Mostrando postagens com marcador Gestão governamental. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Gestão governamental. Mostrar todas as postagens

RECESSÃO: FALTA DE TRANSPARÊNCIA GOVERNAMENTAL

PIB cai 0,8% no 1º trimestre e confirma recessão; queda é de 1,8% em um ano
CIRILO JUNIORda Folha Online, no Rio
A economia brasileira teve retração de 1,8% no primeiro trimestre de 2009 ante igual período do ano passado, e de 0,8% na comparação com o trimestre imediatamente anterior, informou nesta terça-feira o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Trata-se da segunda taxa negativa consecutiva do PIB (Produto Interno Bruto) nessa comparação --houve queda de 3,6% no quarto trimestre--, o que configura um quadro de recessão técnica, a primeira desde 2003.
A queda de 1,8% em relação ao primeiro trimestre de 2008 é a mais forte desde o quarto trimestre de 1998, quando a retração foi de 1,9%. Apesar da esperada queda, a retração é menor que a esperada pelo mercado e economistas
ouvidos pela Folha Online.
Meu comentário:
Desde o início internacional da crise, mais precisamente com localização nos Estados Unidos, no começo do ano passado, era previsível o atingimento de outros países e, dentre eles, o Brasil. Isto, porque a economia mundial é interdependente e, especialmente, em casos de países emergentes, como o nosso país, as relações comerciais são mais comprometidas, tanto em relação às perdas, como aos ganhos nas balanças comerciais. O nosso Presidente, entretanto, assim como sua corte de arrogantes (ou seriam néscios?) executava uma constante arrotação flatulenta de soberba e de retórica farsante, como se o povo não fôssemos esclarecidos e não soubéssemos acompanhar as notícias do norte. Apesar de tudo, após a conjuminação de interesses que geraram a conjunção de esforços de várias nações, a crise não teve o tamanho e não gerou o impacto previsto, a não ser em alguns pontos, como nos Estados Unidos e em alguns países da Europa, mais o Japão. Mesmo assim, e embora com certo atraso, os impactos se dão no Brasil. É bem verdade que algumas medidas inteligentes, inspiradas em outros países, foram tomadas pelo governo, o que ajudou a diminuir o problema. O irônico disso tudo, é que, na análise dos grandes nomes da economia mundial, o que sustentou a brasileira, impedindo-a de ir à bancarrota, foi o sólido sistema financeiro nacional. Aquele mesmo sistema, tão criticado antes de 2003, e de forma irracional, por esses que hoje são governo. Aliás, de toda aquela crítica infame e incessante o que restou? Restou a adoção da mesma estrutura econômico-financeira, que obteve saltos de crescimento, cavalgando um momento mundial único nas últimas décadas. Mesmo assim, o Brasil esteve à frente apenas do Haiti no crescimento dos seus números econômicos, enquanto Rússia, Índia e China, também componentes do BRIC, bombavam crescimentos fenomenais apesar de, também eles, recém saídos de crises internas, num momento mundial crítico, até o ano 2001. Porém, neste momento, deste Governo, se perdeu a oportunidade de crescer ainda mais se fosse dada continuidade à racionalização do Estado, como vinha sendo proporcionado pelos governos anteriores. Mas, o que ocorreu foi o seu inchamento, com criações de Ministérios obsoletos, contratações desnecessárias, burocratização dos sistemas, vida palaciana nababesca, administração pública perdulária, superposição de atividades, para confundir o acompanhamento de gastos, etc. Enfim, a crise chegou e o PIB garantido de 4%, pelos falastrões do início, já está praticamente zerado na sua previsão. Apesar de tudo, o Governo mantém índices elevados de aprovação junto à opinião pública, em função da proliferação de programas assistencialistas esmolares que em nada contribuem para a formação cidadã, já que não garantem o emprego permanente, condição necessária para que o chefe de família aufira renda em troca do seu trabalho e situação que lhe traz dignidade pessoal e comunitária. O que preocupa é que essa política irresponsável acaba gerando um messianismo, característico de povos menos desenvolvidos, o que não condiz com o atual estado da sociedade brasileira. Além do mais, quanto da estrutura econômica está em comprometimento para as futuras gestões do País? Alguém de hoje, será responsabilizado pelas gerações futuras?

O CONTEXTO DO TEMPO E NÓS

O tempo, ah, o tempo! Nada somos no contexto do tempo e nada deixaremos a não ser lembranças, também estas, morredouras. ___________________...