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Aspectos sobre a vida e acerca dos fundamentos humanísticos. Ênfase à explanação e à discussão das ideias, na busca do conhecimento. Relevo ao humanismo, base necessária para nossa época.
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Embora o título da matéria jornalística indique "deuses", que não o são, vale a pena conhecer, para quem não conhece, ou relembrar, para quem já sabe, sobre a cópia existencial que foi esse tal de Jesus. Além disto, todos os ensinamentos que são ditos de origem em Jesus, já havia sido expostos por esses líderes religiosos, ou "deuses", centenas ou milhares de anos antes.
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5 deuses
anteriores a Jesus que têm histórias bem parecidas com a dele
Por Jéssica Maes
Praticamente todos os ocidentais –
e provavelmente boa parte dos orientais também – sabem os pontos mais
importantes da história de Jesus Cristo: o nascimento vindo de uma virgem, a
visita dos reis magos, a caminhada sobre a água, a crucificação, a
ressurreição. Pelo fato do cristianismo ser tão popular e por estes detalhes
serem tão intrínsecos à nossa cultura, é fácil acreditarmos que a história de
Jesus é única – mas não é bem assim.
Muitos deuses das mais diversas
culturas anteriores a Cristo compartilham histórias muito parecidas com o filho
do Deus cristão. Alguns especialistas acreditam, inclusive, que a história de
Jesus pode ter sido baseada na história de alguns deuses mais antigos. Abaixo,
estão 5 exemplos de deuses de povos de diversos cantos do planeta que possuem
várias semelhanças em suas histórias com a história da vida de Jesus que nos é
contada.
5. Hórus (3.100 a.C.)
Hórus era o Deus
do Céu no Egito Antigo. Muitos alegam que a história de Jesus foi diretamente
baseada na história de Hórus, e não é para menos. Assim como Jesus, ele tinha
12 discípulos – um deles nasceu de uma virgem em uma caverna. Como Jesus, seu
nascimento foi anunciado através de uma estrela, e três homens sábios
apareceram!
Hórus foi batizado quando tinha 30 anos por Anup, o batista, assim como Jesus
foi batizado por João Batista no Rio Jordão. Além disso, conta-se que Hórus fez
levantar um morto e caminhou sobre a água. Finalmente, ele foi crucificado,
enterrado em um túmulo e ressuscitou, assim como Jesus.
4. Buda (563 a.C.)
Siddhartha
Gautama foi um mestre religioso e fundador do budismo que viveu no século 6
a.C. Assim como Jesus, é conhecido por ter curado os doentes e por ter
caminhado sobre a água, além de ter alimentado 500 pessoas com uma cesta de
bolos. Muitos dos ensinamentos de Buda eram parecidos com as coisas que Jesus
ensinou, incluindo a igualdade para todos. Além disso, passou três dias na prisão
e ressuscitou quando morreu.
3. Mithra (2.000 a.C.)
Mithra é uma
antiga divindade zoroastrista que possui várias semelhanças com Jesus. Ele veio
ao mundo através de um nascimento virginal em 25 de dezembro, e quando nasceu
foi envolto e colocado em uma manjedoura. Mais além, teve 12 companheiros (ou
discípulos) e realizou milagres. Como o Deus cristão, deu sua própria vida para
salvar o mundo, permaneceu morto por três dias e depois ressuscitou. Não
bastasse isso, é chamado de “o Caminho, a Verdade e a Luz” e ainda por cima tem
sua própria versão de uma “ceia do Senhor” de estilo eucarístico.
2. Krishna (3.000 a.C.)
Uma das
principais divindades hindus, Krishna também tem diversas semelhanças com o
cordeiro de Deus. Anjos, homens sábios e pastores estavam em seu nascimento.
Sabe quais presentes eles deram a ele? Isso mesmo: ouro, incenso e mirra. Além
disso, um homem mau e ciumento ordenou a matança de todos os recém-nascidos
quando ele nasceu, assim como aconteceu com Jesus. Krishna também foi batizado
num rio e realizou milagres, incluindo ressuscitar os mortos e curar os surdos
e os cegos. Quando morreu, ascendeu dos mortos para o céu e espera-se que volte
à Terra algum dia para lutar contra o “Príncipe do Mal”.
1. Osíris (3.100 a.C.)
Pai de Hórus,
Osíris também possuía suas semelhanças com o nazareno. A principal delas: foi
morto e ressuscitou três dias depois. Porém ele passou seus três dias morto no
inferno. Além de também ter realizado milagres e ter 12 discípulos, Osíris
ensinou o renascimento através do batismo na água.
Penso valer a pena a leitura do texto contido no link que remeto, pois, aquilo que tristemente vemos nos filmes, ou lemos nos livros, é o motivo da luta de uma pessoa com certa relevância nos EUA. O mundo sombrio e trágico das vítimas é algo que não tem começo, mas tem presente e terá futuro se não houver iniciativas assim.
Então, boa leitura: https://www.conexaopolitica.com.br/exclusivo/entrevista-sobre-relato-surpreendente-de-landon-starbuck/
Caso julgues melhor a leitura sem acessar o link, ei-la:
O relato
surpreendente de Landon Starbuck, que atua na linha de frente do combate ao
tráfico humano nos EUA
“Ser livre é o que me permite
lutar por aqueles que não são”, diz a ativista conservadora.
Em
entrevista exclusiva ao Conexão Política, a ativista conservadora e
artista Landon
Starbuck fala sobre seu importante trabalho na linha de frente do
combate ao tráfico humano.
Landon
nasceu em Dallas, no Texas. Aos 5 anos de idade, seus pais se divorciaram e ela
foi criada apenas por sua mãe. Ela cresceu trabalhando como modelo e atuando em
comerciais. Aos 16 anos, foi diagnosticada com câncer de ovário.
“Eu
venci e, embora ainda estivesse me recuperando, consegui um papel de
protagonista em uma filmagem em Dallas que acabou ganhando prêmios em vários
festivais de cinema. Eu queria ser música mais do que atuar, mas vi atuar como
uma forma de fazer minha música ser ouvida e fui capaz de criar música para a
trilha sonora do filme”, declarou.
Ao
completar 18 anos de idade, Landon fez as malas e se mudou para Hollywood,
mesmo sem conhecer ninguém. Depois de tocar em muitos clubes, finalmente
conseguiu um contrato com uma gravadora. Alguns anos depois, teve seu primeiro
single de rádio na Billboard, uma revista semanal americana considerada a
principal parada musical.
“Eu
estava nas principais estações de rádio e viajando pelo país tocando em shows.
Acabei conhecendo o amor da minha vida, um jovem e novo diretor, Robby Starbuck, o
diretor do meu videoclipe. Nós dois sentimos uma forte atração, apesar de nos
conhecermos há pouco tempo. Sabíamos que queríamos passar nossa vida juntos e
meses depois, nos casamos”, contou.
Devido
ao câncer e às cirurgias, Landon então recebeu a notícia de que seria muito
difícil ela ter filhos e que precisaria da ajuda de especialistas quando
decidisse começar uma família.
“Mas
Deus tinha outros planos para nós, porque não apenas engravidei naturalmente de
minha filha, como também tive outros dois bebês milagrosos. Tivemos nossos 3
filhos na Califórnia, mas decidimos nos mudar para o Tennessee quando o clima
político se tornou intolerante para os conservadores”, revelou. “E nossos
próprios filhos estavam enfrentando bullying na escola, [situações] que as
escolas não conseguiam resolver”, acrescentou.
Landon
contou que os resultados das políticas democratas fracassadas estavam começando
a afetar a vida cotidiana dos californianos, como aumento da criminalidade,
falta de moradia galopante e a praia favorita da família Starbuck tinha sido
ocupada por viciados em drogas e seringas na areia.
“A
Califórnia que conhecíamos um dia não existia mais. Parecia que ninguém ao
nosso redor estava interessado em consertar os problemas. E muitos de nossos
‘amigos’ passaram a nos rejeitar e a nossos filhos porque não era socialmente
aceitável ser amigo de uma família conservadora cubano-americana, que votou em
Trump”, disse Landon.
A
família Starbuck decidiu então se mudar para o Tennessee, um estado voltado
para a família e a fé, também conhecido como ‘O Estado de Voluntários’, por
causa da generosidade de seus habitantes.
“Sentimo-nos
em casa aqui porque as pessoas são amáveis, tolerantes, patrióticas e hospitaleiras”,
garante.
Seu
esposo, o republicano Robby Starbuck, está concorrendo em 2022 para representar o estado do
Tennessee no Congresso americano.
Ele
foi o primeiro a anunciar uma campanha eleitoral para o pleito de 2022, apenas
dois dias após a data da eleição. Em uma entrevista ao The Tennessee
Star, Starbuck explicou que está concorrendo para defender as famílias em
todas as políticas, preservar as liberdades individuais e melhorar o sistema
educacional daquela região.
Família Starbuck | Imagem: arquivo pessoal
Valores
conservadores
Landon
não se lembra de ouvir falar muito sobre política quando
ela era criança ou de ser ensinada sobre “valores conservadores”, mas às vezes
seu pai a levava à igreja.
“Eu
adorava os hinos e, embora não fôssemos regularmente, isso plantou sementes em
mim. Ser conservador tem a ver com valores. Ao descobrir quem eu era e refinar
o caráter da mulher, esposa e mãe que queria ser, percebi que era uma mulher
conservadora. Tenho orgulho de meus valores e nunca vou me desculpar ou
esconder quem sou ou em que acredito. Conservadorismo para mim é liberdade,
poder das pessoas sobre o governo, fortes valores familiares e proteção de
nossa liberdade religiosa”, assegura.
“Meus
valores vêm da minha fé. Eles me inspiram em todos os aspectos da vida. Estou
criando filhos guerreiros espirituais que não terão medo do mundo ou medo de
defender a verdade e os fortes princípios morais”, frisou.
Combate
à exploração sensual e ao tráfico humano
A
artista Landon deixou Hollywood porque não conseguia mais ficar calada sobre a
crescente exploração sexual sistêmica que alimenta e lucra com a indústria do
entretenimento.
“Há
tantas crianças que são abusadas e exploradas sexualmente. A maioria de nossas
maiores estrelas pop é o reflexo mais óbvio disso, mas infelizmente a mídia se
recusa a responsabilizar a indústria do entretenimento ou a defender uma
mudança. A indústria encobre alegações, protege os pedófilos e entrega-lhes
prêmios e novos milhões de dólares em contratos de estúdio”, conta a ativista.
“Existe
um sistema de troca sexual em curso, do qual me recusei a participar, e que
prejudicou minha carreira imensamente. Sou muito resistente e ainda encontro
maneiras de romper, mas porque me recusei a comprometer meus valores e porque
não estava com vontade de tirar a roupa, perdi muitas oportunidades. Parecia
errado até mesmo fazer parte de uma empresa que opera assim, então tomei a
decisão de sair”, explicou.
“Agora
sou uma artista totalmente independente e uso minha música – que escrevo,
executo e produzo – para chamar a atenção para a epidemia de exploração sexual
e tráfico sexual. Nunca me esqueci das crianças que foram exploradas e
continuam a ser exploradas no sistema de entretenimento, mas estou lutando do
lado de fora, onde tenho liberdade para usar minha voz no palco e fora dele”,
relatou.
Os
esforços de Landon no combate ao tráfico humano concentram-se principalmente no
tráfico sexual e no tráfico de crianças.
“Falo
nacionalmente e informo pessoas sobre como ser ativista eficaz no nível da sua
comunidade. Estou focada em parar a demanda por exploração sexual que envolve
mudança de cultura, responsabilidade corporativa e sistêmica e ativismo
político”, declarou.
Landon
é embaixadora da EXITUS,
uma organização anti-tráfico voltada para assistência de sobreviventes desse
terrível crime. A ativista também atua no conselho da Lynn’s Warriors,
outra organização anti-tráfico e exploração sexual que se concentra na mídia e
na mobilização popular, conscientização, educação e política.
“Eu
uso mídia e criatividade para enviar mensagens às pessoas de maneira eficaz.
Dirijo as pessoas para várias campanhas para responsabilizar a Big Tech e a
indústria pornográfica por meio de minhas parcerias com o Centro Nacional Sobre
Exploração Sexual Infantil. São um dos melhores recursos para o combate à
exploração sexual e também contam com uma divisão internacional […] Eu estarei
falando e me apresentando em seu encontro online este ano. Mais importante
ainda, sou uma defensora dos sobreviventes em nível individual. Muitos me
procuram pedindo ajuda, recursos e apoio, e é uma honra que eles confiem em mim
para ajudar”, declarou.
Talentos
como instrumento na luta
Dotada
de dons artísticos, Landon compreendeu que eles lhe foram concedidos com um
propósito maior, de resgatar vidas.
A
ativista doa 100% de sua renda para as organizações que ela apoia e trabalha.
“A
música é uma força poderosa para a mudança. Ela tem a capacidade de se conectar
emocionalmente com as pessoas, o que as tornam mais receptivas a receber
informações, como sobre o tráfico humano”, conta. “É um assunto difícil para as
pessoas falarem, então a música é um ótimo meio para despertar a atenção e a
conversa. É uma ótima sensação fazer música que pode transformar vidas, não
apenas entreter”, explicou.
“Eu
escrevo, toco, programo, produzo e executo todas as minhas músicas. Não tenho
ninguém me dizendo o que posso dizer, cantar, escrever, tuitar, vestir ou
fazer. Não sou fantoche de ninguém, não sou paga para repetir a ideologia,
narrativa, política ou agenda de ninguém. Eu sou uma artista livre e uma mulher
livre. Foi a minha liberdade que me inspirou a fazer a melhor música que já
fiz”, completa.
Impacto
é inspiração
Além
de sua própria liberdade inspirá-la em seu trabalho de combate ao tráfico, ela
também encontrou inspiração ao constatar que existem milhões de vozes que nunca
serão ouvidas e crianças inocentes machucadas.
“Essas
[vozes e crianças] foram o que transformaram a trajetória da minha vida. Eu
conheço sobreviventes que foram traficadas quando crianças e suas histórias são
horríveis. Um dos casos que me vem à mente é a história de uma sobrevivente do
tráfico de crianças que pediu ajuda e o sistema falhou com ela a cada passo. Os
sinais estavam lá na escola – ela tinha olheiras, estava sempre cansada e
desligada das atividades, desnutrida e por anos ninguém relatou seu abuso.
Talvez as pessoas não estivessem informadas e não soubessem que sinais procurar
ou como denunciar, por isso a educação sobre este assunto é tão importante. A
menina foi abusada pelos meninos na escola e foi condenada ao ostracismo e
chamada de ‘prostituta’ pelas meninas. A vergonha agravou sua infância já
traumática e ela passou a sentir que seu único valor era sua capacidade de
servir sexualmente aos homens. Ela acabou trabalhando no comércio do sexo por
anos, escapando e voltando sem recursos reais para ajudá-la a sobreviver, muito
menos se recuperar de um trauma”, compartilhou.
“A
história dela me ensinou que existem muitos pontos de intersecções e de acesso
que temos às vítimas desses crimes horríveis e devemos aprender quais são e
como repará-los para que mais vítimas tenham não apenas uma saída, mas uma
maneira de recuperar e reconstruir suas vidas”, declarou.
Landon
contou que há muitas outras histórias de vítimas que lhe impactaram. As
crianças vítimas de abuso sexual, exploração e tráfico são as que ela mais
deseja proteger e cujas histórias ela guarda em seu coração.
“Eu
tenho meus próprios 3 filhos. E sabendo o que sei sobre as trevas neste mundo,
isso afeta a maneira como vejo meus filhos. Percebo o quanto sou grata por
poder mantê-los seguros e protegidos. Milhões de crianças não estão protegidas.
Em muitos casos, os adultos que eles conhecem e nos quais confiam para
protegê-los são aqueles que os abusam e exploram. Uma sobrevivente do tráfico
de crianças me procurou para obter recursos. Depois de meses em comunicação,
consegui encaminhá-la com segurança para um lar seguro no estado em que ela
morava. Ainda a ajudo sendo sua mentora e é incrível testemunhar sua
resiliência”, contou.
Fonte
para o combate
Landon
disse que por causa da inércia de muitos diante dessa batalha de tão grande
proporção, ela aprendeu a buscar forças no lugar certo para perseverar.
“Estava
passando por um período de profunda raiva pela injustiça neste mundo. Às vezes,
o mal pode parecer intransponível e parece que as pessoas estão muito
distraídas e insensíveis a esse problema. Quando tenho momentos de dúvida sobre
meu propósito, procuro consolo em Deus. A palavra ‘liberdade’ está sempre em
meu coração e ressoa em minha mente na oração. É uma palavra de conforto para
mim porque minha liberdade vem de Deus, não do mundo nem do governo […] Não é
uma ideologia, é um presente de Deus. Mas sei que devemos lutar para
protegê-la. Ser livre é o que me permite lutar por aqueles que não o são.”
Um
dia, ao orar, Landon se deparou com um texto bíblico que a encorajou e que ela
mantém em sua mente todos os dias nessa batalha:
“Toda a criação anseia pela liberdade de sua escravidão
para a decadência e para experimentar conosco a maravilhosa liberdade que vem
aos filhos de Deus.” — Romanos 8:21
Tráfico
humano no mundo
Segundo
Landon, o tráfico de pessoas é uma indústria criminosa de rápido crescimento no
mundo. No ranking de crimes, as estatísticas dessa perversidade são conhecidas
como a “figura oculta do crime”, porque cerca de 2% das vítimas de tráfico são
identificadas e, com a disponibilidade limitada de relatórios abrangentes e
atualizados disponíveis, é quase impossível entender o escopo e escala total do
problema.
“Parece
haver acordo entre várias agências governamentais e organizações anti-tráfico
líderes de que o tráfico humano é a empresa criminosa que mais cresce no
mundo”, dispara.
De
acordo com a Organização
Internacional do Trabalho (ILO), existem 40,3 milhões de vítimas presas na
escravidão moderna. Estima-se que 24,9 milhões são explorados para o trabalho e
15,4 milhões para casamentos forçados. 71% das vítimas de tráfico em todo o
mundo são mulheres e meninas e 29% são homens e meninos. 30,2 milhões de
vítimas (75%) têm 18 anos ou mais, com o número de crianças menores de 18 anos
estimado em 10,1 milhões (25%). 37% das vítimas de tráfico em casamento forçado
são crianças. 21% das vítimas de exploração sexual são crianças. No
mundo, 1 em cada 4 vítimas da escravidão moderna são
crianças.
A ILO, um braço das Nações Unidas, estimou que os lucros
associados ao tráfico de pessoas atingiram cerca de US $ 150 bilhões em 2014.
Desses, cerca de US $ 99 bilhões estavam vinculados à exploração sexual.
Tráfico
humano nos EUA
A
maioria das vítimas do tráfico humanos nos EUA são do México, da América
Central e de países da América do Sul, de acordo com Landon.
“Em
busca de uma vida melhor, muitos migrantes são explorados ao longo do caminho”,
disse a ativista. “Estima-se que cerca de 60% de todas as mulheres imigrantes ilegais enfrentem
algum tipo de violência sexual ao cruzar a fronteira.”
“Nossas
fronteiras ao sul são a maior porta de entrada para o tráfico de pessoas devido
à sua porosidade”, acrescenta.
Em
2018, o Human Trafficking Institute relatou que mais da metade
(51,6%) dos casos criminosos ativos de tráfico humano nos Estados Unidos foram
casos de tráfico sexual envolvendo apenas crianças.
“As
vítimas vêm sozinhas, em grupos ou por meio de ‘coiotes’ ou traficantes.
Atualmente, devido à crise da fronteira de Biden, milhares de crianças estão
sendo levadas de avião e ônibus para cidades nos Estados Unidos após deixarem
as instalações de detenção temporária. Muitas dessas crianças acabarão no
falido sistema de bem-estar infantil aqui, enquanto muitas ficarão em casas de
grupos e outros programas terceirizados. O governo Biden vai mentir e dizer que
faz todos os esforços para reunir essas crianças com sua família, mas eles
estão mandando poucas crianças de volta para suas famílias em seu país de
origem e estão realizando menos protocolos como testes de DNA para
verificar se alguém é realmente um membro familiar e não uma vítima do
tráfico”, destacou.
“Recentemente,
agentes no oeste do Arizona descobriram que um brasileiro e uma menina de 8
anos não tinham parentesco, apesar de o adulto alegar ser seu pai, bem como uma
adolescente e uma mulher adulta da Romênia que não eram mãe e filha”, observou
Landon.
Segundo
a ativista, mais de 52 mil pessoas cruzaram a fronteira sul dos EUA como parte
de um grupo familiar em março, e não mais do que algumas dezenas de pessoas
fizeram testes rápidos de DNA para verificar se o adulto e a criança eram
parentes, com base nos números federais.
Landon
alerta que fronteiras abertas significa que muitas pessoas e crianças serão
traficadas e que nunca saberemos seus nomes e rostos.
“Como
podemos ajudar a encontrar alguém que não sabemos que está faltando? A má
política de imigração fomenta o tráfico humano e abastece mais pessoas
vulneráveis que não podem ser registradas. Elas essencialmente são apagadas.
Elas não existem mais para incluí-las em uma estatística. Este governo atual
fez mais para capacitar os traficantes de pessoas em seus negócios ilícitos do
que qualquer presidente recente da história moderna”, criticou.
De
acordo com Landon, o ex-presidente Donald Trump fez mais para acabar com o
tráfico de crianças do que qualquer mandatário antes dele.
“O
governo Trump alocou mais de 430 milhões de dólares em fundos para combater o
tráfico, incluindo a capacitação do DHS [Departamento de Segurança Interna dos
Estados Unidos] para estabelecer a primeira Força Tarefa interagências
[resultando em invasões e operações de resgate colaborativas que salvaram
muitas crianças e vítimas de tráfico] e a abertura do Centro Para Combater o
Tráfico Humano. O presidente Trump priorizou a questão do tráfico humano e suas
ações seguiram o exemplo. Seu governo fez mais para ajudar as vítimas de
tráfico do que qualquer outro governo presidencial e a mídia não noticiou isso.
É por isso que me senti obrigada a fazer uma lista dessas conquistas sem
precedentes, porque as pessoas merecem saber a verdade e as vítimas merecem que
essas conquistas sejam mantidas”, afirmou Landon.
“Eu
sei pessoalmente de um dos lares seguros para mulheres mais antigos do país que
recebeu financiamento sob administração do presidente Trump, mas esse
financiamento tornou-se virtualmente inexistente sob este novo presidente, e
não só isso, mas o lar está sendo forçado a aceitar homens biológicos como
condição para receber um centavo dos fundos federais”, revelou.
Leia
também:
Governo Trump investe milhões no combate ao tráfico humano
EUA lançam novo centro de combate ao tráfico humano
‘Os esforços de Trump para combater o tráfico sexual infantil
tiveram impacto incrível’
Landon
afirma que a retórica de fronteira aberta de Joe Biden incentivou imigrantes
vulneráveis a fazer a perigosa jornada para os EUA ao prometer assistência
médica e benefícios gratuitos.
“O
resultado natural é que muitos acabam sendo explorados, estuprados e traficados
em sua jornada. Incentivar migrantes ilegais a violar nossas leis para vir aqui
durante os debates presidenciais não teve menos efeito do que colocar outdoors
em outros países dizendo às pessoas para virem para a América, onde poderiam
obter assistência médica e assistência gratuita do governo”, disse ela.
“Essas
posições assumidas nos palcos nacionais pelos democratas serviram de base para
a crise que estamos presenciando na fronteira. Então, você tem as mudanças na
política que permitiram que as pessoas invadissem as fronteiras com recursos
limitados para impedi-lo. Biden revogou a política de ‘permanência no México’
de Trump, que garantiu que milhões de dólares dos contribuintes americanos
fossem para o financiamento de instalações de detenção. Após anos de democratas
demonizando o ICE [Serviço de Imigração e Controle Alfandegário] com o
movimento ‘abolir o ICE’, o ICE perdeu o poder com as novas políticas que
permitem que os criminosos permaneçam na América, incluindo criminosos sexuais
e violentos, com o retrocesso da Operação Talon. A Operação Talon garantiu que
criminosos violentos, incluindo criminosos sexuais, fossem deportados
imediatamente e agora o ICE, uma agência que por acaso é líder na luta contra o
tráfico humano, tem pouquíssimas ferramentas e políticas para trabalhar para
combater eficazmente o tráfico humano em escala”, afirma.
Segundo
a ativista, está cada dia pior a crise na fronteira sul dos EUA, onde a Casa
Branca passou a abrigar um número recorde (milhares) de crianças empilhadas
como sardinhas e com muitos relatos de agressão sexual.
“Recentemente,
foi revelado que mudanças foram feitas sobre os testes de DNA usados no governo
Trump para garantir que as crianças pertenciam aos adultos que as reivindicavam
e que não eram vítimas do tráfico. Agora, que o teste de DNA é usado com menos
frequência, está claro que o combate ao tráfico não é uma prioridade para este
governo, já que suas ações refletem isso claramente. E vítimas de tráfico e
organizações de apoio a sobreviventes não estão recebendo o mesmo financiamento
e apoio”, desabafa.
Estimulantes
da exploração e do abuso sexual
Na
opinião de Landon, o que impulsiona a demanda por exploração e abuso de
mulheres e crianças é o desejo de explorar as pessoas por prazer e lucro.
“Explorar
as pessoas em sua essência é algo mau. Mas foi uma cultura degenerada que
permitiu que os comportamentos que impulsionam a demanda se tornassem
normalizados e até mesmo celebrados. O conteúdo hipersexual nas mídias sociais,
filmes, TV, publicidade, música e até mesmo no currículo de educação sexual de
nossos filhos na escola tornou-se não apenas a norma, mas o resultado de
valores e princípios morais erodidos que uma vez nos uniram e preservaram nossa
força como nação”, relata.
“Nossa
sociedade se tornou ‘pornificada’ e a pornografia é uma das maiores crises de
saúde sobre a qual ninguém quer falar. Sites de pornografia, como o Pornhub, lucram com estupros, tráfico e até mesmo com o
racismo galopante. A pornografia está ocupando os lares de famílias fortes e
saudáveis e envenenando relacionamentos, destruindo famílias e nossos cérebros
com efeitos comparáveis à devastação do vício em drogas”, acrescenta.
Leia
também: Pornhub remove quase 9 milhões de vídeos após denúncias de que
estaria ‘infestado de vídeos de estupro de crianças’
Segundo
Landon, os valores da família foram pisoteados em tudo o que vemos e ouvimos
através dos meios de comunicação até o surgimento de grupos como o Black Lives
Matter (BLM), que prometeu destruir a Família Nuclear Ocidental.
“Um
país, sociedade ou cultura é tão forte quanto suas famílias. Nossa cultura está
destruída porque nossas famílias estão destruídas. Nossos filhos sofrem porque
suas infâncias sofrem. Até que abordemos as causas básicas desses comportamentos
tóxicos, não reduziremos a demanda por tráfico”, afirmou.
“Minha
resposta sobre o que é necessário para combater o tráfico humano é bastante
simples, embora o curso seja complicado. Pare a demanda. Se não houvesse
demanda para comprar humanos, escravizar humanos e explorar humanos, então não
haveria uma epidemia global de escravidão moderna com mais pessoas escravizadas
hoje do que em qualquer tempo da história. No entanto, para atender à demanda,
você deve abordar as vastas complexidades das vulnerabilidades em humanos, que
variam de país para país e de cultura para cultura. Acredito fortemente na
abordagem de ser a primeira a olhar para nós mesmos como indivíduos e a nos
transformarmos de dentro para fora. Como estamos, como indivíduos, contribuindo
para esse problema? Estamos informados? Estamos permitindo a exploração ou
financiando-a sem perceber? Estamos votando em líderes que viram as costas para
esta questão, cujas políticas não prejudicam a ajuda às vítimas de tráfico ou,
pior ainda … ajudam a capacitar o tráfico humano?”, disse Landon.
“Devemos
transformar nosso próprio pensamento e comportamento antes de tentar colocar um
quadrado colorido em nossas redes sociais, como se isso fosse resolver o
tráfico de pessoas. Então, ousamos olhar em nosso próprio quintal. Isso está
acontecendo em todas as nossas comunidades. O que estamos fazendo em nossas
comunidades para ajudar? Quais são os fatores que aumentam as vulnerabilidades
em nossas comunidades? Que recursos estão disponíveis para as vítimas? Se todos
nós nos envolvêssemos no que está acontecendo em nossas próprias cidades e
parássemos de tentar dizer às outras pessoas como resolver seus problemas
enquanto nosso quintal está pegando fogo, estaríamos todos cuidando de nossos
próprios problemas. O tráfico na nossa vizinhança não é problema de outra
pessoa. É nosso problema. Essa é uma das atitudes que precisa mudar para
capacitar as pessoas a agirem em direção à mudança”, afirmou.
Traumas
das vítimas
O
trauma em vítimas do tráfico humano aparece de forma diferente em cada pessoa,
de acordo com a ativista. Para muitos sobreviventes que ela ouviu, não foi o
ataque ou o estupro em si que as deixou com traumas complexos contínuos, mas os
sentimentos de ódio de si mesmo, a vergonha, o abandono e a inutilidade que
experimentaram como resultado de serem exploradas e desumanizadas.
“Em
vez de as pessoas estarem estendendo a mão, identificando-as e ajudando-as, as
vítimas experimentam julgamento, vergonha e se sentem indignas de bondade,
amor, cura e restauração. Você não pode simplesmente ‘resgatar’ alguém. Muitas
nem mesmo sentem que estão sendo resgatadas porque não se veem como vítimas.
Uma abordagem informada sobre o trauma é necessária para ajudar as pessoas com
segurança e eficácia”, disse Landon.
Nos
EUA, quando as vítimas são resgatadas, elas seguem protocolos diferentes
dependendo da jurisdição, mas cada vítima deve passar por um processo de
avaliação médica, explica Landon. Questões de saúde imediatas, incluindo abuso
de drogas, devem ser tratadas primeiro. Se elas precisam passar por um processo
de desintoxicação, isso acontece primeiro. Organizações sem fins lucrativos
como a EXITUS,
da qual Landon é embaixadora, colocará as vítimas em lares seguros, fornecerá
cuidados de saúde, cuidados informados sobre traumas e as ajudará em sua
jornada de recuperação.
“Em
média, este é um processo de 2 anos, mas a recuperação é diferente para cada
indivíduo de acordo com suas necessidades”, disse a ativista.
Na
opinião de Landon, o que poderia abrir as portas para a liberdade e a cura de
sobreviventes do tráfico humano são os recursos.
“As
sobreviventes precisam de cuidados médicos, cuidados de saúde mental
especializados, habitação segura, treinamento profissional, treinamento em
habilidades para a vida, mentores e caminhos para identificar efetivamente as
vítimas, alcançar as vítimas, vias de saída segura, treinamento de aplicação da
lei e financiamento para seus recursos”.
Tráfico
humano no Brasil
Questionada
sobre o papel do Brasil nas rotas do tráfico humano, Landon disse que não está
familiarizada o suficiente com as políticas e cultura do país para comentar
especificamente, mas disse que os países que permitem que o tráfico de pessoas
floresça, sem consequências adequadas para o crime, apenas aumentam a
prevalência desses crimes.
“As
normas sociais em torno da prostituição podem afetar como e se esses crimes são
puníveis. Alguns países não reconhecem as crianças forçadas à prostituição como
vítimas de tráfico sexual infantil. É por isso que a educação e a
conscientização são importantes. Os recursos para as vítimas desses crimes são
importantes. A falta de recursos para vias de saída seguras e recuperação
permitem que o tráfico se expanda. Quanto mais vulnerabilidades houver nas
pessoas devido a dificuldades econômicas, pobreza, guerra, prevalência do
crime, aceitação cultural em torno da prostituição, maior será a probabilidade
de as pessoas serem exploradas e se tornarem vítimas de traficantes”, explicou.
Landon
afirma ter esperanças de que o presidente Jair
Bolsonaro combata o tráfico humano como a epidemia global que é.
“Meu
conselho seria o mesmo para os líderes de qualquer país: aumento das
investigações e processos judiciais de traficantes, identificação de mais
vítimas, aumento da cooperação entre agências para melhorar o compartilhamento
de dados e criação de uma nova lista para tornar público o nome dos traficantes
condenados. Os governos precisam parar de penalizar as vítimas do tráfico e, em
vez disso, fornecer caminhos para sair deste meio e entrar em recuperação. Os
governos precisam lidar com os fatores subjacentes que causam vulnerabilidades
em seus povos. Eles precisam identificar proativamente e investigar
vigorosamente os casos de tráfico sexual, incluindo turismo sexual infantil em
países onde isso é predominante”, aconselha.
“Aumentar
o financiamento para combater o tráfico, o número de escritórios de combate ao
tráfico, principalmente em estados onde as vulnerabilidades são altas e o
tráfico é predominante ou está aumentando. Processar e condenar funcionários
cúmplices do tráfico com consequências mais severas. Melhorar os esforços de
coordenação entre agências, federais e estaduais para combater o tráfico,
incluindo o fornecimento de treinamento e recursos atualizados para a aplicação
da lei; especialmente ao lidar com crimes na Internet em que os traficantes
possuem tecnologia sofisticada. Emendar qualquer lei que criminalize crianças
por serem traficadas ou exploradas. Além disso, criar penas mais duras para
todo e qualquer crime sexual contra crianças”, acrescentou.
Um relatório das Nações Unidas de 2001 estimou que 500
mil meninos e meninas em todo o Brasil estão “na prostituição”, que também é o
mesmo número estimado pelo Centro de Referência, Estudos e Ação para Crianças e
Adolescentes (CECRIA). Em 2009, os Departamento de Estado dos EUA estimou esse número em 250 mil, e o Fórum Nacional
para a Prevenção do Trabalho Infantil publicou uma estimativa de 500 mil em
2012.
Segundo
a ‘Mães da Sé’, uma ONG em São Paulo, não há agências governamentais, ONGs ou
instituições privadas no Brasil que tenham uma estimativa concreta do número de
crianças traficadas. Esta falta de certeza é em parte devido à natureza desta
população oculta, e em parte devido à falta generalizada de compreensão da
definição de tráfico humano, práticas corruptas ligadas ao tráfico e falta de
recursos.
Segundo
a Pesquisa sobre Tráfico de Mulheres, Crianças e Adolescentes
para fins de Exploração sexual comercial-PESTRAF/CECRIA, de 2002, foram
identificadas 241 rotas de tráfico humano (110 rotas internas e 131 rotas
internacionais) dentro e fora do Brasil pela primeira vez. Internamente,
brasileiras são traficadas de estados pobres do norte do Brasil para estados do
centro e sul, particularmente em direção a Rio de Janeiro e São Paulo. As
adolescentes constituem o maior grupo traficado ao longo dessas rotas internas,
seguidas por mulheres. Internacionalmente, as brasileiras, incluindo
crianças, são traficadas para a China, Espanha, Holanda,
Portugal, Paraguai e Itália, entre outros.
Mensagem
aos brasileiros
Landon
disse que a questão do tráfico humano pode parecer muito opressora, porque é.
Mas ela pede para que os brasileiros não ignorem apenas por ser algo tão
trágico.
“As
pessoas têm feito isso por muito tempo. Encontre uma maneira de colocar suas
emoções de lado e manter os olhos fixos nas soluções. O ativismo eficaz é
fortalecedor; para as vítimas presas no tráfico, para as pessoas em sua
comunidade que desconhecem o assunto e para você como um indivíduo. É uma
escolha verificar este problema ou levantar-se e dizer que não está tudo bem e
que farei algo a respeito. Não é suficiente postar uma foto nas redes sociais
em uma campanha anual de conscientização. Ações eficazes em nossas comunidades
onde temos influência é o que é necessário para combater este problema”,
afirma.
Se
você gostaria de se juntar a Landon como um guerreiro da liberdade, fique
conectado e receba atualizações sobre ativismo estratégico, inscrevendo-se em
seu site MatriarchSongs.com
“Conheço
o poder do ativismo eficaz quando as pessoas são despertadas para a verdade.
Deus te abençoe”, conclui a ativista.
A publicação abaixo, traduzida automaticamente, é do THE ECONOMIST, uma respeitável e antiga publicação inglesa. Publico-a por pensá-la útil...