NA CONTRAMÃO

No texto abaixo, Kanitz traça um roteiro mais adequado à porcaria nacional. Clama por bandidos de verdade. Chega dessa escumalha que está aí, tal qual rataria bem tratada, ambiente em que alguns cuidam da prole e, outros, já saídos da ninhada, partem para a roedura diária à sobrevivência do bando. 
Também penso que o mercado do crime pede bandido de verdade, que assume o erro com coragem, pois, já que somos obrigados a tê-los senão o País fica paralisado, conforme nos esclareceu a filósofa NELMA KODAMA, a amada amante, então que os tenhamos destemidos, pratiquem o crime e, se pegos, declarem-se culpados e que, preferencialmente pratiquem o "haraquiri", de forma social ou física mesmo, para que a sociedade se livre dessa sujeira e possa criar uma nova cidadania em bases Morais e Éticas.
A contramão contida no clamor do texto, está em consonância com outra contramão, a do Juiz de Franca que concedeu liberdade a também bandidos, com base na liberação dos criminosos maiores pelo Teori, aquele que tem teorizado em favor do crime.
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Uma nova classe que Karl Marx nunca imaginou

Bandidos normalmente sabem quando estão cometendo um crime. Sabem também que se forem pegos terão que pagar pelo crime.   
Eles resolvem este conflito acreditando que nunca serão “pegos”. Quando são pegos, levantam as mãos e aceitam a pena de prisão como parte da regra do jogo. “São os riscos da profissão”, e cumprem pena sem reclamar. 
Os políticos envolvidos na Lava Jato são caso à parte. Eles nem consideravam que estavam cometendo um crime.  E se fossem pegos, a própria classe política iria salvá-los, porque no fundo eles são todos unidos, uma nova classe que Karl Marx nunca imaginou. Quando são pegos roubando, não morrem de vergonha. Pelo contrário, se enchem de orgulho. Levantam a mão no gesto de solidariedade política socialista.  Eles não olham para baixo. Pelo contrário, acham que estão sendo perseguidos pela direita, pela Veja, que são vítimas de um ódio irracional. Justificam-se psicanaliticamente achando que no fundo todo mundo é corrupto. Empresários são corruptos, empreiteiros são corruptos, banqueiros são corruptos, e assim por diante. 
O Brasil precisa é de bandidos de verdade no Congresso e na política.  Bandidos que quando são pegos roubando, levantam as mãos e com um sorriso maroto caminham para a cadeia cumprir pena.  Bandidos que renunciam quando são pegos, sem mais nem menos.  
Esta história de continuar a ladainha de que somos coitadinhos, somos inocentes, é uma mentalidade pré-juvenil, de crianças mimadas, não de membros de partidos políticos ditos éticos e cidadãos.  É vergonhoso que nenhum dos 33 políticos da Lava Jato teve a coragem de dizer:  “Errei, fui pego, peço desculpas, admito que errei.” Nenhum dos 33. Nojento!  
Queremos bandidos de verdade na política.  Bandidos honestos, aqueles que assumem os riscos de sua “profissão”, levantem as mãos quando pegos, e peçam desculpas no caminho à prisão. 

Texto de STEPHEN KANITZ

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"BABY BOOMER", COM ORGULHO!

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