LEI ROUANET, a enganação

O conteúdo do endereço abaixo parece brincadeira, enganação, mas não é. É a nossa realidade do faz-de-conta, quando historias infantis de relatos inverossímeis são narrados e as crianças acreditam. Então, a tal da Lei Rouanet é isso, uma história infantil na qual milhões de adultos imbecilizados acreditam. Só que, por ela, alguns poucos e não necessitados restam menos necessitados ainda, forrando a guaiaca às nossas custas.

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TRANSPARÊNCIA INTERNACIONAL (editorial do Estadão)

O editorial do Estadão, de 12/02/2016, salienta a figura de LULLA na história, como um protagonista de uma triste história. É isso! Mas muito mais grave é que o comentário incide sobre o relatório da Transparência Internacional, no qual é colocado o escândalo da PETROBRÁS como o segundo maior do mundo, e apenas sobre ele. Não estão analisados por aquela entidade todos os demais escândalos financeiros, patrimonialistas, fisiológicos, ideológicos, mitomaníacos, de lesa-pátria, de lesa-humanidade, de apoio internacional a regimes governamentais criminosos, de exaltação do terrorismo, de subversão internacional sediada no Foro de São Paulo, de estelionato eleitoral e, não esqueçamos, de cunho sexual.
Enfim, LULLA deixa, sim, um grande legado na organização da podridão moral nacional e ficará como o elemento (segundo a linguagem policialesca) que desmoralizou as Instituições, enlameou a pretensa ideologia de esquerda fazendo consolidar a opinião dos críticos do Socialismo, dando plena razão a George Orwell, quando este escreveu a Revolução dos Bichos.
LULLA consegue assim desagradar a todos, em todos os extremos, pois de um lado desconstrói a teorização marxista e, no outro, causa desespero ao seu criador, Golbery do Couto e Silva, para quem a figura "lulística" era para servir apenas como anteparo ao Brizola. Mas LULLA conseguiu atingir o ápice, no papel do pombo jogando xadrez.

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O grande legado de Lula
Entre muitas outras proezas fantásticas, todas elas carregadas nas tintas da mistificação e do ilusionismo, o lulopetismo gaba-se de ter logrado projetar o Brasil no cenário internacional. Num caso, infelizmente, não se trata de pura bazófia. A ONG Transparência Internacional, com sede em Berlim, divulgou pesquisa segundo a qual o escândalo de corrupção na Petrobrás – que abasteceu os cofres do PT e de partidos aliados e distribuiu propinas milionárias das maiores empreiteiras de obras do País a políticos e agentes governamentais – é o segundo maior esquema de desvio criminoso de recursos públicos do mundo. Só perde para o esquema de corrupção montado na Ucrânia pelo presidente Viktor Yanukovich, deposto em fevereiro de 2014. O chamado escândalo do petrolão, a que a pesquisa da Transparência Internacional se refere e é objeto da Operação Lava Jato, é emblemático da corrupção generalizada que, hoje se sabe, tomou conta da administração federal a partir da determinação de Lula e sua tigrada de viabilizar, fosse como fosse, o projeto de perpetuação do PT no poder. Tudo começou com o mensalão, pelo qual o braço direito de Lula, José Dirceu, foi condenado pela Suprema Corte como o “chefe da quadrilha”. A ideia  era, como ficou provado e deu origem ao nome pelo qual o escândalo se tornou conhecido, comprar, literalmente, o apoio de parlamentares ao governo, mediante o pagamento regular de suborno. Numa ousadia estimulada pelo fato de, apesar do escândalo, o governo populista de Lula desfrutar na época de grande popularidade, a inoculação da administração com o vírus da maracutaia deu-se com tal sucesso que hoje se pode afirmar que a corrupção só não é encontrada onde não é procurada. Este é, na verdade, o grande legado de Lula. O legado que permanece. Porque as inegáveis conquistas sociais obtidas durante os oito anos de governo do ex-metalúrgico, que representavam um importante avanço para o País, estão hoje comprometidas, esvaindo-se, porque, implantadas de maneira insustentável a longo prazo, começam a ser impiedosamente tragadas pelo desastre econômico em que o lulopetismo afundou o País. Mas é preciso levar em conta que a pesquisa feita pela Transparência Internacional limitou-se ao âmbito do escândalo bilionário da Petrobrás. A triste realidade é que, a partir da Operação Lava Jato sobre a corrupção na Petrobrás, as investigações se multiplicam. A corrupção extrapola o âmbito da Petrobrás para se revelar enquistada em todos os setores da administração pública de onde se possam extrair vantagens ilícitas para corruptores e corruptos. Subsidiárias da estatal petrolífera, a Eletronuclear e o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) são apenas alguns dos exemplos que ultimamente têm frequentado o noticiário policial – pois foi nisso que o PT transformou a atividade político-partidária. Esse lamentável quadro de dissipação de qualquer resquício de moralidade na administração da coisa pública torna inevitável a pergunta: é possível acreditar que essa praga se tenha disseminado à revelia dos detentores do poder? A conclusão é óbvia. A corrupção é uma mazela inerente à natureza humana. Mas a educação – tanto a formal como aquela que se alimenta dos exemplos do cotidiano – é elemento constitutivo da conduta individual e social das pessoas. Que dizer, então, do exemplo que vem de cima, justamente do personagem que chegou a ser talvez o maior líder popular deste país, e que é incapaz de distinguir o público do privado e, inebriado pelo sucesso, comporta-se como se lhe coubesse o direito de pairar acima do Bem e do Mal. Lula age como se tivesse direito a privilégios especiais. Como se fosse credor da Humanidade – e, em especial, dos brasileiros – pelo simples fato de ter superado a sua condição de operário. Mas, ao fim e ao cabo, ele se transformou no quê? Terá valido tanto esforço de superação para, afinal, figurar em segundo lugar como protagonista de uma triste história? 

PÃO BRANCO

Embora cada um de nós saiba o que é melhor para si e não lhe interesse conhecer o "outro lado", mesmo assim sempre é bom ler informações acerca das nossas preferências.

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ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O PÃO BRANCO

Ainda que muitas pessoas gostem de consumir pão branco, gostaríamos de informar-lhe sobre este alimento. Você ficará surpreso ao aprender que o pão branco não só faz mal à saúde, como pode ser realmente perigoso!

Durante décadas, o governo da Suíça teve consciência dos perigos escondidos no pão branco e, para fazer com que a população parasse de consumi-lo, estabeleceu um imposto sobre o produto. O dinheiro arrecadado é repassado aos padeiros para reduzir os custos de elaboração do pão integral e fomentar seu consumo.

No Canadá, o governo sancionou uma lei que proíbe o "enriquecimento" do pão branco com vitaminas artificiais. O produto deve conter as vitaminas originalmente encontradas no grão de trigo.

O pão branco é, basicamente, um pão "morto". Muitas vezes, os consumidores não são informados desse fato e do que significa "sabor enriquecido".

Por que a cor do pão é tão branca, quando a cor da farinha de trigo não é?

Isso acontece porque a farinha utilizada para elaborar o produto é branqueada mediante procedimentos químicos, da mesma forma com que branqueamos nossas roupas. Quando você come pão branco, também está ingerindo os resíduos químicos derivados desse processo. Os moinhos utilizam diferentes métodos de branqueamento, todos eles muito prejudiciais à saúde. Alguns materiais empregados no processo de branqueamento da farinha de trigo são: óxido de nitrogênio, cloro e peróxido de benzila, misturados a vários sais químicos.

óxido de cloro, combinado com qualquer uma das proteínas que fiquem na farinha, produz aloxana, um veneno provou ser gerador de diabetes em animais de laboratório.O óxido de cloro destrói o necessário óleo de gérmen de trigo e reduz a vida útil da farinha.

Boa nutrição: claramente, você não irá encontrá-la no pão branco, já que a metade dos ácidos graxos insaturados de grande valor alimentício se perdem no processo de trituração e a vitamina E se perde na remoção do gérmen e no farelo de trigo. O pão   branco que compramos diariamente deriva deste processo, que termina por transformá-lo num produto de baixa qualidade em termos de proteínas e alta quantidade de amido, que apenas engorda. Mas isso não é tudo. 

Aqui estão algumas estatísticas sobre a perda de nutrientes na elaboração do pão:

50% de cálcio

70% de fósforo

80% de ferro

98% de magnésio

75% de manganês

50% de potássio

60% de cobre

80% de tiamina, 60% de riboflavina, 75% de niacina e 50% de ácido pantotênico 

50% de piridoxina

Pesquisas científicas confirmaram o que os suíços já sabiam há anos. Esses números são o resultado de um estudo conduzido na faculdade de agricultura da Universidade da Califórnia. Está  claro, depois do que aprendemos, que o pão branco DEVE ser evitado.

Os pães integrais, de centeio ou de farelo são as melhores opções.

É uma boa ideia começar a ler as etiquetas deixar de comprar produtos que contêm flavorizantes e colorantes artificiais, farinhas branqueadas, conservantes e gordura hidrogenada ou parcialmente hidrogenada. 

LULLA, o falastrão

O assunto abaixo já é conhecido de todos, porém vale a pena revê-lo.


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Revelações que o ex-presidente fez dentro de uma avião, revelam como ele conseguiu “levantar” o Partido dos Trabalhadores

Vídeo alvo de ação judicial, contém informações de Lula explicando como usou a igreja católica para chegar ao poder. Ele mostra detalhadamente como usou as pessoas, as comunidades enfim esse vídeo já foi alvo de ação na justiça contra o Youtube, Google.



MAROLINHAS, novamente



Lembremos da MAROLINHA econômica de 2008 e, agora, da MAROLINHA da corrupção. Pois bem, de marolinha em marolinha o lullopetismo vai sendo engolido.

O PIB DA MAROLINHA

Os brasileiros que sofremos os resultados dos desmandos, dos roubos, na incompetência governamental e da inapetência para o trabalho sério e denso que um Governo Nacional exige, devemos lembrar de um certo apedeuta, hoje enrolado com Justiça, dizendo há alguns anos que o Brasil não deveria se preocupar com a crise internacional, pois por aqui chegaria apenas uma marolinha dela. Pois bem, sabemos todos que vivemos um tsunami e que dele estamos longe de nos vermos livres. Enquanto isso, aqueles países que não arrotaram grandezas, cuidaram dos seus negócios, foram honestos e, principalmente, trabalharam, além de terem humildade e tomarem iniciativas de controle da crise, hoje se dão bem.
A tabela anexa que extraí da coluna escrita do César Maia, mostra isto.
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OCDE:  PROJEÇÕES DE CRESCIMENTO DO PIB DE 31 PAÍSES E REGIÕES! 2015, 2016, 2017: EUROPA, EUA, JAPÃO E CHINA!
Foi publicado dia 04/02/2016 em Bruxelas. Mostra a previsão de crescimento econômico para 2016 e 2017 dos países da UE, EUA, Japão e China, com um comparativo de 2015.  Destaco a Espanha, com previsão de quase 3% e Portugal com quase 2% este ano. E para 2017, a Grécia com quase 3%, também. Enquanto isso, o Itaú prevê uma contração de até 5% do PIB brasileiro em 2016.
           
Parágrafo que foi destacado no site da comissão, sobre a situação europeia. "As economias europeias têm se beneficiado da conjugação em simultâneo de inúmeros fatores favoráveis. Os preços do petróleo mantêm-se a níveis relativamente baixos, o crescimento mundial é estável, o euro continua a desvalorizar-se e prosseguem as políticas económicas de apoio na UE. Quanto à vertente monetária, as medidas de flexibilização quantitativa adotadas pelo Banco Central Europeu têm tido um impacto significativo nos mercados, tendo contribuído para a descida das taxas de juro e a criação de expectativas quanto à melhoria das condições de concessão de crédito. Dada a neutralidade geral da orientação orçamental da UE no seu conjunto - nem restritiva, nem expansionista – a política orçamental apoia igualmente o crescimento. A prossecução das reformas estruturais e o Plano de Investimento para a Europa deverão igualmente surtir efeito ao longo do tempo."


PARAR DE TAGARELAR

Nem tudo aquilo que está escrito eu escreveria, mas no que se refere à ausência induzida da participação nas redes, ah!, isso sim eu relataria. Também penso como a autora do texto, colunista do The Guardian e ex-redatora de política do The Observer, ambos jornais britânicos de longa tradição.
Nada contra a rede telemática e o seu necessário, adequado e bom uso, mas tudo contra os exageros e as subordinações totais a que  as pessoas se submetem, deixando de levar vidas abertas e normais para cultivar o ensimesmamento, o isolamento e a adoção de padrões deturpados de linguagem e de pensamento.
Ironicamente, alguém já perguntou: "onde estava armazenado todo esse volume que agora se fala e externa aos telefones celulares e nas redes sociais?" 
Boa pergunta, só que sem resposta!
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Por  Gaby Hinsliff (The Guardian)

Foi uma morte tão intensamente privada quanto público foi seu luto. David Bowie, cremado na semana passada em Nova York, sem espalhafato ou fanfarra, após uma doença que conseguiu esconder do mundo, disse não ao circo de olhares sinistros e agourentos de paparazzi perseguindo o choro de rostos famosos sobre sepulturas. Bowie virou as costas para tudo isso anos atrás, optando por expor minimamente sua vida – com exceção de sua música, disponível para consumo.
Simplesmente parar de falar: talvez essa tenha sido a única coisa realmente radical que restou para se fazer em uma era por demais saturada de informação. Fugir do centro das atenções parece ser o que todos estão compulsivamente buscando: desaparecer, desengajar. Não há maior símbolo de status hoje que não ter símbolo de status algum –pelo menos no sentido Facebook do “olhe pra mim”.
“Durante o Natal, em uma área sem conexão para celular e apenas um instável sinal de banda larga, finalmente consegui terminar a adiada leitura dos livros que vinham se acumulando ao longo do ano sobre meu bagunçado criado-mudo”, conta Jonathan Franzen, autor do livro Purity, cuja heroína é criada sem as facilidades da vida moderna, em uma cabana nas montanhas e com uma mãe estilo hippie que aparentemente busca uma existência simples e imaculada.
Mas a vida ali acaba sendo tudo, menos leve e pura, já que praticamente todos os personagens tentam manter um catastrófico segredo. Mas apesar do livro já estar nas prateleiras há alguns meses, seu tema é estranhamente visionário.
Sem revelar nada, não é talvez por acaso que Franzen coloca sua cabana perto da cidade de São Francisco (EUA), um dos lugares mais conectados e tecnologicamente avançados do planeta, mas sujeito ao ocasional ardente desejo por uma vida mais pura e simples. Steve Hilton, tech guru e ex-diretor de estratégia do Primeiro Ministro da Grã Bretanha, David Cameron, explicou ao jornal The Guardian esta semana por que não usou celular por três anos. Apesar de dirigir uma startup do Vale do Silício e ser casado com Rachel Whetstone, vice-presidente de comunicações e políticas públicas da Uber, Hilton ainda fala por que não quer voltar a algo que associa com “estresse, tensão e ansiedade”.
Em seu livro, Mais Humano (More Human), Hilton também admite que não deixa seus filhos possuírem celulares ou tablets – eles usam computadores só na escola. Aconselha, ainda, a proibição de dispositivos que habilitam filmes na internet para menores de 16 anos, para protegê-los da pornografia.
Eddie Redmayne, Oscar em 2015 de melhor ator por A Teoria de Tudo, também admitiu que durante boa parte do ano passado recorreu à velha escola do “telefone mudo”, que só recebe e faz chamadas ou textos e, assim, largar o vício de ficar obsessivamente checando emails.
Depois da onda do decluttering (se livrar de tudo que é desnecessário), do Janeiro Sem Álcool e do eating clean(uma forma de revigorar hábitos alimentares, dando mais peso à ingestão de grupos de alimentos mais saudáveis), o próximo movimento purgativo parece ser o detox Wi-Fi, que funcionará como uma lavagem intestinal para a mente, expulsando toda a sujeira desnecessária. E talvez seja por isso que o ato de carregar algo que tenha toda a funcionalidade de uma casa de tijolos dos anos 90 começou a ser visto muito positivamente em alguns círculos.
Qual é a melhor prova de que você é simplesmente muito descolado e criativo para estar conectado todo o tempo; de que você precisa estar livre para “pensar grandes pensamentos”?
Assim como uma dieta sugere que, para começo de conversa, você está comendo demais, e se desapegar das coisas desnecessárias é para quem as adquiriu inutilmente e além da conta, entrar em abstinência da conectividade é realmente apenas para privilegiados e populares, que tenham se excedido além da conta.
Para não dizer que, talvez, seja muito mais fácil para alguém com secretárias e lacaios, dispostos a lidar com todos aqueles emails tóxicos no seu lugar. Como a Rainha que se recusa a carregar dinheiro, se desplugar pode ser, em certos círculos, um sinal que você, francamente, tem pessoas para lidar com tudo isso.
Aderir à desconectividade tem tudo a ver com a ideia de que a demanda por sua pessoa é tão ardente que você precisa se afastar da loucura. Mas também que você pode se dar ao luxo de fazê-lo. E mesmo que você tenha que jogar duro para conseguir, mesmo assim as pessoas virão correndo atrás de você. Caso Redmayne fosse ainda um desconhecido ator desempregado, desesperado por qualquer fungadela de contratação, e não um ganhador do Oscar, teria, sem dúvida, despendido o ano passado checando freneticamente seus emails.
Por que meros mortais não podem se desconectar? Claro que parte é por conta de um hábito viciante, por causa de empresas ansiosas e para aliviar o tédio. Mas milhões checam seus emails compulsivamente porque talvez haja ali uma proposta de trabalho – e é isso que a oportunidade espera que você faça.
Não são mais apenas os freelances nervosos e empreendedores individuais que se preocupam se um dia ousarão tirar férias ou perder uma chamada: do contrário, o trabalho irá para outra pessoa. Checar mensagens e atender ligações fora do horário do trabalho tornou-se rotina para muitas vidas de escritório.
Dois terços das pessoas pesquisadas recentemente pelo Centro do Trabalho Futuro (Future Work Centre) mantinham ativas 24 horas as notificações em seus celulares – que te avisam quando há uma nova mensagem. Um toque de recolher da tecnologia seria muito mais saudável para o bem de todos nós. Mas cada vez mais são apenas os imprudentes e os extremamente confiantes que se sentem capazes de desligar-se.
Antes de mais nada, não ser fácil de contatar está, muitas vezes, intimamente relacionado com não ser dócil.  Nos tempos dos pagers (lembra dos pagers?), que eram orgulhosamente carregados pelos membros do Parlamento em Westminster, Ken Clarke era o único político proeminente da Inglaterra que conheci que consistentemente se recusou a usar um celular.
Seu raciocínio parecia ser: se tivesse um telefone móvel, algum tipo indesejável iria ligar para ele. Clarke preferia assistir ao noticiário e decidir quando teria algo a dizer. Logo cedo Kate Moss percebeu, em sua carreira de modelo, o poder de não dar entrevistas. Silenciar era mais “classudo”.
Mas poder não é, necessariamente, o único pré-requisito para se desconectar, fechando-se e movendo-se no caminho de uma existência mais simples e limpa. O outro, penso, é felicidade – ou, pelo menos, estar suficientemente confortável em sua própria pele para não precisar da constante validação de outras pessoas. O quão criativamente realizado e o quão pessoalmente feliz você tem que estar para se deixar perder de vista tão quietamente como o fez Bowie, negando a si mesmo uma última abertura de cortinas para dizer ao mundo que estava morrendo?
Desconectar-se é estritamente para os bravos, não para os necessitados, os inseguros ou qualquer um cuja vida talvez seja preocupantemente vazia quando reduzida ao seu desnudado essencial. E é por isso que a maioria de nós considera uma dieta radical da tecnologia assustadoramente difícil de seguir – porque uma vida mais simples continua sendo uma fantasia. Esconder-se do mundo é muito mais prazeroso quando você sabe que ele virá te procurar.

O EXTREMISMO DITATORIAL CONFRONTADO COM O LIBERALISMO

  "A Revolta de Atlas", de Ayn Rand, é uma das obras literárias, de conteúdo filosófico e econômico, mais importantes na defesa da...