ACEITAREMOS A PEDOFILIA?

Peço que acesses o endereço abaixo e leias com absoluta isenção o texto. Sabemos e vemos como ocorrem as mudanças dos conceitos, das culturas, das leis, das normas, tudo num contexto de pressão-aceitação, em que a inteligência da estratégia adotada por um pequeno grupo se sobrepõe à vontade da maioria, a partir de pequenos passos, sondagens, táticas de sensibilização e, finalmente, a institucionalização das novas condutas. É só olhar para o passado antigo e recente para vermos como isso aconteceu, Portanto, esse novo movimento, como está contido no texto, já o identifiquei ocorrendo pelo mundo, ainda timidamente, é verdade, mas OCORRENDO. Não estranhemos se nos próximos anos venhamos a ter debates desse tipo e com representantes nos nossos legislativos, executivos e judiciários, defendendo o tema.
É o fim!
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ELEGIA À MANDIOCA

Simples assim. É só assistir é tentar a deglutição do papel ridículo a que todos os brasileiros somos levados, tendo como governantes pessoas desse tipo.

GOVERNANÇA ASSIMÉTRICA

A matéria jornalística abaixo, embora conheçamos a relação indecente entre os dois extremos aí expostos, é necessário assisti-la. Assim, o impacto que nos é dado é maior e talvez sirva para que comecemos a reagir de forma eficaz contra a anomalia.


http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2015/06/brasil-fica-no-ultimo-lugar-em-ranking-que-avalia-retorno-social-de-impostos.html

"O PONTO A QUE CHEGAMOS"

O artigo de Fernando Henrique Cardoso, trago-o por ser oportuno e ter origem confiável. Vale a pena sua leitura.
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O ponto a que chegamos

A oposição não deve escorregar para o populismo e, sim, apontar caminhos para superar os problemas. O fator previdenciário, por exemplo, é indispensável para o equilíbrio das finanças pública



Os brasileiros sentem a dor das oportunidades perdidas. Olhando em retrospectiva, não há dúvidas de que nos últimos anos houve uma guinada. Para a esquerda? Não, para o despropósito. O que havia sido penosamente reconstruído na década de 1990, o Plano Real; aresponsabilidade com as finanças públicas; o incentivo à iniciativa privada (sem subsídios descabidos); a manutenção do setor produtivo e financeiro estatal longe do alcance dos interesses clientelísticos; em suma, o início da reorganização do estado e, ao mesmo tempo, a reformulação e universalização do atendimento à saúde e à educação, bem como do acesso à terra, perdeu-se por “desmesura”. Em política econômica tão importante quanto o rumo é a dosagem. No caso, o rumo foi perdido e o limite da prudência na dosagem, ultrapassado.
Até quase o fim do primeiro mandato de Lula, o mantra de uma política econômica adequada (o tripé: metas de controle inflacionário, flutuação da taxa de câmbio e política monetária sem interferências políticas) se manteve, embora sinais preocupantes já começassem a aparecer. Beneficiado o país pelo boom mundial a partir de 2004, especialmente pelo alto preço das commodities e pela abundância de capital, até aquele momento muito havia a louvar na expansão das políticas sociais. Abandonado o Fome Zero, houve a aceitação silenciosa do programa “neoliberal” de transferências de rendas (bolsas sem contrapartida). Na ação internacional do governo era de se esperar mais para um país que, desde 1999, se elevara à categoria de um dos BRICs, nos quais os mercados viam um futuro promissor e as potências um parceiro a considerar.
O início da derrapada se deu com a substituição de Palocci por Mantega, com a falta de dosagem e com as concessões populistas que jogaram fumaça no escândalo do mensalão. A partir daí, a penetração partidária na máquina pública, que sempre esteve no DNA do PT por ele se considerar “herdeiro histórico” e principal agente do progressismo, se ampliou para abrigar a “base aliada”. Aos poucos, surgiu outra formulação “teórica” para o descontrole financeiro do governo: a dita “nova matriz econômica”. Esta substituiu a visão do governo do PSDB, que era social democrática contemporânea, isto é, entendia que o bom governo, para atender ao longo do tempo às demandas sociais, requer previsibilidade na condução das políticas econômicas.
O desastre que aí está é fruto de decisões desatinadas do lulopetismoe da obsessão pela permanência no poder, com a ajuda da corrupção e de medidas populistas que nada têm a ver com desenvolvimento econômico e social ou com os interesses nacionais e populares
processo de erosão simultânea do “presidencialismo de coalizão” e do bom senso na economia, embora originário do governo Lula, se tornou mais claro no primeiro mandato de Dilma: o “presidencialismo de coalizão” —no qual se supõe a aliança entre um número limitado de partidos para apoiar a agenda do governo no Congresso— se transformou em “presidencialismo de cooptação”. Nele, grandes e pequenos partidos (meros agregados de pessoas que visam o controle de um pedaço do orçamento) ideologicamente díspares, passam a tão somente carimbar as decisões do Executivo no Congresso em troca de penetração cada vez maior na máquina governamental e participação nos contratos públicos
Tão grave quanto o desvio das políticas macroeconômicas saudáveis, foi o desmazelo nas políticas setoriais, do petróleo ao etanol, passando pelo setor elétrico. Não me refiro à corrupção desvendada pela Operação Lava Jato —em si já muito grave—, mas aos erros de decisão: refinarias e complexos petroquímicos projetados com megalomania (Comperj, Abreu e Lima etc.), ou sem viabilidade econômica (no Ceará e no Maranhão), assim como um conjunto de estaleiros (11!) construídos para fornecer a custos altíssimos e por meio de engenharias financeiras duvidosas, tipo Sete Brasil, navios, plataformas e sondas para a Petrobras, com o sacrifício dos interesses da própria empresa e do país.
O mesmo exagero na dosagem se viu no FIES (deixando agora as universidades e os alunos na rua da amargura), no falecido trem bala, nas concessões de aeroportos à custa do BNDES, e também na política de “campeões nacionais”, financiada à custa da emissão de dívida cara pelo Tesouro para empréstimo a juros subsidiados de centenas de bilhões de reais a algumas empresas, sem transparência alguma. Políticas em si justificáveis e preexistentes, de estímulo ao “conteúdo nacional” e apoio ao empresariado brasileiro, foram deturpadas. Os erros são inumeráveis, como o controle do preço da gasolina, que levou usinas de cana à ruína, ou a redução demagógica das tarifas de energia elétrica quando a escassez de água já se desenhava no horizonte. Tudo isso revestido de uma linguagem “nacionalista” e de grandeza.
Não houve apenas roubalheira, mas uma visão política e econômica equivocada, desatenção ao bê-á-bá do manejo das finanças públicas e erros palmares de política setorial
Em suma: não houve apenas roubalheira, mas uma visão política e econômica equivocada, desatenção ao bê-á-bá do manejo das finanças públicas e erros palmares de política setorial. Sabemos quais foram os responsáveis pelo estado a que chegamos. Cobra-se agora das oposições: o que fazer? É preciso primeiro reconhecer que, dada a reeleição de Dilma e do PT, há que dizer: quem pariu Mateus que o embale. Tudo bem, é verdade. Mas o Brasil não é do governo ou da oposição, é de todos. A oposição de hoje será governo amanhã. Portanto, não deve escorregar para o populismo e, sim, apontar caminhos para superar os problemas acima citados. O fator previdenciário, por exemplo, é indispensável, a longo prazo, para o equilíbrio das finanças públicas. Se for para mudá-lo, que se encontre um substituto à altura. Pensando no Brasil, não cabe simplesmente fazer o seu funeral. Não nos aflijamos eleitoralmente antes do tempo. Neste momento o que importa é que o povo veja quem foram os verdadeiros responsáveis pelo desastre que aí está. Ele é fruto de decisões desatinadas do lulopetismo e da obsessão pela permanência no poder, com a ajuda da corrupção e de medidas populistas que nada têm a ver com desenvolvimento econômico e social ou com os interesses nacionais e populares.

ENTRADA NA "ZELITE"

Essa ironia de "O Antagonista" deve ter ferido fundo, muito fundo!, o boquirroto. Pior do que isto, acaba com a choradeira e o ódio contra a "zelite". Melhor do que este pior, é a engolida em seco que a Chauí deve estar deglutindo.

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Lula entra oficialmente na elite brasileira

Brasil 10.06.15 15:51 
Vamos repetir: com a descoberta de que recebeu 4,5 milhões de reais da Camargo Corrêa, Lula entra oficialmente na elite brasileira.

MAIS UM CAPÍTULO DE RETÓRICA VAZIA

O editorial do jornal Folha de São Paulo, de 10/06/2015,  mostra que o legado do legado, na verdade, é nova mistificação de retórica vazia, constantemente utilizada pelo petismo e pelo seu líder boquirroto e irresponsável. Já tivemos algumas edições do PACmania e os resultados nunca alcançaram sequer índices aceitáveis de realizações. No mesmo tom, se as obras previstas para a competição futebolística do ano passado ainda não foram pelo menos iniciadas, quanto mais concluídas, o quê se pode esperar da prestidigitação petista, no caso do último "pacote" anunciado? Não nos esqueçamos que as denominadas "obras da copa", eram anunciadas como padrão fifa (assim mesmo, com letras minúsculas, mesmo contrariando a regra dos acrônimos). 
Ora!, vê-se que falta planejamento e capacidade gerencial a esses novos membros das "zelites" e sobra muita, mas muita mesmo!, incapacidade governamental, arrogância e, acima de tudo, ignorância no seu sentido pleno.



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O legado do legado

No afã de gerar alguma notícia positiva, o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) não se importou em lançar o mais novo pacote bilionário de investimentos em infraestrutura bem na semana em que se completa um ano da abertura da Copa do Mundo no Brasil, evento que deixou um enorme rastro de obras inacabadas.
Conforme mostrou reportagem desta Folha no domingo (7), pelo menos 35 projetos de transporte coletivo e aeroportuários nas 12 cidades-sede ainda não ficaram prontos e apresentam as conhecidas mazelas de atrasos, estouro no orçamento, suspeitas de corrupção e erros de execução.
No caso do transporte público, setor que chegou a ser indicado como o maior beneficiário do legado da Copa, somente 21,4% das obras de grande porte do plano inicial foram inauguradas.
Um dos maiores descalabros é o VLT (trens leves sobre trilhos) de Cuiabá. Orçado inicialmente em R$ 700 milhões, o projeto tem agora seu custo estimado em R$ 2,5 bilhões e é alvo de uma CPI devido a indícios de desvio de recursos.
Como de praxe, o atraso tende a elevar os gastos com a empreitada. Pior, sem previsão para que o VLT entre em operação, os 40 trens comprados por R$ 500 milhões estão parados em um pátio e sofrem desgaste pela falta de uso.
Em São Paulo, a única obra de transporte público prevista no plano original, o monotrilho da linha 17-Ouro, ficou de fora do marco da Copa após a mudança dos jogos do Morumbi (zona oeste) para o Itaquerão (zona leste). Com isso, a construção entrou na rotina de atrasos do metrô paulista, e sua conclusão passou de 2013 para 2017.
Outra decepção são os aeroportos, com 12 promessas não cumpridas até agora. É o caso de Fortaleza, onde apenas 16% das obras do novo terminal foram realizadas.
Além de lentos, os trabalhos costumam ter erros de projeto e execução --às vezes resultando em tragédias. Em plena Copa, a alça sul do viaduto Batalha dos Guararapes, em Belo Horizonte, desabou.
Duas pessoas morreram e outras 23 ficaram feridas num episódio de resto previsível, segundo o inquérito, dado o "desprezo às normas mínimas de segurança".
O país sem dúvida precisa de vultosos investimentos em infraestrutura e logística, mas é no mínimo difícil acreditar em novos pacotes quando parece interminável a lista de projetos incompletos, que inclui não só o "legado da Copa" mas também a transposição do rio São Francisco, entre tantos outros.

CHEGA DE "SIFUDÊNCIA"

Gostei do texto de Daudt  uma vez que o conteúdo coincide com o meu sentimento, pois chega de sifudência, como o autor diz. Resta-nos, a mim e a todos, reagir ordenadamente influenciando o ambiente onde podemos agir, mesmo que seja apenas pelo esclarecimento dos fatos. Melhores resultados serão alcançados se pudermos lançar ideias como corolário da nossa raiva contida. Rui Barbosa está certo ao sugerir que a indignação faz parte da virtude.
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Raiva contida (Francisco Daudt, para o jornal Folha de São Paulo de 10/06/2015)

Sem indignação não se conserta o erro, não se pune o malfeitor, não se exila o tirano
Um psicanalista carioca escreveu que, se o Brasil fosse uma pessoa, ele lhe receitaria antidepressivos e exercícios físicos. Certo, o país anda abatido, mas ele estaria tratando apenas os efeitos da depressão, não suas causas.
O estado depressivo é um mecanismo de defesa que faz a pessoa se encolher diante de uma ameaça prolongada. Se fizermos uma engenharia reversa nele, veremos que sua causa imediata é o estresse. Este, apesar de popular, é mal compreendido. É fácil se dizer estressado. Não é tão fácil explicar o que é.
Estresse é a condição de se estar com uma angústia prolongada. Angústia vem do latim "angustus", apertado, o mesmo sentimento de aperto no peito que ela produz. Já os alemães são mais simples: "angst" significa medo. Aí temos a linha de montagem completa: medo; angústia; estresse; depressão.
Mas que medos são esses capazes de levar à depressão? Os medos prolongados possíveis são os de: ameaça física; abandono e solidão (perda do amor de pessoas queridas); desonra; sifudência (não carece de explicação); sentimento de culpa e raiva contida.
Cuidar da depressão é cuidar para que suas angústias de origem sejam resolvidas o mais possível. Como sempre, o primeiro passo é o diagnóstico: nosso paciente, o Brasil, sofre de três das angústias prolongadas acima, e logo aquelas últimas. Tememos ir para o brejo, fomos catequizados pelo governo, nós que ainda não estamos no brejo, a nos sentir culpados pela miséria alheia.
Por fim, temos a raiva contida: vivemos contendo nossa raiva impotente diante de predadores do nosso trabalho via impostos sem contrapartida, predadores do Estado para se eternizar no poder através da corrupção e da desconstrução da democracia, e, como se não bastasse, predadores do país por péssima gestão.
É só ver agora, quando foram chamar alguém competente --e de "direita"-- para consertar a, digamos, obra que o voluntarismo de Madame fez na economia. E o acerto de contas só atinge a quem trabalha: os 39 ministérios, os milhares de cargos de "confiança" que aparelham o governo e as estatais seguem intocados.
De vez em quando, o excesso de vapor acumulado pela raiva apita em panelaços e em manifestações de rua. Porém, como não resultam em grande coisa, a raiva volta a se acumular.
A raiva tem má fama, injustamente. "Os cristãos só devem ter amor no coração", diz o senso comum. Ainda bem que o fundador deles teve um ataque de raiva e expulsou os vendilhões do templo. Já imaginou a festa que ele faria no governo e no Congresso?
Uma vez que não podemos contar com um "deus ex maquina", resta-nos contar com nossa raiva. A raiva é a mãe da justiça: sem indignação não se conserta o erro, não se pune o malfeitor, não se exila o tirano. Rui Barbosa, o jurista, sabia disso: "Diante do escândalo, não somente não peca o que se irar, mas pecará não se irando". Ele era um homem de visão, parecia estar falando dos nossos dias, mas estava falando de todos os dias de sempre.
Nossa raiva, nossa capacidade de nos indignar, é um bem precioso para erguer, da Justiça, a clava forte!

"COMPLEXO INDUSTRIAL DA CENSURA"

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