Sem dúvida, estamos perdendo a guerra, aquela que procura manter os contatos reais, ou pela fala ou pela escrita; aquela guerra que ainda procura manter a explanação das ideias de forma ordenada e profunda, com a boa retórica, a boa lógica, a boa gramática; enfim, estamos perdendo a guerra que garantia a nossa privacidade, pois hoje nos desnudamos aos outros e buscamos os nus dos outros, aqueles expostos desavergonhadamente nas chamadas "redes sociais", que são redes, sim, mas redes de captura de incautos. Chegamos ao ridículo da exposição total e desavergonhada das nossas intimidades, como se fossem troféus pessoais e serem compartilhados com todos.
Agora, há o maldito "wathsapp" que acabou por desferir o golpe de misericórdia nas antigas falas telefônicas e nas ancestrais comunicações escritas entre os amigos.
Nada contra tê-los, esses mecanismos da modernidade da comunicação, mas o problema, é que a prudência do bom uso virou exagero. Assim, as pessoas se distanciam cada vez mais e, individualmente, cada um vai perdendo a capacidade da comunicação organizada e bem expressada pela escrita.
Embora vivamos na superficialidade das relações devemos assimilar essas mudanças e acompanhar essa (in)evolução da melhor forma que seja possível aos que ainda mantêm a noção do caminho perdido.
As imagens críticas, abaixo, procuram caracterizar o momento.
___________________
Nenhum comentário:
Postar um comentário