MERCANTILISMO NA MEDICINA

O texto abaixo foi extraído do saite da SOCIEDADE BRASILEIRA DE ESTUDOS ESPÍRITAS, www.sbee.org.br, e por pensá-lo adequado ao momento, levo-o ao teu conhecimento. É necessário que a medicina resgate o olhar humanista do tratamento, "trabalhando a prevenção da doença, aperfeiçoando arte da cura, tudo situado no indivíduo, mas tendo o foco do ambiente físico e social em que ele vive" (Fritjof Capra).
Está aí, então, uma leitura instigante de um texto voltado ao meio espírita, mas escrito por médicos que pensam a inserção da medicina no contexto humano da sua prática.
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Mercantilismo na Medicina


O médico deve ser promotor de saúde, buscando sempre a excelência em técnica e ética, sem perder a humildade, o desprendimento, a busca constante da empatia com seu cliente, além do aprimoramento científico.  Deve ser um pesquisador da alma do seu paciente. A prevenção, o controle, e se possível a cura das doenças, devem ser os grandes objetivos, os focos de cada ato médico.A medicina é ciência e arte; é a profissão que mais relação tem com a vida humana em todas as suas esferas: física, moral, emocional e espiritual. Ao profissional médico é permitido, e para isto foi orientado, ensinado, instruído, o ingresso nessas áreas tão íntimas do paciente que o procura; é o profissional a quem é possibilitado tocar no paciente sem afrontá-lo, passando tranquilidade e energia positiva.
Num momento em que a medicina é baseada em evidências científicas, o médico não deve se eximir da busca pela essência do seu paciente, que muito vai lhe acrescentar à verdadeira prática médica.
Desde a descoberta pelo homem de que poderia exercer o poder através do ouro, procurou amealhar bens materiais.
O poder sobre seus semelhantes, resultado do orgulho e do egoísmo, é praticado pelos homens desde tempos imemoráveis.
No início, o poder era exercido pela força, depois pelo ouro, e ultimamente pela inteligência. Homens dotados de inteligência e ambição desenvolvem mecanismos para seu enriquecimento. Através do dinheiro exercem poder sobre outros homens, estendendo seu domínio sobre eles.
Essa forma de aristocracia pelo dinheiro se encontra disseminada em todos os campos das atividades humanas e a medicina não consegue permanecer imune a essa doença social.
Existem muitas formas de tornar os atos médicos e paramédicos fontes de obtenção de vantagens financeiras, relegando a segundo plano o objetivo primordial da medicina que é o de assistir e atenuar o sofrimento do homem, vendo em cada paciente um irmão que necessita do seu carinho e consolo, objetivando sempre a credibilidade e a ética.
O médico jamais deve enveredar pelo caminho do comércio com a saúde de seu semelhante. Mercantilizar a medicina é vulgarizar a opção pela doação do conhecimento adquirido para auxílio ao próximo.
Muito triste é a percepção de que o dinheiro fala mais alto que a ética e de que alguns profissionais de saúde tornam-se intermediários de empresas que visam somente o lucro.
É justo que haja uma remuneração pelo trabalho médico, porém ela deve ser consequência e secundária à finalidade primária, que é levar socorro aos que dele necessitam. O que não se pode admitir, mesmo que revestida de caráter legal, é a obtenção de recursos materiais através de procedimentos imorais.
Uma indústria farmacêutica ou um grupo de pesquisadores que invistam recursos vultosos para se atingir um patamar de progresso na ciência médica, devem ser recompensados financeiramente pelos esforços intelectual e material despendidos. O que não se pode admitir é  a utilização desses conhecimentos alcançados para a obtenção de resultados financeiros desproporcionais aos investimentos.
O investimento pessoal dos profissionais autônomos em educação continuada também deverá ter uma retribuição financeira. Porém, da mesma forma, proporcional àquele investimento.
Quando desse objetivo de ganho materialista resulta algum prejuízo à saúde de alguém, não existe justificativa para o ato imoral.
É preciso ter sempre em mente que o conhecimento adquirido resultou do trabalho de outras pessoas que precederam na caminhada de estudos e pesquisas e que é preciso transformar os conhecimentos adquiridos em sabedoria. E utilizar-se desses conhecimentos para obter vantagens materiais imorais não é conduta sábia.
Aos profissionais de saúde sérios, não ligados apenas aos bens materiais, compete o combate e a fiscalização do uso abusivo da medicina com a finalidade única de obtenção de vantagens financeiras. Essa regulação, obrigatoriamente, deverá ser encaminhada dentro dos preceitos éticos que a profissão exige. Além da coragem há que se ter retidão de conduta.
O primeiro passo deverá ser na direção da conscientização dos médicos e dos estabelecimentos que estejam infringindo os bons preceitos da medicina. Isso deverá ser realizado dentro de uma conduta de urbanidade e civilidade, apresentando o fato como contribuição sincera e bem intencionada.          
A medicina terrena deve cuidar da higidez do corpo físico para que haja o melhor aproveitamento possível do capital de vida programado para aquele corpo, sem esquecer que o homem que está sendo atendido pelo médico é um espírito eterno que necessita também de auxílio para os seus pesares, permitindo assim a evolução proposta ao mesmo para a presente encarnação.
A utilização de orientações da Doutrina dos Espíritos, como argumento, é válida. Uma boa parte dos profissionais materialistas, que se desviam do caminho missionário da profissão, se sensibiliza ao tomar consciência da sua condição de espírito encarnado e da lei de causa e efeito.
Num primeiro momento poderá até haver alguma reação contrária, porém a semente estará plantada. Em muitos solos ela germinará.
Os exemplos de profissionais da área que se tornaram ilustres modelos de dignidade moral e profissional também costumam ser fortes argumentos.
Para o espírita que é médico, a sua própria conduta profissional, obrigatoriamente, deverá servir de espelho sem mancha, a refletir o exercício honesto e dedicado da medicina.
É preciso voltar os olhos para o futuro, vivendo da melhor forma o presente e aprendendo com as lições do passado, dos vários mestres encarnados e desencarnados, de todos os mundos habitados, que ajudaram e ainda ajudam a moldar a nossa trajetória.
Dr. Roberto Pinotti
Dra. Maria Cristina Singer Wallbach

INTELIGÊNCIA ESPIRITUAL

Levando em conta a abordagem atual sobre Inteligência Emocional, sugiro, a leitura do texto abaixo. Além da Inteligência Emocional, a Inteligência Espititual é um novo campo de inflexão de estudos da mente e do comportamento, renovando as expectativas de crescimento pessoal, relacionado ao global. Podemos ver que, no elenco de características, a décima é a Compaixão, tão ausente nos dias atuais. É importante mencionar o  pensamento de Daniel Goleman,  precursor dessa visão que permite a abertura de se ver a Inteligência não apenas como conhecimento acumulado, mas, especialmente, como o cérebro detentor desse conhecimento atua no contexto em que vive. Como conseqüência, agora é discutida a tal da Inteligência Espiritual que, sem dúvida complementa esse novo SER que vive em dias conturbados por mudanças comportamentais individuais e sociais muito rápidas e, às vezes, drásticas. O contexto desse pensamento pode ser lido na breve entrevista de Dana Zohar, abaixo.
Se o assunto interessar, sugiro, também, a importante  leitura, para quem ainda não o tenha realizado, do livro “Inteligência Emocional”, de Daniel Goleman.

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O que é inteligência espiritual?

No livro QS - Inteligência Espiritual, lançado no ano passado, a física e filósofa americana Dana Zohar aborda um tema tão novo quanto polêmico: a existência de um terceiro tipo de inteligência que aumenta os horizontes das pessoas, torna-as mais criativas e se manifesta em sua necessidade de encontrar um significado para a vida. Ela baseia seu trabalho sobre Quociente Espiritual (QS) em pesquisas só há pouco divulgadas, de cientistas de várias partes do mundo que descobriram o que está sendo chamado "Ponto de Deus" no cérebro, uma área que seria responsável pelas experiências espirituais das pessoas. O assunto é tão atual que foi abordado em recentes reportagens de capa pelas revistas americanas Neewsweek e Fortune. Afirma Dana: "A inteligência espiritual coletiva é baixa na sociedade moderna. Vivemos em uma cultura espiritualmente estúpida, mas podemos agir para elevar nosso quociente espiritual".
Aos 57 anos, Dana vive na Inglaterra com o marido, o psiquiatra Ian Marshall, co-autor do livro, e com dois filhos adolescentes. Formada em física pela Universidade Harvard, com pós-graduação no Massachusetts Institute of Tecnology (MIT), ela atualmente leciona na universidade inglesa de Oxford. É autora de outros oito livros, entre eles, O Ser Quântico e A Sociedade Quântica, já traduzidos para o português. QS - Inteligência Espiritual já foi editado em 27 idiomas, incluindo o português (no Brasil, pela Record). Dana tem sido procurada por grandes companhias interessadas em desenvolver o quociente espiritual de seus funcionários e dar mais sentido ao seu trabalho. Ela falou a EXAME, em Porto Alegre, durante o 300 Congresso Mundial de Treinamento e Desenvolvimento, da International Federation of Training and Development Organization (IFTDO), organização fundada na Suíça, em 1971, que representa 1 milhão de especialistas em treinamento em todo o mundo. Eis os principais trechos da entrevista:
O que é inteligência espiritual?
É uma terceira inteligência, que coloca nossos actos e experiências num contexto mais amplo de sentido e valor, tornando-os mais efectivos. Ter alto quociente espiritual (QS) implica ser capaz de usar o espiritual para ter uma vida mais rica e mais cheia de sentido, adequado senso de finalidade e direcção pessoal. O QS aumenta nossos horizontes e nos torna mais criativos. É uma inteligência que nos impulsiona. É com ela que abordamos e solucionamos problemas de sentido e valor. O QS está ligado à necessidade humana de ter propósito na vida. É ele que usamos para desenvolver valores éticos e crenças que vão nortear nossas acções.
De que modo essas pesquisas confirmam suas ideias sobre a terceira inteligência?
Os cientistas descobriram que temos um "Ponto de Deus" no cérebro, uma área nos lobos temporais que nos faz buscar um significado e valores para nossas vidas. É uma área ligada à experiência espiritual. Tudo que influência a inteligência passa pelo cérebro e seus prolongamentos neurais. Um tipo de organização neural permite ao homem realizar um pensamento racional, lógico. Dá a ele seu QI, ou inteligência intelectual. Outro tipo permite realizar o pensamento associativo, afectado por hábitos, reconhecedor de padrões, emotivo. É o responsável pelo QE, ou inteligência emocional. Um terceiro tipo permite o pensamento criativo, capaz de insights, formulador e revogador de regras. É o pensamento com que se formulam e se transformam os tipos anteriores de pensamento. Esse tipo lhe dá o QS, ou inteligência espiritual.
Qual a diferença entre QE e QS?
É o poder transformador. A inteligência emocional me permite julgar em que situação eu me encontro e me comportar apropriadamente dentro dos limites da situação. A inteligênciaespiritualme permite perguntar se quero estar nessa situação particular. Implica trabalhar com os limites da situação. Daniel Goleman, o teórico do Quociente Emocional, fala das emoções. Inteligência espiritual fala da alma. O quociente espiritual tem a ver com o que algo significa para mim, e não apenas como as coisas afectam minha emoção e como eu reajo a isso. A espiritualidade sempre esteve presente na história da humanidade.
No início do século 20, o QI era a medida definitiva da inteligência humana. Só em meados da década de 90, a descoberta da inteligência emocional mostrou que não bastava o sujeito ser um génio se não soubesse lidar com as emoções. A ciência começa o novo milénio com descobertas que apontam para um terceiro quociente, o da inteligência espiritual. Ela nos ajudaria a lidar com questões essenciais e pode ser a chave para uma nova era no mundo dos negócios.
Dana Zohar identificou dez qualidades comuns às pessoas espiritualmente inteligentes. Segundo ela, essas pessoas:
    1.  Praticam e estimulam o autoconhecimento profundo
  2.  São levadas por valores. São idealistas
  3.  Têm capacidade de encarar e utilizar a adversidade
  4.  São holísticas
  5.  Celebram a diversidade
  6.  Têm independência
  7.  Perguntam sempre "por que?"
  8.  Têm capacidade de colocar as coisas num contexto mais amplo
  9.  Têm espontaneidade
10. Têm compaixão

SURUBA À BRASILEIRA


BOA PARA RIR

Também pode ser um dos exemplos de tragédia e comédia do momento brasileiro.

UM DIA APÓS O OUTRO

Apesar de se referir ao Maluf, (e apesar disto), o assunto vale a pena ser assistido. Assim, é possível concluir que absurdos de ontem podem se tornar preceitos inquestionáveis hoje. Fico imaginando como devem ficar os repórteres que em 1995 ridicularizam Maluf, frente a situação de hoje.

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NO MUNDO NÃO HÁ. NO BRASIL,SIM!

Anexos da revista Época mostram o absurdo não percebido que domina a sociedade brasileira.
 




NOSTALGIA


E lá se foi um tempo! Já o esquecemos. Necessitamos, sempre, de eventos como este para relembrar bons momentos do nosso passado, para alguns longínquo, para outros, próximo ou nem conhecido. Lá atrás, vivemos um outro tempo, completamente diferente na forma daquele  que nos cerca, embora  nosso conteúdo humano  seja o mesmo. Vivenciamos emoções, odiamos, amamos. Alguns se adaptam aos novos usos e costumes sociais, outros, não. Coitados destes! Devemos viver o presente, com olhar para o futuro, prevendo modificações quase impossíveis de imaginar, mas sem esquecer do passado. Este, o tempo passado, nos proporcionou momentos inesquecíveis, possíveis, ainda  hoje, de sentir o seu prazer, o seu quase gosto, os sons, os ambientes, onde e quando aprendemos os bons caminhos que nos trouxeram até aqui. 
Houve, certamente, os maus momentos, os erros, pelos quais aprendemos a redirecionar nossa rota na vida e acumular conhecimento para passar aos nossos filhos.
Bem, agora abre o anexo, liga o som e viaja ao teu passado.
Aproveita isso!

"BABY BOOMER", COM ORGULHO!

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