Em princípio, ao ler o texto, situei-o no terreno das
frivolidades e não dei importância a ele. Mas, pensando bem, vi que
representava mais uma manifestação contra uma classe da sociedade que já foi
importante e respeitada, mas que, hoje, está em decadência no conceito da
população, externada até mesmo no terreno dessa pesquisa noticiada. Mas, e daí?
Daí, que para quem conhece um pouco da História, e delimitando a análise ao
tempo recente, lembra que até há algumas décadas o político era figura
proeminente e respeitada nas comunidades e no âmbito nacional. No entanto,
atualmente, esse elemento (termo utilizado na linguagem policialesca) é
objeto de boas comédias e charges (ou más, não sei!) que provocam o riso
popular. Provocam o riso, mas é um riso trágico de quem percebe a degradação
técnica, operacional e moral de um dos pilares que sustentam a República. Mas,
o trágico não para por aí, pois a tragédia maior é que se a classe política
está degenerada é culpa do eleitor, pois este é o patrão e o político é o
empregado. Não somos bons gerentes, pois!
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Os efeitos do livro "50 Tons de
Cinza" lembram profissionais da Advocacia Espaço Vital, 13/11/2012
Uma pesquisa realizada
com os usuários italianos do C-date, saite mundial de relacionamento voltado para o "casual
dating" ou "encontros casuais", mostra
que sete em cada dez mulheres têm curiosidades e fantasias diferentes quando o
tema é sexo.
Segundo o C-date, esse comportamento tem um impacto significativo do livro "50
Tons de Cinza", que já alcançou 20 milhões de cópias vendidas nos
Estados Unidos e Europa e que também alcançou as praias italianas.
De fato, sob o guarda-sol da Itália, parece que as mulheres leem e falam
basicamente sobre o que está no livro. A tabulação final da pesquisa conclui
que "em se tratando de sexo há muitas coisas para fazer muito além
de uma simples fantasia sobre o par masculino desejado".
Ao todo foram entrevistadas 860 mulheres italianas entre 20 e 55 anos. Os
resultados foram surpreendentes:
* No ranking sobre os homens com apelo sexual, as mulheres italianas preferem o
banqueiro e um personal trainer como "parceiros
casuais". Os políticos em geral deslizam para o último
lugar.
* As mulheres italianas que gostariam de vivenciar experiências inusitadas
entre quatro paredes estão fortemente divididas. Menos da metade respondeu que
o único homem com quem elas aceitariam realizar as "brincadeiras" seria
o próprio marido ou namorado (46%), o que leva a acreditar que para esse tipo
de experiência elas gostariam, em sua maioria, de realizar com um parceiro
casual (54%).
* Entre os perfis de homens que mais instigam a imaginação das mulheres ficou
em primeiro lugar o "homem de poder" (33%) como os banqueiros - mais
citados que os empresários (26%). Em terceiro lugar está
o personal trainer (21%), seguido de profissionais liberais (advogados, 15%) e
contadores (5%).
Outros profissionais também estão no imaginário feminino, embora, de acordo com
a pesquisa, em menor grau, como o açougueiro, o encanador, o salva-vidas e -
como visto acima - em último lugar o político.
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