A IRRESPONSABILIDADE DE VARELLA

Há poucos dias ressoou na imprensa o caso em que Varella, um médico no estilo Júlio Lancelotti, aquele que dizem ter doado uma caminhonete Pajero a um jovem da FEBEM, valoriza um transexual presidiário, em face das condições carcerárias desfavoráveis. Exposto o crime pelo qual o presidiário cumpre pena e que, estranhamente, apenas ele, Varella, e a rede Globo não sabiam, o médico foi obrigado a se desculpar com a família da criança estuprada e assassinada pelo transexual. Enfim, ingenuidade ou ignorância, não sei!, que o fato sirva de lição a ele, mesmo na sua velhice, e jamais torne a praticar uma irresponsabilidade dessas. Antes de apoiar um criminoso que ele veja as correlações do crime. Mesmo assim, é relevante o pedido de desculpas, embora esfarrapado, pois só ocorreu após a reação pública e pela rede, sem contato pessoal com a família do menino assassinado.
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"PEÇO DESCULPAS À FAMÍLIA DA CRIANÇA, POIS É UM CRIME QUE CHOCA A TODOS NÓS", disse Drauzio.

A peste e "A PESTE"

Para quem já leu "A PESTE", mas só para quem já leu o livro!, a correlação do ontem com o hoje passa a ser interessante, evidentemente respeitando os tempos, os povos, a tecnologia e os costumes, baseando o fato na ciência e não na religião. 
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O romance ‘A Peste’, de Albert Camus, e o coronavírus

José Medina Pestana, professor da UNIFESP

O Nobel de Literatura Albert Camus publicou em 1947 o romance existencialista A Peste, imaginando uma epidemia na cidade argelina de Oran, no norte de África, sitiada para contenção de sua disseminação. A cidade, de 200 mil habitantes, é surpreendida pela misteriosa morte de milhares de ratos, que, desgovernados, morriam em locais que não frequentavam. Enquanto a população, apreensiva, especula sobre a doença dos roedores, aconteceu sua disseminação entre humanos, manifestada por febre seguida de morte em poucos dias.
No início as autoridades refutam a possibilidade do diagnóstico médico de peste e o risco de sua disseminação exponencial, mas, depois de muitas mortes, fecham as fronteiras. Cada cidadão confinado tem de aprender a lidar com seu particular sofrimento associado ao medo, racionamento e isolamento de amores e familiares. Escolas são transformadas em hospitais auxiliares. Funerais passam a ser fiscalizados e contagiantes são postos em quarentena. O estoque de soro se esgota e um dos personagens acumula riqueza com contrabando de bens racionados.
O sermão de um erudito padre jesuíta, numa interpretação fake, atribui o evento a castigo divino aos pecadores, mas é desacreditado quando ele mesmo se torna vítima da doença. Sem tratamento, a epidemia segue seu curso natural e desaparece em meses.
Causada por uma bactéria, hoje a peste é restrita a focos isolados, limitados pelo uso de antibióticos.
A epidemia do novo coronavírus (covid-19) mimetiza parte do romance. Contestada em dezembro, foi admitida no mês seguinte, depois da comprovada transmissão entre humanos em Wuhan, cidade chinesa de 10 milhões de habitantes, logo sitiada para contenção da doença. O mundo, apreensivo, esperava que esse surto seguisse o rumo de anteriores, geograficamente restritos pela baixa capacidade de disseminação. Entretanto, em menos de três meses ele se disseminou por mais de cem países, com mais de 100 mil casos confirmados, cuja mortalidade, ao redor de 2%, é semelhante à da gripe espanhola, que assolou o mundo em 1918. No Irã a mortalidade parece maior pela indefinição do número de pessoas infectadas com manifestações leves. Na Lombardia (Itália), o principal foco ocidental da doença, cidades foram isoladas e as aglomerações, limitadas, com restrições ao fluxo de pessoas; as atividades escolares foram interrompidas, plateia de partidas de futebol, excluída e missas dominicais, canceladas. A restrição doméstica dos infectados menos graves e de seus contatos é mandatória e o cotidiano dessas pessoas, deteriorado como no romance. Nos Estados Unidos seu presidente comunicou pessoalmente a primeira morte no país e colocou seu vice na liderança do comitê dessa crise. No Japão a realização da Olimpíada está ameaçada.
No Brasil poucas dezenas de casos foram confirmadas, a maioria importada e confinada em quarentena em suas residências. Entretanto, o número de suspeitos tornou-se progressivo depois da recente identificação de casos de transmissão interna. Assim, pessoas com sintomas respiratórios semelhantes, causados por diversos vírus da gripe comum, naturalmente se assustam. Já há desabastecimento de produtos como máscaras hospitalares de proteção individual, cujo preço aumentou. A ameaça de epidemia em aglomerações habitacionais sem infraestrutura apropriada, ou no sistema carcerário, demandará muito pensamento e ação para conter uma possível disseminação da doença em condições onde o isolamento em quarentena se torna praticamente impossível.
Bill Gates publicou há poucos dias artigo numa das principais revistas médicas do mundo, New England Journal of Medicine, clamando para que governantes, indústria e lideranças promovam ações que tornem disponível a assistência para as populações e regiões com maior necessidade como a única forma de minimizar a disseminação do coronavírus e prevenir futuras pandemias.
O comportamento deste coronavírus é repleto de enigmas, desde a potencialidade de sua disseminação e de gravidade em diferentes áreas geográficas e étnicas até a possibilidade de sua incorporação entre as gripes sazonais, como aconteceu com a influenza H1N1. É menos provável que um medicamento possa controlar a doença, seu controle sustentado deve depender do desenvolvimento de vacinas, como foi com a gripe causada pelos vírus da influenza. Essa ansiada expectativa cria mais uma oportunidade para que a fração descrente da população volte a entender a importância da vacinação para a manutenção da saúde pública, conceito recentemente abalado pela disseminação de fake news relacionadas ao sarampo.
Além dos danos para a saúde, os efeitos do temor e precaução que determinam redução do fluxo internacional de pessoas, bens e suprimentos causam enorme repercussão econômica na cadeia global de produção e consumo, levando à queda nas bolsas de valores e ameaça ao crescimento econômico semelhantes às maiores crises do passado.
Além dos danos à saúde, os efeitos do temor e da precaução ameaçam o crescimento econômico

DISPARIDADES NACIONAIS


Esta tabela já circulou em outros momentos e em outras páginas da mídia. É importante conhecer seu conteúdo para podermos ver o tamanho da disfunção entre geração de riqueza para a Nação, proporcionada por algumas unidades federativas, e a correspondente e necessária disponibilização de recursos para outras que não conseguem se manter. Alguma ação deve ser providenciada pelos Poderes nacionais, pois as disparidades acabam onerando cada um dos cidadãos das áreas geradoras de superavit financeiro. Fala-se de um PACTO FEDERATIVO, porém, de per si ele resolverá, ou será necessário um movimento de ressocialização social nacional?
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REPRESENTAÇÃO DA MENTIRA

A jornalista da foto é uma profissional relativamente conhecida e famosa. Foi pivô de uma ação politiqueira do PT contra a candidatura Bolsonaro, ainda em 2018. Ontem, foi desmentida por um depoente-chave na CPMI das notícias falsas. Se ele mentiu será penalizado por isso, pois estava sob juramento, embora depusesse como testemunha. Além do mais, sugeriu que a jornalista propôs troca de favores, incluindo sexo. Bem, tudo deverá ser investigado e resolvido! Porém, o fato intrigante é o porquê de uma jornalista renomada e de um Jornal renomado, usar como arma de revide uma baixaria que nada tem a ver com o fato evidenciado, tanto da reportagem de 2018, quando do depoimento do River. Será que é por que acusou o golpe?
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OBSCURIDADE DOS "ARTISTAS"

A resistência radical e abjeta, em razão das manifestações, também elas abjetas, contra a indicação de Regina Duarte, clareiam que aqueles, de quem imaginávamos a liberdade mental, mostraram ser os mais cristalizados, os mais assimétricos, os mais radicais. As mentes desses "artistas e intelectuais", expõem a hipocrisia da classe e o atraso secular que compartilham nas suas vidas privadas e do grupo de que participam. Assim, está comprovado que não devem ser nossos parâmetros nem nossas referências, pois eles devem reaprender a vida.

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TECNOLOGIA, SIM!, MAS RESPONSÁVEL.

Não!, não sou contra a inovação tecnológica, nem tampouco contra a QUINTA GERAÇÃO DE REDES MÓVEIS, denominada de 5G. O problema é que derivamos rápida e cegamente para a incorporação do novo sem pensarmos nas consequências. Falta-nos o planejamento, sempre responsável e nunca imediatista, e a visão lateral que nos permita projetar os bons e os maus momentos futuros. Enfim, esta é a razão que me leva a indicar a leitura do texto ponderado que está em: https://www.poder360.com.br/opiniao/tecnologia/5g-e-insanidade-escreve-hamilton-carvalho/
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PROGRAMA DE EDUCAÇÃO SEXUAL



Efetuo a postagem por concordar com o conteúdo do texto. Aliás, a discussão sobre o tema por parte daqueles que são contra o Programa, serve apenas para dar relevo à ideologia anacrônica da esquerda política e tentar esmaecer a desenvoltura renovadora do atual Governo. Os fatos que estão no nosso dia-a-dia mostram que as ocorrências que estão no texto da advogada não são sonháticos, são reais e fazem parte do drama da juventude que pode levar à desestrutura social. Portanto, oportuno e contextualizado o texto.

O CONTEXTO DO TEMPO E NÓS

O tempo, ah, o tempo! Nada somos no contexto do tempo e nada deixaremos a não ser lembranças, também estas, morredouras. ___________________...