EVOLUÇÃO? MEDIOCRIDADE? OU O MEIO TERMO?

O relato abaixo, de per si, representa um todo em modificação chocante, constante e inovadora. É progresso, quê fazer? Ou seria mediocridade? Entendermos isso, participarmos disso e influir nisso é a nossa responsabilidade por meio de pensamento livre e soberano. José Ingenieros, em "O HOMEM MEDÍOCRE", diz que "individualmente considerada, a mediocridade poderia definir-se como uma ausência de características pessoais que permitam distinguir o indivíduo em sua sociedade. Esta oferece, a todos, um idênticos fardo de rotinas, preconceitos e domesticidades. Basta reunir cem homens, para que eles coincidam no impessoal: "reuni mil gênios em um concílio e tereis a alma do medíocre". Estas palavras denunciam o que, em cada homem, não pertence a ele mesmo e que, quando a soma sobe a muitos, se revela pelo baixo nível das opiniões coletivas." Por outro lado, Harari, em "HOMO DEUS", falando sobre a evolução social e de como ela antes demorava milênios, depois séculos, para estabelecer mudanças, hoje "no nível coletivo, a corrida se manifesta em reviravoltas constantes, modificando-se a cada geração".
Então, para fugir de um e escapar do outro extremo, devemos pensar e saber viver contextualizados, mas individualmente, sabendo acompanhar, assimilar e induzir os que chegam ao conhecimento e, deste, à sabedoria.
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Crianças já não são Capazes de Segurar o Lápis Devido ao Excesso de Dispositivos Inteligentes (NaturalNews.com)

As crianças de hoje têm mais tecnologia à sua disposição do que qualquer geração antes delas, e isso é uma faca de dois gumes. Alguns pais podem se maravilhar com a ampla gama de aplicativos educacionais disponíveis que afirmam ajudar as crianças a aumentar as habilidades acadêmicas, mas isso não vai contar muito se elas não conseguem dominar a habilidade básica de escrever.
Um estudo realizado pela Heart of England Foundation NHS Trust descobriu que as crianças pequenas estão entrando na escola sem a força da mão e a destreza necessária para segurar seus lápis devido ao uso excessivo e generalizado de tablets e telefones sensíveis ao toque. A capacidade de agarrar e mover um lápis exige um forte controle sobre os músculos finos nos dedos, e as crianças que estão constantemente usando telas sensíveis ao toque não têm a oportunidade de desenvolver essa habilidade essencial.
Os pais são os culpados, de acordo com os pediatras britânicos. Muitos pais acham mais fácil colocar seus filhos na frente de um iPad do que encorajá-los a brincar com blocos ou a participar de outras atividades que constroem os músculos das mãos, como colorir.
Uma mãe relatou ao The Guardian como a escola de seu filho entrou em contato com ela porque ele estava "segurando seu lápis como um homem das cavernas agarrava bastões". Ele não conseguiu exercer um aperto adequado para escrever, e a criança de seis anos agora está participando de uma sessão de terapia ocupacional semanalmente para desenvolver força em seus dedos.
Ela disse que se arrepende de dar-lhe muita tecnologia para brincar e não brinquedos tradicionais suficientes, e ela diz que agora é muito rigorosa quanto ao acesso à tecnologia em casa. É uma história que é muito comum, com a terapeuta ocupacional pediátrica Mellissa Prunty relatando que o número de crianças que estão desenvolvendo a caligrafia tardia está em ascensão por causa da tecnologia.
Limitar o tempo da tela tem muitos benefícios
Mesmo que seu filho consiga segurar um lápis adequadamente, existem outras razões para limitar o tempo da tela. Os especialistas em desenvolvimento estão alertando que a explosão no uso de comprimidos está prejudicando o desenvolvimento social e físico das crianças. O aumento do número de crianças - incluindo algumas tão jovens quanto quatro anos - estão sendo tratadas por comportamento viciante compulsivo após a exposição à internet e dispositivos digitais desde o nascimento. Além disso, o tempo da tela foi vinculado a atrasos de fala em crianças.
O uso de dispositivos móveis também é um fator na epidemia de obesidade infantil. O número de crianças que são obesas é dez vezes maior do que apenas quatro décadas atrás, com crianças obesas em todo o planeta agora superando 124 milhões. Embora a nutrição fraca seja parte da equação, o exercício insuficiente também está desempenhando um papel importante, já que as crianças passam mais tempo coladas em seus tablets do que correndo ao ar livre.
O aumento da miopia nos últimos anos também está sendo atribuído a crianças que passam muito tempo olhando para as telas e não tempo suficiente ao ar livre. Estudos mostram que as crianças que vivem em áreas urbanas são duas vezes mais propensas a serem míopes, do que as que vivem em áreas rurais. A American Academy of Ophthalmology diz que gastar mais tempo ao ar livre pode reduzir as chances das crianças desenvolverem miopia. Em um estudo, cada hora extra que uma criança passou ao ar livre a cada semana reduziu seu risco de miopia em 2 por cento.
As crianças de hoje, obsessivas com a tecnologia, não estão apenas carentes de habilidades motoras e de tempo ao ar livre, mas também estão sendo expostas ao perigoso Wi-Fi e perdendo a chance de forma conexões sociais.

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O CONTEXTO DO TEMPO E NÓS

O tempo, ah, o tempo! Nada somos no contexto do tempo e nada deixaremos a não ser lembranças, também estas, morredouras. ___________________...