PISCA-PISCA DA ... COVARDIA

Em meados de fevereiro deste ano, quando o MST recebeu financiamento governamental para um encontro em Brasília, também foi aproveitado o momento para a promoção de vandalismos tipo black-bloc, com ameaças de invação ao Palácio do Governo e ao Supremo Tribunal Federal, conforme trecho da notícia abaixo. Naquele momento, quem presidia o Supremo era ele, Lewandowski. Aí, então ...!
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LEWANDOWSKI PISCOU
A História é uma trapaceira. Às vezes passa na porta da biografia de uma pessoa e ela não percebe. Na quarta-feira, o ministro Ricardo Lewandowski presidia a sessão do Supremo Tribunal Federal quando a multidão convocada pelo MST colocou-se diante do prédio. Temendo uma invasão, suspendeu a sessão e foi para seu gabinete. Nenhum manifestante entrou no tribunal.
A biografia do ministro seria outra se tivesse outra atitude e dissesse: "Ninguém neste país interrompe uma sessão do Supremo Tribunal. Prossigamos". A doutora Dilma, alertada, transferiu sua agenda do Planalto para o Alvorada.
Faz tempo, Juscelino Kubitschek dizia que a capital devia ir para o cerrado goiano porque um quebra-quebra de bondes no Rio era suficiente para sitiar o governo. Com exemplos como os de Lewandowski e da doutora, um dia a capital vai para Roraima.

RESGATANDO OS TEMPOS

Queres voltar no tempo de há um século, em pleno ambiente da Primeira Grande Guerra Mundial? Queres vivenciar um pouco do que eram aqueles dias? Eis, então, uma bela oportunidade, ao acessar o endereço abaixo, onde poderás ver um filme descoberto recentemente! Ela pode ser aliada à leitura do belo livro  "Queda de Gigantes", de Ken Follett. Em ambos, o filme e o livro, podemos vivenciar de maneira peculiar as vicissitudes daqueles dias, por aquelas pessoas, nossos antepassados.
 

http://centenaire.org/fr/video-darchive/apres-les-combats-de-bois-le-pretre

MUDANDO PARADIGMA

Comercial de cerveja deve ter imagens de mulher. E quanto mais sensual ou desnuda, melhor!  Esta é a exploração que o mercado faz e a esse objeto que a própria mulher se submete. Afinal, fundamentos de dignidade (ora, a dignidade!) são suplantados pelo dinheiro fácil, tanto de quem se move como objeto, quanto de quem lucra com ele. Se isso me alegra e faz bem aos meus olhos, não esqueço que vivemos numa época de questionamentos em que a tal de "igualdade de gênero" é discutida e, sendo-a, ale deve ocorrer de forma simétrica.
Portanto, comerciais inteligentes, inovadores e, estes sim, sensibilizadores, são poucos. Mas, tudo tem um começo, como no que está abaixo. Quem sabe, inicia uma mudança de paradigma!

 

HUMANZÉS, e tudo se repete.

Não sei, não! Esse olhar confiante no absurdo; esse braço caracteristicamente levantado; esse séquito fanático; essas ideias messiânicas; e essa sede febril de poder. Tudo faz lembrar o remoto com o atual, de uma certa casta, de um certo povo, de uma certa banda do planeta, que se caracteriza pelo analfabetismo funcional, aquele que não prioriza adquirir conhecimentos, pois prefere apenas seguir o líder da boiada.
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STALIN TERIA TENTADO CRIAR EXÉRCITO DE HOMENS-MACACO
Os “humanzés” são criaturas que reúnem as melhores características dos humanos e dos chimpanzés. Soldados perfeitos nasceriam desse cruzamento genético bizarro, resultado das ambições megalomaníacas de gênios do mal e genocidas como Stalin. Ciência, ficção científica ou realidade? Tudo isso e mais um pouco.
As primeiras experiências de soldados com inteligência humana e resistência física dos chimpanzés foram descritas em A Ilha do Dr. Moreau. No mundo real, a trama desse clássico publicado por H.G. Wells em 1896 poderia ter inspirado Joseph Stalin.
Para conceber seu soldado dos sonhos, o líder soviético cooptou Ilya Ivanovich Ivanov, um respeitado biólogo que já havia cruzado espécies com sucesso. O Zubrão, híbrido de gado com bizão, e o Zedonk, híbrido de zebra com jumento, são fruto de suas experiências. Com o apoio financeiro do regime soviético e o respaldo do Instituto Pasteur de Paris, Ivanov iniciou os trabalhos para Stalin.
O objetivo inicial era inseminar artificialmente chimpanzés fêmeas com esperma humano. Não deu certo. As técnicas que conceberiam o “exército invencível do futuro” partiram para a proposta da inseminação artificial de mulheres com esperma de chimpanzés. A partir daí, o cientista perdeu o apoio do Instituto Pauster de Paris.
Obrigado a concluir seus estudos em um centro de experimentos da União Soviética, Ivanov perdeu também as estribeiras quando o chimpanzé, encarregado de inseminar as cinco “voluntárias”, morreu antes de cumprir sua missão. Pelo fracasso, Ivanov foi expulso e condenado ao exílio. E assim terminou a fantasia de Stalin. No imaginário popular, porém, o “humanzé” e outras experiências de cruzamento genéticos entre humanos e animais continuam a inspirar histórias de ficção científica na literatura, na TV e no cinema.

MUDANÇAS NECESSÁRIAS

O  editorialista  abaixo, do jornal Folha de São Paulo, não me satisfaz totalmente no que escreve, pois, às vezes é convexo na sua escrita, em outras é côncavo e, noutros momentos, é obtuso. Neste, que compõe a página dois do jornal de hoje, é anódino nos três primeiros parágrafos, mas, nos dois últimos, sintetiza aquilo que é a necessidade política brasileira dos dias contemporâneos: o SISTEMA PARLAMENTARISTA. É assim que penso, pois, juntamente com a adoção do VOTO DISTRITAL, teríamos a chance da alternativa, já que o PRESIDENCIALISMO e o atual sistema eleitoral, estão corrompendo o meu País.
 
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HÉLIO SCHWARTSMAN
A rua
SÃO PAULO - Protestos em massa na Ucrânia e na Venezuela. Numa escala bem mais modesta, nós os encontramos também no Brasil. Ampliando a busca geograficamente, entram Tailândia, Bulgária e Turquia. Se a expansão for temporal, podemos incluir a quase finada Primavera Árabe e as manifestações europeias, motivadas principalmente pela crise econômica.
Embora um grupo de tecnófilos goste de ressaltar a importância das mídias sociais na organização desse tipo de evento, a verdade é que protestos, confrontos e revoluções ocorrem desde que surgiram as primeiras cidades e reis, cerca de dez mil anos atrás. A internet por certo ajuda a mobilizar as massas, mas está longe de ser uma condição necessária. Basta lembrar que a inexistência da rede de computadores em 1789 não impediu a tomada da Bastilha.
E é bom ou ruim que o povo saia às ruas? A resposta, é claro, depende de para quem você torce e se você está a uma distância segura do centro dos acontecimentos. Manifestações podem tanto derrubar ditaduras como desestabilizar governos legítimos, sem mencionar as várias ocasiões em que elas deflagraram verdadeiros banhos de sangue. Podem, também, expressar justos anseios da população e, colocando um pouco de pressão sobre os dirigentes, contribuir para o aprimoramento das instituições.
Como não dá para eliminar os protestos (ainda que possam ser reprimidos) a pergunta relevante é sobre a melhor forma de lidar com eles. Penso que, neste quesito, regimes parlamentaristas tendem a sair-se melhor do que os presidencialistas.
Nos primeiros, governantes que se tornam impopulares podem ser postos para fora sem gerar uma crise institucional, o que é quase impossível no segundo caso. Se é verdade que as redes sociais vão tornar a rua mais presente na vida política das nações, então o presidencialismo é um regime que envelhecerá mal.

VESTAIS?

Brossard, ao escrever este artigo, em meados do último dezembro, o livro "Assassinato de Reputações", de Tuma, estava embrionário no conhecimento de todos. Agora, unindo o artigo de Brossard ao conteúdo do livro, vê-se como e quanto essas vestais são dissolutas, farisaicas e de como seus principal líder agiu traidoramente em relação aos seus companheiros.


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Vestais dissolutas

Paulo Brossard, 17/12/2013

 

Quando fundado o PT, seus integrantes eram, em regra, sindicalistas e alguns intelectuais. Por esta razão, ou por outra, o nascente partido tinha a pretensão de ser melhor que os demais. Proclamavam-se superiores. Eram os puros, enquanto os outros seriam os ímpios, ou de segunda categoria.

Cedo, porém, ficou demonstrado que a nova agremiação haveria de revelar-se possuidora de mazelas, quiçá superiores às atribuídas aos outros partidos; com efeito, chegados ao poder não hesitariam em abrir um capítulo novo no elenco das ilicitudes, o mensalão foi o maior, pelo menos o mais chocante por seu ineditismo e ostensividade; não foi o único, formou um rosário. Um dos mais conhecidos relacionou-se quando da eleição a governador de São Paulo, do atual ministro da Educação.

Enfim parece que em matéria de “traficâncias” as vestais revelaram-se insuperáveis

Ficaram famosos os fatos que tiveram como cenário o Hotel Ibis, em São Paulo, local onde agente petista compraria um dossiê que comprometeria o adversário, ao preço de R$ 1,7 milhão, dinheiro de contado. Se bem me lembro, o dossiê não passava de um agregado de coisas ineptas a ponto de o virtual adquirente desinteressar-se da suposta preciosidade e de evadir-se para não se encontrar com a Polícia Federal, deixando mesmo no hotel a soma de R$ 1,7 milhão durante algum tempo. Menciono o caso por ter se tornado público o episódio para demonstrar o proteiforme procedimento instaurado. Diante da repercussão, nada menos que o presidente Luiz Inácio tentou diminuir a importância da ocorrência chamando os compradores, seus correligionários, de aloprados, vocábulo que, se não mentem os dicionários, significa endoidados, malucos, estúpidos.

Agora veio a público que, numa investigação sobre contas no Exterior, o Ministério da Justiça consultou o Legal Department Cayman Islands Government, aparecendo nada mais nada menos que o nome de José Dirceu de Oliveira e Silva. Por esta, ou aquela razão, o Ministério da Justiça, que requerera esclarecimentos, parece ter sepultado a incômoda revelação e o fato não teve a menor consequência, quer dizer, são fatos, e fatos de suma gravidade e os serviços oficiais da alçada de um ministério de alta responsabilidade e conceito teriam arquivado documento que lhe foi dirigido em resposta a inquirição sua. Tais fatos são bastantes para demonstrar a deterioração das normas da nossa administração, sob o governo que pretendia ser um padrão de excelência. Diante deles poderia o Ministério da Justiça arquivá-los, conservando sem divulgação e sem consequências o fato gravíssimo, sem converter-se em co-responsável nem incidir em prevaricação?

Agora, outro fato arrasador vem de ocorrer, envolvendo o coração do governo. Acaba de ser publicado livro, com base em copiosas revelações de Romeu Tuma Junior, ex-secretário Nacional da Justiça do Ministério. Alega-se que Tuma Junior foi exonerado em razão de ilegalidades cometidas ou coisa parecida, mas quanto tempo decorreu desde a demissão? Não foi bastante para apurar a responsabilidade do demitido, suposta a veracidade das imputações que lhe foram feitas? A verdade, porém, é que nada, absolutamente nada, nenhuma iniciativa tomou a administração de apurar fatos ditos graves como lhe cabia.

Publicado em livro e divulgado nacionalmente não se viu nem ouviu uma palavra do governo a respeito. Essa omissão não importa em cumplicidade e esta em corresponsabilidade; as revelações atingem mortalmente a alta administração do país.

Enfim parece que em matéria de “traficâncias” as vestais revelaram-se insuperáveis

 

O DECÁLOGO DE BERTRAND RUSSELL


Decálogo


Bertrand Russell em 1907

Russell propôs, em sua autobiografia, um "código de conduta" liberal baseado em dez princípios, à maneira do decálogo cristão. "Não para substituir o antigo", diz Russell, "mas para complementá-lo". Os dez princípios são:

1.    Não tenhas certeza absoluta de nada.

2.    Não consideres que valha a pena proceder escondendo evidências, pois as evidências inevitavelmente virão à luz.

3.    Nunca tentes desencorajar o pensamento, pois com certeza tu terás sucesso.

4.    Quando encontrares oposição, mesmo que seja de teu cônjuge ou de tuas crianças, esforça-te para superá-la pelo argumento, e não pela autoridade, pois uma vitória que dependente da autoridade é irreal e ilusória.

5.    Não tenhas respeito pela autoridade dos outros, pois há sempre autoridades contrárias a serem achadas.

6.    Não uses o poder para suprimir opiniões que consideres perniciosas, pois as opiniões irão suprimir-te.

7.    Não tenhas medo de possuir opiniões excêntricas, pois todas as opiniões hoje aceitas foram um dia consideradas excêntricas.

8.    Encontra mais prazer em desacordo inteligente do que em concordância passiva, pois, se valorizas a inteligência como deverias, o primeiro será um acordo mais profundo que a segunda.

9.    Sê escrupulosamente verdadeiro, mesmo que a verdade seja inconveniente, pois será mais inconveniente se tentares escondê-la.

10. Não tenhas inveja daqueles que vivem num paraíso dos tolos, pois apenas um tolo o consideraria um paraíso.

O EXTREMISMO DITATORIAL CONFRONTADO COM O LIBERALISMO

  "A Revolta de Atlas", de Ayn Rand, é uma das obras literárias, de conteúdo filosófico e econômico, mais importantes na defesa da...