ASSIMETRIAS VALIDADAS SIMETRICAMENTE

Edição de gravação, divulgada sem periciamento pelo MPF; foco de acusação, pois o depoimento divulgado deu atenção quase exclusiva a Temer; o longo tempo entre o momento da gravação e sua divulgação, distante de março e próximo do julgamento do TSE; o largo tempo que possibilitou a negociação da liberdade aos criminosos, e que criminosos!; e, agora, esta da notícia abaixo? Ah! aí tem algo inexplicável.
Nada de defender o Temer, pois, além de vários erros de conduta, incorreu na idiotice de negociar com o crime neste momento em que tudo é investigado e com um dos maiores criminosos. É muita burrice!

IRONIA DOS CRIMINOSOS

Ficamos sabemos, estarrecidamente, dos subterrâneos governamentais, onde foram praticados crimes de lesa-pátria, pelo roubo desenfreado dos recursos públicos, e, consequentemente, de lesa-humanidade, pelas mortes causadas a brasileiros em razão da falta desses mesmos recursos financeiros que poderiam ter garantido a Saúde Pública, a Segurança Pública e melhorar a Educação. Agora, na delação dos malfadados marqueteiros, sabemos que havia comunicação secreta e criminosa entre Dilma e Mônica. Mas, o pior é que o endereço eletrônico utilizado e criado por Dilma era IOLANDA2606@GMAIL.COM. Perguntada pelos inquiridores da Operação lava Jato, Mônica confirmou que foi Dilma quem escolheu a denominação do endereço. Bem, agora vamos à História. Em 26 de junho de 1968 (26/06), sob a Presidência de Artur da Costa e Silva, cuja esposa tinha o nome de Iolanda, foi assassinado pelo grupo de Dilma o soldado Kozel. Um dos muitos crimes de morte imputados à esquerda da época e dos quais esses meliantes nunca foram responsabilizados formalmente.
Tudo coincidência? Pode ser! Pessoalmente, penso que seja grosseira ironia relacionada à morte de um cidadão brasileiro, praticada pelos marginais que assim agiram.



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Mário Kozel Filho (São Paulo6 de julho de 1949 – São Paulo, 26 de junho de 1968) foi um soldado do Exército Brasileiro morto em um ataque praticado pela Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) ao Quartel General do II Exército, o atual Comando Militar do Sudeste, na cidade de São Paulo, durante o governo do marechal Artur da Costa e Silva, segundo presidente do Brasil durante o regime militar (1964-1985).[1]

A CRUZADA NECRÓFILA CONTRA A LAVA JATO

O mundo criminoso não tem fim. É sutil, malemolente, melífluo, vale-se de todas as estruturas e mecanismos possíveis, como, por exemplo, colunistas influentes, mídia em geral, criação de fatos para elaborar conceitos a partir deles e, mais importante, ficar martelando "goebbelianamente" para tentar modificar e sedimentar opiniões distorcidas. É isso! Lamentavelmente, há colunistas e meios de mídia influentes que se prestam a trabalho, às vezes sujo, outras vezes vil. E, assim, "la nave va" e o Mal vence o Bem.
O texto abaixo mostra o perfil atual.

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Explicando as razões de Gilmar Mendes
por Augusto de Franco, 09/05/2017808 
Uma cruzada necrófila contra a Lava Jato
Gilmar Mendes, na Folha, acusou a Lava Jato de usar os presos como “reféns” para conquistar apoio popular. É vergonhoso.
Gilmar não é apenas um juiz que faz política para aparecer. Ele está cumprindo uma missão: matar a Lava Jato.
Neste trabalho sujo é ajudado por blogueiros como Reinaldo Azevedo.
Vamos tentar explicar. Qual é a razão para tal comportamento?
É simples. A preservação do establishment. Eles avaliam que a Lava Jato vai desconstituir completamente o velho sistema político, comprometendo situação e oposição (e quem sabe até o judiciário) – não deixando de pé nenhuma liderança – e ficando então o país entregue à imprevisibilidade da política (ou, na visão deles, da não-política), o que abrirá caminho para a volta da esquerda ao poder ou para a ascensão de aventureiros de direita (como Bolsonaro).
Eles pensam que política é, basicamente, construir condições de governabilidade top down, ou seja, manter a ordem pregressa, custe o que custar. É uma perspectiva hobbesiana, não-spinoziana. O papel do Estado, para eles, é impor a ordem e não garantir a liberdade. É uma visão autocrática e não democrática da política.
A Lava Jato está de fato ameaçando o velho sistema político. Mas isto porque o velho sistema político apodreceu em razão de seus próprios vícios, não porque tenha sido introduzida artificialmente uma disfunção (ou malfunction) pelas investigações. Isso seria mais ou menos como acreditar na versão petista (anunciada por Lula e repetida pela militância jihadista do PT) de que a economia vai mal por causa da Lava Jato. Não! Os problemas foram causados por quem cometeu os delitos, não por quem tem a obrigação constitucional de investigá-los.
É claro que não há solução democrática fora da política. Mas política não se reduz à manutenção do status quo. Se fosse assim estaríamos congelados no século 17. A política também introduz modificações na forma e na dinâmica como o sistema está organizado e funciona. Do contrário não haveria mudança.
E é óbvio que, a rigor, num choque no velho sistema político como está ocorrendo neste momento no Brasil, tudo pode acontecer. Mas é assim mesmo na democracia. Querer se proteger das consequências não-previsíveis das mudanças revela uma mentalidade autoritária.
A eleição de um autocrata maluco como Bolsonaro é tão provável quanto seria a Le Pen na França. Mesmo diante da falência dos grandes partidos e de suas lideranças tradicionais (como aconteceu na França e vem acontecendo no Brasil), isso é improvável. E a volta da esquerda ao poder, com a eleição de Lula em 2018, depende apenas de não torná-lo elegível. Por outro lado, o desmonte da Lava Jato contribuirá para dar à Lula a tábua de salvação do palanque de 2018.
É isso que Gilmar e seus apoiadores nos meios de comunicação estão fazendo: ao transformarem Moro e a força tarefa da Lava Jato nos violadores do Estado de direito, eles, contraditoriamente, estão preparando o terreno para a volta de Lula – o único que pode prorrogar a sobre-vida do velho sistema político tal como está. Só Lula pode assegurar a volta do mega-esquema de corrupção (como ele próprio prometeu: ele é o único capaz de disciplinar “esses jovens procuradores e colocá-los no seu lugar”).
Só a sociedade, apoiando decisivamente a Lava Jato, pode impedir que Lula consiga subir no palanque e escapar da justiça, fugindo para frente por dentro do velho sistema, ao escorregar pelos desvãos da sua carcaça podre. Sim, o PT precisa do ambiente corrupto para nele depositar seus ovos. É como aquela vespa parasitoide Hymenoepimecis sp. que usa o corpo do hospedeiro como alimento até sua morte. Essa vespa, como se sabe, controla a mente da aranha e a usa como ninho para suas larvas.
Portanto, tentar deslegitimar as manifestações da sociedade em apoio à Lava Jato, como ações indevidas – por estarem tentando interferir na soberania do poder judiciário – é não entender que elas fazem parte do processo democrático. E que elas são absolutamente necessárias num momento em que o sistema político como um todo (incluindo o judiciário) não tem mais condições de – sozinho, sem a pressão das ruas – se auto-regenerar. Aliás, se não fossem as ruas, não teria havido o impeachment.
É o medo da democracia que faz pessoas como Gilmar Mendes e Reinaldo Azevedo empreenderem uma cruzada necrófila contra a Lava Jato.

SERÁ DEMOCRACIA?

Muito preocupante o texto abaixo. Preocupante mas verdadeiro! Afinal, basta olharmos ao nosso redor, a partir do país em que vivemos, pensar um pouco e, finalmente, veremos que é assim mesmo que funciona: nós, os eleitores, não decidimos coisa alguma. Somos obrigados a um voto, às vezes, de cabresto, em outras, levados pela propaganda, mais ainda, marcados por interesses pessoais ou do nosso grupo e, pior que tudo, quase sempre escolhemos pelo voto útil. Só que o tal de voto útil é aquele dado a quem está na ponta das pesquisas, mas, estas, as pesquisas, podem ou são sempre direcionadas, porquê compradas pelo poder econômico. Então, vamos no seguimento do líder da manada e nos tornamos o boi manso e cordato com ideias absurdas que surgem no mercado politiqueiro.
Enfim, uma boa leitura, para construtivos pensamentos.


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A democracia ainda existe?
A verdadeira, em que todos se envolvem nas tomadas de decisão, não existe em lugar algum
ARTURO BRIS*, para O Estado de S.Paulo, 02 Maio 2017
Hoje apenas 4,5% da população mundial vive em países plenamente democráticos, de acordo com o Índice de Democracia da Economist Intelligence Unit. Cerca de 45% vivem em democracias falhas, 33% em regimes autoritários.
Crescemos acreditando que desde os gregos a democracia tem sido o melhor sistema do mundo. De fato, entre as dez economias com maior competitividade no Ranking da Competitividade Mundial do Institute for Management Development (IMD) em 2016, apenas duas, Hong Kong e Cingapura, não são democracias por completo. No entanto, dados mostram que hoje o mundo é menos (e não mais) democrático do que há dez anos; os países cuja competitividade evoluiu não são os democráticos. E estes – Cingapura e Emirados Árabes – são modelos em todo o mundo.
Em Against Democracy, o professor Jason Brennan, da Universidade de Georgetown (EUA), destaca a ignorância dos eleitores. Ele os classifica em 1) hobbits, os que não se preocupam em aprender sobre política e, portanto, votam em completa ignorância; 2) hooligans, que seguem seu partido com a devoção de um fã de esportes, sem considerar os desempenhos e os planos; 3) e uma minoria significativa que se comporta racionalmente e vota com informação completa, os vulcans. Infelizmente, e por causa do domínio dos hobbits e dos hooligans, os resultados democráticos não são representativos e são prejudiciais ao bem comum.
A propósito, pode-se concluir que as manifestações em massa nos EUA contra o presidente, eleito, são de pessoas protestando entre uma ditadura de hobbits e de hooligans.
A verdadeira democracia, em que todos os afetados estão envolvidos nas tomadas de decisões, não existe em lugar nenhum. Não há razão para que apenas os cidadãos acima de 18 anos votem. Quando o resultado da eleição americana afeta a todos, o mundo todo deveria ter o direito de votar. Em muitos casos punimos ou dificultamos as escolhas de gerações futuras ao votarmos, por exemplo, nas políticas previdenciárias de pessoas que nem sequer nasceram.
O voto do Brexit pode ter sido uma decisão racional de pessoas bem informadas, mas certamente restringiu as oportunidades para muitos britânicos, que não poderão ter acesso a um mercado europeu ampliado no futuro – e não endossaram essa decisão.
Mas há outros problemas. Por exemplo, o referendo colombiano sobre o chamado Acordo de Paz com as Farc. O papa Francisco apoiou o “sim”. Uma vez que ele é protegido por dogmas, deve estar certo. Mas o resultado foi “não”. E deve ter sido errado, já que o papa está sempre certo!
A democracia também é um processo lento. O sistema suíço é o melhor em termos de participação popular e as decisões são aceitas porque a democracia direta é implementada em todos os lugares. Mas os acordos demoram. Veja-se a linha ferroviária Ceva, com uma rota de 16 km, que liga Genebra à França. Estima-se que será concluída em dezembro de 2019. Porém o projeto original é de 1850 e sua construção começou em 1912! Esse atraso se dá pela dificuldade de todos os envolvidos chegarem a um consenso.
Curiosamente, antes aceitávamos que a democracia é por natureza redistributiva e, portanto, protege a classe baixa contra os excessos de qualquer minoria governante. Entretanto, Daron Acemoglu e James Robinson demonstraram recentemente que essa premissa está errada. Num grande estudo longitudinal de mais de cem países – Democracia, Redistribuição e Desigualdade, 2013 – eles mostraram que a democracia não parece ter nenhum efeito significativo na desigualdade de renda. Ao contrário, a desigualdade tende a aumentar sob a democracia quando a economia já tiver sofrido uma transformação estrutural expressiva, quando há alta desigualdade na distribuição de terras e quando o espaço entre a classe média e os pobres é relativamente pequeno.
Só podemos reivindicar o triunfo da democracia se reconhecermos os problemas de qualquer uma das alternativas. As ditaduras dependem de uma alocação aleatória de líderes políticos. Os países podem ter a sorte de contar com um ditador benevolente (Emirados Árabes, Cingapura), com intenções nobres e políticas altruístas, mas isso raramente se verifica (Coreia do Norte, Guiné Equatorial), na maioria das vezes os ditadores não são responsáveis pelo bem comum (China, Arábia Saudita).
O grupo de apoio de um líder democrático tem de ser maior por natureza e por isso é mais difícil de agradar. Esse grupo é o que Bueno de Mesquita e Alastair Smith (O Manual do Ditador: Por Que o Mau Comportamento é Quase Sempre Boa Política, 2012) chamam de fundamentos, ou de coligação vencedora. Para eles, em qualquer sistema há três importantes grupos políticos a considerar: o dos intercambiáveis ou nominalmente seletivos, que inclui qualquer pessoa com voz na escolha do líder (numa democracia, quem pode votar); o influente ou real, dos que realmente escolhem o líder (numa democracia, os que realmente votaram); e os fundamentais, cujo apoio realmente importa (numa democracia, os que votam no candidato vencedor). Quanto menos democrático for um sistema, menor o último grupo e, portanto, o mais corrupto, porque o sistema precisa garantir a satisfação financeira apenas desse grupo. Curiosamente, as dez economias mais corruptas do Ranking Mundial de Competitividade do IMD de 2016 são, na verdade, de países democráticos.
Embora a maioria aprecie os países democráticos como lugares exemplares para viver, olhar em profundidade a competitividade das nações revela outro cenário. Como pesquisador nessa área, não poderia recomendar que qualquer país, especialmente um novo país, procure ser democrático a todo custo – especialmente quando se levam em conta alguns dos resultados sísmicos que os processos democráticos nos proporcionaram durante o ano passado.
* ARTURO BRIS É PROFESSOR DE FINANÇAS NO IMD, ESCOLA SUÍÇA DE NEGÓCIOS, DIRETOR DO CENTRO MUNDIAL DE COMPETITIVIDADE DO IMD

A LIÇÃO

Todos vimos no último depoimento LULLA, o suspeito criminoso, perante a Justiça, vários momentos trôpegos e comprometedores do indiciado. Em alguns deles foi externada toda sua arrogância, porquê fruto da ignorância que permeia sua vida. Esta, a ignorância, não apenas aquela que demonstra desconhecimento, mas, principalmente a que denota a estupidez da ação e a inépcia de compreender o mundo à sua volta. 
Mas, fora do ignorante, outros ignorantes também existem e é necessário que educadores intervenham para repor os termos nos seus devidos lugares. 
É o caso do vídeo abaixo. Não que o Dotti seja um exemplo de correção pessoal, mas, no caso, é válido dar-lhe louvores.

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ANEL PRETO DE TUCUM

Ah!, aquele anelzinho preto de tucum, símbolo da teologia da libertação, mas agora intensamente utilizado demagogicamente pelos progressistas petistas, orna os dedos do Chico Pinheiro. As suas manifestações de regozijo ou de tristeza, dependendo da notícia exposta no telejornal, denunciam suas preferências. 
Agora, a manifestação do texto abaixo, expõem mais uma das excentricidades jornalísticas expostas no noticiário matinal. Assisti à notícia e restei surpreso com o viés dado na ocasião, agora relevado pelo Constantino.
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“Bom Dia Brasil” transforma até queda de inflação em notícia ruim no governo Temer
Um misto de “keynesianismo de quermesse”, como diria Alexandre Schwartsman, com uma obsessão em atacar o governo Temer: eis a única explicação que consigo encontrar para a reportagem no “Bom Dia Brasil” de hoje sobre a queda da inflação. Antes, vamos aos fatos: Ao cair para 4,08%, a inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços […]
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Um misto de “keynesianismo de quermesse”, como diria Alexandre Schwartsman, com uma obsessão em atacar o governo Temer: eis a única explicação que consigo encontrar para a reportagem no “Bom Dia Brasil” de hoje sobre a queda da inflação. Antes, vamos aos fatos:
Ao cair para 4,08%, a inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) no acumulado em 12 meses atingiu o menor nível em dez anos em abril e voltou a ficar abaixo do centro da meta estabelecida pelo BC, de 4,5% no ano. O resultado não vinha tão baixo assim desde julho de 2007, quando ficou em 3,74%. Em abril do ano passado, a taxa estava em 9,28% no acumulado nos 12 meses imediatamente anteriores. Em relação a março, o índice desacelerou para 0,14%, o menor para o mês desde o início da série histórica em 1994. No ano passado, a taxa havia ficado em 0,61% nesse mesmo mês. Em 2017, o índice acumulado é de 1,10%.
Ou seja, o índice de preços caiu mesmo, para valer, o que não se via no governo do PT. Mas o que deveria ser uma boa notícia acabou se transformando em algo ruim, pela ótica de Chico Pinheiro e sua equipe. Em vez de entrevistarem algum economista sério, daqueles que acertaram a cagada que a gestão petista fez, preferiram perguntar a transeuntes desempregados, que “explicaram” o motivo da queda: ninguém mais está consumindo.
O jornal transmitiu, então, essa “informação” de maneira totalmente cúmplice, sem crítica, sem questionamento. Diria inclusive que a pauta foi escolhida antes, as pessoas que foram entrevistadas, depois. Havia certamente um viés que deveria ser “demonstrado” nas respostas. E o telespectador leigo sai acreditando que os preços caíram por conta da recessão.
Muita calma nessa hora! Então por que os preços não caíram antes, se o Brasil já está na maior recessão de sua história há dois anos? Por que demoraram tanto? E por que resolveram despencar justo quando… a economia dá os primeiros sinais de melhora?! Se recessão é sinônimo de deflação, como o jornal diz, então por que há uma hiperinflação na Venezuela, cuja economia se encontra em frangalhos, completamente destruída, sem gente com capacidade de consumir?
Fica claro que inflação não tem ligação direta com aquecimento da economia, o que todo economista sério sabe. Milton Friedman, um desses, já dizia que inflação é sempre e em todo lugar um fenômeno monetário. Ou seja, o índice de preços depende muito mais da quantidade de moeda em circulação do que do consumo. Mas tem “economista” por aí que pensa que o rabo é que balança o cachorro, e não o contrário.
São os tais “keynesianos de quermesse”, que até hoje não entenderam o que causa inflação, e por isso são os maiores inflacionistas do planeta, ironicamente chamados pelo eufemismo “desenvolvimentistas”. Estiveram há pouco tempo no poder, com Lula e Dilma, e deu no que deu. A economia desabou e o índice de preços continuou elevado, bem acima da meta, por muito tempo.
Veio o governo de transição, Temer colocou gente mais séria e capaz no comando da economia, algumas reformas necessárias ameaçam sair do papel, o Banco Central tem mão mais firme e ancorou as expectativas, a emissão de moeda e crédito estatais foi reduzida, e aí está o resultado: queda no índice de preços, sempre uma boa notícia para a imensa maioria (alguns perdem, pois vivem da inflação).
A notícia deveria, portanto, ser festejada. Mas o “Bom Dia Brasil” do petista Chico Pinheiro consegue fazer isso, num governo Temer? E aí vem o casamento perfeito, entre o anti-Temer e o “keynesianismo de quermesse”, sempre doido para produzir inflação, como se isso fosse produzir crescimento econômico (aprendemos com a história que essa turma nunca aprende com a história).
É lamentável mesmo, pois induz o telespectador a acreditar que “um pouco mais de inflação” é algo positivo, que a inflação é um sintoma de uma atividade econômica saudável, em crescimento. Talvez por isso os países asiáticos tenham baixa inflação e alto crescimento, não é mesmo? Já a Venezuela “desenvolvimentista”…
PS: Gostaria de oferecer a Chico Pinheiro e sua equipe meu curso “Bases da Economia“, no qual explico em detalhes as origens da inflação e como ocorro o fenômeno. Poderão, assim, evitar passar vergonha perante economistas sérios ou assustar desnecessariamente seus telespectadores, que deveriam celebrar a notícia que virou motivo de tristeza.
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A ALEGRIA DO MAL

"O TEMPO DIZ O QUE A RAZÃO NÃO PODE DIZER", René Descartes
Estava certo o Gilmar "libertador de criminosos" Mendes 
​quando resgatou o termo "juvenil",
 mencionando a atitude 
​dos Procuradores ao denunciar Dirceu, o criminoso contumaz.
 Só que juvenil foi atitude dele ao não ter olhos, ou mente, capaz de analisar o todo, o contexto do mundo criminoso que ele acabou de valorizar, juntamente, claro!, com outros dois comprometidos, 
​com​
o Levianowski e o "josédirceu" Tofoli. Também estava certo o tal juiz quando 
​resgatou o termo "lamentável", ao se referir ao momento brasileiro
, em face da corrupção campeante. Só que, novamente, ele deveria referir o "lamentável" ao voto dele, já que, se há crime, deve haver Juiz para coibi-lo. E ele parece não estar à altura de sê-lo.
​Como dizia Descartes, aquilo que a Razão não alcança hoje, o tempo, ou a história, dirá à posteridade o que foi o triste momento brasileiro dominado pelo lullopetismo, a partir de 2003 até os dias atuais, com a sombra sobre o arrogante STF do Gilmar.​
O texto do Josias de Souza está muito bem explanado e traz gráficos que mostram o descompasso entre os sonháticos do STF e a realidade.


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Há no país 221 mil sub-Dirceus, presos provisórios esquecidos em calabouços
Josias de Souza 03/05/2017
Sergio Moro costuma dizer que as críticas às prisões preventivas da Lava Jato revelam a existência no Brasil de uma “sociedade de castas”, marcada pela ausência de “igualdade republicana”. Ao colocar José Dirceu em liberdade, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal potencializou a avaliação do juiz da Lava Jato. Destrancou-se a cela sob o argumento de que a prisão de Dirceu representa um constrangimento ilegal. Alegou-se que, embora ele tenha sido condenado por Moro, as sentenças contra o marquês do PT ainda não foram confirmadas por um tribunal de segunda instância. Por esses critérios, o Judiciário precisa libertar outros 221 mil brasileiros. São sub-Dirceus, presos provisórios que, segundo o Conselho Nacional de Justiça, mofam na cadeia à espera de julgamento.

Apenas dois detalhes diferenciam Dirceu dos sub-Dirceus. O ex-chefe da Casa Civil de Lula já coleciona duas sentenças. Juntas, somam 32 anos e um mês de prisão. Dispõe da melhor defesa que o prestígio e o dinheiro podem bancar. Os outros 221 mil presos provisórios ainda não passaram pelo crivo de nenhum juiz. Permanecem atrás das grades sem sentença porque são pobres e não dispõem de advogados competentes para lembrar ao Judiciário que seus processos mofam nos escaninhos. Em janeiro, a ministra Cármen Lúcia, presidente da Suprema Corte, defendeu um “choque de jurisdição” para interromper o constrangimento ilegal a que estão sendo submetidos os presos da casta esquecida.

CNJ

Dirceu ganhou a liberdade por um placar de 3 a 2. Um dos que votaram pela abertura da cela foi Dias Toffoli. Indicado para o Supremo por Lula, o ministro foi subchefe de Assuntos Jurídicos da Casa Civil na época em que a pasta era comandada por Dirceu. Entretando, guiando-se por autocritérios, Toffoli não se considera impedido de participar de julgamentos envolvendo o ex-chefe. Mandou soltá-lo por acreditar que são pequenas as chances de Dirceu voltar a praticar crimes. Realçou, de resto, que a prisão preventiva é ''uma antecipação da pena''.

Toffoli deu de ombros para o relator da Lava Jato, ministro Edson Fachin, que ecoara minutos antes palavras de Sergio Moro: “Entendo que a manutenção da prisão preventiva do paciente [Dirceu] encontra-se plenamente justificada pela lei e pela jurisprudência desta Corte, inclusive desta Segunda Turma. Rememoro que, para esta Segunda Turma, é justificada a prisão preventiva quando fundada na garantia da ordem pública, em face do risco concreto de reiteração delitiva…”

Chama-se Ricardo Lewandowski o ministro que proferiu o segundo voto a favor da soltura de Dirceu. Em agosto de 2007, quando a denúncia da Procuradoria sobre o escândalo do mensalão foi convertida pelo Supremo em ação penal, Lewandowski discordou do então relator Joaquim Barbosa quanto ao acolhimento da denúncia contra Dirceu e José Genoino por formação de quadrilha. Terminada a sessão, Lewandowski foi jantar com amigos num restaurante brasiliense chamado Expand Wine Store. Em dado momento, soou-lhe o celular. Era o irmão, Marcelo Lewandowski. O ministro levantou-se da mesa e foi para o jardim externo do restaurante.

A repórter Vera Magalhães, acomodada em mesa próxima, escutou Lewandowski declarar coisas assim: “A imprensa acuou o Supremo. […] Todo mundo votou com a faca no pescoço.” Ou assim: “A tendência era amaciar para o Dirceu”. O ministro deu a entender que, não fosse pela “faca no pescoço”, poderia ter divergido muito mais de Barbosa: “Não tenha dúvida. Eu estava tinindo nos cascos.”

Na Segunda Turma, Lewandowski tiniu a favor de Dirceu de forma aguda. Deu razão a Toffoli. Declarou que prisões como a de Dirceu, escoradas apenas em sentenças de primeira instância, são vedadas pela Constituição. “A prisão preventiva dilatada no tempo, por quase dois anos, afronta o princípio da razoabilidade e da proporcionalidade”, acrescentou. Suprema ironia: na legião de sub-Dirceus, há presos encarcerados a 974 dias —são mais de dois anos e meio em cana sem uma mísera sentença condenatória. Pior: na grossa maioria dos casos, não há vestígio de uma toga que esteja tinindo nos cascos para reverter o flagelo.

CNJ

O terceiro voto a favor de Dirceu foi proferido por Gilmar Mendes. O ministro havia vaticinado em fevereiro: ''Temos um encontro marcado com essas alongadas prisões de Curitiba''. Reconheceu que as acusações que pesam contra Dirceu são graves. Mas concordou com Toffoli e Lewandowski, seu desafeto. “Não é o clamor público que recomenda a prisão processual. Ainda que em casos chocantes, a prisão preventiva precisa ser necessária, adequada e proporcional. Aqui, temos um condenado ainda em presunção de inocência”, enfatizou.

Gilmar queixou-se dos procuradores da força-tarefa da Lava Jato que, horas antes, anunciaram a apresentação de nova denúncia contra Dirceu. O ministro enxergou na iniciativa uma tentativa pueril de constranger o Supremo. “Se nós devêssemos ceder a esse tipo de pressão, quase que uma brincadeira juvenil —são jovens que não têm a experiência institucional nem vivência institucional. Por isso, fazem esse tipo de brincadeira— se nós cedêssemos a esse tipo de pressão, nós deixaríamos de ser Supremo. Curitiba passaria a ser o Supremo. Não se pode imaginar que se pode constranger o Supremo Tribunal Federal, porque esta Corte tem história mais do que centenária. Ela cresce nesses momentos. Creio que hoje este tribunal está dando lição ao Brasil.”

Crítico contumaz do Ministério Público, Gilmar encontrou na nova investida da Lava Jato contra Dirceu ótima matéria-prima. O próprio procurador Deltan Dellagnol, coordenador da força-tarefa de Curitiba, admitiu que a denúncia foi antecipada por conta do julgamento do pedido de habeas corpus de Dirceu. Até ministros que não integram a Segunda Turma do Supremo consideraram a iniciatica inoportuna. Mas Gilmar soou contorverso quando disse que a libertação de Dirceu agigantou o Supremo e ofereceu uma lição ao Brasil. Como a decisão não foi unânime, a plateia pode considerar que o decano Celso de Mello, único a votar a favor da tranca além do relator Fachin, oferece ensinamento mais adequado.

Onde Gilmar enxerga abuso, o decano vê um rigor necessário, compatível com a magnitude do crime. “Não fosse a ação rigorosa, mas necessária do Poder Judiciário, é provável que a corrupção e lavagem de dinheiro estivessem perdurando até o presente momento”, disse Celso de Mello. “O fato é que, quer sejam os crimes violentos ou não ou crimes com graves danos ao erário, a prisão cautelar justifica-se para interrompê-los e, o que é mais importante, para proteger a sociedade e outros indivíduos de sua reiteração.”

Escorando-se em informações de Sergio Moro, Celso de Mello recordou que Dirceu tripudiara do Supremo. “O mais perturbador em relação a José Dirceu de Oliveira e Silva consiste no fato de que recebeu propina inclusive enquanto estava sendo julgada pelo plenário do Supremo Tribunal Federal a ação penal 470, o mensalão, havendo registro de recebimentos pelo menos até 13 de novembro de 2013. Nem o julgamento condenatório pela mais alta Corte do país representou fator inibitório da reiteração criminosa, embora em outro esquema ilícito. A necessidade da prisão cautelar decorre ainda do fato de José Dirceu de Oliveira e Silva ser recorrente em escândalos criminais”.

Ao discorrer sobre sua teoria das castas, Moro costuma dizer que os reparos às prisões preventivas da Lava Jato embutem “o lamentável entendimento de que há pessoas acima da lei.” A presença de 221 mil sub-Dirceus no sistema prisional reforça o fenômeno. No Paraná, onde está presa a turma do petrolão, 48,6% da população carcerária é composta de presos provisórios. Em Sergipe, os sem-sentença somam 82% dos presos. Em Alagoas, 81%. Um acint____________________________________________________________________________

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"BABY BOOMER", COM ORGULHO!

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