O tempo, ah, o tempo! Nada somos no contexto do tempo e nada deixaremos a não ser lembranças, também estas, morredouras.
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Daqui a um século, nenhum de nós estará mais presente neste mundo. As vidas que conhecemos hoje terão desaparecido, os laços que compartilhamos serão apenas memórias vagas na vastidão do tempo. Os sonhos, aspirações e desafios que hoje parecem tão significativos serão relegados ao esquecimento, substituídos por novas narrativas e novas jornadas. É uma reflexão inevitável e, muitas vezes, desconcertante sobre a transitoriedade da existência humana.
Cada pessoa que cruzou nosso caminho, independente de quem foi ou de quantos foram, todos serão absorvidos pelo fluxo implacável do tempo. Os amores, as amizades leais e os momentos de êxtase ou desespero que experimentamos se desvanecerão no tecido da história. No entanto, apesar dessa inevitabilidade, há uma beleza na efemeridade da vida, uma beleza que reside na intensidade do momento presente e na profundidade das conexões que estabelecemos uns com os outros.
Nossa existência é uma jornada marcada por encontros e despedidas, por momentos de triunfo e desafio. Cada indivíduo que conhecemos, seja por um instante ou por uma vida inteira, contribui para a riqueza de nossa própria narrativa. E, à medida que olhamos para trás, para os rostos que já não podem sorrir para nós, somos lembrados da preciosidade de cada momento compartilhado e do valor intrínseco de cada vida, mesmo quando o tempo inevitavelmente as leva embora.
Ainda assim, enquanto contemplamos a efemeridade de nossa existência, somos desafiados a encontrar significado e propósito em meio à impermanência. Cada ação, cada escolha que fazemos, ecoa através do tempo, moldando o curso da história e deixando um legado que transcende nossa própria mortalidade. É através do amor que damos, do conhecimento que compartilhamos e das mudanças que inspiramos que podemos aspirar a tão sonhada “imortalidade”, mesmo que nossos corpos sejam destinados à finitude.
Webb, James.
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