Esse é um dos típicos partidos políticos brasileiros criado para, oportunisticamente, ocupar espaços esvaziados nas negociatas do Poder. É o que também se denomina de PELEGO, aquele suporte para amaciar o entremeio nas montarias. Normalmente, resta bastante sujo, mas, isso importa? Afinal, serviu para o fim proposto!
______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ _________________
Em nota, PSD nega participação em bloco contra Dilma
Presidente do partido e líder da legenda na Câmara rejeitam a possibilidade de formar uma coalizão para dificultar votações para o governo e cobram aperfeiçoamento nas relações do Palácio do Planalto com os deputados
POR MARIO COELHO | 22/02/2014 16:24 (CONGRESSO EM FOCO) CATEGORIA(S): ELEIÇÕES 2014, NOTÍCIAS, OUTROS DESTAQUES |
Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Gilberto Kassab, junto com o líder do PSD na Câmara, negaram a entrada no bloco
A divulgação da nota é uma resposta à divulgação, pelos jornais O Estado de S. Pauloe Folha de S. Paulo, de um jantar realizado na quarta-feira (19), em Brasília, para formar uma coalizão para pressionar o governo Dilma Rousseff. Participaram do encontro, que teve o aval do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), lideranças do PP, do PSD, do PR, do PTB, do PDT, do Pros, do PSC e do oposicionista Solidariedade. Juntos, somam 283 deputados, 55% da Casa.
Leia a íntegra da nota:
“A Executiva Nacional do Partido Social Democrático (PSD) e a sua bancada da Câmara dos Deputados, respectivamente por meio de seu presidente, Gilberto Kassab, e seu líder, deputado Moreira Mendes, informam que, em que pese o respeito e as boas relações que mantém com os demais partidos, o PSD não vai integrar e não atuará em bloco na Câmara dos Deputados.
Desde a sua criação, o PSD se manteve independente e deu liberdade de posicionamento e atuação para a bancada federal apoiar medidas que considerem benéficas para o Brasil e toda a sociedade e se declarar contrária às matérias que julgar inoportunas, equivocadas ou que necessitem de correção.
Esclarece que o convite para o vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, contribuir com a estruturação de uma pasta dedicada aos micro, pequenos e médios empreendedores honrou o PSD, mas como é de conhecimento público foi uma decisão pessoal da presidente Dilma Rousseff e não alterou o posicionamento da bancada federal, que se manteve independente.
No fim de 2013, após ampla e transparente consulta aos diretórios estaduais, o PSD aprovou por expressiva maioria apoio a pré-candidatura da presidente Dilma Rousseff à reeleição e se tornou a primeira legenda a expor publicamente a sua posição nas eleições presidenciais que serão realizadas neste ano.
É importante ressaltar que o PSD anunciou o apoio à reeleição e a sua entrada na base parlamentar do governo federal sem condicioná-los a nenhuma contrapartida ou exigência, mas, sim, por entender que, neste momento, a reeleição da presidente Dilma Rousseff é fundamental para o Brasil porque medidas estruturantes iniciadas em seu primeiro mandato precisam de mais tempo para serem concluídas.
Por fim, esclarece a bancada federal do PSD que as relações institucionais do governo com a Câmara dos Deputados precisam ser melhoradas e aperfeiçoadas no sentido de valorizar o trabalho e as iniciativas legislativas de seus parlamentares com a intensificação do dialogo mútuo.
Moreira Mendes
Líder da bancada do PSD na Câmara dos Deputados
Líder da bancada do PSD na Câmara dos Deputados
Gilberto Kassab
Presidente nacional do PSD”
Presidente nacional do PSD”
Nenhum comentário:
Postar um comentário