Não, não é possível! Meirelles deve ser erradicado da vida pública. Ora, por quê? Porque, depois da armação JBS, ficou claro ser ele um dos maiores envolvidos nisso tudo. Foi do Banco Central, na (des)administração Lulla, foi ministro da fazenda (assim, com letra minúscula), na (des)administração Dilma, depois, saindo dos (des)governos lullopetistas foi para a Presidência do Conselho de Administração da … JBS. Pode!? Saindo dali, foi para o Ministério da Fazenda do Temer, participando de um governo sobre o qual foi armado um “esquemão” por seu ex- empregador e ex-patrões, JBS e lullopetistas, sem ele saber? Ora, convenhamos, algo errado há!
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Aliados e adversários de Temer
já discutem nomes para disputar a eleição indireta
Charge do Frank (A Notícia)
Pedro Venceslau, Vera Rosa e
Lucas Baldez
Estadão
Estadão
Enquanto o núcleo duro do Palácio
do Planalto adota o discurso de que apenas a permanência do presidente Michel
Temer pode garantir a governabilidade e aprovar as reformas trabalhista e da
Previdência, aliados e adversários do peemedebista já debatem nos bastidores
qual o perfil ideal e os nomes mais viáveis para a eventualidade de uma eleição
indireta. Existem alguns consensos nos dois lados. O primeiro é que qualquer
decisão passará pelas reformas trabalhista e da Previdência. O segundo é que
dificilmente um nome de fora da política terá força para construir uma maioria
entre os deputados e senadores que formarão um possível colégio eleitoral.
Em caráter reservado, líderes da
base governista dizem que a eleição de um presidente-tampão teria a mesma
dinâmica de uma disputa pela Mesa Diretora da Câmara. Ou seja: tem mais chance
de vencer quem tiver trânsito nas bancadas e condições de oferecer cargos.
MAIA DESPONTA – O
presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), desponta como uma opção. Dois
deputados da linha de frente da oposição disseram ao Estado que estiveram com
Maia e ouviram dele a promessa de apoiar versões brandas das reformas.
Os pontos centrais ficariam para
depois de 2018. Pesa contra o presidente da Câmara, porém, o fato de ser
investigado na Lava Jato, o que poderia gerar instabilidade. Procurado, Maia
negou os encontros e disse que não tratou do assunto “com ninguém”.
“A oposição vai apoiar o
candidato que se comprometer a deixar ambas reformas para depois de 2018”,
disse o deputado Orlando Silva (PC do B-SP).
É justamente neste ponto que
políticos leais a Temer se apegam para difundir a tese do perigo de se trocar
novamente o governo em pouco mais de um ano. “É um desserviço ao País e uma
leviandade discutir nomes. Deviam todos estar preocupados em fazer as
reformas”, disse o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA).
ELEIÇÃO FECHADA –
Dirigentes do DEM dizem que, caso haja uma eleição indireta, os parlamentares
não aprovarão nenhum nome fora do Congresso para disputar a vaga. “O maior
eleitor, na eleição indireta, chama-se Rodrigo Maia”, disse um integrante do
partido. “Resta saber se terá condições de ser”, emendou, em uma referência às
investigações da Lava Jato contra ele.
Fiador das reformas, o ministro
da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), é apontado como uma opção “híbrida”.
Seria bem recebido pelo mercado, não é investigado na Lava Jato e é considerado
um bom articulador político. Seu nome tem a simpatia de Temer e não sofre
resistências no PSDB, principal aliado do governo, mas que, ao menos por ora,
diz preferir um nome da sigla.
Uma ala do partido prega o nome
do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e outra, a do senador Tasso
Jereissati (PSDB-CE). Para atrair os tucanos, Meirelles precisaria se
comprometer a não disputar a reeleição em 2018.
DO JUDICIÁRIO – Em
outra frente, parlamentares governistas, da oposição e especialistas ventilam a
ideia de um nome de peso do Judiciário. Essa seria uma saída institucional que
impediria uma guerra fratricida da base e teria a simpatia da opinião pública.
A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, e o ex-ministro
da Defesa Nelson Jobim são os mais mencionados para assumir a Presidência.
Regras. Há dúvidas, porém, sobre
a candidatura de alguém sem vinculação partidária ou que tenha cargo público.
Embora prevista na Constituição, a eleição indireta nunca teve as suas regras
regulamentadas pelo Congresso. “Existem mais incertezas do que certezas. Temos
alguma experiência em nível estadual, mas desde 1988 nunca tivemos eleições
indiretas para presidente.”, afirma Thomaz Pereira, professor de Direito
Constitucional da FGV-Rio.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O texto da matéria é mais comedido. Porém, foi ilustrado com uma série despropositada de fotos, que incluem os também possíveis presidenciáveis Gilmar Mendes, Ayres Britto, Joaquim Barbosa, Lula, Ciro Gomes, Marina Silva, Jair Bolsonaro e Ronaldo Caiado. Como se vê, esqueceram o Tiririca, que não recebeu propina de ninguém e tem um slogan matador, porque “pior não fica”. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O texto da matéria é mais comedido. Porém, foi ilustrado com uma série despropositada de fotos, que incluem os também possíveis presidenciáveis Gilmar Mendes, Ayres Britto, Joaquim Barbosa, Lula, Ciro Gomes, Marina Silva, Jair Bolsonaro e Ronaldo Caiado. Como se vê, esqueceram o Tiririca, que não recebeu propina de ninguém e tem um slogan matador, porque “pior não fica”. (C.N.)
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