MOMENTO IMBECILIZANTE



Este é mais daqueles momentos tristes da (in)evolução da sociedade, não pela adoção da tecnologia mas pela exacerbação do seu uso que, por sua vez, leva à imbecilização. O vídeo abaixo caracteriza a vida de uma mulher que, apesar de sempre estar próxima às pessoas, vive longe delas, porque cada uma está voltada ao seu aparelho, para registrar coisas de si, para expô-las aos demais. Mostrar-se virou obrigação e aquelas pessoas que não o fazem são as antiquados e devem "se modernizar". Em resumo, somos dominados pelos equipamentos que modificaram comportamentos e personalidades individuais, estendendo essas modificações para o todo. 
Assim, haja coragem para enfrentar a onda!
Como diz o texto original, É tempo de viver , ao invés de dizer aos outros que estamos vivendo.




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SANTÍSSIMA

Dalton não é objeto de minha leitura, por algumas razões que não cabe aqui mencionar. É amigo de amigos meus e, apesar disto, não o leio, mas conheço sua obra, pois, para a crítica, é necessário o fundamento. Agora, esta tirada, está genial porque surpreendente.



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A Santa

de Dalton Trevisan
- Minha mulher sofre há 50 anos. Com sete chagas no peito. É a última santa.
- …
- E deve só a mim.
- …
- Não fosse aqui o machista…
- ?
- … nunca seria santa!_________

"O INTOCÁVEL"

Comecei mal o meu dia, ao ler o editorial do Estadão. Não por ele discordar de mim, ou por trazer informação errada ou, ainda, por dar relevo a uma eventual situação desumana. Não, ao contrário!, por trazer algo visível, absurdo e errado no comportamento das Instituições que ainda não prenderam o líder inconteste da organização criminosa que acabou com o meu Brasil. Ainda mais, não apenas pelos eventos factuais que o caracterizam como esse líder, mas, principalmente, por sua personalidade de liderança para o mal, num contexto de um caráter distorcido, que podemos denominar de mau-caráter, demonstrado ao longo de sua vida, desde o início da sua surgência na vida nacional, até este momento de reconstrução, necessária em função de sua estrutura haver sido demolida por esse sistema lullopetista, especialista no assalto e no desmanche dos fundamentos psicossociais da nacionalidade.
Então comecei mal o meu dia, por ler evidências de todos os dias, caracterizadas nessas lutas constantes entre a Lei e a estratégia mitômano-delirante-criminosa desse ser abjeto que ainda está fora da prisão.
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O INTOCÁVEL

Há uma semana, foi lançada em São Paulo mais uma campanha pela imunidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, atualmente réu em três processos relacionados a casos de corrupção. O nome do movimento – “Por um Brasil justo para todos e para Lula” – não deixa margens a dúvida quanto à sua natureza. Não basta ser justo com todos. Com Lula, é preciso um pouco mais. Trata-se de mais uma tentativa de manipular valores e princípios democráticos, como a igualdade de todos perante a lei e a presunção de inocência, para fins muito distantes dos ideais democráticos. Querem o velho e imoral tratamento privilegiado para o ex-presidente. Justiça para todos, sim, mas que para Lula seja reservada uma especial justiça, que não lhe traga constrangimentos nem muito menos ouse questionar o seu comportamento com a fria métrica legal. Sim, todos são iguais perante a lei e devem se submeter à justiça, mas Lula – parecem dizer os promotores da campanha – deve ser mais igual que os outros. Mais que por justiça, o tom do clamor é por uma desigual condescendência. Idealizada por intelectuais de esquerda e amigos do ex-presidente, a nova campanha escancara viés não igualitário. Há investigações contra ele? Há suspeita de recebimento de alguns favores de caráter um tanto duvidoso? Nesses casos, não basta que ele tenha os mesmos direitos concedidos a todos os outros cidadãos e possa, dentro da mais estrita legalidade processual, responder judicialmente. Não é suficiente tampouco que, em seu pleno exercício do direito de ampla defesa, ele seja excelentemente assessorado por uma banca de renomados causídicos. Tudo isso é pouco para Lula. Ele precisa de uma organizada campanha de comunicação a difundir impropérios contra as instituições. Ele precisa de comitês em todos os Estados brasileiros e no exterior – a campanha em prol da imunidade de Lula não quer se restringir ao território nacional – a propagar a ideia de que há no País uma “perversão do processo legal”. Ele precisa de material impresso e eletrônico para denunciar “prisões banais por meras suspeitas, conduções coercitivas ilegais, vazamentos criminosos de dados e exposição da intimidade”. Pelo que se vê, Lula não gosta de ser tratado como os outros, e exige que partido, simpatizantes e amigos trabalhem para ele. Todo o restante – rever as práticas partidárias, reconectar o partido com o eleitorado, etc. – pode esperar. A máxima prioridade do PT deve ser proteger seu grande chefe dos efeitos das instituições. Dentro dessa lógica pouco democrática, produz-se uma grande mobilização que difunda dúvidas sobre a legitimidade das instituições nacionais e sobre as intenções daqueles que fazem perguntas incômodas a Lula e podem exigir que ele, como um brasileiro igual a todos os outros, responda pelos seus atos perante a lei. No ato de lançamento da nova campanha, Lula alegou constrangimento por estar ali em causa própria. “Não me sinto confortável participando de um ato da minha defesa. Eu me sentiria confortável participando de um ato de acusação à força-tarefa da Lava Jato, que está mentindo para a sociedade brasileira”, disse o ex-presidente, que não se deu ao trabalho de explicar as supostas mentiras da operação. Ao fiel público que foi prestigiá-lo, Lula preferiu oferecer o já habitual e cada vez menos convincente papel de vítima. A novidade ficou por conta da revelação de suas visões particulares, nas quais percebe “um pacto quase diabólico” entre as instituições para destruir sua reputação e o projeto de país que implementou em seus oito anos de governo. “Eles mexeram com a pessoa errada”, concluiu Lula, referindo-se ao trabalho da Polícia Federal, do Ministério Público, do Poder Judiciário e – como o ex-presidente gosta sempre de incluir – da mídia. Na lógica lulista, há pessoas intocáveis, que as instituições não devem importunar. Há pessoas certas e há pessoas erradas para se mexer. É comovente a profunda consciência da ideia de igualdade do ex-presidente. 

SUPERLUA (II)



Enquanto admiramos a SUPERLUA, cujo território já conhecemos bastante, vejamos um pouco sobre o fundo do oceano, pouco conhecido.


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IMPUNIDADE TOTAL. TOTAL!

Para quem estava com dificuldade de entender o porquê de todos os criminosos de colarinho branco, de arma branca ou de arma de fogo, mas todos bem situados financeira e politicamente neste País, quererem que seus processos judiciais acabem do STF, o Supremo Tribunal Federal, aquele que é o supremo por ser o último estágio de uma ação, onde estão situados juízes de quem esperamos a Suprema ... Justiça, agora há um desenho. Então, para esses, não é mais necessário a dificuldade pois o tal desenho foi criado para beócios, pascácios, idiotas ou mal-intencionados mesmo.
Ao ver o quadro, é impossível que esses todos situados abaixo da linha 70 de QI não compreendam que é necessário falarmos de Supremos Tarefeiros da Falsidade, sobre a tal corte em que se faz de conta que julga, mas ... não julga coisa alguma. Que corte de justiça é essa que sustenta esses índices? Percentuais de 100 até 1 correspondem à totalidade ou a quantitativos. 
Estes, os quantitativos, mesmo que seja a unidade, representam alguma ação, mas 3,5 % de resultado para  o nosso STF? Não há e não pode haver explicação para tamanha inoperância e desfaçatez com a vida de uma Nação. Será que o STF, ou seu correspondente se houver, da República Centro-Africana, o paí

s mais pobre do mundo, mantém níveis iguais? Não por ser um país pobre, mas porque a pobreza é acompanhada de baixos níveis de competência dos Poderes. 
Será que é o nosso caso? Se não for, alguém explica isso?
Peço desculpas por iniciar uma semana desta forma, mas quê fazer?

Área de anexos

FLAGELAÇÃO (II)

O assunto abaixo, extraído da Tribuna da Internet, tem relação com o tema que postado antes e denominado Flagelação. Quando sabemos que o estado do Rio está completa e absolutamente quebrado financeiramente, com o governo de lá tomando medidas absurdas contra os de menor expressão, conhecemos um assunto como este.
Ontem vi uma charge em que era mostrado um cometa, um enorme cometa, circulando no espaço e um clamor da população da Terra pedindo para que ele viesse em nossa direção.
Ri muito, mas, pensei, não seria o caso? Teríamos a oportunidade de recomeçar.



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Dos 861 juízes do Estado do Rio, apenas seis ganham abaixo do teto constitucional

Resultado de imagem para juízes charges
Charge reproduzida do blog Espaço Vital
Ernesto NevesRevista Veja
Com o Estado do Rio quebrado, e um pacote de austeridade que promete tragar até 30% dos salários dos servidores, aposentados e pensionistas, surpreende saber a festa em que vivem os magistrados fluminenses. Um levantamento na folha de pagamentos de agosto mostra que só seis dos juízes e desembargadores do Estado têm vencimentos abaixo do teto constitucional, estabelecido em R$ 33.763.
O descontrole reside nas gratificações incorporadas aos salários. Oficialmente, cada magistrado ganha cerca de R$ 28.000. Mas os penduricalhos chegam até a dobrar os vencimentos. No caso mais gritante, um desembargador recebeu R$ 71.352,29.
Só em agosto, essas benesses custaram aos cofres do estado 12,8 milhões de reais. Um descalabro.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– É da maior importância essa notícia, que nos foi enviada pelo advogado João Amaury Belem. De quem é a culpa? Ora, é dos próprios magistrados, especialmente os ministros do Supremo, que decidiram transformar em “direitos adquiridos” esses acréscimos salariais que nada mais são do que “privilégios indevidos”. O assunto é gravíssimo. Depois, explicaremos com mais ênfase. (C.N.)

FLAGELAÇÃO

Este é um artigo escrito para expor mais uma das mazelas que afligem os brasileiros. Por mais que procuremos não encontramos escritas e opiniões construtivas e que nos animem para tocar a vida individual e a comunitária. Todos os dias recebemos informes que põem a descoberto a exploração descarada, aberta, infame e somos agredidos por absurdos que só existiam nas Eras anteriores à nossa, em épocas antigas, de séculos passados, e vivenciamos um conjunto de ações, quase parecendo um sistema feudal em pleno século 21.
Não estão errados os escribas desses assuntos. Eles estão certos em nos trazer essas "descobertas". Tristes descobertas!
Então, flagela-te com mais um tema.



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Deu errado
José Roberto Guzzo
Aconteceu numa sessão qualquer de uma dessas comissões da Câmara dos Deputados em que pouca gente fala, pouca gente escuta e quase ninguém presta atenção, mas nas quais, de vez em quando, é possível ficar sabendo das coisas mais prodigiosas.
No caso, o deputado Nelson Marchezan Júnior, do Rio Grande do Sul, tomou a palavra a certa altura dos procedimentos e revelou o seguinte: a Justiça do Trabalho deu aos trabalhadores brasileiros que recorreram a ela no ano passado um total de 8 bilhões de reais em benefícios; no decorrer desse mesmo ano, gastou 17 bilhões com suas próprias despesas de funcionamento.
É isso mesmo que está escrito aí. A Justiça do Trabalho brasileira custa em um ano, entre salários, custeio e outros gastos, o dobro do que concede em ganhos de causa à classe trabalhadora deste país. Pela aritmética elementar, calculou então o deputado, o melhor seria a Justiça do Trabalho não existir mais, pura e simplesmente.
Se o poder público tirasse a cada ano 8 bilhões de reais do Orçamento e entregasse essa soma diretamente aos trabalhadores que apresentam queixas na Justiça trabalhista, todos eles ficariam tão satisfeitos quanto estão hoje, as empresas reduziriam a zero os seus custos nesse item e o Erário gastaria metade do que está gastando no momento. Que tal? Não existe nada de parecido em país algum deste mundo, ou de qualquer outro mundo.
Como seria possível, numa sociedade racional, consumir duas unidades para produzir uma — e achar que está tudo bem? O sistema ao qual se dá o nome de “Justiça do Trabalho” continua sendo uma das mais espetaculares extravagâncias do Brasil — e mais uma demonstração concreta, entre talvez uma centena de outras, da facilidade extrema de conviver com o absurdo que existe na sociedade brasileira.
É o que nos faz aceitar resultados exatamente opostos ao que se deseja — estamos nos tornando especialistas, ao que parece, em agir de forma a obter o contrário daquilo que pretendemos. Todos querem, naturalmente, que a Justiça do Trabalho produza justiça para os trabalhadores. Mas fazem tudo, ou aceitam tudo, para gerar o máximo de injustiça, na vida real, para esses mesmíssimos trabalhadores.
Que justiça existe em gastar 17 bilhões de reais de dinheiro público — que não é “do governo”, mas de todos os brasileiros que pagam imposto — para gerar 8 bilhões? É obvio que alguma coisa deu monstruosamente errado aí.
A intenção era fazer o bem; está sendo feito o mal em estado puro. A Justiça trabalhista é acessível a apenas 40% da população; os outros 60% não têm contrato de trabalho. Ela não cria um único emprego — ao contrário, encarece de tal forma o emprego que se tornou hoje a principal causa de desestímulo para contratar alguém.
Não cria salários, nem aumentos, nem promoções. Apenas tira do público o dobro do que dá. Mas vá alguém querer mexer nisso, ou propor que se pense em alguma reforma modestíssima — será imediatamente acusado de querer suprimir “direitos dos trabalhadores”.
Hoje a Justiça trabalhista gasta 90% do orçamento com os salários de seus 3.500 juízes, mais os desembargadores de suas 24 regiões, mais os ministros do seu “Tribunal Superior do Trabalho”, mais os carros com chofer.
Em nome do progresso social, porém, fica tudo como está. Tudo isso, claro, é apenas uma parte da desordem que transforma a Justiça brasileira numa imensa piada fiscal. Com a mesma indiferença, aceita-se que o Supremo Tribunal Federal, com onze ministros, tenha 3.000 funcionários — cerca de 300, isso mesmo, para cada ministro.
Mas não é suficiente: o brasileiro tem de pagar também 1 bilhão de reais por ano para ser assistido por um “Tribunal da Cidadania”, de utilidade desconhecida — o Superior Tribunal de Justiça, esse já com 33 ministros, quase 5.000 funcionários, incluindo os terceirizados e estagiários, e capaz de consumir dois terços inteiros do seu orçamento com a folha de pessoal.
Tempos atrás, o historiador Marco Antonio Villa trouxe a público o deslize para a demência de um órgão público que foi capaz de consumir 25 milhões de reais, num ano, em alimentação para funcionários, pagar de 400.000 a 600.000 reais de remuneração mensal a seus ministros aposentados e ter na folha de pagamento repórteres fotográficos, auxiliares de educação infantil e até “jauzeiros”.
O que seria um “jauzeiro”? Vale realmente tudo, nesse STJ. Você pode querer que nenhuma mudança seja feita nisso aí. Também pode achar que esse sistema, tal como está, é uma conquista social. Só não pode querer que um negócio desses funcione.
Fonte: Veja, 06/11/2016.

"BABY BOOMER", COM ORGULHO!

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