DIÁLOGO ESCLARECEDOR

Recomendo assistir ao vídeo, pelo qual nos é dada a oportunidade de olharmos aspectos que os nossos "pontos-cegos" do nosso diário não detectam. O diálogo é entre um aluno esquerdista e um palestrante, mas serve para todos em todos os momentos.

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GOLEADA NO ARROGANTE



Eis mais um daqueles momentos que vale a pena assistir. Abaixo, há um desses instantes em que a arrogância de um boquirroto tupiniquim, pretensamente e profundamente conhecedor do assunto, leva "7 x 1" de um austríaco num debate e mais outro "7 x 1" da plateia.
O momento da goleada é quando Ciro "boquirroto" Gomes, debate, ou tenta debater, com um economista da escola austríaca.

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CUSTO BRASIL, CUSTO PT

O editorial do Estadão, de 24/06/2016, evidentemente coloca o título todo em negro, seguindo o seu padrão. Eu apenas diferencie com cores para caracterizar melhor a situação criminosa exposta no texto. A pergunta que resta é sobre quem pagará esse descalabro sócio-econômico-financeiro-cultural-moral que o LULLOPETISMO implantou. Embora sempre digamos que seremos nós, o povo, quem arcará com isso, não custa alertar que o ônus não recairá apenas sobre aqueles que vivemos este momento, ele onerará as gerações vindouras, pois o estrago foi imenso, imensurável no quantitativo, no qualitativo e no temporal.
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Custo Brasil, custo PT


Custo Brasil virou assunto de polícia. Graças à bandalheira do PT, o sentido dessa expressão foi enriquecido. Deixou de pertencer apenas ao jargão econômico e passou a integrar também o vocabulário criminal. Durante muito tempo, custo Brasil foi a denominação de uma porção de entraves enfrentados pelos brasileiros quando competem no mercado internacional. Tributação irracional, ineficiência logística, mau preparo da mão de obra, burocracia excessiva, capital muito caro e insegurança jurídica são alguns desses entraves. Governos incompetentes, aparelhamento e loteamento de cargos e um tsunami de corrupção agravaram esses problemas. Parte dos estragos foi exposta pela Operação Lava Jato.

Cada etapa teve um nome diferente. As ações iniciadas na manhã de quinta-feira pela Polícia Federal e pela Procuradoria-Geral da República foram, enfim, batizadas como Operação Custo Brasil. Essa denominação teria sido perfeita desde o começo das investigações. Bastariam os estragos causados à Petrobrás para mostrar o forte vínculo entre loteamento, corrupção, ineficiência e custos. As denúncias quase sempre deram destaque à relação entre propinas e contratos. Perdas de bilhões foram reconhecidas em demonstrações financeiras.

Mas os danos efetivos foram muito além do dinheiro desviado. Os aumentos de custos com certeza superaram os desvios comprovados nas investigações policiais. Atrasos em obras, assim como seleção de fornecedores sem critérios econômicos, implicam elevação de custos e redução de produtividade. O enfraquecimento financeiro resultou em maior dificuldade de financiamento e em diminuição do ritmo de investimentos. Falta calcular e explicitar boa parte desses prejuízos, assim como falta uma devassa completa, por exemplo, dos atrasos de obras e da elevação de custos da Refinaria Abreu e Lima.

Nem sempre é possível separar com clareza os danos causados por decisões meramente erradas e aqueles produzidos pela corrupção, mas o parentesco dos dois problemas é inegável no caso da Petrobrás. É inegável, também, o parentesco entre loteamento, aparelhamento, corrupção e perda geral da produtividade do País. Para esclarecer esse ponto, vale a pena um pequeno lembrete. O crescimento econômico depende, a longo prazo, da taxa de investimento e da eficiência produtiva de cada real investido. Esses dois fatores, no Brasil, são muito insatisfatórios e com certeza pioraram nos últimos anos. O mais comentado é a taxa de investimento fixo, indicada pela relação entre os recursos aplicados em capital fixo (máquinas, equipamentos e construções) e o Produto Interno Bruto (PIB). Essa relação tem oscilado há muito tempo entre 17% e 20% do PIB. Em outros emergentes, mesmo na América Latina, frequentemente supera 25%. Em alguns países da Ásia fica acima de 30%.

Muito menos comentada é a questão da produtividade do investimento. Se obras demoram muito além do normal, como é frequente no Brasil, e se a sua qualidade é deficiente, cada real investido se torna muito menos produtivo do que poderia ser. Políticas protecionistas, elevando os preços de máquinas, equipamentos e insumos diversos, produzem dano semelhante. Em suma, no Brasil investe-se pouco e com muito desperdício de recursos – e parte dessa lambança é explicável pela baixa qualidade da administração, aparelhada, loteada e vulnerável a todo tipo de irregularidade.

A Operação Lava Jato, apesar de sua extensão e das muitas condenações, mostra só uma parte da bandalheira instalada no País. O custo Brasil, velho pesadelo de empresários e assunto há muito debatido por economistas, é muito mais que uma ampla coleção de problemas técnicos. Mesmo questões técnicas, como a tributação inadequada, podem ser muito desafiadoras, por causa da oposição de interesses, por exemplo, regionais. Mas o caso brasileiro é especial, porque o custo Brasil está associado também à degradação política da gestão pública. Bem poderia, por isso, ser também chamado custo PT.

ASSIMETRIA DA OUVIDORA DA "FOLHA DE SÃO PAULO"

Este é um dos casos, contido nos 60%, com que concordo com o Reinaldo Azevedo. Integralmente! Já havia lido o comentário da ouvidora da Folha na semana passada e lido a réplica do autor no último domingo. Afora as questões conceituais em torno da cultura do estupro, em cujas linhas ela atravessa o samba, jamais, no papel que cumpre, poderia se intrometer no conteúdo do colunista do jornal, pois não lhe cabe esse olhar. Se assim fosse, deveria se meter em todas as colunas do Jânio de Freitas, por exemplo, pela qual ele não apenas enaltece o crime lullopetista e critica os opositores, como também, e especialmente, manifesta violência escrita contra a Operação Lava Jato e nominalmente a todos os algozes do crime, como Moro, Procuradores e Polícia Federal. Portanto, se a ouvidora, criticou Reinaldo Azevedo por ele manifestar opinião com a qual o jornal não concorda, deveria também, e de forma reiterada, manifestar sua discordância com o Jânio, pois ele agride a legalidade enaltecendo a ORCRIM, em todos os seus escritos.
A assimetria da ouvidora da Folha salta aos olhos!
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RESPOSTA À OMBUDSMAN DA FOLHA: Cultura da intolerância
Paula Cesarino Costa não esconde que inexistiria pluralidade em seu mundo ideal, em que não se precisasse pagar um preço
Por Reinaldo Azevedo, em 13/06/2016
Leia texto publicado na edição da Folha deste domingo:
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Escrevi na sexta retrasada (03/05) uma 
coluna contestando a existência da “cultura do estupro” e acusando o uso político de uma tragédia. Paula Cesarino Costa, a ombudsman, me brindou com uma grosseria. Escreveu: “O colunista Reinaldo Azevedo preferiu contornar o fato objetivo para apontar o ‘estupro como estandarte’ ideológico. A pluralidade do jornal, por vezes, cobra seu preço.”
Paula não esconde que inexistiria pluralidade em seu mundo ideal, em que não se precisasse pagar um preço. Perguntei a Sérgio Dávila, editor-executivo da Folha, se estou no jornal para cumprir cota, como um “cão tolerado pela gerência”. Negou.
Não tratei do estupro em si nem especulei sobre a veracidade da história. Contestei a existência de uma cultura. Houvesse, os estupradores também seriam vítimas das circunstâncias, como as estupradas. Cobrei que os usuários da expressão a definissem.
Uma cultura gera valores e bens simbólicos; desdobra-se em produtos e se impõe como uma segunda natureza. Onde está a dita-cuja? A própria Paula escreve um texto de 5.018 toques. A expressão “cultura do estupro” está no título e só reaparece depois de 3.867 toques. A partir daí, ela a emprega quatro vezes, em minguados 1.151 caracteres (com espaço), repetindo a falha dos demais: não explica o que é. Se a maioria diz existir, existe. Se alguém discorda, então é um preço que se paga. Não consta que ser juíza de colunistas esteja entre suas atribuições. Cobrar precisão e apontar inconsistências são, sim, tarefas que lhe cabem.
A cada vez que leio na Folha e em toda parte que há, por ano, estimados 500 mil estupros no Brasil, eu me pergunto a origem desse dado, qual é a fonte — e entendo que a ombudsman deveria fazer o mesmo. Seria um número compatível com ocorrências em zonas de ocupação, em que a violação de mulheres se torna um símbolo da conquista, da sujeição e da humilhação.
Alexandre Vidal Porto lembrou lembrou nesta Folha, citando o historiador Antony Beevor, que o Exército Soviético estuprou, entre 1945 e 1948, dois milhões de alemãs. Os homens por aqui seriam os “soviéticos” das brasileiras…
Minha coluna foi publicada no dia 3, mas eu a entreguei ao editor no dia 2 à tarde, antes de um ato no Rio em que Dilma, a Afastada, pegou carona na tragédia para se vitimizar. Eu apontava justamente o uso político do tema e a sua transformação em estandarte ideológico.  Eu estava certo. Talvez eu seja um bom custo…
Em Pajeú do Piauí, houve outro estupro coletivo nesta semana. Três dos quatro violadores são menores. Os manifestantes de antes se calarão porque, como escreveu um cretino, “a direita vai aproveitar para cobrar a redução da maioridade penal”. Que coisa!
Repito o que vai no primeiro e no último parágrafos da minha coluna, escrita antes do crime de Pajeú do Piauí: os ditos “progressistas” desprezam pessoas e adotam causas. São capazes de condenar todo um país por sua “cultura do estupro”, mas passam a mão na cabeça de estupradores.
Recomendo a Paula que seja mais tolerante com a pluralidade e que fique mais atenta ao que se escreve do que a quem escreve.

A INTELIGÊNCIA PARA O MAL

Recomendo fortemente a leitura do texto abaixo, pois ele mostra com clareza e detalhamento como foi construída a imagem do petismo. A inteligência para o mal, construída ao longo de décadas, foi adquirida nos modelitos anacrônicos do marxismo, do troskismo, do maoísmo, do castrismo e do bolivaniarismo, todos já demonstrados como ineficientes e criminosos ao longos das décadas. Ineficientes, porquê destruidores da economia e da sociedade locais, e criminosos porquê assassinos de dezenas, ou centenas, depende o caso!, de milhões de vidas humanas.
O que mais impressiona é que pessoas relativamente instruídas ainda se vestem de viseiras e focam apenas a orientação dos seus messias de pés-de-barro, todos eles santos-do-pau-oco. É só olhar ao redor, ou focalizar nas "eminências" e "excelências" do cenário político nacional para identificar com facilidade esses personagens radicais e ultrapassados, todos pregadores do atraso, enquanto forram as suas guaiacas de ouro.
Junto a isto, também recomendo a releitura de "A Revolução dos Bichos", de George Orwell. É a própria história "orwelliana" revivida.

A DELAÇÃO

A DELAÇÃO

Miguezim de Princesa

I
Eu ontem vi um político
Na calçada do mercado:
Vinha mancando de uma perna,
O beiço de baixo inchado,
Com cara de desespero,
Só porque foi delatado.
II
Tremia dos pés à cabeça,
O cabelo arrepiado,
Olhava para os passantes
Com um jeito de coitado,
Acabara de saber
Que havia sido delatado.
III
Parecia uma coruja,
Com o olho esbugalhado,
Com medo da caninana
Que no galho tinha voado,
Telefonaram avisando
Que havia sido delatado.
IV
Léo Pinheiro, da OAS,
Não aguentou o puxado.
Quando viu que a Papuda
Era o hotel reservado,
Mandou dizer ao político
Que o havia delatado.
V
Veio Marcelo Odebrecht,
Com fama de arrochado,
Mas, quando viu Sérgio Moro
Riscando o pronunciado,
Disse: - o Cão que fica preso,
Todo mundo é delatado!
VI
O coitado do político,
Que já vinha desconfiado,
Andando pelas beiradas,
Feito menino cagado,
Não vai mais dormir direito,
Porque quem faz o malfeito
Merece ser delatado!
Miguezim de Princesa

NOVAMENTE O MAU FRUTO DOS DELÍRIOS LULLOPETISTAS

A análise abaixo indica que, a exemplo da "copa das copas", também a "olimpíada das olimpíadas"deixará um fardo cruel para a população brasileira ao longo dos anos. Nem é preciso comentar o ônus já carregado, que estamos carregando e que ainda carregaremos por muito tempo em razão da realização do torneio de futebol. 
No caso da Olimpíada, embora localizado em apenas um ponto do país, o Rio, ainda assim o custo, o rombo, cairá nas nossas costas. 
Apenas discordo da Mônica de Bolle, assim como da maioria dos analistas e críticos da sociedade brasileira, que sempre mencionam Dilma como culpada. Ela é sim, uma das culpas e a mais recente delas. Agora, o erro de tudo está no delírio de um lunático, líder de um grupo fanático que, ambos e todos, sempre almejaram apenas o Poder pelo Poder, por meio da espoliação nacional estabelecida de forma declarada, como nessas duas formas mencionadas, e subjacente, aquele conjunto de outras formas ilegais, imorais e desumanas que enriquecem Napoleão e seus Bichos e afogam na tristeza ou no desespero o povo brasileiro.
(Observação: o Bola-de-Neve do Napoleão, banido no livro, já está preso na vida real. Aguardemos ....)
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Frustrações olímpicas

A “Olimpíada das Olimpíadas”. Faltam apenas dois meses, dois meses para a abertura dos jogos Rio 2016. A poucas semanas do evento portentoso, evento que chamará a atenção de todo o mundo para as nossas belezas e mazelas, encantos e amarguras, pouco se diz sobre qual será o legado da “Olimpíada das Olimpíadas”. Menos ainda é dito sobre fato de estarmos tão próximos do maior evento esportivo internacional. Quebrando o silêncio que impera nos meios de comunicação nacional sobre os Jogos Olímpicos, afogados em meio aos escândalos e à crise econômica, o Estadão publicou matéria recente sobre decisão do COI, o Comitê Olímpico Internacional. O COI decidiu recentemente adiantar parte dos US$ 1,5 bilhão que viriam em agosto para ajudar a cobrir os gastos da cidade maravilhosa com o evento. Disse Thomas Bach, presidente do COI, que a decisão fora um “gesto de solidariedade”, maneira elegante de reconhecer o estado lastimável das contas públicas do Estado e do município do Rio de Janeiro. Forma gentil de alertar para o fato de que há muitos ingressos que ainda não foram vendidos – é possível, vejam só, encontrar ingressos para a final olímpica do futebol –, além de novos patrocinadores que não foram encontrados. A penúria dos orçamentos do Comitê Organizador, da Autoridade Pública Olímpica, não foi citada diretamente pelo cortês dirigente do COI. Qual o impacto da Olimpíada para a cidade do Rio de Janeiro, para o País? Há literatura vasta sobre o tema, muitos artigos acadêmicos que tentam destrinchar as verdades escondidas por detrás do “glamour” dos jogos, da propaganda, das palavras dos governantes. O que todo esse trabalho mostra é que as razões que levam um País, uma cidade, a pleitear o título de anfitriã da Olimpíada têm pouca ou nenhuma relação com argumentos econômicos. Estudo recente de autoria dos economistas Robert Baade e Victor Matheson publicado na última edição do Journal  of  Economic Perspectives diz, com clareza: “A conclusão contundente é que, na maioria dos casos, as Olimpíadas geram perdas expressivas para as cidades anfitriãs. Sobretudo quando essas cidades pertencem aos países menos desenvolvidos”. Pensemos no caso do Rio de Janeiro, município cujo déficit como proporção das despesas correntes líquidas alcançou exorbitantes 17% ao final de 2015. Estudo comissionado pelo Ministério dos Esportes e preparado pela USP diz que, para cada US$1 de investimento, o País terá retorno de US$ 3,3 até 2027, que o impacto sobre o PIB do País poderá alcançar a extraordinária cifra de 2% do PIB, que cerca de 120 mil empregos serão criados, anualmente, até 2027. Recorrendo à evidência internacional, Baade e Matheson (2016) afirmam que uma boa regra de bolso para avaliar o real impacto da Olimpíada sobre a economia é pegar o que dizem governos e organizadores e mover tudo uma casa decimal para a esquerda. Se fizermos isso com o ganho de 2% do PIB estimado pela USP, concluímos que o melhor que se pode esperar é ganho de 0,2% do PIB, número que não chegaria a pódio algum. Originalmente, a Olimpíada estava orçada em US$ 13,7 bilhões, montante reduzido para US$ 11 bilhões quando o governo federal, responsável por mais de dois terços das obras de infraestrutura para os jogos, percebeu que não conseguiria dar conta do recado em meio à recessão e aos imensos problemas do País. Ainda não será desta vez que o metrô do Rio será concluído. A quantia de US$ 11 bilhões representa, ao câmbio de hoje, cerca de 0,6% do PIB brasileiro.Contudo, dizem Baade e Matheson, geralmente os custos excedem em 150% aqueles anunciados pelo governo. Acreditando nos economistas, somei. Cheguei a um custo final de US$ 16 bilhões, ou cerca de 0,9% do PIB brasileiro. Se subtrairmos do ganho esperado de 0,2% do PIB os custos de 0,9%, a Olimpíada haverá de deixar-nos prejuízo de 0,7% do PIB, ou uns R$ 42 bilhões. Mais perdas em País cujas contas estão mergulhadas em território profundamente vermelho. Chegamos, portanto, à devastadora conclusão. A Olímpíada das Olimpíadas trará o prejuízo dos prejuízos. Mais uma para a conta de D. Rousseff. 

MONICA DE BOLLE - ECONOMISTA, PESQUISADORA DO PETERSON INSTITUTE FOR INTERNATIONAL ECONOMICS E PROFESSORA DA SAIS/JOHNS HOPKINS UNIVERSITY (Escreve para o Estadão das quartas-feiras e este é o texto de ontem, 08/06/2016)

"BABY BOOMER", COM ORGULHO!

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