IDIOSSINCRASIAS ESQUERDISTAS SOBRE A SEGURANÇA PÚBLICA

O texto abaixo é ferino, mas primoroso, ao expor as idiossincrasias que a esquerda costuma fazer a respeito das questões de Segurança Pública, no Brasil. Especialmente, quando ele analisa o quarto fator, essa ideologização e hipocrisia vêm à tona. Vale a pena ler todo o texto.

 MAIS UMA IMPORTAÇÃO MENTECAPTA

Fernão Lara Mesquita, 05/09/2022

A leitura do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2022 é mais uma dessas experiências que atestam o estágio extremo que alcançou a doença brasileira velha de 522 anos.

A primeira coisa que estranhará o leitor que não sabe em que país está é a absoluta dissonância entre os fatos e as reações que eles provocam nos doutos “especialistas” que assinam esse trabalho.

O resultado medido no ano passado foi o melhor em toda a existência da instituição, desde os 28,2 assassinatos por 100 mil habitantes registrados na primeira edição em 2012. Partindo do pico de 2017, com 67.980 assassinatos que elevou o índice para 30,9/100k, para chegar aos 22,3/100k do ano passado, um total de 49.060 assassinatos, constata-se uma diferença de exatos 18.820 mortos a menos, o equivalente à população inteira de 68,3% ou 3770 de todos os municípios brasileiros que têm menos habitantes do que isso.

Mesmo assim, o título que esses números inspiraram ao anuário que registra esse recorde é "A frágil redução das mortes violentas intencionais no Brasil"!!

É que os patrocinadores do Forum Brasileiro de Segurança Pública, que publica esse trabalho e define-se como uma “organização não governamental apartidária e sem fins lucrativos”, são a Open Society Foundation, aquela do "globalista" George Soros, a Fundação Ford e a Fundação Tinker, entre outras, que se instalou no Brasil em março de 2006, segundo ano do primeiro governo Lula, para “construir um ambiente de referência e cooperação técnica na área de segurança pública” e “orientar as políticas nacionais de segurança”.

A exibição de ginástica artística intelectual que se segue à apresentação dos números de 2021 é digna de uma medalha olímpica.

Não há qualquer palavra sobre a infinitude do “trânsito em julgado” de qualquer criminoso brasileiro com dinheiro para ter advogados, ou o jogo de truco do Código Penal em que nenhuma pena vale o numero de anos em que é expressa, a esquálida quantidade de “soluções” de casos de homicídios no país ou ainda o quadro geral de incerteza jurídica e impunidade que assola o Brasil e permite a devolução às ruas por “decisão monocrática” de ministros do Supremo Tribunal Federal até do chefão do PCC nas doutas considerações dos “especialistas” desse fórum.

“Embora a queda (de 18.820 cadáveres e famílias e relações humanas destroçadas a menos, repito) seja sem duvida uma noticia a ser comemorada e louvada (ufa!)… é preciso cautela na identificação dos fatores e causas para este fenômeno ao contrário das tentativas de explicação simplista e/ou interessadas, muitas das quais feitas no afogadilho da proximidade das Eleições Gerais de 2022”, advertem os indigitados "especialistas politicamente neutros".

Depois de um trololó confuso e irreproduzível eles passam, então, a enumerar as “causas verdadeiras” da redução:

O fator nº 1, acredite o avoado observador, são nada mais nada menos que "as mudanças demográficas”. “Entre 2004 e 2020 (!!) houve uma diminuição do numero de adolescentes de 10 a 17 anos e estabilização no quantitativo de jovens de 20 a 29, os grupos com índice mais elevado de mortalidade por homicídio”, o que explicaria “cerca de 62% (nem 61, nem 63%) da redução havida” ... entre 2018 e 2021...

O fator nº 2 seriam “politicas de prevenção à violência focalizadas e modelos de integração policial”. Alguns programas estaduais montados e desmontados na sequência de eleições são citados mas a aposta principal fica com o Sistema Único de Segurança Pública, mais um dos “sistemas únicos” propostos pelo partido que sonha ser o partido único do Brasil, que nunca chegou a ser plenamente implantado. E isso passando batido sobre a constatação, poucos parágrafos antes, de que os Estados Unidos, “com 18.623 law enforcement agencies” (correspondentes aos municípios ou distritos independentes ainda menores) colhe taxas de 6,52 assassinados por 100k habitantes enquanto o Brasil “com 86 corporações policiais” e portanto com um sistema 216 vezes mais centralizado que o deles colhe 22,3/100k.

O fator nº 3 da queda da mortalidade é … “a nacionalização do crime organizado”. Tendo o PCC se espalhado nacionalmente e, portanto, chegado quase à condição de partido único do crime, reduziram-se as guerras pelo poder e, com elas os assassinatos.

Finalmente o fator nº 4 - vejam vocês!!! - é o Estatuto do Desarmamento. Desaprovado pelo voto direto de 64% do povo brasileiro em 2003, o estatuto foi imposto assim mesmo pelo congresso. Foi, portanto, enquanto vigorava uma das leis mais draconianas do mundo sobre posse de armas por cidadãos dispostos a tê-las e usá-las estritamente dentro do que manda a lei que os números da criminalidade escalaram até a montanha de 67.980 cadáveres “conquistada” em 2017, 14 anos e milhões de armas confiscadas e destruídas depois do estatuto em vigor. E foi só a partir de 2018, com a chegada de Bolsonaro ao poder e a multiplicação por três do numero de armas legais nas mãos dos cidadãos obedientes à lei alcançando mais de 1 milhão de peças ou 187% a mais que ha três anos, um numero ainda irrisório comparado a qualquer outro país mas que todos os jornais da velha imprensa alarmavam em suas primeiras páginas quinta-feira passada, que 18.820 cadáveres baleados a menos foram recolhidos aos IMLs. Mas para os "especialistas" da ONG de George Soros, por razões análogas às que determinam que nossas urnas “são invioláveis”, ponto, nenhuma dessas evidências e descruzamentos de datas diz nada: ainda é “o desarmamento” o responsável pela diminuição das mortes, mesmo a ocorrida após o rearmamento!!!

Se a discussão sobre "controle de armas" faz algum sentido nos Estados Unidos onde a venda de armas é totalmente livre - e eu acho que não faz porque a Suíça é muito mais e outros países são tão armados quanto eles e ninguém mata ninguém por isso; a doença americana é outra - aqui, onde o pico da matança se deu quando éramos o país menos armado do planeta e o ponto mais baixo depois que o número de armas legalizadas triplicou, certamente não faz nenhum.

De par com o "racismo estrutural" anglo-parlante - "Vidas negras importam" no país onde só o orgulho do modo brasileiro de resolver problemas é menor que o “orgulho de raça” e é impossível achar um negro, um branco, um índio ou um asiático “puros” porque desde sempre uns casam com os outros e somos todos mestiços - ou com a "repressão sexual" de que seríamos vítimas como os puritanos de Boston, apesar da libertinagem reinante desde o primeiro registro de Pero Vaz de Caminha, a "questão do desarmamento" para garantir a segurança é só mais uma das importações mentecaptas que atendem ao pacto da política com o jornalismo “supremacistas vira-latas” sem nada na cabeça que estabelece que do mundo civilizado só importamos as doenças, nunca os remédios.

Qual, então, é a solução dos assalariados de George Soros e seus batedores de bumbo para a epidemia de violência que povoa os pesadelos das mães do Brasil?

Nem uma reforma do judiciário, nem a do código penal ou, muito menos ainda, a que propicie a gestão dos problemas por quem diretamente os sofre na pele, como acontece nas democracias onde o povo manda no governo e tem o poder de demitir a qualquer hora os seus representantes eleitos que se rebelam contra os fatos. Nada de matar a mãe de todas as impunidades que desgraçam o país e escravizam o brasileiro. De par com seguir soltando os assassinos, vamos mais é caçar sem tréguas colecionadores, atiradores esportivos e caçadores, os famigerados CACs “protegidos de Bolsonaro”, conforme já está prometido pelo lulismo e a imprensa dele diariamente cobra com tochas acesas nas mãos porque este é o país da Contrarreforma e da Inquisição onde a razão não tem vez.

E danem-se quantos mais vão morrer em consequência de tão sábio e honesto modo de proceder.

NOSSA JUSTIÇA 140 ANOS ATRASADA

Sabes quem foi LUÍS GAMA? Nascido de mãe negra livre e pai branco, foi contudo feito escravo aos 10 anos e permaneceu analfabeto até os 17 anos de idade. Conquistou judicialmente a própria liberdade e passou a atuar na advocacia em prol dos cativos, sendo, já aos 29 anos, autor consagrado e considerado "o maior abolicionista do Brasil" (Wikipédia). Morreu em 1882, mas preconizou os erros do Judiciário de 2022. Resumindo, a História não aperfeiçoou o processo judicial, talvez por que os seus agentes, os Juízes, conspurcaram-lhe os procedimentos, enlevando os seus próprios interesses e os do seus grupos ideológico-partidários. Enfim, a conceituação com idade de 140 anos, comprova o momento.

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O CRIME REGISTRADO PARA A HISTÓRIA; O STF OMISSO

Não tem como fugir dos fatos do passado; já estão todos registrados na imprensa do Brasil e do mundo; a história da Justiça brasileira tem os dados, as informações e as decisões absorvidas, guardadas e, tudo, disponível para a História, quando nossas descendências estudarem esta nossa época. Também estudarão como um sistema judiciário se tornou vil e subserviente ao crime, sempre em nome de uma ideologia anacrônica e assassina.

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NOSSA INSIGNIFICÂNCIA

Quem somos nós frente a esses bilhões de Astros, a essas milhões de Galáxias e a esses milhares de Universos? Por que não pensar assim perante as teorias astrofísicas e as descobertas relacionadas que ocorrem a todo momento? (imagem obtida de OS CÉTICOS)

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A "ARMA" DA INFORMAÇÃO

Sem novidade! Civilizações antigas já praticavam esse controle; a Igreja Católica aperfeiçoou e exacerbou a prática; Orwell sistematizou e tecnificou o processo de controle; e, no meio disto tudo, os regimes totalitários, dentre eles e mais conhecidos, soviético, chinês, coreano e cubano, fizeram desse controle o marco gerencial de suas ditaduras. Se há correlação com o Regime Essetefiano Brasileiro? Há, sim!

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RESPEITO À VIDA, SEMPRE!

A razão indica que aqueles que promovem a interrupção da vida, não têm o direito, tampouco a moral, de pedir dinheiro para crianças. É simples, apenas uma questão de simetria! O interesse financeiro não pode se superpor ao conceito.

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ÀS VEZES, O CRIME COMPENSA

Pois é! Dar vazão à sociopatia, à psicopatia, à manipulação, à falsidade, à insensibilidade, à irresponsabilidade, dentre outros desvios, pode ser oportuno perante a legislação brasileira, cuja estruturação foi forçada e induzida pela ideologia esquerdista que surfa no "progressismo", mas que de PROGRESSO nada tem. Neste contexto da análise, vale a pena ler o lúcido texto que exponho abaixo.

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O Silêncio e o Anestesista

Roberto Motta, 18/07/2022

É preciso saber ouvir o silêncio. No caso do médico anestesista, preso após abusar de uma paciente na mesa de parto, o silêncio relevante é o da esquerda.

Em um país embrutecido por uma criminalidade onipresente, violenta e rotineira, o crime do médico desbravou fronteiras de repugnância e depravação.

As manifestações de repúdio foram quase universais.

Quase.

É preciso prestar atenção àqueles que se calaram. E preciso ouvir o silêncio ensurdecedor dos políticos de esquerda e das ONGs de “direitos humanos”.

Como explico no meu livro A Construção da Maldade, o sistema de justiça criminal do Brasil vem sendo destruído há mais de 40 anos. Esse é um projeto político e ideológico. Entre as forças que trabalham para a criação permanente de mais benefícios para os criminosos, e para o enfraquecimento das punições, está um consórcio do mal, formado pela extrema-esquerda, pelo narcotráfico e por organizações de apoio a bandidos, infiltradas em todas as instituições do Estado e da sociedade. 

Esse “consórcio” movimenta fortunas.

Para entender a destruição causada por essa turma, pense nisso: o Brasil é o país onde o estuprador tem direito à “visita íntima” na prisão.

Para entender o abismo em que jogaram o Brasil, é preciso saber disso: de acordo com os juristas, o anestesista estuprador será condenado a, no máximo, 20 anos de prisão (se for enquadrado no artigo 217-A do código penal, parágrafo primeiro, parte final, por estupro de vulnerável). Como, no Brasil, todos os criminosos têm direito à “progressão de regime”, esse criminoso provavelmente “progredirá” para o regime semiaberto antes que se passem 10 anos.

Durante o tempo em que estiver preso, o estuprador terá direito à longa lista de benefícios gozados por criminosos no Brasil como “saidinhas”, remição de pena por leitura, “auxílio reclusão” (um pagamento mensal maior que um salário-mínimo) e a inacreditável “visita íntima”: o criminoso sexual terá direito a fazer sexo na prisão às custas do contribuinte.

Um país que trata assim um criminoso sexual não tem qualquer interesse em proteger suas vítimas.

Graças ao empenho da esquerda, o Estado brasileiro não representa mais uma ameaça crível para os criminosos.

O que está por trás disso - e por trás da atuação incessante e bem-sucedida do consórcio do mal - é a lavagem cerebral à qual todos os brasileiros são submetidos desde a infância: a combinação de populismo, extremismo de esquerda e deficiência moral que promove a tese de que o criminoso é um pobre coitado, que não teve oportunidades e é vítima de preconceito.

Foi exatamente isso que o candidato do Partido dos Trabalhadores à Presidência da República disse, diante das câmeras de TV, em um comício em Diadema, há uma semana.

Essa filosofia - a de que o criminoso não merece punição, mas apenas acolhimento e “ressocialização” - é defendida por 11 em cada 10 políticos de esquerda. Os mesmos que, agora, se calam, quando deveriam explicar como se “ressocializa” um médico que abusa de uma mulher na mesa de parto.

É essa bandidolatria – que colide frontalmente não só com os sentimentos dos brasileiros, mas também com nossa experiência diária - que guia a produção legislativa e a atuação de grande parte das instituições do sistema de justiça criminal.

Daqui a duas semanas a mídia terá avançado para outras pautas e o crime do anestesista terá sido esquecido por todos.

Exceto pelas vítimas.

Para essas sobrou uma sentença perpétua: enquanto viverem, em cada aniversário de seus filhos, será reavivada a memória do crime depravado.

Em poucos anos esse médico-monstro estará de volta às ruas, livre para fazer o que quiser, provavelmente até usufruindo de uma celebridade macabra que lhe renderá retorno financeiro.

Essa é a regra no Brasil.

Essa é uma conquista da esquerda.

Por isso se calam agora.

"BABY BOOMER", COM ORGULHO!

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