OS "CARA" AMIGOS

E não é que os "cara" viraram amigos, mesmo? Os criminosos, estes, aliás, deixaram a Odebrecht no chinelo, dominaram aquele que não devia ser criminoso, mas que acabou por parecer, já que o "ajuste" combinado foi algo que nunca a história jurídica verá. Enfim, tudo era um castelo de cartas, montado na areia movediça e, como tal, desabou e afundou. Esperemos que a sôfrega arrogância de Janot não prejudique os demais procedimentos de delação já ocorridos e em andamento.
Melhor dizendo, será que não foi tudo planejado pelo séquito janotista?

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DELIAÇÃO PREMIADÍSSIMA
TÁTICA DE JOSLEY FOI 'CHAMAR TODO MUNDO DE BANDIDO' PARA 'GANHAR' JANOT
'NÓIS VAI VIRAR AMIGO DESSE JANOT', CELEBRA JOESLEY NA GRAVAÇÃO
Publicado: 05 de setembro de 2017 às 10:40/Diário do Poder, do Cláudio Humberto 
“Cara, eu vou te contar um negócio, sério mesmo. Nós somos do serviço, né? (A gente) vai acabar virando amigo desse Ministério Público, você vai ver. Nóis vai virar amigo desse Janot. Nóis vai virar funcionário desse Janot. (risos). Nós vai falar a língua deles. Você sabe o que que é?”, questiona Joesley.
“A língua… domina o país… dominar o país”, completa Saud. Na sequência, Joesley dá a deixa: “Você quer conquistar o Marcelo? Você já achou o jeito. Cê quer conquistar o Marcelo? Você já achou o jeito. É só começar a chamar esse povo de bandido. Esses vagabundo bandido, assim”. 

NOSSA RESPONSABILIDADE

O texto abaixo é importante lê-lo pois é um alerta à necessária tomada de consciência de nós que vivemos um tempo de crises e de transformações. Crises, sim!, mas, transformações, poucas!, pois não temos coragem de tomá-las. Talvez não seja a falta da coragem do enfrentamento das situações, agora, certamente, é a pusilanimidade frente as ações que precisam ser tomadas mas que viriam a romper a nossa zona de conforto, esta, possivelmente, aquela onde está situada a possibilidade da facilidade de corrupção, o amolecimento da moral pessoal, a subversão dos bons costumes, o esquecimento dos bons exemplos do passado, o abandono do pilares éticos e morais do grupo social e a ciclotimia dos processos democráticos, sempre em risco, frente ao abuso da demagogia e do messianismo.
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A responsabilidade dos homens de nosso tempo
É necessário que o mundo inteiro chegue a ter a sensação de segurança para sua vida e para seus bens
Entre as inúmeras preocupações que embargam a mente e o sentimento dos homens de nosso tempo, acha-se a de forjar para as gerações vindouras um futuro digno de uma humanidade altamente civilizada, e atualmente milhões de jovens e crianças já começam a observar a obra dos que lhes antecederam. Esses são os que recolherão um dia a semente e o fruto que os homens de hoje estão preparando. 
Seria inconcebível que havendo a humanidade madura desfrutado do enorme progresso, do esforço titânico e dos sacrifícios daqueles que a precederam, oferecesse, ao contrário, aos que vêm atrás dela o espetáculo de um mundo em ruínas e de uma humanidade desvalida. É por isto que a cada hora se torna mais necessária a pronta reconstrução material, moral, social e econômica do mundo. Enquanto se projetam e executam as obras que darão ao homem do amanhã mais de um motivo de justa admiração, não outro pensamento deveria presidir a mente de todos os homens que enfrentam, nestes momentos, a difícil, mas não impossível, tarefa de devolver à humanidade a paz e a felicidade perdidas.
Quando os homens de hoje e do futuro puderem confiar, sem a menor sombra de dúvida, na potencialidade, retidão e justiça, tudo contribuirá para facilitar o livre desenvolvimento das atividades que a inteligência humana será capaz de desenvolver para o progresso e melhoramento da espécie em todos os campos da vida. Mas é necessário, imprescindivelmente necessário, que o mundo inteiro chegue a ter essa sensação de segurança para sua vida e para seus bens. Que o homem possa empreender obras estáveis. Que seu pensamento não se esfume na ficção de um mundo irreal, senão que busque estender-se para o futuro e enlaçar-se com outros que propiciem uma evolução real e consciente para as elevadas finalidades que deve alcançar o aperfeiçoamento humano.
A responsabilidade dos homens de nosso tempo é, pois, muito grande. Esperançada, olhando para eles, está a juventude e a alma inocente de tantas crianças que haverão de receber de suas mãos o porvir que sejam capazes de forjar para elas.
Os que hoje lutam por estabelecer uma paz duradoura e conciliar todos os interesses que se acham em jogo entre todos os povos do mundo terão de suas consciências a mais plena aprovação. É de se esperar que, nestes momentos graves que estamos vivendo, os homens de nosso tempo possam ter a clarividência necessária e a alta inspiração que as circunstâncias exigem para seguir o exemplo dos que deram à humanidade as luzes de suas grandes ideias e a realização de suas grandes obras.
Extraído da Coleção da Revista Logosofia, tomo 5, pág. 159
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CRÉDITO NA FICÇÃO E NA REALIDADE

Para quem é fã e assiste ao GOT, como eu, fica mais fácil entender a menção que a SERASA faz ao transmitir as lições de crédito. Vale a pena ver para correlacionar o mundo atual com o mundo antigo e, embora o ambiente ficcional,  de como tudo está relacionado.

PONTE

Tecnologia avançada, ousadia empreendedora, recursos sobrando. É a China!


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18 ANOS!

Ao ler o texto contido no endereço abaixo, qual o elemento que ganha realce no pensamento? Evidentemente, o tempo decorrido entre o início do processo e, pelo depreendido, a primeira decisão judicial sobre o caso. Ainda restam as recorrências. Nada contra a condenação de Brito, pois se houve irregularidade, por ela o acusado deve pagar. Agora, a inoperância do sistema judiciário é fatal para a pretensão que os brasileiros temos de ver a Justiça, em sua plenitude, funcionar. Se isso ocorre na Primeira Instância, imagine-se a lenga-lenga do STF. Aliás, pior neste último, que é onde deveria ser dado exemplo às instâncias inferiores.
Dezoito anos é quase uma geração.

O GOLPE ESTAVA À VISTA

Finalmente, alguém com espaço na imprensa e credibilidade, fala às claras aquilo que poucos já havia percebido. O lullopetismo preparava um golpe, nos moldes chavista-maduristas e no contexto da proposta anacrônica embandeirada pelo bolivarianismo, inspirada nos fundamentos marxistas e maoistas, já superados pela experiência frustrada e pela História dos povos dos quais foram algozes cruéis. 
Mas, era assim que seria no Brasil se não houvesse ocorrido um processo democrático que possibilitou estancar a corrente populista, patrimonialista e criminosa, vendida de forma messiânica por Lulla e com suporte do dinheiro obtido a partir da organização quase perfeita da rede ilegal, com tentáculos em todos os segmentos da economia nacional, aptos a sugar indefinidamente os recursos que deveriam ser destinados à qualidade de vida dos brasileiros.
O Estadão de 03/09/2017, expõe uma entrevista com Dotti, cuja leitura integral vale a pena, a partir do endereço colocado lá no final. 
Apenas, destaco a parte em que ele fala do golpe.



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“Estadão: O senhor tem 50 anos de criminalista, já deve ter visto de tudo… Algo o surpreendeu no esquema de corrupção descoberto na Petrobrás?

Dotti: Claro. É uma revolução copérnica na criminalidade do País. (Nicolau Copérnico, astrônomo e matemático polonês, viveu de 1473 a 1543, revolucionou a ciência ao mostrar que a Terra gira em torno do Sol). Porque embora houvesse isso antes, nunca houve uma investigação desse tipo, nunca houve um judiciário federal com essa disposição, como o doutor Sérgio Moro. Considero uma mudança tão grande de paradigma, que podemos chamar de uma revolução copérnica da Justiça criminal brasileira. Porque são outros critérios…
A Lava Jato, por exemplo, no meu entendimento, interrompeu um golpe de estado. Um golpe de estado sem violência. Porque um golpe de estado pode ser praticado normalmente com violência, contra o governante, ele é assassinado, toma-se o poder, mas também pode ser praticado sem violência. Por exemplo, a queda do (ex-presidente João) Goulart foi um golpe de estado, a Primeira República foi um golpe de estado de Floriano. E agora, o PT ia fazer um golpe de estado, na medida em que estava corrompendo grande parte do Congresso e colocando gente no Supremo Tribunal Federal (STF) para ter uma continuidade de poder, um projeto de poder. Porque não havia quem votasse contra.”
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ENREDO DE CRIME ORGANIZADO

Gostei muito do escrito abaixo, por ter origem num dos poucos elementos da imprensa que aborda a crise como a vivenciamos, a partir de sua origem e não pelo seu final. A origem está em 2003, quando o lullopetismo assumiu e, embora os bons índices econômicos, foram todos turbinados irresponsavelmente e falaciosamente, vê-se agora, gerando a crise que teve o se ápice quando Dilma, num esforço criminoso de dar a volta na situação, passou a conceder o que o país não tinha, a cometer crimes de responsabilidade, a mentir e a consolidar o processo corruptivo, histórico, sim!, mas aperfeiçoado ao extremo sob a regência de Lulla, tanto nos seus oito anos, quando depois, nos bastidores.
Mas, a um outro aspecto também é importante dar atenção. Enquanto os expoentes da Operação Lava Jato eram apenas operários a serviço da Lei, as coisas funcionavam melhor e a confiabilidade era maior. No momento em que o entorno de Moro, Deltan, Carlos começou a se movimentar para dar-lhes evidência, também foi iniciada uma relação conflituosa exposta entre as forças envolvidas, e movimentos pessoais recrudesceram. Tudo isso, expôs demasiadamente cada um deles, ou seus grupos, tornando-os focos de críticas  e de antipatias de quem antes os admirava pela sobriedade. Os casos em que familiares criavam apoios, livros eram lançados com pompa, filmes produzidos, palestras proferidas, e com dúvidas sobre os pagamentos, aplausos organizados por admiradores, tudo, enfim, iniciou a desmontagem dos pedestais. 
Mas, há um foco principal de tudo isto, Janot. Quais os seus interesses? 
Enfim, essas diminuições nos índices mostrados no editorial são preocupantes porque mostram que pode estar ocorrendo uma inteligente ação diversionista que interessa apenas à Grande Organização Criminosa Lullopetista.
É fácil de compreender o enredo do crime, é só conhecer os criminosos!



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O Brasil no espelho
Editorial do Estadão, de 03/09/2017
Que o atual ceticismo dos brasileiros sirva para impulsionar mudanças que resgatem o sentido da democracia pública

Ninguém presta no Brasil, a julgar pelo mais recente Barômetro Político, pesquisa do instituto Ipsos noticiada no Estado. O levantamento indica uma profunda insatisfação dos brasileiros com os rumos do País e com o modo como se comportam quase todas as pessoas que frequentam com algum destaque o noticiário político. Mesmo aqueles tidos como heróis, como o juiz Sérgio Moro, enfrentam queda de popularidade. Em seu conjunto, os números mostram o grau de hostilidade dos cidadãos em relação àqueles que, de uma forma ou de outra, os representam ou pretendem encarnar a opinião pública e as aspirações da sociedade.
É como se os brasileiros, diante do espelho, não se reconhecessem nesse reflexo – ou, pior, como se a imagem ali refletida lhes causasse engulhos. Esse ambiente de total rejeição e negação é o húmus propício ao populismo – o que nos levou ao desastre, pelas mãos do lulopetismo, e o que nele nos conserva, pela prevalência do ceticismo e da inação –, pois o discurso dos demagogos só se dissemina em sociedades com alto grau de desencanto com as lideranças tradicionais.
A pesquisa mostra que a desaprovação ao presidente Michel Temer chegou a 93%, contra 68% em agosto de 2016, quando ele assumiu definitivamente o cargo depois do impeachment de Dilma Rousseff. A impopularidade passou de 86% em maio para 93% em junho, momento em que repercutia a bombástica delação do empresário Joesley Batista, que baseou denúncia de corrupção da Procuradoria-Geral da República contra Temer. Some-se a isso o fato de que a economia demorou a apresentar sinais de melhora e tem-se como resultado a baixa popularidade do presidente.
Mas não se pode fazer a leitura desses números sem considerar que Temer nunca foi exatamente popular e, além disso, padece por ter a responsabilidade de conduzir o País em meio ao desastre político, econômico e moral legado por Dilma e os petistas. Tampouco se pode analisar a pesquisa sem considerar que, de uma forma ou de outra, semelhante repúdio é reservado a outras personalidades, mesmo aquelas que são vistas como a vanguarda da luta contra a corrupção.
A aprovação ao juiz Sérgio Moro, por exemplo, caiu de 69% em maio para 55% em agosto, enquanto sua desaprovação subiu de 22% para 37% no mesmo período. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, é desaprovado hoje por 52%, contra 36% em maio. A desaprovação à presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, saltou de 24% em maio para 47% em agosto. E o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato, viu a desaprovação a seu trabalho subir de 25% em maio para 41% em agosto.
Ou seja, quem tem vida pública, ou como protagonista de escândalos ou porque funciona como contraponto aos políticos corruptos, sofre as consequências do desencanto geral do País. E esse desencanto ficou particularmente agudo depois que a delação de Joesley Batista foi divulgada em maio, mês a partir do qual, conforme mostra a pesquisa, a desaprovação de quase todas as personalidades analisadas aumentou de forma sensível.
A delação de Joesley, que fundamentou uma denúncia inepta contra o presidente Temer, é um bom símbolo dessa época de irresponsabilidade generalizada. Enquanto atirava o País no torvelinho de uma profunda crise política, Joesley saía livre, leve e solto – uma afronta que seguramente colaborou para desmoralizar, aos olhos de muitos brasileiros, o trabalho dos que estão à frente da luta contra a corrupção.
O caso Joesley foi, por assim dizer, a gota d’água, mas não se pode atribuir ao bem-sucedido açougueiro a culpa pelo desencanto dos brasileiros. Só se chegou a esse tenebroso estado de coisas, não é demais lembrar, em razão da infame era lulopetista. Foi o sr. Lula da Silva – que hoje, como um saltimbanco, passeia pelo Nordeste a “vender sonhos e esperanças”, como ele mesmo disse – quem prometeu o paraíso na Terra e entregou o purgatório de Dilma Rousseff e o inferno da corrupção desenfreada.
Que o atual ceticismo dos brasileiros sirva para impulsionar mudanças que resgatem o verdadeiro sentido da democracia e restabeleçam a responsabilidade como parâmetro da vida pública. Do contrário, o País continuará à mercê dos astutos camelôs de sonhos.

"BABY BOOMER", COM ORGULHO!

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