APOSENTADOS E aposentados

Estilo Brasil, momento petralha, claro!
Visualize o trabalhador simples que está próximo de ti, ou tu mesmo! Agora, pensa nas assanhadas expectativas que tens para quando te aposentares, ou, se já és aposentado, a dureza que é a sobrevivência com os recursos limitados do "benefício" do INSS. Na outra ponta da mesa, ou do teu pensamento, vê a turma dos futebolistas, com sua vida cheia de benefícios, torrando grana durante décadas de boa vida, vivendo de cuidar do corpo, de se divertir (afinal, segundo dizem, futebol é um prazer!), viajando e sendo levado para todos os cantos, conhecendo lugares maravilhosos, com todas as comodidades. Há preocupação com o futuro? Que nada!, o povo garante a sobrevivência. Aquele trabalhador simples, lá do começo do texto, ou tu mesmo, ambos trabalharão para garantir a vida desses nababos perdulários que encerram suas carreiras por volta dos quarenta anos, se muito.
Mas, claro!, essa é a visão do proselitismo, das facilidades, das irresponsabilidades gerenciais de um governo petralha.
Benhur 


 

MESMICES IDEOLÓGICAS DE ONTEM E DE HOJE

GUERRA É PAZ
LIBERDADE É ESCRAVIDÃO
IGNORÂNCIA É FORÇA


... "DUPLIPENSAR quer dizer a capacidade de guardar simultaneamente na cabeça duas crenças contraditórias e aceitá-las ambas. O intelectual do Partido sabe em que direção suas lembranças devem ser alteradas; portanto sabe que está aplicando um truque na realidade: mas pelo exercício do DUPLIPENSAR ele se convence também que a realidade não est
á sendo violada." ... Em última análise, foi por meio do DUPLIPENSAR que o Partido conseguiu deter o curso da História." ... "Não há que se necessidade de dizer que os mais sutis praticantes do DUPLIPENSAR são os que o inventaram e sabem que é um vasto sistema de fraude mental."...
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Extraí o texto acima do livro "1984", de George Orwell, escrito ao final da primeira metade do século XX e representa a sua crítica de última instância à pregação teórica do socialismo e a contraposição da prática dessa ideologia. Pouco antes, já havia escrito "A Revolução dos Bichos", também estabelecendo uma crítica, mas mais humorada, à dicotomia oportunista ideológica mencionada.
Bem, comparações com momentos atuais, são livres!
Benhur

ESCOLHAS

... "A necessidade de sucesso é uma força constritora que impede uma participação imediata no momento presente, que impede o importante diálogo com o material da arte, bloqueia a abertura de relacionamentos, evita uma espécie de resposta muito mais ligeira do que as advertências da mente. Enfim, a necessidade de êxito distorce o prazer." ...
(Extraído do livro "A CONSPIRAÇÃO AQUARIANA", de Marilyn Ferguson, 1980)
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Não seria o momento de repensarmos muito das nossas atitudes em face da vida?
Benhur

VENENO DE ESCORPIÃO

Muito bom o filme! É uma arma demolidora da falação governamental, institucional portanto, e irresponsável, que já consumiu 16 BILHÕES DE REAIS dos impostos que o povo pagamos, em propaganda, PROPAGANDA!, pessoal e partidária.
Benhur

A RESPONSABILIDADE QUE TEMOS

As transformações que incidem sobre a Humanidade nos dias atuais, são muito fortes e formam um conjunto ousado de modificação do pensamento que definirá o perfil comportamental dos dias vindouros. Estas pessoas de hoje tem, portanto, uma responsabilidade em grau exponencial de se portar bem, de planejar e de definir os rumos estruturantes para aquelas de serão as gerações futuras.
O texto abaixo, pois, serve para a formação desse pensamento.
Boa leitura!
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A responsabilidade dos homens de nosso tempo
Por Carlos Bernardo González Pecotche (Raumsol)

É necessário que o mundo inteiro chegue a ter a sensação de segurança para sua vida e para seus bens

Entre as múltiplas preocupações que embargam a mente e o sentimento dos homens de nosso tempo, acha-se a de forjar para as gerações vindouras um futuro digno de uma humanidade altamente civilizada, mas, acontece que atualmente milhões de jovens e crianças já começam a observar a obra dos que lhes antecederam. Aqueles são os que recolherão um dia a semente e o fruto que os homens de hoje estão preparando.
Seria inconcebível, por outra parte, que havendo a humanidade madura desfrutado o enorme progresso, o esforço titânico e os sacrifícios daqueles que a precederam, oferecesse, ao contrário, aos que vêm atrás dela o espetáculo de um mundo em ruínas e de uma humanidade desvalida. É por isto que a cada hora se torna mais necessária a pronta reconstrução material, moral, social e econômica do mundo. Enquanto se projetam e executam as obras que darão ao homem do amanhã mais de um motivo de justa admiração, não outro pensamento deveria presidir a mente de todos os homens que enfrentam nestes momentos a difícil, mas não impossível, tarefa de devolver à humanidade a paz e a felicidade perdidas.
Quando os homens de hoje e do futuro puderem confiar, sem a menor sombra de dúvida, na potencialidade, retidão e justiça, tudo contribuirá para facilitar o livre desenvolvimento das atividades que a inteligência humana será capaz de desenvolver para o progresso e melhoramento da espécie em todos os campos da vida. Mas é necessário, imprescindivelmente necessário, que o mundo inteiro chegue a ter essa sensação de segurança para sua vida e para seus bens. Que o homem possa empreender obras estáveis. Que seu pensamento não se esfume na ficção de um mundo irreal, senão que busque estender-se para o futuro e enlaçar-se com outros que propiciem uma evolução real e consciente para as elevadas finalidades que deve alcançar o aperfeiçoamento humano.
A responsabilidade dos homens de nosso tempo é, pois, muito grande. Esperançada, olhando para eles, está a juventude e a alma inocente de tantas crianças que haverão de receber de suas mãos o porvir que sejam capazes de forjar para elas. 
Os que hoje lutam por estabelecer uma paz duradoura e conciliar todos os interesses que se acham em jogo entre todos os povos do mundo terão de suas consciências a mais plena aprovação. É de se esperar que, nestes momentos graves que estamos vivendo, os homens de nosso tempo possam ter a clarividência necessária e a alta inspiração que as circunstâncias exigem para seguir o exemplo dos que deram à humanidade as luzes de suas grandes ideias  e a realização de suas grandes obras.
Texto extraído da Coletânea da Revista Logosofia, tomo V, pág. 159

CENTENAS DE AMARILDOS

Num outro momento qualquer da História, ou em outro País qualquer sério, tal declaração de governante, ou mesmo de cidadão comum, passaria por falação escandalosa, irresponsável e desumana. Mas, estamos no momento atual, no Brasil atual e a falação escandalosa irresponsável e desumana é lugar comum. Situa-se aí, então, a fala fascista, totalitária e, portanto, antidemocrática desse governante reles e reles governante. Não apenas por expor um dado estatístico que seu governo nunca divulgou, mas, especialmente, por relevar um desaparecimento humano. Mesmo que hajam ocorrido centenas, ou milhares de desaparecimentos, sem que lhes tenham sido dada importância, o que é gravíssimo, a este que está em evidência por vários fatores, deve-se atribuir a maior relevância, pois, tudo indica, vem sendo o marco divisor desse tipo de problema. Enfim, a declaração distorcida e com ausência de bom senso, agora em foco, representa a síntese moral, intelectual e política desse representante de uma classe cada vez mais em descrédito: a política.
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Declaração de Cabral minimiza sumiço de Amarildo, reedita argumentos de viúvas da ditadura e sugere que ‘humildade’ pós-papa já passou
Mário Magalhães
“O governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), disse, durante uma cerimônia em Rio das Ostras, região dos Lagos, que antes das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) serem instaladas nas favelas, o desaparecimento de pessoas era comum. ‘Sabe o Amarildo, que sumiu? Antes da UPP sumiam cem Amarildos por mês’, disse o governador durante solenidade de lançamento de um programa de renda para famílias pobres.”
Assim relatou reportagem da colega Carolina Farias, aqui no UOL, sobre o evento de ontem. O pronunciamento do governador tem o mérito de evidenciar convicções e comportamentos.
A declaração indica leviandade. Onde estão as estatísticas sustentando que sumiam “cem Amarildos por mês” antes das UPPs? Que eu saiba, esses números nunca foram divulgados. Existem? Em caso positivo, por que foram omitidos? Não haveria ilegalidade no procedimento de ocultar desaparecimentos? Com a palavra, o Ministério Público.
Ao tratar nesses termos o sumiço do morador da Rocinha, um contra alegados cem, Cabral minimiza o sofrimento da família do pedreiro. Poderiam ter sido um milhão de desaparecidos. Para os parentes e amigos de Amarildo, não diminuiria em nada a dor que deveras sentem.
A declaração do governador evoca argumentos de viúvas da ditadura que vigorou no Brasil de 1964 a 85. Saudosos do regime antidemocrático costumam cotejar o saldo de oposicionistas mortos e desaparecidos no Brasil, cerca de 400, com os até 30 mil da Argentina durante a ditadura 1976-83. Concluem, sem pudor, que o ocorrido aqui não foi tão grave assim.
Ainda que involuntariamente, é mais ou menos o que o governador sugere, no contexto do caso Amarildo, ao rememorar sumiços anteriores à introdução do projeto das UPPs.
Como se viu, o discurso compungido, em seguida à visita do papa, parece ter sido esquecido por Cabral. O governador se disse tocado pela humildade de Francisco. Se era verdade, o impacto do jesuíta de espírito franciscano já passou.
Também ontem, Cabral foi vaiado por alguns manifestantes. Reagindo a eles, referiu-se a protestos como um “mal”, ainda que com o complemento “democrático”. O adjetivo é secundário, e o substantivo, essencial: manifestação é um mal, supõe o governador.
Fosse quem fosse Amarildo, em qualquer cenário o Estado tem responsabilidadepor seu desaparecimento.
O governador faria melhor caso trocasse a virulência do palavreado por resultados efetivos nas buscas pelo pedreiro, esteja ele vivo ou morto.
Em tempo: Amarildo vivia com a mulher e seis filhos em um só cômodo, em sua casa miserável na Rocinha.


O RESPEITO

Numa certa altura do texto ele relata: "...quando cessa o respeito às leis que governam uma Nação, depressa os direitos se quebram...". Parece ter sido escrito por encomenda, para o nosso tempo, da nossa Nação.



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O respeito, fator essencial da paz

Por Carlos Bernardo González Pecotche (Raumsol)
Cada vez que se quis precisar as causas que determinaram as guerras, as rebeliões, ou até mesmo as simples discórdias domésticas, chegou-se a tudo, menos ao que na verdade poderia ser tido como a razão principal ou, pelo menos, a que mais influiu no desencadeamento violento de tais conflitos ou perturbações.
 
Nunca se poderá negar que o respeito mútuo entre os povos e entre os homens seja o agente ou fator essencial da paz, já que, enquanto ele existe, se aplainam todos os caminhos que levam a encontrar soluções para as diferenças criadas. Ao contrário, caso deixem de ser respeitados os tratados que foram assinados em solenes cerimônias, e se violem também as normas do direito internacional, as guerras se tornam inevitáveis, pois nada há que fira mais a dignidade de uma nação, de um povo ou de um homem do que sentir que essa dignidade foi desvalorizada pela falta de respeito. Quando isso ocorre, quando o respeito deixa de ser a fiança que resguarda os convênios e as considerações mútuas, começa a rachar-se a estrutura jurídica, econômica e social dos povos.
 
Coisa igual acontece dentro de cada nação, quando cessa o respeito às leis que a governam: depressa os direitos se quebram, sobrevindo a desorientação, a desconfiança e o receio. E a tudo isso se deve ainda adicionar o relaxamento que se produz nas instituições, relaxamento que acaba por levar à anormalidade e a conflitos de toda espécie. Não pode haver paz num povo se o respeito às leis e a suas instituições deixa de ser a garantia que ampara cada um em seus direitos e em seus valores. Daí que, quando se burla a dignidade do homem, faltando com o respeito à sua pessoa, sobrevêm as crises sociais, tão nefastas para a vida de povos e nações.
 
Em todos os tempos, o respeito constituiu o meio imprescindível
que fez realizável a convivência entre os seres humanos
 
Respeitar para ser respeitado: eis uma expressão que, por ser axiomática, se explica por si mesma. Quando os homens de maior responsabilidade, por exemplo os estadistas e demais figuras do governo, fazem desse respeito um culto e põem nisso sua mais fervorosa e sincera fé, instituindo-se em exemplos, atraem a simpatia e a adesão plena de seus povos e até mesmo do mundo.
 
Não existe uma lei que imponha o respeito, porquanto, bem se pode dizer, ele responde a uma lei natural. Em todos os tempos, o respeito constituiu o meio imprescindível que fez realizável a convivência entre os seres humanos. O homem, desde que nasce, como tudo o que se manifesta à vida no seio da Criação, deve inspirar respeito. Nada melhor se poderia fazer, portanto, para edificar a paz futura, do que conseguir que o respeito presida todas as suas determinações, erigindo-o como algo inseparável de sua responsabilidade.
Texto Extraído do Livro Coleção da Revista Logosofia Tomo 1

"BABY BOOMER", COM ORGULHO!

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