SÓCRATES E A DEMOCRACIA

A Democracia ainda é entendida como o melhor sistema de governo. E é! Isto porque não temos alternativas, mas precisamos melhorar o sistema para que ele funcione adequadamente. Atualmente, e é só vermos ao nosso redor, quer seja no Brasil, quer seja pelo mundo, como os governos ditos democráticos, de Democracia nada têm. Sistemas ditatoriais escondidos em processos abertos, populismo sustentado no patrimonialismo, messianismo diversionado em teses de defesa social e oportunismo, este, acima de tudo. 
Então o que é Democracia? O texto abaixo, editorial do Estadão, mostra-nos um pouco dessas distorções, focalizando o momento brasileiro. Ainda, lá embaixo, há um vídeo com texto do cientista Luc Andersen, procurando iluminar a questão e, no seu final, enfatizando que a Democracia vige melhor num sistema nacional onde a Educação é fortalecida.
Vale a pena pensar sobre esse tema candente que já começa ganhar corpo: AFINAL, A DEMOCRACIA, SEM AJUSTES, É O SISTEMA PERFEITO?
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Com o dedo na ferida
O Estado de São Paulo, 29/08/2017
Tornou-se habitual confundir democracia com ativismo e indiferença aos limites institucionais
Na sexta-feira passada, houve no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) uma sessão um tanto incomum. Ao tomar posse como juiz efetivo do tribunal eleitoral, o desembargador federal Fábio Prieto, ex-presidente do Tribunal Regional Federal (TRF) da 3.ª Região, proferiu um discurso forte contra a sindicalização da magistratura, um tema considerado tabu dentro do Judiciário. Depois, em entrevista ao Estado, o desembargador voltou a falar na necessidade de “superar o modelo corporativo-sindical de Justiça no Brasil”.
Segundo Fábio Prieto, faz-se necessária uma reforma da reforma do Judiciário. Apesar da boa-fé de quem promoveu a reforma de 2004, ela não apenas foi incapaz de vencer os males do patrimonialismo, do clientelismo, do assembleísmo corporativo e da burocratização, como “contribuiu muito para reforçá-los”, disse o novo juiz do TRE. A título de exemplo, o desembargador citou a estrutura de controle do Judiciário, com seus quatro conselhos – Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Conselho da Justiça Federal (CJF), Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) e Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). “O modelo com quatro conselhos é desperdício de dinheiro público”, disse.
“Somados os quatro conselhos de Justiça, o Brasil deve ter um dos maiores e mais caros sistemas de controle e fiscalização judiciária do mundo. Com tal fragmentação, os órgãos são necessariamente disfuncionais, com decisões contraditórias e inconciliáveis”, afirmou Fábio Prieto. O resultado é claro: “Passados 13 anos, com custos econômicos astronômicos, estes conselhos não zelaram, sequer, pela fixação do teto salarial”, disse o ex-presidente do TRF da 3.ª Região. Para desfazer qualquer dúvida sobre a origem do problema, acrescentou: “A composição dos conselhos é vulnerável ao corporativismo”.
Além da estrutura de controle cara e disfuncional, Fábio Prieto denunciou a prática da sindicalização da magistratura, “um vício novo e extremamente perigoso para a sociedade brasileira”. “A Reforma de 2004 reproduziu, no Judiciário, o modelo sindical brasileiro, cartorial e indutor de lideranças medíocres, incapazes de formular uma proposta séria e aceitável de sistema de justiça.” Raro nas altas esferas do Judiciário, o diagnóstico é também preciso, mostrando os efeitos perversos desse mal que tanto avançou na última década sobre a magistratura.
“A pior, e mais perigosa, demagogia foi operada com o assembleísmo corporativo vestindo a pele da democracia”, afirmou o desembargador. “Algumas associações assumiram discurso de sindicato. Há presidentes de associações dando palpite sobre tudo. Ora, é proibido ter sindicalização de juiz”, disse Fábio Prieto ao Estado. “O juiz não pode estar gritando sobre o que o deputado está fazendo, sobre o que o empresário está fazendo, sobre o que o jornalista está fazendo. Esse não é o nosso papel.”
É cada vez mais rara essa consciência sobre os diferentes papéis institucionais numa sociedade democrática. Tornou-se habitual confundir democracia com ativismo e indiferença aos limites institucionais, sem atinar para o fato de que um Estado Democrático de Direito exige estrito respeito às esferas de atuação de cada instituição. “O juiz tem de fazer sentença, e o desembargador tem de fazer voto. É essa a nossa função”, disse Fábio Prieto na entrevista. No entanto, “há juízes que não fazem uma sentença há cinco, dez anos. Vivem de sinecura em sinecura”.
Longe de proteger a democracia, o corporativismo dos juízes é um perigo para o bom funcionamento das instituições. “O Judiciário e as Forças Armadas são as chamadas instituições garantidoras de última instância do próprio sistema democrático. É por isto que não há democracia interna nos tribunais e nos quartéis. (...) É grave e distinta a responsabilidade social, com a democracia, destes profissionais públicos”, disse o novo juiz do TRE.
Corajoso, esse bom senso anda fazendo falta ao País e à magistratura, cuja expressiva maioria de juízes sérios e trabalhadores não é representada pelo corporativismo espalhafatoso de algumas associações.

FARRA DAS PASSAGENS (ENÉSIMO CAPÍTULO)

O endereço indicado por último, é reportagem do Congresso em Foco, de 30/08/2017. Vale a pena a visualização dos politiqueiros aproveitadores relacionados à farra das passagens. Ao final deste texto, está outro endereço, no qual registrei e comentei o evento surgido em 2009.
Este assunto é antigo e eclodiu recentemente (antigo porquê histórico; recente, porquê contemporâneo) quando, em 2009, Temer era Presidente da Câmara. Naquela ocasião ele saiu em defesa dos irresponsáveis e disse que "não havia farra das passagens". O tempo passa, o tempo voa, e nós estamos ainda deglutindo essa questão.
O registro lamentável disso tudo é que os cidadãos sentimos como é doída à sociedade a inoperância da Justiça. Nesse tempo da inoperância falada, quanta farra continuou ocorrendo?
Recomento o endereço abaixo, onde está registrada a crítica correspondente.
https://dialogotrivium.blogspot.com.br/search?q=farra+das+passagens
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MUDANÇA CLIMÁTICA (II)




Esta é uma outra visão da mudança climática. 

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MUDANÇA CLIMÁTICA (I)



Vivemos uma época em que tudo é baseado na estatística. Até em nossa saúde ela incide quando os médicos definem tratamentos preventivos ou curativos com base nos índices de ocorrência de determinados fatos. Posto assim, o dado estatístico de uma fonte irretorquível, são inescapáveis.
Sei que há muita distorção no debate e que foram geradas muitas dúvidas sobre o tema, mas os dados expostos no endereço abaixo, são assustadores.

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EXÉRCITO EMPREITEIRO



As melhores obras, as mais baratas e as mais rápidas são as executadas pelo Exército. Também são as mais confiáveis. Não há, aqui, excesso de elogios. É apenas a realidade! Agora, qual a razão de não ser utilizada em maior escala essa alternativa, não sabemos. Ou, melhor, sabemos, sim, são os interesses escusos que permeiam as administrações governamentais.

SOLDADOS EMPREITEIROS
GOVERNO COLOCA EXÉRCITO PARA ASFALTAR RODOVIA DOS ATOLEIROS NO PARÁ
PEDIDO FOI FEITO PELO MINISTRO DOS TRANSPORTES A MICHEL TEMER
Redação do Diário do Poder, 17 de agosto de 2017
Para evitar a repetição dos atoleiros que atrapalharam o escoamento da produção de grãos do Mato Grosso para os portos do Norte do País, o governo decidiu colocar o Exército para asfaltar um trecho da BR-163 no Pará. A promessa é concluir a pavimentação do trecho até Miritituba, em cujo distrito chamado Itaituba existem terminais graneleiros que utilizam o transporte fluvial, até o fim do ano que vem.
Já neste ano não haverá a repetição dos atoleiros, garantiu o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella Lessa. As obras de pavimentação já avançaram e, nos trechos que ainda não estarão asfaltados no próximo verão, haverá uma cobertura provisória de cascalho. Além disso, a presença do Exército ajudará a garantir a trafegabilidade do trecho.
As tropas trabalharão num trecho de 65 km entre Novo Progresso e Igarapé do Lauro para o qual já estava contratada uma construtora. Essa, porém, informou que não conseguiria executar a obra. Segundo Quintella, seria muito demorado fazer uma nova licitação para contratar outra empresa para continuar o serviço. Por isso, ele levou ao presidente Michel Temer a proposta de colocar o Exército para trabalhar no trecho.
Num exemplo sobre como multiplicar dividendos políticos com poucos recursos orçamentários, foi assinado hoje pela manhã um termo de transferência de recursos de R$ 128,5 milhões para o Exército. A cerimônia contou com a presença de três ministros. Além de Quintella, participaram o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, e o da Integração Nacional, Hélder Barbalho. O evento, originalmente marcado para a tarde de ontem, foi transferido para hoje para que os parlamentares do Pará pudessem participar.
Empolgado, o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) defendeu que o governo se empenhe em concluir a pavimentação de toda a rodovia até Santarém. "Ficaria para a história", comentou. Ele disse que apresentou essa sugestão a Temer. O deputado Beto Salame (PP-PA) aproveitou para pedir a duplicação da BR-230 nas proximidades de Marabá e disse que, se fosse o caso, apresentaria emenda ao orçamento de 2018 com esse fim.
O asfaltamento da BR-163 no Pará é uma batalha de 50 anos, disse Blairo Maggi. Ele contou que, em 1999, participou de um "caminhonaço", no qual os produtores do Mato Grosso colocaram tratores em cima de caminhões e partiram pela rodovia, abrindo caminho e construindo pinguelas para chegar a Miritituba. Ele frisou que a renda dos produtores depende do acesso aos portos do chamado Arco Norte, no qual a BR-163 tem papel fundamental.
Na última safra, segundo Quintella, o volume de exportações de produtos do complexo soja pelos portos do Sul e Sudeste avançou 4,1%, enquanto nos do Arco Norte cresceram 34,6%. A pavimentação da BR-163 no Pará, disse ele, tem recursos garantidos, que não podem ser contingenciados (bloqueados) pela área econômica. "É uma obra prioritária", afirmou. (AE) 

DISCURSO DE COLLOR CONTRA JANOT

Não tenho dúvida ser Collor um ser abjeto, mas ele traz um conjunto de informações sobre  Janot que nunca foram contestadas pelo  procurador. Sendo verdade, os fatos ditos por Collor mostram Janot como um cidadão não confiável. Vale a pena ler toda a matéria da tribuna da Internet.



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A verdade e a imparcialidade devem nortear o bom jornalismo



José Carlos Werneck
Enquanto toda a mídia está preocupada em denegrir a imagem da nova procuradora-geral da República, Raquel Dodge, fica esquecido, no tempo e no espaço, este discurso pronunciado no dia 10 de junho de 2015, pelo senador Fernando Collor de Mello na tribuna do Senado Federal, e que até hoje não foi contestado pelo Sr.Rodrigo Janot. Realmente têm razão aqueles que acreditam na seletividade das críticas e dos que são escolhidos, para encarnarem os papéis de vilões ou de santos. O jornalismo para ser honesto e imparcial não deve ter personagens preferidos na política ou em qualquer outra atividade.
A verdade deve ser dita, doa a quem doer!
DISCURSO DE COLLOR – Eis a íntegra do discurso de Collor:
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Senadores,
Quero hoje mostrar, para todo o Brasil, um outro lado da face oculta de Rodrigo Janot, Procurador-Geral da República. Um lado que precisa ser do conhecimento não só deste Parlamento, mas de toda a sociedade brasileira. É o lado sórdido, que acaba espelhando quem de fato ele é. Só assim, Sr. Presidente, poderão os brasileiros aquilatar com fidelidade a figura canhestra de Rodrigo Janot. Ele, que é o pretenso chefe do guardião da justiça brasileira, o Ministério Público, esta importante e tão propalada instituição responsável pela defesa da ordem jurídica e dos interesses sociais e individuais.
Por isso, peço a atenção de todos, especialmente daqueles que, neste momento, nos assistem e nos ouvem.
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Senadores, permitam-me ser o mais direto possível: Sr. Janot, o senhor conhece uma empresa constituída em 20 de julho de 1995, sediada na Bélgica, em Saint-Gilles, Bruxelas, à rua Berckmans, nº 3, denominada “Multi-Media Component”? Sr. Janot, o senhor sabia que esta empresa, uma importadora de componentes de informática, sonegou dos cofres públicos da Bélgica nada menos do que 149 milhões de francos belgas em impostos não recolhidos? O senhor sabia, Sr. Janot, que o dono dessa empresa era o seu irmão Rogério Janot Monteiro de Barros?
Sr. Janot, o senhor, por acaso, acobertou os crimes internacionais do seu irmão, a começar pela fuga dele da Bélgica em 1995? Sr. Janot, o senhor sabia que até o falecimento do seu irmão, em 21 de maio de 2010, ele era procurado em todo o mundo pela Interpol e que, por isso, não podia sair do Brasil?
O senhor sabia, Sr. Janot, que seu irmão constava da Ordem de Captura, conhecida na Interpol como “Difusão Vermelha”, por meio da Circular no 4834/96, de 29/04/96, requerida pela Juíza de Instrução Calewaert, de Bruxelas, inclusive com pedido de extradição ao Brasil caso ele fosse encontrado?
Sr. Janot, o senhor tinha conhecimento dos crimes de que seu irmão foi cúmplice na Bélgica, como falsificação de escrituras, fraude e infração à legislação tributária? Sr. Janot, o senhor já era procurador federal nesta época? O senhor sabia que seu irmão, apesar de não ter nenhuma formação profissional específica, era um vendedor nato e que se gabava da competência jurídica de seu irmão mais novo, ou seja, o senhor mesmo? Sr. Janot, o senhor chegou a orientar seu irmão nas atividades de ludibriar a lei e escafeder-se das malhas da justiça, seja ela nacional ou internacional? O senhor ajudou, Sr. Janot, de alguma forma o seu irmão a se manter, aqui no Brasil, na clandestinidade internacional? Por que ele, Sr. Janot, nunca foi procurado ou encontrado aqui no Brasil, mesmo com endereço certo e conhecido, para ao menos o Brasil negar o pedido de extradição? Sr. Janot, depois dessa fuga para não responder na justiça belga pelos crimes cometidos, seu irmão voltou a viajar para o exterior?
Sr. Presidente, permita-me continuar sendo direto: Sr. Janot, o senhor ainda possui uma casa em Angra dos Reis, no Condomínio Praia do Engenho, Km 110, da Rodovia Rio-Santos? Sr. Janot, o senhor continua homiziando nesta casa um contumaz e confesso estelionatário, sócio do seu irmão, como fez nos anos noventa, depois de exercer o cargo de procurador-chefe substituto no Distrito Federal? Sr. Janot, o senhor continua recebendo renda de aluguel sem passar recibo? Sr. Janot, o senhor continua sonegando imposto por não declarar os recursos recebidos desses alugueis? O que foi feito dessa casa, afinal, Sr. Janot? O senhor abandonou o imóvel? Transferiu? Alugou de novo? Vendeu?
E mais, Sr. Janot: o senhor sabia também que seu irmão fez fortuna por um período, entre 1990 e 1992, vendendo equipamentos de informática com “notas frias”? O senhor lembra, Sr. Janot, que por seus conhecimentos nas Alterosas e sua influência, intermediando o negócio do seu irmão – diga-se, há anos estabelecido no Rio de Janeiro –, ele vendia a uma grande empreiteira mineira aquele antigo modelo de
computador, o 386? Pois bem, Sr. Janot, o senhor sabia que cada máquina era comercializada a 3.500 dólares, em lotes de 30 a 40 unidades? E o senhor teve conhecimento, Sr. Janot, que seu irmão chegou a comprar um apartamento no Rio de Janeiro, na Barra da Tijuca, à Av. Sernambetiba, no 1250, apto 201, com o lucro dessas vendas ilegais de computador? Quem mora hoje nesse apartamento, Sr. Janot? Seria a ex-esposa de seu irmão, sua cunhada?
Sr. Janot, o senhor também sabia que aqueles equipamentos, vendidos com notas frias, eram destinados aos canteiros de obra daquela grande empreiteira mineira? Sr. Janot, essa empreiteira está de fato arrolada na Operação Lava-Jato, com dirigentes já presos, como ocorreu com as outras grandes empreiteiras? Por acaso, Sr. Janot, o senhor aplica a seletividade também em relação às construtoras? Afinal, Sr. Janot, o senhor ainda tem alguma ligação com essa empreiteira de Minas Gerais?

Diga a verdade, Sr. Janot, o senhor conhecia as atividades criminosas de seu irmão ou o senhor foi apenas um procurador, digamos, complacente, furtando-se à vigilância pelos crimes fraternos? Não fosse o Sr. Rogério seu irmão a cometer crimes fiscais e tributários, o senhor agiria da mesma forma, sem o rigor da lei – embora seletivo – que o senhor tanto prega?
Sr. Janot, não posso deixar de lamentar o falecimento de seu irmão mais velho, Rogério, ocorrido em 2010. Sei que depois de um grave acidente – um atropelamento – na Barra da Tijuca ele foi levado aos Hospitais Lourenço Jorge e Miguel Couto no Rio de Janeiro. Sei também que, em virtude de uma infecção hospitalar, ele foi transferido para uma clínica na Tijuca, onde veio a falecer. Mas diga, Sr. Janot, é verdade que o senhor, ao pagar as despesas hospitalares, na casa das dezenas de milhares de reais, conseguiu baixar o preço utilizando-se de sua condição, em 2010, de subprocurador-geral da República e então diretor da Escola Superior do Ministério Público da União? O senhor deu – como se diz no popular – uma “carteirada” no hospital, Sr. Janot? De onde vieram esses recursos com os quais o senhor pagou uma conta altíssima, algo próximo a 100 mil reais? O senhor tinha, de fato, toda essa renda disponível? Certamente abateu as despesas no Imposto de Renda, não foi, Sr. Janot?
Aliás, Sr. Janot, por falar em renda, é verdade que o senhor trabalha camufladamente há anos, ou décadas, para o escritório do ex-procurador-geral Aristides Junqueira? É verdade que, mesmo impedido de advogar, o senhor – claro, sem nada assinar – obtém lucros auxiliando a banca do Dr. Aristides
Junqueira? Sr. Janot, isto é moralmente aceitável? É legítimo? É ético, Sr. Janot? Não constitui crime um procurador-geral da República advogar paralelamente? Desde quando o senhor pratica essa dupla atividade? E como o senhor faz, Sr. Janot, com sua declaração de rendimento? Como justifica perante o fisco essa renda, digamos, extra?
Finalizando, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Senadores, e continuando a ser direto: Sr. Janot, o senhor teria coragem de ser acareado publicamente com algumas testemunhas desses fatos? Diga-nos, diretamente, Sr. Janot: quem é o senhor de fato? Um pretenso defensor da lei ou o senhor, na verdade, é um infrator da lei, da moral, da ética, seja no passado, seja no presente? Em qual dos dois Janótes os brasileiros devem acreditar?
Sr. Janot, pelo sim, pelo não, no fundo de sua alma, o senhor não se sente desconfortável ao acomodar-se na cadeira de um Procurador-Geral da República que deveria honrar o seu mister?
Era o que tinha a dizer, por enquanto, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Senadores.

AMBOS À CORREÇÃO

Perfeito, é assim que deve ser! Adolescente agredindo professor deve, sim, ser encaminhado à correção. Agora, professor com histórico de estímulo à agressão, também deve ser encaminhado à correção, ou à demissão, pois, agindo assim demonstra não ter condições de ensinar boa conduta ao aluno. É o caso dessa professora, em vista do seu histórico de declarações públicas.
A matéria contida no endereço abaixo merece toda atenção de nossa parte, pelos dois lados da observação. A agressão relatada que o aluno protagonizou  é inaceitável. Porém, o histórico dos pensamentos manifestados publicamente pela professora agredida, também merece atenção. Tanto um, o aluno, como a outra, a professora, devem ser encaminhados a processos corretivos de conduta.
O aluno é o hoje, fruto de uma sociedade liberal, o que é bom!, mas permissiva demais e libertina, portanto estimuladora de rompimentos, fundamentalmente causada por omissões e irresponsabilidades educadoras da geração anterior.
É o caso!

O CONTEXTO DO TEMPO E NÓS

O tempo, ah, o tempo! Nada somos no contexto do tempo e nada deixaremos a não ser lembranças, também estas, morredouras. ___________________...