas os magistrados não podem adotar práticas idênticas. Têm de ser sóbrios, sempre se atendo apenas aos fatos e às leis, jamais podem extrapolar, nem mesmo quando há pressão e clamor público.
Barroso procedeu mal. Como diz Augusto Nunes, praticou vigarice, não há mais dúvida sobre isso. Mas o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, não ficou atrás e conseguiu cometer um erro judiciário ainda mais grave do que os cometidos por Barroso.
JULGAMENTO DAS LIMINARES
Conforme o jurista Jorge Béja já esclareceu diversas vezes aqui na Tribuna da Internet, a sessão do dia 16 dezembro, que se prolongaria até o dia 18, foi convocada para julgar se deveriam ser mantidas as liminares acolhidas pelo relator Edson Fachin, que paralisaram no Congresso o andamento do impeachment da presidente Dilma Rousseff.
A ação apresentada pelo PCdoB, que conseguiu as liminares, é uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), regulada pela Lei Federal 9882, de 1999, cujas normas foram cumpridas fielmente pelo relator Fachin, que concedeu as liminares, deu prazo de 5 dias para as partes se manifestarem, preparou seu parecer, distribuiu cópias a todos os ministros e convocou a sessão para confirmar ou rejeitar as liminares, tudo isso na forma da lei.
A sessão foi realizada, transcorreu nos dias 16 e 17, teve resultado favorável aos interesses da presidente Dilma Rousseff, e no dia 18 o Supremo voltou a se reunir, para redigir a Ata. Ao final, o presidente Lewandowski introduziu a declaração de que, por unanimidade, estando ausente o ministro Gilmar Mendes, o plenário decidiu transformar o julgamento preliminar em julgamento definitivo do mérito da questão.
SURGE EM CENA O DR. BÉJA
Lewandowsky jamais poderia imaginar que sua manobra ardilosa e ilegal pudesse vir a ser denunciada. Não contava que um jurista do porte do Dr. Jorge Béja se interessasse pelo assunto, estudasse o processo inteiro, assistisse pela TV a gravação das três sessões e fizesse a análise da decisão de Lewandowski à luz da Lei 9882/99. Ninguém se deu a este trabalho exaustivo, apenas o Dr. Béja, que então escreveu um artigo na Tribuna da Internet denunciando o procedimento de Lewandowski.
Com precisão cirúrgica, Béja mostrou que esta Lei determina que, depois julgadas as liminares, o relator então concede prazo de dez dias para as partes se manifestarem, prepara novo parecer e então convoca a sessão definitiva, para julgar o mérito da questão. Mas o presidente do Supremo preferiu dar uma “pedalada” e desconhecer a existência da Lei 9882/99, para dar por encerrada a questão e atender aos anseios da presidente da República.
Béja não somente revelou o erro judiciário, como também está redigindo um Mandado de Segurança para apresentar ao Supremo, assim que for publicado o acórdão, Assim, na primeira semana de março, quando o tribunal voltar a se reunir, os ministros vão se entreolhar, envergonhados, ao tomarem conhecimento de que foram partícipes do maior escândalo da História da Justiça brasileira, por terem dado ao presidente Lewandowski autorização expressa para descumprir a Lei 9882/02 e sepultar o julgamento do mérito desta importantíssima questão judicial.
HÁ TRÊS HIPÓTESES
Vamos apontar as três hipóteses sobre o comportamento dos outros ministros:
1) Os nove ministros (Gilmar Mendes não compareceu) agiram inadvertidamente, foram iludidos por Lewandowski, que não atuou como magistrado, mas como advogado de defesa da presidente Dilma Rousseff.
2) O plenário da mais alta corte de Justiça do país agiu propositadamente e compactuou com Lewandowski para que transformasse a sessão preliminar em “julgamento do mérito”.
3) Lewandowski tomou essa decisão sozinho, mandando inserir na Ata que os ministros do Supremo, por “unanimidade”, decidiram transformar a sessão preliminar em julgamento do mérito.
Qualquer uma das hipóteses é nauseabunda e mostra que o Supremo é hoje uma pálida lembrança de seu passado de gloriosa tradição jurídica e ética. Mas acredito que tenha ocorrido a opção 3, para que não tenhamos de nos mudar todos para um país mais sério, como Paraguai ou Bolívia.

O POLITICAMENTO CORRETO COMO FORMA DE CENSURA

A adoção do posicionamento POLITICAMENTE CORRETO vem sendo adotada pela esquerda mundial como forma sutil de dominação da sociedade, fazendo...