A MAIOR ESTRELA DO UNIVERSO

Pouco antes, postei algo sobre a Maior Imagem do Universo. Agora, trago algo sobre a maior estrela já encontrada. São números estonteantes e que aguçam a nossa curiosidade sobre o que há lá fora.
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A Maior Estrela Já Encontrada no Universo
por GABRIEL PIETRO em 16 DE JANEIRO DE 2017 
Olhe para o céu à noite e você verá incontáveis estrelas. Mas apenas uma fração microscópica delas são visíveis à olho nu. Na verdade, são estimadas 1 trilhão de galáxias (número recente), cada qual com, em média, 100 bilhões de estrelas, no Universo Observável. Isto quer dizer que existem 10^25 estrelas lá fora!
Essa potência de tamanho enorme vêm em uma variedade de cores e tamanhos diferentes – e muitas delas fazem o nosso próprio Sol parecer um mero objeto insignificante. Mas qual é o verdadeiro gigante dos céus?
Bem, nós temos que começar definindo o que queremos dizer com ‘gigantes’. Seria àquela com o maior raio, por exemplo, a mais brilhante, ou com a maior massa?
Gigantes Galácticos
A estrela com possivelmente o maior raio é atualmente UY Scuti, uma super gigante vermelha variável na constelação de Scutum (Escudo). Situada a cerca de 9500 anos-luz da Terra, e composta por hidrogênio, hélio e outros elementos mais pesados similares à composição química do Sol, a estrela tem um raio 1708 vezes maior do que nossa estrela.
Isto é, cerca de 1,2 bilhões de quilômetros, o que resulta numa colossal circunferência de 7,5 bilhões de quilômetros. Para colocar isso em perspectiva, você levaria 950 anos para voar em torno dela em um avião comercial – até mesmo a luz levaria 6 horas e 55 minutos para circunavegá-la. Se substituíssemos o Sol no centro do Sistema Solar por UY Scuti, sua superfície chegaria até a órbita de Saturno, localizada entre o planeta dos anéis e Júpiter – não é preciso dizer que a Terra seria tragada.
Dada a sua enorme dimensão e uma possível massa de 20 a 40 vezes maior do que o Sol (ou 2-8×10³¹kg), UY Scuti têm uma densidade provável de 7×10⁻⁶ kg/m³. Em outras palavras, ela é mais de um bilhão de vezes menos densa do que a água.
Na verdade, se colocássemos esta estrela na maior piscina de água do Universo, ela teoricamente flutuaria. Sendo mais de um milhão de vezes menos densa que a atmosfera da Terra à temperatura ambiente, ela voaria livremente sobre a atmosfera terrestre – isso se encontrássemos um parque grande o bastante.
Mas se esses fatos insanos explodiram sua mente, temos que dizer, nem sequer começamos. UY Scuti pode ser grande, mas não é um peso pesado (literalmente). A estrela mais massiva do Universo (até o momento encontrada) é R136a1, localizada na Grande Nuvem de Magalhães, a cerca de 165.000 anos-luz de distância.
Ataque Massivo
Essa estrela, uma esfera de hidrogênio, hélio e outros elementos mais pesados (bem como o Sol e UY Scuti) é apenas 35 vezes maior que o Sol, mas assombrosos 265 vezes mais massiva – impressionante, especialmente tendo em conta que ela já perdeu 55 massas solares durante seu ciclo de vida, iniciado há 1,5 bilhão de anos.
Essa estrela tipo Wolf-Rayet (estrelas evoluídas, muito massivas – mais de 20 massas solares, – e que perdem suas massas rapidamente por meio de ventos estelares muito fortes) está longe de ser estável. Ela se parece com uma esfera azul distorcida com uma superfície um tanto indistinguível, graças aos poderosos ventos estelares ejetados constantemente. Estes ventos viajam à alucinantes 2.600km/s – ou 65 vezes mais rápido do que a sonda Juno (que deve chegar à Júpiter em julho desse ano), o objeto mais veloz já construído pelo homem.
Tal como uma estrela do rock, ela brilha muito e morre rapidamente. R136a1 irradia nove milhões de vezes mais energia do que o nosso Sol e pareceria 94.000 vezes mais brilhante no céu terrestre se substituíssemos nossa estrela por ela. Na verdade, ela é a estrela mais luminosa já descoberta.
Com uma temperatura de superfície de 53.000°C, R136a1 deve viver por ‘apenas’ mais dois milhões de anos. Sua morte será espetacular, uma espécie de mega-supernova, destruindo tudo no caminho.
Claro, contra esses gigantes nosso Sol é insignificante, mas, também, irá crescer bastante no futuro, à medida que envelhece. Daqui 7,5 bilhões de anos, ele atingirá seu tamanho máximo como uma gigante vermelha, estendendo-se até a presente órbita da Terra, que será engolida no processo.
Até mesmo a maior das estrelas não se compara à menor das galáxias, que não se comparam aos aglomerados, aos superaglomerados ou ao Cosmos em si. E o que dizer da Terra ao lado desses monstros cósmicos? Melhor pararmos por aqui…

MEIRELLES, NÃO.

Não, não é possível! Meirelles deve ser erradicado da vida pública. Ora, por quê? Porque, depois da armação JBS, ficou claro ser ele um dos maiores envolvidos nisso tudo. Foi do Banco Central, na (des)administração Lulla, foi ministro da fazenda (assim, com letra minúscula), na (des)administração Dilma, depois, saindo dos (des)governos lullopetistas foi para a Presidência do Conselho de Administração da … JBS. Pode!? Saindo dali, foi para o Ministério da Fazenda do Temer, participando de um governo sobre o qual foi armado um “esquemão” por seu ex- empregador e ex-patrões, JBS e lullopetistas, sem ele saber? Ora, convenhamos, algo errado há!

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Aliados e adversários de Temer já discutem nomes para disputar a eleição indireta

Charge do Frank (A Notícia)
Pedro Venceslau, Vera Rosa e Lucas Baldez
Estadão
Enquanto o núcleo duro do Palácio do Planalto adota o discurso de que apenas a permanência do presidente Michel Temer pode garantir a governabilidade e aprovar as reformas trabalhista e da Previdência, aliados e adversários do peemedebista já debatem nos bastidores qual o perfil ideal e os nomes mais viáveis para a eventualidade de uma eleição indireta. Existem alguns consensos nos dois lados. O primeiro é que qualquer decisão passará pelas reformas trabalhista e da Previdência. O segundo é que dificilmente um nome de fora da política terá força para construir uma maioria entre os deputados e senadores que formarão um possível colégio eleitoral.
Em caráter reservado, líderes da base governista dizem que a eleição de um presidente-tampão teria a mesma dinâmica de uma disputa pela Mesa Diretora da Câmara. Ou seja: tem mais chance de vencer quem tiver trânsito nas bancadas e condições de oferecer cargos.
MAIA DESPONTA – O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), desponta como uma opção. Dois deputados da linha de frente da oposição disseram ao Estado que estiveram com Maia e ouviram dele a promessa de apoiar versões brandas das reformas.
Os pontos centrais ficariam para depois de 2018. Pesa contra o presidente da Câmara, porém, o fato de ser investigado na Lava Jato, o que poderia gerar instabilidade. Procurado, Maia negou os encontros e disse que não tratou do assunto “com ninguém”.
“A oposição vai apoiar o candidato que se comprometer a deixar ambas reformas para depois de 2018”, disse o deputado Orlando Silva (PC do B-SP).
É justamente neste ponto que políticos leais a Temer se apegam para difundir a tese do perigo de se trocar novamente o governo em pouco mais de um ano. “É um desserviço ao País e uma leviandade discutir nomes. Deviam todos estar preocupados em fazer as reformas”, disse o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA).
ELEIÇÃO FECHADA – Dirigentes do DEM dizem que, caso haja uma eleição indireta, os parlamentares não aprovarão nenhum nome fora do Congresso para disputar a vaga. “O maior eleitor, na eleição indireta, chama-se Rodrigo Maia”, disse um integrante do partido. “Resta saber se terá condições de ser”, emendou, em uma referência às investigações da Lava Jato contra ele.
Fiador das reformas, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), é apontado como uma opção “híbrida”. Seria bem recebido pelo mercado, não é investigado na Lava Jato e é considerado um bom articulador político. Seu nome tem a simpatia de Temer e não sofre resistências no PSDB, principal aliado do governo, mas que, ao menos por ora, diz preferir um nome da sigla.
Uma ala do partido prega o nome do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e outra, a do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). Para atrair os tucanos, Meirelles precisaria se comprometer a não disputar a reeleição em 2018.
DO JUDICIÁRIO – Em outra frente, parlamentares governistas, da oposição e especialistas ventilam a ideia de um nome de peso do Judiciário. Essa seria uma saída institucional que impediria uma guerra fratricida da base e teria a simpatia da opinião pública. A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, e o ex-ministro da Defesa Nelson Jobim são os mais mencionados para assumir a Presidência.
Regras. Há dúvidas, porém, sobre a candidatura de alguém sem vinculação partidária ou que tenha cargo público. Embora prevista na Constituição, a eleição indireta nunca teve as suas regras regulamentadas pelo Congresso. “Existem mais incertezas do que certezas. Temos alguma experiência em nível estadual, mas desde 1988 nunca tivemos eleições indiretas para presidente.”, afirma Thomaz Pereira, professor de Direito Constitucional da FGV-Rio.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – O texto da matéria é mais comedido. Porém, foi ilustrado com uma série despropositada de fotos, que incluem os também possíveis presidenciáveis Gilmar Mendes, Ayres Britto, Joaquim Barbosa, Lula, Ciro Gomes, Marina Silva, Jair Bolsonaro e Ronaldo Caiado. Como se vê, esqueceram o Tiririca, que não recebeu propina de ninguém e tem um slogan matador, porque “pior não fica”. (C.N.)

QUAL É, AFINAL, O ESCÂNDALO?

Para encaminhar o Editorial do Estadão, de hoje, transcrevo texto que postei anteriormente sobre tema correlato e que julgo pertinente e consonante com o texto do jornal. Esta minha posição nada tem a ver com eventual defesa de Temer, pois há identificação de muitos desvios éticos e morais na fala gravada.
Concordo que a investigação deva ser isenta, absolutamente isenta. Mas, em face desses fatos que envolvem a acusação contra Temer, com investigação cheia de questionamentos em relação aos métodos, meios e aos seus resultados, a coordenação não pode estar sob a vontade de um Janot, cujo companheiro de procuradoria deixa o serviço público num dia para, no outro, assumir a armação do grampo contra Temer. Além disto, são necessárias explicações sobre o interregno da gravação/publicação, da edição das falas e da falta da elementar perícia do produto gravado antes de ação legal. Especialmente, Janot deve explicar o porquê da gravação/publicação/liberação total de um criminoso, com todos os benefícios possíveis, ou seja, viver no exterior. Tudo simultâneo e rapidamente.
Não podemos esquecer que mais de 10 bilhões (BILHÕES) de reais foram repassados do nosso dinheiro, via BNDES, para esses oportunistas ligados ao lullopetismo, cujos participantes foram sustentados pelo crime.


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A delação que é um escândalo
O Estado de S.Paulo, 23 Maio 2017 | 03h13
A delação do empresário da JBS é escandalosa, e não apenas pelos crimes relatados. As histórias que a cercam são de enorme gravidade, indicando, no mínimo, o pouco cuidado com que se tratou um material com enorme potencial explosivo para o País
O vazamento da delação de Joesley Batista na semana passada deixou uma vez mais o País profundamente consternado, ao envolver em ações criminosas graduados personagens da vida nacional, a começar pelo presidente da República, Michel Temer. Surpreende que denúncias tão graves tenham sido divulgadas – assumindo, assim, ares de veracidade – sem que nada do que delas consta, e tampouco as circunstâncias que envolvem os fatos, tenha sido averiguado previamente. Tal açodamento foi, no mínimo, irresponsável. Haja vista as consequências da divulgação nos campos político, econômico e financeiro.
A delação do empresário da JBS é escandalosa, e não apenas pelos crimes relatados. As histórias que a cercam são de enorme gravidade, indicando, no mínimo, o pouco cuidado com que se tratou um material com enorme potencial explosivo para o País.
Em primeiro lugar, causa escândalo o fato de que a principal notícia vazada na noite de quarta-feira passada não foi confirmada e, mesmo assim, o Ministério Público Federal (MPF) não fez qualquer retificação. Foi afirmado que um áudio gravado por Joesley Batista provava que o presidente Michel Temer havia dado anuência à compra do silêncio de Eduardo Cunha e de Lúcio Funaro. Ainda que a conversa apresentada seja bastante constrangedora para o presidente Michel Temer pelo simples fato de ter sido travada com alguém da laia do senhor Joesley Batista, das palavras ouvidas não se comprova a alegada anuência presidencial. Ou seja, aquilo que tanto rebuliço vem causando na vida política e econômica do País desde a semana passada não foi comprovado e, pelo jeito, não o será, pelo simples fato de não existir.
Como o Broadcast – serviço de notícias em tempo real da Agência Estado – revelou no sábado passado, a gravação da conversa entre Joesley Batista e Michel Temer no Palácio do Jaburu não foi periciada antes de ser usada no pedido de abertura de inquérito contra o presidente. Ou seja, nem mesmo essa medida de elementar prudência foi adotada pelo Ministério Público Federal. Em razão de a denúncia envolver altas personalidades, seria curial dar os passos processuais com extrema segurança, até mesmo para evitar eventual nulidade da ação e consequente impunidade dos eventuais culpados. Tudo indica, no entanto, que o principal objetivo do MPF era obter notoriedade, e não fazer cumprir a lei.
A fragilidade da delação de Joesley Batista não se esgota nesses pontos. De forma um tanto surpreendente, o MPF não apresentou denúncia contra o colaborador, como se a revelação dos supostos crimes cometidos pelo presidente da República e por outros nomes importantes da vida nacional fosse suficiente para remir a pena do criminoso confesso. Trata-se de evidente abuso, a merecer pronta investigação da Justiça. Se, como o MPF denuncia, os crimes foram tão graves e abrangem toda a política nacional, é um grave e escandaloso erro – para dizer o mínimo – conferir perdão a quem os perpetrou e lucrou abundantemente. Note-se que a lei proíbe que se dê imunidade aos líderes de organização criminosa. Não seria essa a função dos senhores Joesley e Wesley Batista nos acontecimentos em questão?
Além disso, até o momento não foi apresentada uma possível razão que justificasse o procedimento seguido pelo MPF e pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em relação à delação de Joesley Batista. Como não estava ligado à Operação Lava Jato, o caso deveria ter sido distribuído por sorteio, e não encaminhado diretamente ao ministro Edson Fachin.
A delação de Joesley Batista ainda expõe o Ministério Público em dois pontos muito sensíveis. O delator contou que o procurador Ângelo Goulart Villela, mediante pagamento de R$ 50 mil mensais, era seu informante dentro do MP. Ora, tal fato leva a checar com lupa todos os passos do empresário nesse processo de colaboração. Além disso, um procurador da República, que atuava muito próximo a Rodrigo Janot, deixou a Procuradoria-Geral da República (PGR) para trabalhar no escritório que negocia com a própria PGR os termos da leniência do Grupo JBS. Tudo isso sem cumprir qualquer quarentena.
Ansiosamente, o País espera que avance o combate à corrupção. Tal avanço deve ser feito, porém, de forma menos descuidada.

EBOLA

Alguém por aí ouviu falar sobre isso? Parece que não, pois estamos todos envolvidos com os dedos nos nossos pés, ou, para quem não os vê, com o umbigo mesmo. Mas, apenas relembrando o passado recente, o assunto é grave, talvez podendo ser minimizado pela experiência adquirida no controle da doença durante a última epidemia. Mas, como diz o texto, se houve mutação do vírus, ou se os vetores forem incontroláveis? Acerca do tema há a série "12 MACACOS", disponível em canal adquirido na TV  e que vale a pena ver.


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Ebola: Infecções Subiram 800% na Semana Passada - Funcionários Correm para Rastrear 400 Possíveis Contatos-(domingo, 21 de maio de 2017)| 
Na semana passada, três suspeitas de infecção por Ebola foram detectadas em uma região remota do Congo. Desde então, funcionários da Organização Mundial da Saúde têm lutado para conter o vírus.

Seus esforços parecem ter falhado.



O contágio continua a se espalhar e, embora não esteja nem perto das 11 mil pessoas que foram infectadas durante o surto em 2014, a taxa de infecção aumentou mais de 800% nos últimos sete dias, com pelo menos nove casos novos relatados nas últimas 24 horas:

O número de casos suspeitos de Ebola aumentou para 29, nove em menos de uma semana em uma parte isolada da República Democrática do Congo, onde três pessoas morreram por causa da doença desde 22 de abril, disse a Organização Mundial da Saúde nesta quinta-feira.

O risco do surto é "alto a nível nacional", disse a OMS, porque a doença era tão grave e estava se espalhando em uma área remota no nordeste do Congo com "vigilância sub-ótima" e acesso limitado aos cuidados de saúde.


"O risco a nível regional é moderado devido à proximidade das fronteiras internacionais e ao recente afluxo de refugiados da República Centro-Africana", disse a organização, mas ela descreveu o risco global como baixo porque a área é bastante remota. (NY Times)


O surto de 2014 também começou em uma região remota da África, mas os esforços de contenção foram ineficazes e o vírus eventualmente se espalhou para os Estados Unidos e Europa.

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De acordo com a OMS, cerca de 400 pessoas entraram em contato com as 29 pessoas infectadas e os funcionários estão tentando rastreá-los para monitoramento.

Equipamentos de proteção foram enviados para os profissionais de saúde e um laboratório móvel que está sendo construído e, em seguida, implantados na área. Também estão sendo realizadas reparações imediatas de pistas aéreas e telecomunicações. Os primeiros seis meses da operação devem custar 10 milhões de dólares...

Com a ajuda da ONU, as primeiras equipes de busca, lideradas pelo Ministério da Saúde da RDC, voaram para Likati ontem. Sua prioridade imediata é seguir os mais de 400 contatos dos casos suspeitos de Ebola.
 (Centro de Notícias da ONU)

Como aprendemos em 2014, tudo que é preciso é um indivíduo infectado conseguir fazer um checkpoint no aeroporto.

Com viagens internacionais via aeroportos, trens e carros disponíveis em toda a região, um único indivíduo infectado em um avião poderia infectar dezenas de outros, que por sua vez poderiam infectar um grande número de pessoas.

O modelo do Ebola de Yaneer Bar-Yam, que simulou e previu com sucesso eventos como o surgimento da Primavera Árabe, mostra como um contágio Ebola pode parecer.

O modelo acima é baseado nas taxas de infecção atuais do Ebola e não leva em conta sua possível evolução à medida que ele se espalha de humano para humano.

Segundo os cientistas, a cepa de 2014 começou a evoluir de forma acelerada, ao ponto que se não tivesse sido contida e continuado a se espalhar através do contato humano, ela poderia ser transmitida pelo ar, tornando-a tão fácil de se contrair como um resfriado comum.

Em resposta a esta ameaça sem precedentes, os funcionários do governo dos EUA começaram a se preparar para mortes em massa, indo até o ponto de desenvolver planos para os Centros de Atendimento Comunitário, onde indivíduos infectados ou suspeitos de infecções seriam detidos indefinidamente.

Conforme o contágio Ebola espalhava-se por todo o globo, a população em pânico correu para estocar suprimentos de emergência como alimentos secos congelados, trajes de bio-proteção e máscaras de gás.

A preocupação, é claro, era que um vírus com uma taxa de letalidade de 90% após a infecção, fizesse o seu caminho para as comunidades americanas locais. Como Tess Pennington observa em seu Guia de Preparação para Pandemia, uma vez que ele esteja dentro de 80 quilômetros de onde você mora, é hora de se preocupar e tomar medidas imediatas para isolar sua família da ameaça, porque a maioria das pessoas não vai perceber o quão grave a situação que elas estão:

Olhando para trás, a Peste Negra, aqueles que viviam em áreas de alta densidade populacional foram atingidos mais duramente por esta pandemia. Estima-se que a Peste Negra tenha matado 30 a 60 por cento da população da Europa. Dada a nossa vasta gama de sistemas de transporte, a sociedade moderna faz com que as doenças infecciosas se espalhem muito mais rapidamente em comparação com qualquer outro momento da história registrada; e devido as pandemias estarem se movendo rapidamente, as vacinações seriam inúteis. Além disso, no que diz respeito ao sistema de transporte mundial, a taxa de mortalidade em uma pandemia futura poderia resultar em milhões de pessoas procurando cuidados médicos ao mesmo tempo, assim, sobrecarregando hospitais e departamentos de emergência.

Quando um surto ocorrer, muitos permanecerão em um estado de negação sobre qualquer epidemia que se aproxime. Simplificando, a maioria das pessoas acredita ser invencível a situações negativas e não gosta de mudar de ideia qualquer que seja sua natureza. Eles permanecerão neste estado até que percebam que são incapazes de negar a si mesmos por mais tempo. Estar preparado antes da massa sair em agitação, irá garantir que você esteja melhor preparado antes que as hordas corram para o supermercado para estocar.


Talvez os procedimentos de contenção implementados no Congo pela OMS sejam mais eficazes do que em 2014.Mas e se eles não estiverem? E se o vírus sofrer mutação e for transmitido pelo ar?


A DEMOCRACIA INDUZIDA PELA "democracia"

Muito preocupante o texto abaixo. Preocupante mas verdadeiro! Afinal, basta olharmos ao nosso redor, a partir do país em que vivemos, pensar um pouco e, finalmente, veremos que é assim mesmo que funciona: nós, os eleitores, não decidimos coisa alguma. Somos obrigados a um voto, às vezes, de cabresto, em outras, levados pela propaganda, mais ainda, marcados por interesses pessoais ou do nosso grupo e, pior que tudo, quase sempre escolhemos pelo voto útil. Só que o tal de voto útil é aquele dado a quem está na ponta das pesquisas, mas, estas, as pesquisas, podem ou são sempre direcionadas, porquê compradas pelo poder econômico. Então, vamos no seguimento do líder da manada e nos tornamos o boi manso e cordato com ideias absurdas que surgem no mercado politiqueiro.
Enfim, uma boa leitura, para construtivos pensamentos.

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Os males do marketing político
O acessório foi tomado como principal, resultado direto da atual carência de lideranças políticas
O Estado de S.Paulo/14 Maio 2017
Um dos efeitos mais perniciosos da ausência de lideranças políticas genuínas é a frivolidade do debate público, evidenciada de maneira cabal durante as campanhas eleitorais. Em raríssimas ocasiões se veem contrapostos visões e projetos substanciosos para o País, caminhos pelos quais aos eleitores é dado optar nos regimes democráticos. Um ato essencialmente político, um fundamento da democracia representativa, como é a campanha eleitoral, é transmutado em uma espécie de show circense para escamotear a pobreza de conteúdo do que se apresenta ao escrutínio público.
Diante desse cenário desolador, não surpreende o elevado custo das campanhas eleitorais, nem que tanto dinheiro acabasse sendo buscado no indecente contubérnio entre partidos, empreiteiros e lambazes de todo tipo. Por não terem condições de oferecer uma proposta clara, planejada e inteligível aos eleitores, os candidatos preferiram contratar os famosos marqueteiros, que, ao invés de suprirem eventuais deficiências de comunicação de seus contratantes, passavam, eles mesmos, com a ajuda de institutos de pesquisa de opinião pública, a pautar o debate. E por este trabalho eram regiamente remunerados por meio de caixa 1, caixa 2, caixa 3 ou tantas caixas quantas fossem necessárias para viabilizar uma eleição dessa natureza. Pode-se mesmo dizer que a ilegalidade do meio de pagamento se tornou, com o tempo, irrelevante, pois o que era essencialmente desonesto era a subtração, ao povo, do debate político e das oportunidades de fazer uma escolha sensata dos governantes.
O custo descomunal para chegar ao poder no Brasil tem feito com que o eleito não se ocupe de outra coisa a não ser a busca incessante dos meios de financiamento de sua permanência no cargo – não raro por mecanismos escusos, como se vê pela sucessão de escândalos –, dedicando pouco tempo de seu mandato para legislar ou governar pautado unicamente pelo interesse público. Quando a inspiração de agir visando ao bem comum – traço distintivo de uma legítima liderança política – não se faz presente, abre-se espaço para a tentação dos privilégios e benesses do poder. Cria-se, assim, o ambiente para a perpetuação de um sistema que não medirá esforços para isso e não verá a lei como um anteparo dissuasório, e sim como uma pequena barreira a ser transposta.
Esse marketing, tal como tem sido feito, contribui decisivamente para o abastardamento da política, ao impor um debate sobre questões irrelevantes – quando não fantasiosas –, privando os eleitores de conhecer verdadeiramente as ideias e planos daqueles que lutam por seus votos. Não é um bom sinal de vigor democrático, e menos ainda da substância de nossas lideranças políticas, quando marqueteiros passam a ser figuras públicas, tratadas na pauta corrente do noticiário e das conversas populares. Pior ainda quando seus nomes aparecem vinculados à prática de crimes.
 O peso desmedido dado às pesquisas eleitorais também contribuiu para o estágio em que se encontra a propaganda política hoje. Pouco a pouco, os candidatos passaram a privilegiar o discurso que os eleitores gostariam de ouvir, e não o que precisava ser dito. No mundo real, nem sempre os dois se coadunam. É neste contexto que os marqueteiros políticos passaram a ganhar cada vez mais importância. Não é exagero dizer que, em muitos casos, são eles, e não os políticos – os verdadeiros mandatários –, que determinam o debate público. A porosidade dos limites entre uma atividade e outra chegou a tal grau que marqueteiros não só figuravam lado a lado de “seus” candidatos durante a campanha como, quando estes eram eleitos, eram chamados para tomar assento em reuniões onde ações de governo eram traçadas. Nos piores casos, tornaram-se idealizadores de dissimulações ou mesmo partícipes de práticas criminosas.
Evidentemente, não se trata aqui de demonizar o marketing político e as pesquisas de opinião ou de negar o importante papel que essas atividades podem desempenhar no regime democrático. O problema é que o acessório foi tomado como principal, resultado direto da atual carência de lideranças políticas. Sem a renovação do quadro político, arejado por novas e boas ideias, o cenário político brasileiro continuará assombrado por um permanente desalento.

INVESTIGAÇÃO ISENTA?

Concordo que a investigação deva ser isenta, absolutamente isenta. Mas, em face desses fatos que envolvem a acusação contra Temer, com investigação cheia de questionamentos em relação aos métodos, meios e aos seus resultados, a coordenação não pode estar sob a vontade de um Janot, cujo companheiro de procuradoria deixa o serviço público num dia para, no outro, assumir a armação do grampo contra Temer. Além disto, são necessárias explicações sobre o interregno da gravação/publicação, da edição das falas e da falta da elementar perícia do produto gravado antes de ação legal. Especialmente, Janot deve explicar o porquê da gravação/publicação/liberação total de um criminoso, com todos os benefícios possíveis, ou seja, viver no exterior. Tudo simultâneo e rapidamente.
Não podemos esquecer que mais de 10 bilhões (BILHÕES) de reais foram repassados do nosso dinheiro, via BNDES, para esses oportunistas ligados ao lullopetismo, cujos participantes foram sustentados pelo crime.

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IMAGEM DO UNIVERSO

A imagem global abaixo foi obtida pelo telescópio espacial Hubble e, para tanto, mais de 400 fotos foram tiradas e montadas uma ao lado da outra, para criar a maior fotografia conhecida. O resultado foi um arquivo de 1,5 bilhões de pixels que ocupa cerca de 4,3 GB de espaço em disco.
Não apenas a técnica de exposição do Universo, ou de um deles, segundo as novas teorias dos físicos, torna-se impressionante. O seu conteúdo é estonteante e leva ao pensamento de que, afinal, quem somos, de onde viemos e para onde vamos?


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"BABY BOOMER", COM ORGULHO!

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