"LEVANDOSKI" MOSTRA AS GARRAS

No artigo que escreveu para o jornal Folha de São Paulo, de 13/09/2015, Ricardo, o indicado do PT, transmite recados sutis a executores da Lei que se contrapõem aos interesses do petismo. O fato mais significativo é que a escrita dele ocorre logo após os movimentos que legais que envolvem possíveis atos ilegais de LULLA, o milionário, segundo o fundador do PT, Hélio Bicudo. 
Só que, ao tentar amedrontar alguns segmentos legalistas, pisa na própria toga quando, direcionando a outros, indica a si próprio o caminho da correção, em vários momentos do texto, mas que separo especialmente dois:




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A incontinência verbal pode configurar desde uma simples falta disciplinar até um ilícito criminal, apenada, em casos extremos, com a perda do cargo, sem prejuízo de outras sanções cabíveis.
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Por mais poder que detenham, os juízes não constituem agentes políticos, porquanto carecem do sopro legitimador do sufrágio popular.
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A seguir, o texto integral:
Ricardo Lewandowski

Judicatura e dever de recato


Entre juízes, posturas ideológicas são repudiadas pela comunidade jurídica e pela opinião pública, que vê nelas um risco à democracia
RICARDO LEWANDOWSKI
É antigo nos meios forenses o adágio segundo o qual juiz só fala nos autos. A circunspecção e discrição sempre foram consideradas qualidades intrínsecas dos bons magistrados, ao passo que a loquacidade e o exibicionismo eram –e continuam sendo– vistos com desconfiança, quando não objeto de franca repulsa por parte de colegas, advogados, membros do Ministério Público e jurisdicionados.
A verbosidade de integrantes do Poder Judiciário, fora dos lindes processuais, de há muito é tida como comportamento incompatível com a autocontenção e austeridade que a função exige.
O recato, a moderação e mesmo a modéstia são virtudes que a sociedade espera dessa categoria especial de servidores públicos aos quais atribuiu o grave múnus de decidir sobre a vida, a liberdade, o patrimônio e a reputação das pessoas, conferindo-lhes as prerrogativas constitucionais da vitaliciedade, inamovibilidade e irredutibilidade de vencimentos para que possam exercê-lo com total independência.
O Código de Ética da Magistratura, consubstanciado na Resolução 60, de 2008, do Conselho Nacional de Justiça, consigna, logo em seu artigo 1º, que os juízes devem portar-se com imparcialidade, cortesia, diligência, integridade, dignidade, honra, prudência e decoro.
A incontinência verbal pode configurar desde uma simples falta disciplinar até um ilícito criminal, apenada, em casos extremos, com a perda do cargo, sem prejuízo de outras sanções cabíveis.
A Lei Complementar nº 35, de 1979, estabelece, no artigo 36, inciso III, que não é licito aos juízes "manifestar, por qualquer meio de comunicação, opinião sobre processo pendente de julgamento, seu ou de outrem, ou juízo depreciativo sobre despachos, votos ou sentenças de órgãos judiciais, ressalvada a crítica nos autos ou em obras técnicas ou no exercício do magistério".
O prejulgamento de uma causa ou a manifestação extemporânea de inclinação subjetiva acerca de decisão futura, nos termos do artigo 135, V, do Código de Processo Civil, caracteriza a suspeição ou parcialidade do magistrado, que permitem afastá-lo da causa por demonstrar interesse no julgamento em favor de alguma das partes.
Por mais poder que detenham, os juízes não constituem agentes políticos, porquanto carecem do sopro legitimador do sufrágio popular. E, embora não sejam meros aplicadores mecânicos da lei, dada a ampla discricionariedade que possuem para interpretá-la, não lhes é dado inovar no ordenamento jurídico.
Tampouco é permitido que proponham alterações legislativas, sugiram medidas administrativas ou alvitrem mudanças nos costumes, salvo se o fizerem em sede estritamente acadêmica ou como integrantes de comissões técnicas.
Em países civilizados, dentre eles o Brasil, proíbe-se que exerçam atividades político-partidárias, as quais são reservadas àqueles eleitos pelo voto direto, secreto e universal e periódico. Essa vedação encontra-se no artigo 95, parágrafo único, inciso III, da Constituição.
Com isso, não só se impede sua filiação a partidos como também que expressem publicamente as respectivas preferências políticas. Tal interdição mostra-se ainda mais acertada porque os magistrados desempenham, ao par de suas relevantes atribuições, a delicada tarefa de arbitrar disputas eleitorais.
O protagonismo extramuros, criticável em qualquer circunstância, torna-se ainda mais nefasto quando tem o potencial de cercear direitos fundamentais, favorecer correntes políticas, provocar abalos na economia ou desestabilizar as instituições, ainda que inspirado na melhor das intenções.
Por isso, posturas extravagantes ou ideologicamente matizadas são repudiadas pela comunidade jurídica, bem assim pela opinião pública esclarecida, que enxerga nelas um grave risco à democracia.
RICARDO LEWANDOWSKI, 67, professor titular da Faculdade de Direito da USP, é presidente do STF - Supremo Tribunal Federal e do CNJ - Conselho Nacional de Justiça

SAUDOSISMO?

É assim que penso, como o Ruy Castro! O passado é referência para o nosso presente, quando planejamos o futuro. Apenas isso!  Nossa vida é nossa vivência atual. O saudosismo pode, até, ser doentio.




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RUY CASTRO (PARA O JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO, DE 12/09/2015)

Saudade das fraldas

Um simpático programa de TV me convidou a dar uma entrevista sobre "saudosismo". A explicação era a de que, pelos livros que escrevo, estaria abalizado a falar a respeito. Agradeci e disse que, ao contrário, ninguém menos abalizado do que eu. Não sou saudosista, nunca fui e, pior, tenho levado a vida combatendo esse saudosismo estéril segundo o qual o passado é sempre melhor que o presente.
O fato de ter publicado livros sobre Nelson Rodrigues, Garrincha, Carmen Miranda, a bossa nova, a Ipanema de 1950 e, de modo geral, meus textos fazerem referências à metade do século 20, não tem a ver com saudosismo. Tem a ver com um momento importante da história do Brasil que, na minha opinião, merece ser estudado. Orgulho-me de uma memória razoavelmente boa, mas, em 1950, eu tinha dois anos. Pelas fotos do período, estava de fraldas, babador e camisinha-de-pagão. É possível ter saudade de uma indumentária tão desprimorosa?
O cenário de um de meus livros, "Carnaval no Fogo", é o Rio de 1502. Meus romances "Era no Tempo do Rei" e "Bilac Vê Estrelas" se passam, respectivamente, em 1810 e 1903. Posso ter boa memória, mas ela não alcança esses primórdios. E como me lembrar de épocas que não vivi? Na verdade, não vivi em quase nenhum dos cenários que descrevo em livros e artigos. Para isto, sou obrigado a fazer o trabalho sujo: mergulhar em documentos e conversar com quem os viveu.
Minhas amigas Lilia Schwarcz, Isabel Lustosa e Mary del Priore são historiadoras de verdade, e seu assunto é o Brasil a partir de 1500. Duvido que fossem convidadas a falar sobre "saudosismo". Gibson, Toynbee e William Shirer, também não.
Assim como eles, não acredito em saudosismo. Acredito no conhecimento. O passado existe e deve ser visitado, até para que aprendamos a não repetir suas besteiras no presente.

"PEDIDO DE CLEMÊNCIA"

Nem é necessário comentar a trágica gozação trágica.
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 Pedido de clemência (Indonésia)
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CASO PARA A PSIQUIATRIA?

Extraí o texto abaixo da coluna do César Maia, de hoje. Se a tal resposta de um certo psiquiatra ao colunista, após a análise de 18 vídeos, é peça de ficção ou não, pouco importa. O que importa é que aí está representada toda a realidade do poste tornado presidente pelas mãos de um lunático apedeuta, que também é líder messiânico de uma seita, cuja ação perpassa até o mundo do crime.





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"DILMA DEVERIA PEDIR LICENÇA PARA DESCANSO E TRATAMENTO"!
                  
Texto da resposta do psiquiatra Y ao Ex-Blog.
     
1. Agradeço o envio destes 18 vídeos com palavras, entrevistas e discursos da presidente Dilma, que circulam no YouTube. Vê-los todos em sequência permite-me responder a pergunta feita com maior precisão e responsabilidade. Dilma passa por algum desequilíbrio mental?
     
2. De fato que os vazios de memória, claros nesses vídeos, podem ser o início de demência senil. Há sinais disso. Mas pode ser um momentum de depressão que afeta a sua memória.
     
3. A demência senil, em geral, só apresenta sinais após os 60 anos. Tem causas orgânicas e também causas psíquicas. Ambas podem ser postergadas com tratamento químico e psíquico.
     
4. Se a causa for inteiramente psíquica, esse quadro pode ser provisório e reversível. Por exemplo, uma depressão profunda e continuada afetando a memória. Para quem tem obrigações funcionais que não permitem um aconselhável descanso físico e mental, a paliação encontrada é também neuroquímica.
     
5. Jornais da época diziam que o deputado Ulysses Guimarães tinha um acompanhamento desse tipo, com lítio, em relação a lapsos de memória. Mas como deputado, seu tempo poderia ser controlado com períodos de descanso. Viagens internacionais ajudam muito como momentos de descanso. Para não falar nos recessos parlamentares e feriadões.
     
6. Mas a função executiva e, no limite, as responsabilidades presidenciais, impossibilitam esses momentos, especialmente em conjunturas de crise. Supondo, por hipótese, que a presidente Dilma enfrente apenas um momentum de depressão, tenha tais lapsos de memória em função disso e esteja tendo um apoio neuroquímico, nos traria um conforto por um lado.
     
7. Mas, respondendo outra pergunta sua, impediria, ou pelos menos, aconselharia que a presidente Dilma pedisse licença para um descanso, acompanhado de tratamento psíquico e neuroquímico. Pelo que se vê nos vídeos, esse pedido de licença deveria ser imediato e, por no mínimo, de um ano. Creio que seria bom para ela e bom para o país.

A ESCOLHA DE SOFIA

O conjunto de três textos, abaixo, já o comentei remeti em abril de 2010. Mas, hoje, ao efetuar sua leitura, ainda o vejo como potencialmente atual. Por esta razão comento novamente para pensarmos sobre os descaminhos nacionais.

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O assunto abaixo é para formadores de opinião.
Concordo com a visão mudancista necessária para a nacionalidade brasileira que o autor propõe. Mudancista radical, sim! A extirpação do PT do cenário político nacional é condição imprescindível para continuarmos a construir a Nação Brasileira. Aquela construção desenvolvimentista iniciada nos anos 70 e que nos trazia o orgulho da brasilidade, consolidada nos meados de 90, pela extirpação da inflação, a modernização da administração nacional e a diminuição do Estado na economia. É claro que algumas privatizações o foram muito ousadas e irresponsáveis. Mas, o caminho era aquele! Agora, a saturação administrativa do governo, esse dinossáurico cabide de empregos criado a uma elite da incompetência, esse custo financeiro  que nos obriga ao pagamento desses despreparados, esses programas e projetos, esparsos por aí, como se expostos o fossem num mercado das pulgas qualquer, isso é inconcebível. É o atraso institucionalizado, é a perda de espaço e de tempo na evolução que vínhamos obtendo, é a valorização de criminosos e de bandidos. Pior do que tudo isso é a destinação dos esforços nacionais na construção de biografias que não resistem à menor análise e, no pior dos piores estágios, biografias internacionais que tentam projetar engodos e balabreguices, levando à formação de uma visão diversa da nossa realidade, lá fora.
Com relação ao texto abaixo, apenas discordo da meia ênfase que ele dá à caracterização de esquerda/direita. Não vejo mais dessa forma, pois os campos, hoje, me parecem tão diversificados intramuros, assim de um lado como no outro, que não mais é possível estabelecer essa divisão ideológica de forma satisfatória. O que me parece existir é o radicalismo, às vezes baseado no populismo e no proselitismo, pelo qual se "adquire" o apoio de camadas da população, parecendo, essa ação, uma esquerda, mas não o é, já que os programas infraestruturais que lhe dão suporte são de criação do que se diz da direita.


  




A ESCOLHA DE SOFIA -   




"O maior castigo para aqueles que não se interessam por política, é que serão governados pelos que se interessam." -Arnold Toynbee

Como sabes, a escolha de Sofia é a história de uma mãe judia no campo de concentração nazista de Auschwitz, que é forçada por um soldado alemão a escolher entre o filho e a filha - qual será executado e qual será poupado. Se ela se recusasse a escolher, os dois seriam mortos. Ela escolhe o menino para viver, que é mais forte e tem mais chances de sobreviver, porém nunca mais tem notícias dele.
A questão é tão terrível que o título se converteu em sinônimo de decisão quase impossível de ser tomada.
Assim, correlacionando o lema vinculado com a história, e a realidade, remeto um artigo escrito em final de 2009 pelo economista Rodrigo Constantino. Autor de 5 livros, escreve a coluna "Eu e Investimentos" do jornal Valor Econômico. É também colunista do jornal O Globo e membro-fundador do Instituto Millenium. Vencedor do prêmio Libertas em 2009, no XII Forum da Liberdade. 


                                                  
Serra ou Dilma? A Escolha de Sofia. (por Rodrigo Constantino )
“Tudo que é preciso para o triunfo do mal é que as pessoas de bem nada façam.” (Edmund Burke)


Agora é praticamente oficial: José Serra e Dilma Rousseff são as duas opções viáveis nas próximas eleições. Em quem votar? Esse é um artigo que eu não gostaria de ter que escrever, mas me sinto na obrigação de fazê-lo.
Os antigos atenienses tinham razão ao dizerem que assumir qualquer lado é melhor do que não assumir nenhum?”
Mas existem momentos tão delicados e extremos, onde o que resta das liberdades individuais está pendurado por um fio, que talvez essa postura idealista e de longo prazo não seja razoável. Será que não valeria a pena ter fechado o nariz e eliminado o Partido dos Trabalhadores Nacional-Socialista em 1933 na Alemanha, antes que Hitler pudesse chegar ao poder? Será que o fim de eliminar Hugo Chávez justificaria o meio deplorável de eleger um candidato horrível, mas menos louco e autoritário? São questões filosóficas complexas. Confesso ficar angustiado quando penso nisso.

Voltando à realidade brasileira, temos um verdadeiro monopólio da esquerda na política nacional. PT e PSDB cada vez mais se parecem.  Mas existem algumas diferenças importantes também. O PT tem mais ranço ideológico, mais sede pelo poder absoluto, mais disposição para adotar quaisquer meios – os mais abjetos – para tal meta. O PSDB parece ter mais limites éticos quanto a isso O PT associou-se aos mais nefastos ditadores, defende abertamente grupos terroristas, carrega em seu âmago o DNA socialista. O PSDB não chega a tanto.

Além disso, há um fator relevante de curto prazo: o governo Lula aparelhou a máquina estatal toda, desde os três poderes, passando pelo Itamaraty, STF, Polícia Federal, as ONGs, as estatais, as agências reguladoras, tudo! O projeto de poder do PT é aquele seguido por Chávez na Venezuela, Evo Morales na Bolívia, Rafael Correa no Equador, enfim, todos os comparsas do Foro de São Paulo . Se o avanço rumo ao socialismo não foi maior no Brasil, isso se deve aos freios institucionais, mais sólidos aqui, e não ao desejo do próprio governo. A simbiose entre Estado e governo na gestão Lula foi enorme. O estrago será duradouro. Mas quanto antes for abortado, melhor será: haverá menos sofrimento no processo de ajuste.

Justamente por isso acredito que os liberais devem olhar para este aspecto fundamental, e ignorar um pouco as semelhanças entre Serra e Dilma. Uma continuação da gestão petista através de Dilma é um tiro certo rumo ao pior. Dilma é tão autoritária ou mais que Serra, com o agravante de ter sido uma terrorista na juventude comunista, lutando não contra a ditadura, mas sim por outra ainda pior, aquela existente em Cuba ainda hoje. Ela nunca se arrependeu de seu passado vergonhoso; pelo contrário, sente orgulho. Seu grupo Colina planejou diversos assaltos. Como anular o voto sabendo queesta senhora poderá ser nossa próxima presidente?! Como virar a cara sabendo que isso pode significar passos mais acelerados em direção ao socialismo “bolivariano”?

Entendo que para os defensores da liberdade individual, escolher entre Dilma e Serra é como uma escolha de Sofia.Anular o voto, desta vez, pode significar o triunfo definitivo do mal. Em vez de soco na cara ou no estômago, podemos acabar com um tiro na nuca.

Dito isso, assumo que votarei em Serra, Meu voto é anti-PT acima de qualquer coisa. Meu voto é contra o Lula, contra o Chávez, que já declarou abertamente apoio a Dilma. Meu voto não é a favor de Serra. E, no dia seguinte da eleição, já serei um crítico tão duro ao governo Serra como sou hoje ao governo Lula. Mas, antes é preciso retirar a corja que está no poder. Antes é preciso desarmar a quadrilha que tomou conta de Brasília.  Só o desaparelhamento de petistas do Estado já seria um ganho para a liberdade, ainda que momentâneo.
Respeito meus colegas liberais que discordam de mim e pretendem anular o voto. Mas espero ter sido convicente de que o momento pede um pacto temporário com a barbárie, como única chance de salvar o que resta da civilização - o que não é muito.
 

PREVISÃO DO DÓLAR, PELA EMPIRICUS

A Consultoria EMPIRICUS, vem obtendo destaque em seus prognósticos desde o ano passado, quando divulgou as mais lúgubres projeções para a economia brasileira, em razão do desmanche que o sistema governamental petista vinha impondo ao país. O momento pós-eleição confirmou tudo aquilo que a consultoria afirmou no passado recente.
Por esta razão, penso ser oportuno conhecer o quê ela prognostica para o dólar nos próximos meses. Fiquemos atentos!




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AMPLIANDO NOSSA PERSPECTIVA DA VIDA

Como diz o apresentador, há imagens que ampliam nossa perspectiva da vida. Recomendo assistir ao vídeo, pois os minutos despendidos nele valem a pena.

"BABY BOOMER", COM ORGULHO!

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