REVENDO O MERCOSUL

Essa flexibilização pontual proposta, possibilita que vislumbremos uma flexibilização maior que, parece, é a vontade do Brasil, da Argentina e do Paraguai. Tudo por causa daquela intempestividade maluca bolivariana que excluiu o Paraguai para poder nesse meio tempo, incluir a Venezuela. Nos tempos modernos e de mentes nacionais abertas, o bolivarianismo, e sua maior expressão, a Venezuela, ninguém mais quer.



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Itamaraty deve rever tarifa externa comum do Mercosul, diz Serra
FERNANDA PERRIN
20/06/2016
O ministro das Relações Exteriores, José Serra, disse que o Brasil deve flexibilizar a tarifa externa comum do Mercosul.
"Ficamos excessivamente amarrados à cláusula da união alfandegária do Mercosul. Isso também serviu de pretexto para o Brasil ficar na retranca, porque em toda negociação o Brasil tinha que levar o Mercosul", afirmou o chanceler em reunião com empresários nesta segunda-feira (20) na Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
A ideia não é acabar com a tarifa, um dos pontos fundamentais da união aduaneira, mas "analisar dados" e "flexibilizá-la" de modo que o Brasil possa iniciar negociações com países fora do bloco, trazendo os parceiros sul-americanos em um segundo momento.
Atualmente, as negociações precisam ser feitas em conjunto para que as tarifas de comércio de um eventual acordo sejam as mesmas para todos os membros do Mercosul. Essa obrigação atrasaria o avanço de negociações com novos parceiros, na visão do ministro.
Segundo ele, quando era ministro da Saúde (governo Fernando Henrique Cardoso), propôs fazer um acordo com a Índia para a importação de matérias-primas para fabricação de medicamentos. "Mas não foi possível porque tínhamos que levar todos os países do Mercosul junto", afirmou.
O número pequeno de acordos firmados no âmbito do Mercosul –com Israel e, "para não ser chamado de pró-semita", com Egito e Palestina– seriam resultado dessa regra, disse o tucano.
SEM CONTRAPARTIDA
Serra também atacou a prática de concessões unilaterais pelo Brasil, quando o país reduz tarifas a produtos estrangeiros sem que o parceiro adote a mesma medida em relação aos produtos nacionais.
"Há uma linha masoquista no Brasil de achar que devemos fazer concessões unilaterais", afirmou, em referência ao governo Dilma Rousseff, que teria adotado a prática.
DESINDUSTRIALIZAÇÃO
O tucano voltou a atacar a política externa dos governos petistas, que teria sido "diminuída" pela aliança com países bolivarianos. Mais que uma opção racional, a escolha por esses parceiros foi motivada por um apelo ideológico, um modo do governo "dar satisfação para dizer que somos de esquerda", acusou Serra, que classificou a abordagem como um "multilateralismo fanático".
"O denominador comum que temos com esses países [bolivarianos] é a desindustrialização. Um populismo que nos levou a jogar pela janela dinheiro que veio da melhora das relações de troca. Eles foram a vanguarda do atraso", afirmou o chanceler.
Ele ainda diferenciou o populismo dos ex-presidentes Getulio Vargas (Brasil) e Juan Perón (Argentina), que teriam sido industrializantes, e chamou de "baboseira" a ideia de que commoditties também podem ser uma via de desenvolvimento e geração de empregos.
CHINA
O chanceler voltou a mencionar a Argentina como parceiro prioritário do Brasil na região. Ele também citou a China como prioridade, e defendeu a criação de uma área especial do Itamaraty dedicada apenas ao país.
O status da China como economia de mercado deve ser analisado este ano pela OMC (Organização Mundial do Comércio). Nessa matéria, Serra afirmou que o Brasil deve atuar como "observador" e seguir a "média mundial".
Para analistas, o reconhecimento oficial do gigante asiático como economia de mercado deve dificultar a condenação do país por práticas de dumping, o que cria resistência por parte dos Estados Unidos e da União Europeia.
LIVRE COMÉRCIO
O ministro atacou políticas protecionistas de países desenvolvidos, que seriam um entrave às negociações multilaterais.
"Sempre fui cético com a rodada Doha pela realidade que se tinha no comércio internacional. Os países mais protecionistas do mundo são os desenvolvidos. É brincadeira infantil o que o Brasil tem na área agrícola perto desses países, como Noruega e Estados Unidos", disse.
Os subsídios à agricultura seriam um dos principais entraves a um acordo com a União Europeia, atualmente em negociação. O segmento é um dos principais produtos da pauta de exportação brasileira.
O tucano negou que seja contra acordos multilaterais ou a participação do país na OMC, após ter criticado a demora das negociações na organização e a prioridade dada a elas no governo petista em seu discurso de posse à frente do Itamaraty.
Serra enfatizou a importância do mecanismo de solução de controvérsias da organização, acionado quando membros se sentem lesionados por práticas protecionistas de parceiros, por exemplo. "Temos nesse momento várias causas que estamos levando adiante. Nesse sentido, a OMC é muito importante", afirmou.
O ministro também comentou mudanças na estrutura de promoção das exportações brasileiras. A Camex (Câmara de Comércio Exterior), que estava no Ministério do Desenvolvimento, Industria e Comércio e ocupada pelo "terceiro escalão", nas palavras de Serra, foi transferida para a órbita da Presidência da República, onde será chefiada por Michel Temer.
A Apex (Agência de Promoção às Exportações), que também estava ligada ao ministério, integrou-se ao Itamaraty, onde será comandado pelo embaixador Jaguaribe, ex-representante brasileiro na China.
A intenção é que, com essas medidas, mais o apoio do BNDES, as exportações brasileiras se tornem mais competitivas. "Se alguém acha que acordo de livre comércio aumenta a competitividade por si só é ingênuo, o que faz o comércio crescer é a competitividade", disse.
Para isso, as concessões e o regime tributário devem também ser trabalhadas. Serra citou o Reintegra (Regime especial de reintegração de valores tributários para empresas exportadoras) como uma política que deve ser permanente.
O ministro citou o Irã como um dos principais interesses do Brasil, após a queda de sanções econômicas contra o país que haviam sido impostas por causa de seu programa nuclear.
RECUPERAÇÃO
O chanceler afirmou que a inversão das expectativas do mercado tem desacelerado a recessão econômica pela qual o Brasil passa. Ele também elogiou o presidente interino, Michel Temer, e a "credibilidade da equipe econômica" montada pelo peemedebista. "Eles não vão fazer milagre em três meses, mas abrem uma expectativa para adiante", disse.
Serra citou três setores que devem ser priorizados para gerar um "ciclo virtuoso": infraestrutura, exportações e energia.
Participaram da reunião o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, o economista Delfim Netto, os embaixadores Rubens Barbosa e Sérgio Amaral, o ex-ministro das Relações Exteriores Celso Lafer, entre outros.
Na ocasião, Serra e Skaf assinaram um memorando de colaboração entre as instituições para comércio exterior.
Skaf defendeu as mudanças no ministério adotadas por Serra e pediu ainda que o Brasil priorize acordos para evitar a dupla tributação no comércio internacional, sobretudo com os Estados Unidos.
Ele também lamentou a probabilidade baixa do Senado votar o impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff, antes das Olimpíadas no Rio de Janeiro, porque os chefes de Estado que devem vir ao país para os Jogos ainda encontrarão um governo interino. 


LEGADO DO LULLOPETISMO

Os dados abaixo, da revista Congresso em Foco, possibilitam uma visão geral do legado lullopetista. Embora a matéria jornalística mencione apenas Dilma, ela não é a única culpada do problema. Ele tem origem  nas irresponsabilidades cometidas por Lulla desde o início do governo petista, quando tudo era fácil de se fazer, havia uma estrutura econômica caminhando para a solidez, o cenário internacional estava favorável, a economia interna estava bem e o delírio lullopetista fluía na verborragia irresponsável que construía factoides e ilusões, tudo num clima messiânico promovido pelo "o cara" obamiano e que, depois se descobriu, é o ser humano mais honesto do mundo. Aliás "o cara obamiano" e "o ser mais honesto do mundo", fazem parte desse espaço colocado entre as viseiras do burro quando ele puxa a carroça, para que não veja o quê ocorre ao seu redor.
Então, embora o desmoronamento nacional ocorra em pleno governo Dilma, também denominada "poste" ,e ela seja o elo mais fraco do lullopetismo, não podemos e não devemos esquecer que toda a desgraça nacional está colocada lá atrás quando tudo foi planejado para o mal, no âmbito daquilo que hoje sabemos ser uma das Organizações Criminosas mais eficientes do mundo. Tudo isto porquê os dados até agora apurados nas várias Operações Legais em andamento já levam o rombo causado pelo roubo a valores que beiram 800 BILHÕES DE REAIS (R$ 800.000.000.000,00). Estou falando de ROUBO, mas seria necessário efetuar levantamento de quanto o Brasil perdeu com a falta de vontade ao trabalho, com a incapacidade profissional, com os desvios de finalidade dos projetos, com as doações a governos ditatoriais e criminosos pelo mundo e muitas outras cloacas enterradas.
Depois do texto da revista, há um quadro recente com os totais, originado da Justiça Federal. 
Enfim, é tudo muito triste!
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A "INTELIQUITUALIDADE" NO SEU AUGE


Esse pessoal da esquerda anacrônica que se diz, ou se pretende, "inteliquitualisado", faz-nos rir ao surpreender com as idiotices expostas nas suas ideias e externadas nas suas palavras irresponsáveis. Sim, irresponsáveis com a História e com os fundamentos do conhecimento universal. Assim como a ilustre beócia Dilmona que nunca se cansou, não se cansa e, pelo jeito, nunca se cansará de dizer palavras e proferir conceitos inaceitáveis para a lógica, agora vem esse pascácio Lindenberg falar as asneiras do vídeo abaixo. Nesse conjunto lamentável de absurdos oriundos desse pessoal, e apenas para relembrar, há que se registrar o famoso jurista "TOMÁS TURBANDO", grande guru de José Eduardo Cardozo, o competente defensor do indefensável.


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DIÁLOGO ESCLARECEDOR

Recomendo assistir ao vídeo, pelo qual nos é dada a oportunidade de olharmos aspectos que os nossos "pontos-cegos" do nosso diário não detectam. O diálogo é entre um aluno esquerdista e um palestrante, mas serve para todos em todos os momentos.

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GOLEADA NO ARROGANTE



Eis mais um daqueles momentos que vale a pena assistir. Abaixo, há um desses instantes em que a arrogância de um boquirroto tupiniquim, pretensamente e profundamente conhecedor do assunto, leva "7 x 1" de um austríaco num debate e mais outro "7 x 1" da plateia.
O momento da goleada é quando Ciro "boquirroto" Gomes, debate, ou tenta debater, com um economista da escola austríaca.

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CUSTO BRASIL, CUSTO PT

O editorial do Estadão, de 24/06/2016, evidentemente coloca o título todo em negro, seguindo o seu padrão. Eu apenas diferencie com cores para caracterizar melhor a situação criminosa exposta no texto. A pergunta que resta é sobre quem pagará esse descalabro sócio-econômico-financeiro-cultural-moral que o LULLOPETISMO implantou. Embora sempre digamos que seremos nós, o povo, quem arcará com isso, não custa alertar que o ônus não recairá apenas sobre aqueles que vivemos este momento, ele onerará as gerações vindouras, pois o estrago foi imenso, imensurável no quantitativo, no qualitativo e no temporal.
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Custo Brasil, custo PT


Custo Brasil virou assunto de polícia. Graças à bandalheira do PT, o sentido dessa expressão foi enriquecido. Deixou de pertencer apenas ao jargão econômico e passou a integrar também o vocabulário criminal. Durante muito tempo, custo Brasil foi a denominação de uma porção de entraves enfrentados pelos brasileiros quando competem no mercado internacional. Tributação irracional, ineficiência logística, mau preparo da mão de obra, burocracia excessiva, capital muito caro e insegurança jurídica são alguns desses entraves. Governos incompetentes, aparelhamento e loteamento de cargos e um tsunami de corrupção agravaram esses problemas. Parte dos estragos foi exposta pela Operação Lava Jato.

Cada etapa teve um nome diferente. As ações iniciadas na manhã de quinta-feira pela Polícia Federal e pela Procuradoria-Geral da República foram, enfim, batizadas como Operação Custo Brasil. Essa denominação teria sido perfeita desde o começo das investigações. Bastariam os estragos causados à Petrobrás para mostrar o forte vínculo entre loteamento, corrupção, ineficiência e custos. As denúncias quase sempre deram destaque à relação entre propinas e contratos. Perdas de bilhões foram reconhecidas em demonstrações financeiras.

Mas os danos efetivos foram muito além do dinheiro desviado. Os aumentos de custos com certeza superaram os desvios comprovados nas investigações policiais. Atrasos em obras, assim como seleção de fornecedores sem critérios econômicos, implicam elevação de custos e redução de produtividade. O enfraquecimento financeiro resultou em maior dificuldade de financiamento e em diminuição do ritmo de investimentos. Falta calcular e explicitar boa parte desses prejuízos, assim como falta uma devassa completa, por exemplo, dos atrasos de obras e da elevação de custos da Refinaria Abreu e Lima.

Nem sempre é possível separar com clareza os danos causados por decisões meramente erradas e aqueles produzidos pela corrupção, mas o parentesco dos dois problemas é inegável no caso da Petrobrás. É inegável, também, o parentesco entre loteamento, aparelhamento, corrupção e perda geral da produtividade do País. Para esclarecer esse ponto, vale a pena um pequeno lembrete. O crescimento econômico depende, a longo prazo, da taxa de investimento e da eficiência produtiva de cada real investido. Esses dois fatores, no Brasil, são muito insatisfatórios e com certeza pioraram nos últimos anos. O mais comentado é a taxa de investimento fixo, indicada pela relação entre os recursos aplicados em capital fixo (máquinas, equipamentos e construções) e o Produto Interno Bruto (PIB). Essa relação tem oscilado há muito tempo entre 17% e 20% do PIB. Em outros emergentes, mesmo na América Latina, frequentemente supera 25%. Em alguns países da Ásia fica acima de 30%.

Muito menos comentada é a questão da produtividade do investimento. Se obras demoram muito além do normal, como é frequente no Brasil, e se a sua qualidade é deficiente, cada real investido se torna muito menos produtivo do que poderia ser. Políticas protecionistas, elevando os preços de máquinas, equipamentos e insumos diversos, produzem dano semelhante. Em suma, no Brasil investe-se pouco e com muito desperdício de recursos – e parte dessa lambança é explicável pela baixa qualidade da administração, aparelhada, loteada e vulnerável a todo tipo de irregularidade.

A Operação Lava Jato, apesar de sua extensão e das muitas condenações, mostra só uma parte da bandalheira instalada no País. O custo Brasil, velho pesadelo de empresários e assunto há muito debatido por economistas, é muito mais que uma ampla coleção de problemas técnicos. Mesmo questões técnicas, como a tributação inadequada, podem ser muito desafiadoras, por causa da oposição de interesses, por exemplo, regionais. Mas o caso brasileiro é especial, porque o custo Brasil está associado também à degradação política da gestão pública. Bem poderia, por isso, ser também chamado custo PT.

ASSIMETRIA DA OUVIDORA DA "FOLHA DE SÃO PAULO"

Este é um dos casos, contido nos 60%, com que concordo com o Reinaldo Azevedo. Integralmente! Já havia lido o comentário da ouvidora da Folha na semana passada e lido a réplica do autor no último domingo. Afora as questões conceituais em torno da cultura do estupro, em cujas linhas ela atravessa o samba, jamais, no papel que cumpre, poderia se intrometer no conteúdo do colunista do jornal, pois não lhe cabe esse olhar. Se assim fosse, deveria se meter em todas as colunas do Jânio de Freitas, por exemplo, pela qual ele não apenas enaltece o crime lullopetista e critica os opositores, como também, e especialmente, manifesta violência escrita contra a Operação Lava Jato e nominalmente a todos os algozes do crime, como Moro, Procuradores e Polícia Federal. Portanto, se a ouvidora, criticou Reinaldo Azevedo por ele manifestar opinião com a qual o jornal não concorda, deveria também, e de forma reiterada, manifestar sua discordância com o Jânio, pois ele agride a legalidade enaltecendo a ORCRIM, em todos os seus escritos.
A assimetria da ouvidora da Folha salta aos olhos!
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RESPOSTA À OMBUDSMAN DA FOLHA: Cultura da intolerância
Paula Cesarino Costa não esconde que inexistiria pluralidade em seu mundo ideal, em que não se precisasse pagar um preço
Por Reinaldo Azevedo, em 13/06/2016
Leia texto publicado na edição da Folha deste domingo:
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Escrevi na sexta retrasada (03/05) uma 
coluna contestando a existência da “cultura do estupro” e acusando o uso político de uma tragédia. Paula Cesarino Costa, a ombudsman, me brindou com uma grosseria. Escreveu: “O colunista Reinaldo Azevedo preferiu contornar o fato objetivo para apontar o ‘estupro como estandarte’ ideológico. A pluralidade do jornal, por vezes, cobra seu preço.”
Paula não esconde que inexistiria pluralidade em seu mundo ideal, em que não se precisasse pagar um preço. Perguntei a Sérgio Dávila, editor-executivo da Folha, se estou no jornal para cumprir cota, como um “cão tolerado pela gerência”. Negou.
Não tratei do estupro em si nem especulei sobre a veracidade da história. Contestei a existência de uma cultura. Houvesse, os estupradores também seriam vítimas das circunstâncias, como as estupradas. Cobrei que os usuários da expressão a definissem.
Uma cultura gera valores e bens simbólicos; desdobra-se em produtos e se impõe como uma segunda natureza. Onde está a dita-cuja? A própria Paula escreve um texto de 5.018 toques. A expressão “cultura do estupro” está no título e só reaparece depois de 3.867 toques. A partir daí, ela a emprega quatro vezes, em minguados 1.151 caracteres (com espaço), repetindo a falha dos demais: não explica o que é. Se a maioria diz existir, existe. Se alguém discorda, então é um preço que se paga. Não consta que ser juíza de colunistas esteja entre suas atribuições. Cobrar precisão e apontar inconsistências são, sim, tarefas que lhe cabem.
A cada vez que leio na Folha e em toda parte que há, por ano, estimados 500 mil estupros no Brasil, eu me pergunto a origem desse dado, qual é a fonte — e entendo que a ombudsman deveria fazer o mesmo. Seria um número compatível com ocorrências em zonas de ocupação, em que a violação de mulheres se torna um símbolo da conquista, da sujeição e da humilhação.
Alexandre Vidal Porto lembrou lembrou nesta Folha, citando o historiador Antony Beevor, que o Exército Soviético estuprou, entre 1945 e 1948, dois milhões de alemãs. Os homens por aqui seriam os “soviéticos” das brasileiras…
Minha coluna foi publicada no dia 3, mas eu a entreguei ao editor no dia 2 à tarde, antes de um ato no Rio em que Dilma, a Afastada, pegou carona na tragédia para se vitimizar. Eu apontava justamente o uso político do tema e a sua transformação em estandarte ideológico.  Eu estava certo. Talvez eu seja um bom custo…
Em Pajeú do Piauí, houve outro estupro coletivo nesta semana. Três dos quatro violadores são menores. Os manifestantes de antes se calarão porque, como escreveu um cretino, “a direita vai aproveitar para cobrar a redução da maioridade penal”. Que coisa!
Repito o que vai no primeiro e no último parágrafos da minha coluna, escrita antes do crime de Pajeú do Piauí: os ditos “progressistas” desprezam pessoas e adotam causas. São capazes de condenar todo um país por sua “cultura do estupro”, mas passam a mão na cabeça de estupradores.
Recomendo a Paula que seja mais tolerante com a pluralidade e que fique mais atenta ao que se escreve do que a quem escreve.

"BABY BOOMER", COM ORGULHO!

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