A LIÇÃO

Todos vimos no último depoimento LULLA, o suspeito criminoso, perante a Justiça, vários momentos trôpegos e comprometedores do indiciado. Em alguns deles foi externada toda sua arrogância, porquê fruto da ignorância que permeia sua vida. Esta, a ignorância, não apenas aquela que demonstra desconhecimento, mas, principalmente a que denota a estupidez da ação e a inépcia de compreender o mundo à sua volta. 
Mas, fora do ignorante, outros ignorantes também existem e é necessário que educadores intervenham para repor os termos nos seus devidos lugares. 
É o caso do vídeo abaixo. Não que o Dotti seja um exemplo de correção pessoal, mas, no caso, é válido dar-lhe louvores.

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ANEL PRETO DE TUCUM

Ah!, aquele anelzinho preto de tucum, símbolo da teologia da libertação, mas agora intensamente utilizado demagogicamente pelos progressistas petistas, orna os dedos do Chico Pinheiro. As suas manifestações de regozijo ou de tristeza, dependendo da notícia exposta no telejornal, denunciam suas preferências. 
Agora, a manifestação do texto abaixo, expõem mais uma das excentricidades jornalísticas expostas no noticiário matinal. Assisti à notícia e restei surpreso com o viés dado na ocasião, agora relevado pelo Constantino.
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“Bom Dia Brasil” transforma até queda de inflação em notícia ruim no governo Temer
Um misto de “keynesianismo de quermesse”, como diria Alexandre Schwartsman, com uma obsessão em atacar o governo Temer: eis a única explicação que consigo encontrar para a reportagem no “Bom Dia Brasil” de hoje sobre a queda da inflação. Antes, vamos aos fatos: Ao cair para 4,08%, a inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços […]
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Um misto de “keynesianismo de quermesse”, como diria Alexandre Schwartsman, com uma obsessão em atacar o governo Temer: eis a única explicação que consigo encontrar para a reportagem no “Bom Dia Brasil” de hoje sobre a queda da inflação. Antes, vamos aos fatos:
Ao cair para 4,08%, a inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) no acumulado em 12 meses atingiu o menor nível em dez anos em abril e voltou a ficar abaixo do centro da meta estabelecida pelo BC, de 4,5% no ano. O resultado não vinha tão baixo assim desde julho de 2007, quando ficou em 3,74%. Em abril do ano passado, a taxa estava em 9,28% no acumulado nos 12 meses imediatamente anteriores. Em relação a março, o índice desacelerou para 0,14%, o menor para o mês desde o início da série histórica em 1994. No ano passado, a taxa havia ficado em 0,61% nesse mesmo mês. Em 2017, o índice acumulado é de 1,10%.
Ou seja, o índice de preços caiu mesmo, para valer, o que não se via no governo do PT. Mas o que deveria ser uma boa notícia acabou se transformando em algo ruim, pela ótica de Chico Pinheiro e sua equipe. Em vez de entrevistarem algum economista sério, daqueles que acertaram a cagada que a gestão petista fez, preferiram perguntar a transeuntes desempregados, que “explicaram” o motivo da queda: ninguém mais está consumindo.
O jornal transmitiu, então, essa “informação” de maneira totalmente cúmplice, sem crítica, sem questionamento. Diria inclusive que a pauta foi escolhida antes, as pessoas que foram entrevistadas, depois. Havia certamente um viés que deveria ser “demonstrado” nas respostas. E o telespectador leigo sai acreditando que os preços caíram por conta da recessão.
Muita calma nessa hora! Então por que os preços não caíram antes, se o Brasil já está na maior recessão de sua história há dois anos? Por que demoraram tanto? E por que resolveram despencar justo quando… a economia dá os primeiros sinais de melhora?! Se recessão é sinônimo de deflação, como o jornal diz, então por que há uma hiperinflação na Venezuela, cuja economia se encontra em frangalhos, completamente destruída, sem gente com capacidade de consumir?
Fica claro que inflação não tem ligação direta com aquecimento da economia, o que todo economista sério sabe. Milton Friedman, um desses, já dizia que inflação é sempre e em todo lugar um fenômeno monetário. Ou seja, o índice de preços depende muito mais da quantidade de moeda em circulação do que do consumo. Mas tem “economista” por aí que pensa que o rabo é que balança o cachorro, e não o contrário.
São os tais “keynesianos de quermesse”, que até hoje não entenderam o que causa inflação, e por isso são os maiores inflacionistas do planeta, ironicamente chamados pelo eufemismo “desenvolvimentistas”. Estiveram há pouco tempo no poder, com Lula e Dilma, e deu no que deu. A economia desabou e o índice de preços continuou elevado, bem acima da meta, por muito tempo.
Veio o governo de transição, Temer colocou gente mais séria e capaz no comando da economia, algumas reformas necessárias ameaçam sair do papel, o Banco Central tem mão mais firme e ancorou as expectativas, a emissão de moeda e crédito estatais foi reduzida, e aí está o resultado: queda no índice de preços, sempre uma boa notícia para a imensa maioria (alguns perdem, pois vivem da inflação).
A notícia deveria, portanto, ser festejada. Mas o “Bom Dia Brasil” do petista Chico Pinheiro consegue fazer isso, num governo Temer? E aí vem o casamento perfeito, entre o anti-Temer e o “keynesianismo de quermesse”, sempre doido para produzir inflação, como se isso fosse produzir crescimento econômico (aprendemos com a história que essa turma nunca aprende com a história).
É lamentável mesmo, pois induz o telespectador a acreditar que “um pouco mais de inflação” é algo positivo, que a inflação é um sintoma de uma atividade econômica saudável, em crescimento. Talvez por isso os países asiáticos tenham baixa inflação e alto crescimento, não é mesmo? Já a Venezuela “desenvolvimentista”…
PS: Gostaria de oferecer a Chico Pinheiro e sua equipe meu curso “Bases da Economia“, no qual explico em detalhes as origens da inflação e como ocorro o fenômeno. Poderão, assim, evitar passar vergonha perante economistas sérios ou assustar desnecessariamente seus telespectadores, que deveriam celebrar a notícia que virou motivo de tristeza.
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A ALEGRIA DO MAL

"O TEMPO DIZ O QUE A RAZÃO NÃO PODE DIZER", René Descartes
Estava certo o Gilmar "libertador de criminosos" Mendes 
​quando resgatou o termo "juvenil",
 mencionando a atitude 
​dos Procuradores ao denunciar Dirceu, o criminoso contumaz.
 Só que juvenil foi atitude dele ao não ter olhos, ou mente, capaz de analisar o todo, o contexto do mundo criminoso que ele acabou de valorizar, juntamente, claro!, com outros dois comprometidos, 
​com​
o Levianowski e o "josédirceu" Tofoli. Também estava certo o tal juiz quando 
​resgatou o termo "lamentável", ao se referir ao momento brasileiro
, em face da corrupção campeante. Só que, novamente, ele deveria referir o "lamentável" ao voto dele, já que, se há crime, deve haver Juiz para coibi-lo. E ele parece não estar à altura de sê-lo.
​Como dizia Descartes, aquilo que a Razão não alcança hoje, o tempo, ou a história, dirá à posteridade o que foi o triste momento brasileiro dominado pelo lullopetismo, a partir de 2003 até os dias atuais, com a sombra sobre o arrogante STF do Gilmar.​
O texto do Josias de Souza está muito bem explanado e traz gráficos que mostram o descompasso entre os sonháticos do STF e a realidade.


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Há no país 221 mil sub-Dirceus, presos provisórios esquecidos em calabouços
Josias de Souza 03/05/2017
Sergio Moro costuma dizer que as críticas às prisões preventivas da Lava Jato revelam a existência no Brasil de uma “sociedade de castas”, marcada pela ausência de “igualdade republicana”. Ao colocar José Dirceu em liberdade, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal potencializou a avaliação do juiz da Lava Jato. Destrancou-se a cela sob o argumento de que a prisão de Dirceu representa um constrangimento ilegal. Alegou-se que, embora ele tenha sido condenado por Moro, as sentenças contra o marquês do PT ainda não foram confirmadas por um tribunal de segunda instância. Por esses critérios, o Judiciário precisa libertar outros 221 mil brasileiros. São sub-Dirceus, presos provisórios que, segundo o Conselho Nacional de Justiça, mofam na cadeia à espera de julgamento.

Apenas dois detalhes diferenciam Dirceu dos sub-Dirceus. O ex-chefe da Casa Civil de Lula já coleciona duas sentenças. Juntas, somam 32 anos e um mês de prisão. Dispõe da melhor defesa que o prestígio e o dinheiro podem bancar. Os outros 221 mil presos provisórios ainda não passaram pelo crivo de nenhum juiz. Permanecem atrás das grades sem sentença porque são pobres e não dispõem de advogados competentes para lembrar ao Judiciário que seus processos mofam nos escaninhos. Em janeiro, a ministra Cármen Lúcia, presidente da Suprema Corte, defendeu um “choque de jurisdição” para interromper o constrangimento ilegal a que estão sendo submetidos os presos da casta esquecida.

CNJ

Dirceu ganhou a liberdade por um placar de 3 a 2. Um dos que votaram pela abertura da cela foi Dias Toffoli. Indicado para o Supremo por Lula, o ministro foi subchefe de Assuntos Jurídicos da Casa Civil na época em que a pasta era comandada por Dirceu. Entretando, guiando-se por autocritérios, Toffoli não se considera impedido de participar de julgamentos envolvendo o ex-chefe. Mandou soltá-lo por acreditar que são pequenas as chances de Dirceu voltar a praticar crimes. Realçou, de resto, que a prisão preventiva é ''uma antecipação da pena''.

Toffoli deu de ombros para o relator da Lava Jato, ministro Edson Fachin, que ecoara minutos antes palavras de Sergio Moro: “Entendo que a manutenção da prisão preventiva do paciente [Dirceu] encontra-se plenamente justificada pela lei e pela jurisprudência desta Corte, inclusive desta Segunda Turma. Rememoro que, para esta Segunda Turma, é justificada a prisão preventiva quando fundada na garantia da ordem pública, em face do risco concreto de reiteração delitiva…”

Chama-se Ricardo Lewandowski o ministro que proferiu o segundo voto a favor da soltura de Dirceu. Em agosto de 2007, quando a denúncia da Procuradoria sobre o escândalo do mensalão foi convertida pelo Supremo em ação penal, Lewandowski discordou do então relator Joaquim Barbosa quanto ao acolhimento da denúncia contra Dirceu e José Genoino por formação de quadrilha. Terminada a sessão, Lewandowski foi jantar com amigos num restaurante brasiliense chamado Expand Wine Store. Em dado momento, soou-lhe o celular. Era o irmão, Marcelo Lewandowski. O ministro levantou-se da mesa e foi para o jardim externo do restaurante.

A repórter Vera Magalhães, acomodada em mesa próxima, escutou Lewandowski declarar coisas assim: “A imprensa acuou o Supremo. […] Todo mundo votou com a faca no pescoço.” Ou assim: “A tendência era amaciar para o Dirceu”. O ministro deu a entender que, não fosse pela “faca no pescoço”, poderia ter divergido muito mais de Barbosa: “Não tenha dúvida. Eu estava tinindo nos cascos.”

Na Segunda Turma, Lewandowski tiniu a favor de Dirceu de forma aguda. Deu razão a Toffoli. Declarou que prisões como a de Dirceu, escoradas apenas em sentenças de primeira instância, são vedadas pela Constituição. “A prisão preventiva dilatada no tempo, por quase dois anos, afronta o princípio da razoabilidade e da proporcionalidade”, acrescentou. Suprema ironia: na legião de sub-Dirceus, há presos encarcerados a 974 dias —são mais de dois anos e meio em cana sem uma mísera sentença condenatória. Pior: na grossa maioria dos casos, não há vestígio de uma toga que esteja tinindo nos cascos para reverter o flagelo.

CNJ

O terceiro voto a favor de Dirceu foi proferido por Gilmar Mendes. O ministro havia vaticinado em fevereiro: ''Temos um encontro marcado com essas alongadas prisões de Curitiba''. Reconheceu que as acusações que pesam contra Dirceu são graves. Mas concordou com Toffoli e Lewandowski, seu desafeto. “Não é o clamor público que recomenda a prisão processual. Ainda que em casos chocantes, a prisão preventiva precisa ser necessária, adequada e proporcional. Aqui, temos um condenado ainda em presunção de inocência”, enfatizou.

Gilmar queixou-se dos procuradores da força-tarefa da Lava Jato que, horas antes, anunciaram a apresentação de nova denúncia contra Dirceu. O ministro enxergou na iniciativa uma tentativa pueril de constranger o Supremo. “Se nós devêssemos ceder a esse tipo de pressão, quase que uma brincadeira juvenil —são jovens que não têm a experiência institucional nem vivência institucional. Por isso, fazem esse tipo de brincadeira— se nós cedêssemos a esse tipo de pressão, nós deixaríamos de ser Supremo. Curitiba passaria a ser o Supremo. Não se pode imaginar que se pode constranger o Supremo Tribunal Federal, porque esta Corte tem história mais do que centenária. Ela cresce nesses momentos. Creio que hoje este tribunal está dando lição ao Brasil.”

Crítico contumaz do Ministério Público, Gilmar encontrou na nova investida da Lava Jato contra Dirceu ótima matéria-prima. O próprio procurador Deltan Dellagnol, coordenador da força-tarefa de Curitiba, admitiu que a denúncia foi antecipada por conta do julgamento do pedido de habeas corpus de Dirceu. Até ministros que não integram a Segunda Turma do Supremo consideraram a iniciatica inoportuna. Mas Gilmar soou contorverso quando disse que a libertação de Dirceu agigantou o Supremo e ofereceu uma lição ao Brasil. Como a decisão não foi unânime, a plateia pode considerar que o decano Celso de Mello, único a votar a favor da tranca além do relator Fachin, oferece ensinamento mais adequado.

Onde Gilmar enxerga abuso, o decano vê um rigor necessário, compatível com a magnitude do crime. “Não fosse a ação rigorosa, mas necessária do Poder Judiciário, é provável que a corrupção e lavagem de dinheiro estivessem perdurando até o presente momento”, disse Celso de Mello. “O fato é que, quer sejam os crimes violentos ou não ou crimes com graves danos ao erário, a prisão cautelar justifica-se para interrompê-los e, o que é mais importante, para proteger a sociedade e outros indivíduos de sua reiteração.”

Escorando-se em informações de Sergio Moro, Celso de Mello recordou que Dirceu tripudiara do Supremo. “O mais perturbador em relação a José Dirceu de Oliveira e Silva consiste no fato de que recebeu propina inclusive enquanto estava sendo julgada pelo plenário do Supremo Tribunal Federal a ação penal 470, o mensalão, havendo registro de recebimentos pelo menos até 13 de novembro de 2013. Nem o julgamento condenatório pela mais alta Corte do país representou fator inibitório da reiteração criminosa, embora em outro esquema ilícito. A necessidade da prisão cautelar decorre ainda do fato de José Dirceu de Oliveira e Silva ser recorrente em escândalos criminais”.

Ao discorrer sobre sua teoria das castas, Moro costuma dizer que os reparos às prisões preventivas da Lava Jato embutem “o lamentável entendimento de que há pessoas acima da lei.” A presença de 221 mil sub-Dirceus no sistema prisional reforça o fenômeno. No Paraná, onde está presa a turma do petrolão, 48,6% da população carcerária é composta de presos provisórios. Em Sergipe, os sem-sentença somam 82% dos presos. Em Alagoas, 81%. Um acint____________________________________________________________________________

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OUTRA VISÃO

Belo ensinamento esse que mostra um outro lado do que pensamos! É quase um tapa na cara de nós, egoístas.



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NOSSOS LIMITES

O vídeo abaixo contém imagens espaciais fabulosas, mas, acima de tudo, mostra um texto de Carl Sagan, morto há 20 anos, com denso conteúdo, sobre o qual devemos pensar. Afinal, por que estimular as divergências? Por que estimular a ganância, quando viver é tão fácil, confortador e proveitoso, sem a necessidade de sempre termos mais? Lembremos que a capacidade de sustentabilidade da Terra tem limite e que a tolerância humana também é limitada e, por isso, precisamos atingir a  nossa sabedoria para que saibamos definir as fronteiras da nossa ação e escolher os próximos passos, sem que danifiquemos o interesse dos outros.



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DEIXA-ME VOLTAR

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VIDA

Para estimular os mais elevados sentimentos e agradecer pela vida.



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O CONTEXTO DO TEMPO E NÓS

O tempo, ah, o tempo! Nada somos no contexto do tempo e nada deixaremos a não ser lembranças, também estas, morredouras. ___________________...