"PINOQUICES" DE UMA DELIRANTE

Fico pensando sobre o quê vai pela cabeça de uma pessoa, de qualquer pessoa!, mesmo que seja uma petista e ex-terrorista, ao ver uma expressão vocal como a dela, ocorrida há poucos anos, comparativamente à situação atual. Não que ela já não soubesse o que vinha ocorrendo, mas refiro-me à cara-de-pau ao discorrer sobre a negação dos fatos, como por exemplo, da transparência atual da empresa, da falta de transparência até 2000, da inexistência de malfeitos empresariais, da desnecessária e inoportuna criação de CPI para investigá-la. Enfim, é um corolário que poderia ser motivo de uma sessão teatral de qualquer humorista, mas é um roteiro de uma tragédia, financeira para a empresa e moral para a Nação.



http://youtu.be/d-0qyfg7Lec

A SACANAGEM NACIONAL E A MAÇONARIA

Embora a notícia seja de 2011, a mensagem permanece atual. Infelizmente, vemos a Ordem conspurcada por figuras e situações trágicas para a moralidade nacional.


__________________________________

Está explicado...: Marido de Maria das Graças Foster é Grão-Mestre da Maçonaria



Pelo visto os irmãos se entenderão... e tudo irá virar uma grande pizza...

A Maçonaria anda ouriçada. Em vários e-mails, maçons espalham a pergunta: Quem é o marido da Maria das Graças Foster, nova presidenta da Petrobrás? Eles respondem: o Grande Irmão Colin Vaughan Foster é o Grão-Mestre Distrital da Divisão Norte da Grande Loja Unida da Inglaterra, cujo “Grand Master” é o Príncipe Edward George Nicholas Paul Patrick – primo da Rainha Elisabeth.

Quem comanda a Grande Loja Unida da Inglaterra, junto com o príncipe, é Peter Lowndes membro do Royal Institution of Chartered Surveyors (RICS). Ou seja, a Maçonaria Britânica é um dos braços de comando da Oligarquia Financeira Transnacional que controla os principais negócios do mundo globalitário. Como os maçons constatam, o “primeiro-damo” da Petrobrás é gente forte na Maçonaria Universal. É o controlador atuando nos bastidores de uma das mais estratégicas empresas brasileiras!

Nos irônicos comentários dos maçons sobre a posse da Graça Foster, um chama atenção: “Pelo menos o vice-Presidente da República Michel Temer, que é maçom mas nega sempre que lhe é conveniente, terá a chance de dispensar um tratamento especial à nova presidenta da Petrobrás. Temer poderá chamar Graça de “cunhada” – que é como os maçons se dirigem às mulheres de seus irmãos de ordem.


Na foto acima, com as mãos sobre a mesa, o cada vez mais prestigiado Colin Vaughan Foster recebe homenagens e participa de eventos na Maçonaria Tupiniquim, onde muito “irmão” que não sabe onde tem a cabeça teria o maior prazer de tomar um whisky 18 anos, brindando e saudando o retrato da Rainha da Inglaterra, no intervalo das sessões maçônicas do Rito de York. Os maçons deviam propor um brinde ao marido da cunhada Graça. Ele merece!

Afinal, “God save the husband of the New Queen of Petrobrás". Quem sabe o "Grande Arquiteto do Universo" ajuda a melhorar os resultados da empresa...

© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 11 de Fevereiro de 2011.
Via: Blog Alerta Total

POEMA DE SETE FACES (Drummond)

Apenas isto!


Poema de Sete Faces
De CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

Quando nasci, um anjo torto
desses que vivem na sombra
disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.
As casas espiam os homens
que correm atrás de mulheres.
A tarde talvez fosse azul,
não houvesse tantos desejos.
O bonde passa cheio de pernas:
pernas brancas pretas amarelas.
Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração.
Porém meus olhos
não perguntam nada.
O homem atrás do bigode
é sério, simples e forte.
Quase não conversa.
Tem poucos, raros amigos
o homem atrás dos óculos e do bigode.
Meu Deus, por que me abandonaste
se sabias que eu não era Deus
se sabias que eu era fraco.
Mundo mundo vasto mundo,
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração.
Eu não devia te dizer
mas essa lua
mas esse conhaque
botam a gente comovido como o diabo.

O EBOLA CHEGOU?

Com o caso da suspeita de ocorrência do vírus ebola em Cascavel, vemos como estamos todos vulneráveis frente ao eventual surgimento da doença na nossa porta. A respeito dos cuidados, extraí a matéria abaixo do sítio BBC Brasil, esperando que te seja útil.

________________________________________________

___________________

Saiba como evitar o contágio por ebola

Michelle RobertsEditora de Saúde da BBC

Compartilhar
Com mais casos de ebola sendo registrados fora do epicentro do atual surto, o risco de contágio tem aumentado.
Por outro lado, especialistas têm aprendido mais sobre como conter o vírus que já infectou cerca de 7,5 mil pessoas só na África Ocidental.
Casos também foram registrados na Espanha e nos Estados Unidos - onde uma pessoa morreu -, e um suspeito foi registrado no Brasil.
Autoridades correm contra o relógio para conter a doença, que, em seu surto atual, mata mais da metade das pessoas que contagia.

Evite o contato

O ebola é transmitido pelo contato direto com fluidos corpóreos: sangue, saliva e vômito podem transportar o vírus mortal.
Parentes dos pacientes e os profissionais de saúde que os tratam são os indivíduos em maior situação de risco. Porém, qualquer pessoa que se aproxime de infectados por ebola se colocam em risco.
Por esta razão, o contato deve se restringir a situações de cuidados médicos essenciais e sempre mediante precauções como usar a roupa de proteção completa.
O vírus não consegue penetrar a vestimenta, que inclui máscara, luvas, óculos de proteção, macacão de corpo inteiro e botas de plástico - mas poucas pessoas têm acesso a esse equipamento tão avançado.
Quem usar a roupa completa precisa trocá-la a cada 40 minutos. Colocar todas as peças leva cinco minutos - tirá-las leva, com a ajuda de outra pessoa, 15 minutos. Durante esse processo, as pessoas estão mais suscetíveis ao contágio com ebola, por isso são descontaminadas com cloro.
A temperatura interna dentro do uniforme pode chegar a 40 graus centígrados.

Cubra os olhos

Se uma gota de fluido infectado cair na pele, pode ser lavada imediatamente com água e sabão, ou gel antibacterial.
Já os cuidados com os olhos são mais complicados. Um espirro que atinja o olho pode transportar o vírus para dentro do corpo.
De forma semelhante, as membranas mucosas da boca e de dentro do nariz são áreas vulneráveis.

Cuidados com a lavanderia

Um dos sintomas mais marcantes do ebola é sangramento. Os paciente podem sangrar pelos olhos, ouvidos, nariz, boca e reto. Vômitos e diarreias também pode ser carregados de sangue.
Assim, lavar as roupas se torna um risco. Qualquer lavanderia ou outro dejeto clínico é incinerado. Equipamentos médicos que podem ser reutilizados são esterilizados.
Sem essas medidas, o vírus pode continuar vivo e a transmissão pode se amplificar.
Gotas diminutas em uma superfície que não tenha sido totalmente limpa também são um risco. Ainda não se sabe quanto tempo o vírus pode permanecer vivo e continuar representando uma ameaça. O vírus da gripe e outros germes podem continuar vivos por duas horas ou mais em superfícies como mesas, maçanetas e escrivaninha.
A auxiliar de enfermagem espanhola confirmada com ebola contou ter entrado duas vezes no quarto de um dos dois pacientes que estava ajudando a tratar - primeiro, para ajudar a tratar o paciente, e depois para desinfetar o ambiente após a sua morte.
Nos dois casos, ela usou o equipamento protetor completo. Acredita-se que ela tenha sido infectada quando tirou a roupa.
Água e sabão ou gel antibacterial rapidamente rompem a cápsula que envolve o vírus. Um método de descontaminação facilmente acessível em regiões remotas é o uso de detergentes diluídos em água.

Preservativos

Em tese, quem se recupera de uma infecção por ebola não tem mais a capacidade de passar a doença adiante.
No entanto, o vírus já foi encontrado no sêmen de um paciente três meses depois de ele ter sido declarado curado.
Por esta razão, médicos dizem que os pacientes que se recuperarem do contágio devem evitar as relações sexuais durante três meses ou usar preservativos.

"BESAME MUCHO"

Assistindo à apresentação do vídeo, participamos daqueles momentos inesquecíveis da vida, quando rememoramos o sentimentalismo e o romantismo de uma das formas de arte, hoje vilipendiada por mesmices repetitivas de sons e grunhidos sacolejantes que nada dizem e nada transmitem, a não ser a superficialidade e o vazio de mentes que nada sabem da vida.
Ah!, recomendo não segurar a emoção e chorar à vontade, deixando vazar o sentimento da grandiosidade do momento.

____________________________________________

A CARTILHA DA CORRUPÇÃO

Tudo isso tem um didatismo e está tão claro como os ensinamentos da cartilha. Lembras da cartilha, aquele livrinho da escola primária onde b + a = ba, ba + ba = baba? Pois é! Apenas não temos certeza se há provas irrefutáveis de tudo o que vem sendo dito, mas, penso que sim, pois o envolvimento dos depoentes mostra serem ele profissionais, tanto atuando no ataque, quanto na defesa, aquela, dos seus interesses.
_______________________________________

Desvios na Petrobras aumentaram após desmontagem do esquema do mensalão 

Josias de Souza
10/10/2014 05:27
Compartilhe2142,5 mil
No depoimento que prestou à Justiça Federal do Paraná na quarta-feira (8), o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa expôs uma cronologia reveladora. Segundo o delator, o balcão de negócios instalado na maior estatal brasileira passou a operar mais intensamente a partir de 2006. Pouco depois, portanto, do fechamento dos guichês do mensalão, em 2005.
Ampliar

Saiba quem são políticos delatados por ex-diretor da Petrobras17 fotos

1 / 17
PAULO ROBERTO COSTA, O DELATOR - Investigado pela Operação Lava Jato da Polícia Federal, que apura esquema bilionário de lavagem de dinheiro, Paulo Roberto Costa é ex-diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras, cargo que ocupou entre 2004 e 2012. Foi preso em março deste ano por tentar ocultar provas que o incriminavam. Solto em maio, foi preso novamente em junho, e fez acordo de delação premiada com a PF em agosto, o que possibilitaria uma redução de sua pena em caso de condenação. Em depoimentos gravados feitos à polícia, ele cita, segundo a revista "Veja", ao menos 25 deputados federias, 6 senadores, 3 governadores, um ministro de Estado e pelo menos três partidos políticos (PT, PMDB e PP), que teriam recebido propina de 3% do valor dos contratos da estatal Leia mais Renato Costa/Frame/Folhapress
Paulo Roberto assumira a diretoria de Abastecimento da Petrobras em 2004, sob Lula. O delator explicou que, no alvorecer de sua gestão, as oportunidades de negócios eram escassas: “Em 2004 e 2005, nós tivemos pouquíssimas obras, porque o orçamento era muito restrito e também não tinha projeto”, disse Paulo Roberto.
“Então, as obras na área de Abastecimento praticamente começam no ano de 2006”, ele acrescentou. No ano anterior, 2005, outro delator, o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), jogara o mensalão no ventilador. Sem vincular um escândalo ao outro, Paulo Roberto deixou transparecer que a Petrobras converteu-se numa rendosa fonte alternativa de trambiques.
Foi nessa época, segundo o delator, que ganharam impulso as obras da refinaria Abreu e Lima, hoje célebre por seus superfaturamentos. “Vai ficar pronta em novembro deste ano”, previu Paulo Roberto. “A parte de terraplanagem começou em 2007.” Antes, segundo suas palavras, “teve um período de pouquíssima realização financeira.”
A corrupção aumentou na proporção direta da elevação da “realização financeira”. De acordo com o delator, os contratos celebrados na Petrobras rendiam um pedágio político de 3%, que desciam às arcas de pelo menos três legendas: PT, PMDB e PP. A campanha eleitoral de 2002 fora irrigada com as verbas sujas do mensalão. A de 2010, informou Paulo Roberto, foi besuntada com verbas do petrolão, como vem sendo chamado o novo escândalo.
Um dos pontos áureos do depoimento de Paulo Roberto Costa foi o instante em que, autorizada pelo juiz Sérgio Moro, que conduz a Operação Lava Jato, a defesa do doleiro Alberto Youssef formulou um lote de perguntas ao depoente. O inquisidor fez os questionamentos sabendo quais seriam as respostas do delator. Interessava-lhe deixar assentado nos autos que Youssef era um mero operador, não o mentor da petro-roubalheira.
— O senhor disse que Alberto Youssef procurava pessoas nas empreiteiras para pegar o dinheiro. É isso?, indagou o defensor do doleiro.
— Correto, respondeu Paulo Roberto, seco.
— As empresas sabiam que esse dinheiro que estava sendo pago ia para agentes públicos?
— Sim.
Na abertura do depoimento, o juiz determinara que não fossem mencionados os nomes das autoridades e dos políticos suspeitos de corrupção. Eles dispõem de prerrogativa de foro. Estão sendo investigados pelo STF. Daí o advogado ter tratado os beneficiários das propinas apenas como “agentes públicos”.
— Eles [os representantes das empresas] tinham convicção de que esse dinheiro ia financiar políticos e campanhas políticas?, prosseguiu o defensor de Youssef.
— Certamente. Sim, a resposta é sim, disse Paulo Roberto, em timbre categórico.
— Ou seja, esse esquema, me perdoe a expressão, de propina era também usado para financiar políticos brasileiros e o esquema de financiamento de campanhas políticas?, insistiu o advogado de Youssef.
— A resposta é sim.
— Em 2010, o senhor disse que esse dinheiro financiou campanhas políticas?
— Sim.
— Várias campanhas?
— Várias.
— Inclusive majoritárias?
Candidatos majoritários concorrem ao Senado, aos governos estaduais e à Presidência da República. O juiz farejou as intenções do advogado. E interveio: “Não, aí não vamos entrar nessa questão, doutor”, brecou. “Eu disse campanhas, Excelência, não disse de quem era”, tentou justificar o defensor do doleiro. E o magistrado: “Doutor, está indeferida a questão.”
“O senhor concorda que esse sistema acaba prejudicando um pouco o meu cliente?”, indagou o advogado. O juiz ironizou: “Bem, mas seu cliente é um político ou é o senhor Alberto Youssef?” O advogado tentou esticar a prosa: “A partir do momento que ele tem…” Mas não teve tempo de completar a frase: “Está indeferida a pergunta, doutor!”
Ampliar

Operação Lava Jato da PF33 fotos

33 / 33
8.out.2014 - O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa viajou do Rio de Janeiro para Curitiba para prestar seu primeiro depoimento à Justiça Federal depois do acordo de delação premiada. Costa e o doleiro Alberto Youssef disseram que o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, intermediava os recursos desviados de obras da estatal para o partido. Costa também declarou em depoimento à Justiça que existe um cartel de cerca de dez empresas que controla grande obras dentro e fora da Petrobras Leia maisSamantha Lima/ Folhapress
Nada mais revelador da encrenca que está por vir do que o silêncio sobre os nomões escondidos atrás do escândalo. As cifras desviadas são bilionárias. A Polícia Federal estima que apenas o doleiro Alberto Youssef, que operava em nome do PP, lavou o equivalente a R$ 10 bilhões em dinheiro sujo. E ele não era o único a atuar na Petrobras.
Pelo PT, disseram Paulo Roberto e Alberto Youssef, operava o diretor Financeiro da legenda, João Vaccari Neto. Pelo PMDB, quem passava o chapéu era um cidadão chamado Fernando Soares. O esquema se servia de propinas pagas por pelo menos 12 empresas: Camargo Corrêa, OAS, UTC, Odebrecht, Queiroz Galvão, Toyo Setal, Galvão Engenharia, Andrade Gutierrez, Iesa, Engevix, Jaraguá Equipamentos e Mendes Junior. Todas negaram participação no esquema. Operavam sob a forma de cartel. Dentro e fora da Petrobras, disse Paulo Roberto.
Youssef prestou depoimento na sequência. Confirmou a maioria das informações de Paulo Roberto. Ecoando as preocupações de sua defesa, o doleiro qualificou-se como parte da engrenagem, não como mentor. A certa altura o juiz Sérgio Mouro pediu a Youssef que esclarecesse como funcionava o recebimento das propinas de 3% que o PP (1%) era obrigado a dividir com o PT (2%). O doleiro expressou-se com um didatismo hediondo:
“Vou explicar, para Vossa Excelência entender: o contrato é um só. Uma obra da Camargo Corrêa, de R$ 3,480 bilhões —R$ 34 milhões ela tinha que pagar para o PP. Eu era responsável por esse aporte [referente à diretoria de Abastecimento]. A outra parte eu não era responsável. A empresa tinha que pagar mais 1%, mais R$ 34 milhões, ou 2%, como o Paulo Robeto está dizendo, para outro operador, no caso o João Vaccari”, já que o PT controlava a diretoria de Serviços, responsável por orçar, licitar e fiscalizar as obras tocadas por outras diretorias.
No instante em que encerrava o interrogatório de Paulo Roberto Costa, o juiz Sérgio Moro perguntou ao delator se ele queria “dizer alguma coisa”. E o interrogado: “Queria dizer só uma coisa, Excelência. Eu trabalhei na Petrobras 35 anos. Vinte e sete anos do meu trabalho foram trabalhos técnicos, gerenciais. E eu não tive nenhuma mácula nesses 27 anos.”
Paulo Roberto prosseguiu: “Se houve erro —e houve, não é?— foi a partir da entrada minha na diretoria por envolvimento com grupos políticos, que usam a oração e São Francisco, que é dando que se recebe. Eles dizem muito isso. Então, esse envolvimento político que tem, que tinha, depois que eu saí não posso mais falar, mas que tinha em todas as diretorias da Petrobras é uma mácula dentro da companhia…”
A ser verdade o que disse Youssef em seu depoimento, o próprio Paulo Roberto é fruto de uma chantagem política dos aliados do Planalto. Nessa versão, ele foi alçado ao posto de diretor depois que deputados governistas bloquearam as votações na Câmara por 90 dias. Se a prisão dos mensaleiros ensinou alguma coisa foi que a ética não pode ser ensinada a quem não quer aprender. Quem sai aos seus não endireita.

ESPÍRITO DE BOIADA

Tem razão o Ruy, que nojo!  dessas cafonices que surgem e perduram por aí.

_______________________________________________________________

Bleargh! (Ruy Castro, para o jornal Folha de São Paulo, de 11/10/2014)

RIO DE JANEIRO - A Pont des Arts, uma ponte de Paris mandada construir por Napoleão, sobreviveu a duas guerras mundiais. Mas pode desabar ao peso do amor --dos cadeados que milhares de casais aplicam às suas grades (com os nominhos rabiscados a chave), trancam e jogam a dita chave no rio Sena, supondo que, com isso, seu amor ficará "trancado" para sempre.
Há dias, uma parte da grade veio abaixo sob 500 kg de cadeados. Calcula-se que a ponte esteja hoje com 60 toneladas dessa praga --que está se espalhando por outros monumentos da Europa. Nas praças mais turísticas, como Londres, Amsterdã ou Praga, já se vendem cadeados em forma de coração e pode-se gravar os nomes no ato da compra. A mania está chegando a São Paulo. Os primeiros cadeados apareceram na praça do Ciclista, na avenida Paulista.
Os "cadeados do amor" equivalem a outras cafonices, como despedir-se mandando beijos no coração --bleargh!-- ou fazer o gesto do coraçãozinho com as mãos para insinuar amor. Que cantores mandem beijos no coração e jogadores de futebol façam o coraçãozinho depois de um gol, é normal. Nem tanto quando se trata de candidatos à presidência da República. Sem falar no novíssimo e já extinto "É tóis!" --abreviatura, me parece, de "Eta, nóis!"--, criado por Neymar e repetido na TV por Dilma poucas horas antes dos 7 x 1 da Alemanha.
Competem em cafonice a pessoa dizer-se "guerreira"; declarar no Facebook que está "num relacionamento sério"; e, de modo geral, usar o Facebook como se ele fosse a revista "Contigo" --com todo respeito pela "Contigo". E a breguice mais recente está em tirar "selfies" dentro da cabine de votação, posando ao lado da cara do candidato na tela.
Não é apenas contra a lei. Quem garante que, um dia, você não desejará apagar a prova de que votou no Tiririca ou no pastor Feliciano?

"BABY BOOMER", COM ORGULHO!

  ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ Sim, ...