EDITORAL DA REVISTA ISTO É

Vale a pena conhecer o pensamento da revista Isto É, até pouco tempo atrás alinhada com o governo. Os tempos mudam! Às vezes as opiniões mudam porque aqueles que pensam não conseguem conviver com a sujeira moral. 
É o caso!



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Revista ISTO É

Editorial: República Desonrada

Estão esculhambando nosso País

Carlos José Marques, diretor editorial
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O grau de perplexidade que toma conta dos brasileiros só aumenta. Como é possível conceber a ideia de um senador da República, líder do Governo, destacado quadro do PT, em pleno exercício do mandato, articular a fuga de um delator de escândalos? E ainda garantir financiamento através de um banqueiro? Não foi através de intermediários. Ele - em pessoa! - negociou. Propôs alternativas de rota. Arrotou influência, inclusive no Supremo Tribunal, e falou do interesse do Governo no caso. Cada passo gravado e documentado. E o que dizer de um presidente da Câmara, denunciado por enriquecimento ilícito, tentando escolher quem pode conduzir o processo e como ele deve ser investigado por seus crimes? A mandatária não sabe quando e por que vários de seus assessores diretos se meteram em maracutaias escabrosas. Nem responde de maneira convincente a muitas das dúvidas de participação que lhe pesam sobre a cabeça, de financiamento ilegal em campanha, de crime de responsabilidade nas pedaladas fiscais entre outras. Seu mentor, e articulador do projeto de poder que por treze anos vem assaltando os cofres do País - fazendo “o diabo”! -, alega que as acusações a seus amigos, filhos, noras e agregados não passam de mera perseguição. Enquanto o chefe do Partido dos Trabalhadores, no afã de defender correligionários (muitos atrás das grades), aponta que eles são “guerreiros do povo” a serviço de missões partidárias, embora pegos em flagrante nas pilhagens que deram origem ao “mensalão” e ao “petrolão”. Parece piada. Lamentavelmente não é. O cinismo desse grupo ultrapassou as barreiras do aceitável. O tamanho da sujeira que espalham há anos parece não ter fim. É uma tentativa milimetricamente planejada de esculhambação geral da República. Surreal! Qualquer cidadão que guarde um mínimo de caráter, de noção do certo e errado – independente de opções partidárias – tem que se sentir ultrajado. Deve estar atento e não temer reagir. Como chegamos a esse ponto? Estão roubando nosso País a luz do dia! Roubando o futuro, os sonhos, as chances de dar certo, o dinheiro de cada um que contribui, enquanto afrontam a dignidade nacional. Pergunta elementar: onde estão os líderes para frear tamanho descalabro? O que foi feito dos homens públicos de bem, capazes da abnegação e luta a favor do interesse comum? Quem vai tomar para si a bandeira da faxina moral e liderar um basta? Apareçam aqueles que entraram na vida política por convicção de que poderiam ajudar o próximo, sem a velada ideia de se locupletar! Hoje as esperanças dos brasileiros parecem residir nas instituições da Justiça, que funcionam plenamente e de maneira louvável. Respondem na letra da lei com a punição que a Carta Magna contempla e a sociedade almeja. Sem receios ou tergiversações. A frase da ministra do Supremo, Carmem Lúcia, diante das últimas revelações, foi lapidar do que vem pela frente. Disse a ministra, para que ninguém se esqueça: “Houve um momento em que a maioria de nós acreditou que a esperança tinha vencido o medo. Depois descobrimos que o cinismo tinha vencido a esperança. Agora o escárnio venceu o cinismo. Mas o crime não vencerá a justiça”. Fez claramente uma referência e uma resposta enfática ao já desacreditado slogan de “esperança” maquinado por Lula do PT. No mesmo tom, o ministro Celso de Mello alertou: “A captura do Estado e de instituições governamentais por organizações criminosas é um fato gravíssimo. É preciso esmagar, é preciso destruir com todo o peso da lei esses agentes criminosos”. Aqui está posta a reação. Que o Brasil nunca mais tenha de engolir calado tanta podridão, tantos políticos de má índole e agremiações partidárias que se transformaram em meras centrais de práticas ilícitas, com ideologias mafiosas e quadros especializados na arte da ladroagem e safadeza institucionalizada. Ano que vem, mais uma vez, ocorrerão eleições municipais, com a volta as urnas. Que o povo dê ali uma resposta consistente e consciente contra esses maus elementos. E que eles sejam varridos dos postos que ainda ocupam.

A MELHOR DEFINIÇÃO DO PETISMO

Como o tempo é senhor da razão e, nestes tempos, ele está dando razão a quem não vota em petismo, em lulismo, em criminosos, enfim!, muitas definições sobre esse mal têm ocorrido. Assim, há comparações com o pardal (coitado do pardal, o passarinho), com o pombo jogador de xadrez, e por aí vai. Agora, a melhor é a esta: 

Petista é igual ao intestino 
- ou tá preso 
- ou tá se preparando pra uma cagada"

É isto.

RESPOSTA À MULHER DO PROGRAMINHA

Parece que há por aí, um programa de televisão apresentado por uma fulaninha qualquer de nome ana maria braga (assim mesmo, tudo minúsculo). Pois bem, nesse programinha da tv,  ao calçar botas, ela teria dito o seguinte: "...que coisa ridícula eu estou hoje, de galocha, pareço uma gaúcha, só falta a bombacha...".  Como sabemos, a rede telemática não perdoa e um gaúcho de boa cepa, ofendido e em nome da província dos pampas, comentou desta forma:
"..........
Sra ANA MARIA BRAGA, eu sou um GAÚCHO, desses RIDÍCULOS como você nos chamou pelo fato de usar-mos a BOTA e a BOMBACHA; Tu esqueceu de falar do lenço branco de Chimango ou do vermelho de maragato, sempre firme no nosso pescoço e o mais importante que tu esqueceu foi de te referir ao MANGO, RELHO, REBENQUE, que usamos pra ensinar VELHAS, VAGABUNDAS, iguais a ti, que apesar de ter 66 anos, te refestela com a gurizada, igual as gurias novas; Que usamos pra ensinar esse tipo à toa que tu és, pra fazer engolir essas babozeiras que tu faz em final de carreira, pois até conversar com papagaio idiota tu conversa, até aprece que faz programa pra piazada!
Não quero mais me alongar e nem dar palco pra PUTA VELHA, pois acho que o que queres é mídia e isso eu penso que igual ao fim da tarde tu já encontrou a noite! Queira o Patrão Velho das Alturas que não lhe falte saúde e nem dinheiro pra que tu possas cobrir de botox os traços de arado que o tempo botou nesse fucinho nojento, bancando guriazinha do pescoço pra cima e de vovózinha do pescoço pra baixo!!!!
Desconjuro te vê em pêlo!!!!!!!!!!!!!!!!!!

BACALHAU VELHO!!!!!!!!!
E tenho dito!!!!!!!!!!
......................................
E eu também, tenho dito.

A ENGANAÇÃO

Tenho minhas suspeitas sobre esse trecho da gravação. Penso que o objetivo era o transporte em avião precário, pois aí ocorreria o risco de acidente que seria o sucesso desses criminosos. Afinal, aquele tal de ex-prefeito petista, que estava inconformado com os crimes do partido, não foi morto a partir de uma encenação?



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FUGA NO FALCON (CLÁUDIO HUMBERTO)
Delcídio sugeriu a fuga de Nestor Cerveró em um jato Falcon 50. Errou o modelo. O jato do banqueiro André Esteves, presente na trama mafiosa, é um Falcon 7X, várias vezes mais caro e mais luxuoso. E com autonomia para levar Cerveró à Espanha, como queria o senador.

DA SÉRIE: "não é necessário comentar"

"SIRIRICA E CHUCA"

Este é um  dos aproximadamente 60% dos textos de Reinaldo Azevedo com os quais concordo. Com este, concordo integralmente, pois o assunto "É O FIM DA PICADA!". Nestes casos, lembro-me sempre da fábula do pombo jogando xadrez. É igual ao petismo no governo, pois, além de acabar com a economia, com a infraestrutura, com a segurança, com a educação e com a saúde, também acaba com os pilares culturais, morais, éticos. Como diz o escriba, também a minha manifestação nada tem de moralista, mas de perplexidade com o nível de ousadia na destinação do dinheiro público, o meu e o teu.




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No Amapá, dinheiro público financia “oficina de siririca e chuca”

O evento vai ocorrer na quinta-feira na Universidade Federal do Amapá; organizadores estão bravos porque esse importante debate gerou estupefação

Por: Reinaldo Azevedo  24/11/2015 às 3:48



Siriica e Chuca
Os sintomas de deterioração das instituições, nesses dias de derrocada do petismo, estão em toda parte. Custei a acreditar no que lia em reportagem do G1, mas é tudo verdade. A Universidade Federal do Amapá — e isso quer dizer que muita criança fica barriguda, com verminose, para que os valentes estudem de graça, com o nosso dinheiro, com o dinheiro dos barrigudinhos — realiza em tal III Simpósio Sobre Gênero e Diversidade.
Só se pensa nisso hoje em dia. Ou melhor: existe a tríade sagrada no neoquerdismo, que poderia ser traduzida pela sigla CAD: ânus, aborto e droga… É preciso ser um militante das três causas para ser um “progressista”. É claro que o povo não está nem aí para isso. É coisa dos donos das causas, dos militantes profissionais, dos superintendentes da opinião alheia.
Muito bem! A Unifap quer fazer o tal simpósio? Vá lá. O que surpreendeu um pouco foi a programação do dia 26, às 17h30: haverá uma, atenção!!!, “oficina de siririca e chuca”. Siririca, se não sabem, é a gíria para masturbação feminiana. E “chuca” é a lavagem anal que antecede, para quem a faz, a relação sexual.
“Oficinas”, como é sabido, costumam ser encontros em que as pessoas praticam determinados procedimentos, não é? Não se trata de uma abordagem apenas teórica.
Tão logo a coisa começou a gerar reações espantadas, os organizadores se apressaram em dizer que a informação que circulava não traduzia todo o evento (ainda bem, né?) e que a “oficina” será uma roda de conversa…
Ah, entendi. Uma roda de conversa para troca de experiências? Haverá o momento confessional na linha “minha primeira siririca?” No caso da “chuca”, haverá expositores exibindo os últimos lançamentos para a execução eficiente do procedimento? Ainda que seja só uma conversa, pergunta-se: por que o Estado tem de arcar com isso?
Notem: eu até poderia fazer aqui algumas digressões sobre o estado emocional miserável em que se encontram pessoas que aceitam esse tipo de exposição da intimidade. Não! Não falo de repressão: falo do contrário. Trato da liberdade. Falo do “habeas corpus”. Alguém que condescende com essa exposição exibicionista do corpo, ainda que falando apenas “em tese”, precisa urgentemente de ajuda. Tenho mais pena do que repulsa.
Atenção! Não há nada de restrição moralista, como poderiam supor alguns, na minha crítica. Uma “oficina” para abordar, sei lá, o sexo oral heterossexual seria igualmente estupefaciente. Não se trata de não reconhecer a diversidade, mas de chamar atenção para o fato de que a diversidade não constitui, por si, uma moralidade, uma ética, uma qualidade, um valor.
Indago: um seminário com essas características está querendo investir na tolerância ou no espírito de gueto; na diversidade ou na particularidade; na convivência com os diferentes ou na afirmação de uma identidade que só pode ser exercida entre iguais e que, por óbvio, só tolera esses iguais?
Uma nota da organização tenta se explicar, afirmando, de maneira cretina, que a “universidade é um espaço que deve ser ocupado pelos debates que não podem circular livremente pelos espaços públicos”.
Trata-se de uma visão autoritária, aparelhista, antidemocrática e fascistoide de universidade. Numa democracia, o espaço público é justamente aquele que congrega as diferenças. Essa concepção de universidade é segregacionista. A propósito: a defesa da pedofilia não “pode circular” livremente no Brasil. Deveria ser permitida na universidade?
Prossegue a nota:
“O pré-evento está agora intitulado por ‘roda de conversa chuca e siririca: um diálogo sobre o corpo, interdições e descobertas’. E o mudamos para evitar a má interpretação que vem ocorrendo. A roda de conversa é sobre nosso corpo, nossos sentidos, nossa cultura, nossos desejos, nossos controles, nossos desvios, nossas repulsas, nossos medos, nossas vigilâncias.”
Então que se vá para o divã no analista. Sem contar, não é?, que juntar “siririca” com “chuca” no mesmo seminário corre o risco de só atrair os organizadores: afinal, quem quer debater siririca, suponho, não tem muita afinidade com a turma da “chuca”, e a turma da “chuca” não deve estar muito interessada na metafísica da siririca.
Os bárbaros chegaram há 13 anos ao topo. Agora estamos sendo apresentados à sua obra.

ARTE DE SOFISMAR

O texto abaixo pode ser considerado um libelo que, embora fora do campo jurídico, pode situar-se no âmbito da acusação contra a imoralidade de alguém que ontem se punha de correto e defensor da moral nacional, mas que, hoje, é a representação de tudo aquilo que se une para compor a destruição da nacionalidade brasileira. De forma cômica, investe na tragédia da mentira pensando ser a saída para a salvação da sua pele e a de sua agremiação partidária, tentando esconder a podridão da realidade em que todos eles chafurdam. Como se não bastasse, agora elaboraram a "cartilha do PT" e com ela circularão pelo mundo, num esforço de convencimento de uma perseguição imaginária de que são vítimas por parte de um processo legal e que tenta desvendar crimes de lesa-pátria e de lesa-humanidade, por que subtraíram recursos financeiros destinados à vida dos brasileiros.


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Editorial do jornal O Estado de São Paulo (Estadão), de 22/11/2015

Luiz Inácio Lula da Silva é realmente um prodígio na nem sempre delicada arte de sofismar, que os dicionários definem como o exercício de “raciocínio vicioso, aparentemente correto e concebido com a intenção de induzir em erro”. Haverá quem prefira substituir o verbo sofismar por outro mais contundente: mentir. Qualquer dos verbos cai como uma luva para definir o desempenho de Lula em entrevista televisiva de 40 minutos concedida ao jornalista Roberto D’Ávila, na qual se definiu como “o mais republicano dos presidentes que este país já teve” e negou categoricamente que esteja tentando de algum modo interferir no governo Dilma, nem mesmo no que diz respeito ao ministro Joaquim Levy, ao ajuste fiscal e à política econômica, porque “um ex-presidente tem que ter muito cuidado para não dar palpite”.
Lula serviu-se de um rombudo argumento para dar um puxão de orelha nas centenas de milhares de brasileiros que votaram em Dilma e hoje se voltam contra ela. É como se fosse o caso de “um pai cujo filho está doente, com febre, mas em vez de cuidar dele prefere jogá-lo fora”. Quer dizer: Dilma está “doente, com febre”, mas ninguém se dispõe a ajudá-la. Nem ele próprio, que garantiu mais de uma vez: “Não dou palpite no governo”. Não corou um minuto. Não empalideceu jamais.
O ex-presidente não perdeu nenhuma oportunidade para discorrer sobre as “extraordinárias conquistas” dos governos petistas, durante os quais “o trabalhador, a classe média, os empresários, os banqueiros, todos ganharam”. Pressionado pelo entrevistador, admitiu, apenas implicitamente, que hoje o país enfrenta uma crise econômica que ameaça comprometer as conquistas sociais. Mas explicou que essa crise é devida a dois fatores sobre os quais o governo petista não tem responsabilidade. O primeiro é a crise financeira internacional provocada por capitalistas “irresponsáveis”.
O segundo responsável pela atual crise econômica, segundo Lula, é a “grave crise política”. Mergulhado nessa crise, o Congresso Nacional, “com total apoio da Imprensa”, se tem recusado a aprovar as medidas propostas pelo governo para botar suas contas em ordem. Essa esfarrapadíssima desculpa omite o fato de que, após eficiente toma lá dá cá – única providência que a elite palaciana consegue concluir com sucesso –, os parlamentares acabaram aprovando praticamente todo o pacote de medidas de interesse do Planalto. Mais grave, no entanto, é Lula fingir que a “grave crise política” não foi criada pelo próprio governo petista, a começar pela desastrada tentativa de impedir a eleição de Eduardo Cunha para a presidência da Câmara. Pois foi exatamente para tentar corrigir grosseiros erros políticos praticados por Dilma que Lula, que jura que não dá palpites, a convenceu a trocar os coordenadores políticos do governo, tirando da Casa Civil e das Relações Institucionais dois ministros nos quais ela confiava e os substituindo por outros que a ele são fiéis.
Mas foi no capítulo da corrupção que Lula se mostrou um verdadeiro artista. Começou, em tom dramático, definindo-se como um político de formação moral rígida e reputação absolutamente ilibada: “Só tenho um valor na minha vida, não são dois, apenas um: vergonha na cara, o que aprendi com uma mãe analfabeta”. Em relação ao escândalo da Petrobras – que lhe causou “um susto” –, saiu-se pela tangente afirmando que sempre foi favorável à investigação, repudiando apenas o “vazamento seletivo” de delações premiadas, e lançando a responsabilidade da esbórnia sobre “antigos funcionários” da estatal, que estavam lá “há muito tempo”. Tentando afastar qualquer suspeita sobre eventual envolvimento seu na devastação da empresa, garantiu, em seu melhor estilo palanqueiro: “Duvido, duvido muito, que algum empresário possa afirmar ter conversado comigo qualquer coisa que não fosse possível de ser concretizada em qualquer lugar do mundo”.
Trata-se de argumento que funciona para quem tem fé inabalável na retidão moral de quem o enuncia. Mais ou menos como a garantia que deu em 2005, de que não sabia da existência do mensalão: “Eu me sinto traído por práticas inaceitáveis, das quais nunca tive conhecimento”. Depois de ter sido reeleito no ano seguinte, mudou o discurso partindo, como de hábito, do princípio de que o brasileiro é idiota: “O processo do mensalão é uma farsa”. Certamente, um dia dirá o mesmo sobre o petrolão

O EXTREMISMO DITATORIAL CONFRONTADO COM O LIBERALISMO

  "A Revolta de Atlas", de Ayn Rand, é uma das obras literárias, de conteúdo filosófico e econômico, mais importantes na defesa da...