Poesia antiga. Tema sempre atual. Enfim, é renovação da vida!
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MEIO-DIA, Olavo Bilac
Meio-dia. Sol a pino.
Corre de manso o regato.
Na igreja repica o sino;
cheiram as ervas do mato.
Na árvore canta a cigarra;
há recreio nas escolas:
tira-se, numa algazarra,
a merenda das sacolas.
O lavrador pousa a enxada
no chão, descansa um momento,
e enxuga a fronte suada,
contemplando o firmamento.
Nas casas ferve a panela
sobre o fogão, nas cozinhas;
a mulher chega à janela,
atira milho às galinhas.
Meio-dia! O sol escalda,
e brilha, em toda a pureza,
nos campos cor de esmeralda,
e no céu cor de turquesa...
E a voz do sino, ecoando
longe, de atalho em atalho,
vai pelos campos, cantando
A vida, a luz, o trabalho!
Aspectos sobre a vida e acerca dos fundamentos humanísticos. Ênfase à explanação e à discussão das ideias, na busca do conhecimento. Relevo ao humanismo, base necessária para nossa época.
"COMPLEXO INDUSTRIAL DA CENSURA"
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