TRANSGENIA


Sou de uma geração que cresceu em meio ao uso indiscriminado de venenos, ou na agricultura, ou na horta de casa, ou no combate aos mosquitos caseiros, ou no extermínio de formigas. Ao avançar na idade e identificar a ocorrência indiscriminada de doenças fatais ou, pelos menos, incomodativas, como alergias, por exemplo, comecei a perceber que vivíamos num mundo contaminado. Começa, então, um afastamento desses produtos que se costuma usar no dia-a-dia. Mas de que adianta? Adianta, mas muito pouco, pois já estamos absurdamente vinculados a eles, quer por resíduos nos nossos organismos, quer pela utilização de produtos naturais ou industrializados que consumimos na nossa alimentação.
Adicional e conceitualmente sempre tomei posição, pelos menos retórica, contra a transgenia por compreender os malefícios contaminantes de per si, escravizantes econômicos e subjugantes das sementes naturais.
Parece, enfim, que iniciamos o caminho de volta, só que um retorno doloroso, pois teremos de carregar a tristeza das perdas de vidas, de alteração genética, de vinculação produtiva a interesse único. Mas, ainda há tempo!
Para que possas conhecer o outro lado, se ainda não o sabes, sugiro assistir ao vídeo indicado abaixo.



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O CONTEXTO DO TEMPO E NÓS

O tempo, ah, o tempo! Nada somos no contexto do tempo e nada deixaremos a não ser lembranças, também estas, morredouras. ___________________...