Fica cada vez mais evidente que pessoas irresponsáveis, permanente e exclusivamente, usam seu tempo de serviço público para manietar a Nação, com o intuito de que as forças anacrônicas voltem a comandá-la. No caso, Toffoli, o ser vil, sempre servil ao lullopetismo, esforçou-se caprichosamente para isso.
A incrível história do juiz
que acertou ao marcar 1 pênalti antes da hora
Enquanto
integrantes do governo Jair Bolsonaro se preparavam para a chegada do chefe da
missão anticorrupção da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento
Econômico), Drago Kos, o esloveno tentava entender reviravoltas do combate à
corrupção no país. Entre os casos que chamaram a atenção do homem de 58 anos,
estava o freio do compartilhamento de dados do Coaf (Conselho de
Controle de Atividades Financeiras), dado a partir de uma liminar do presidente
do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli.
Como
antecipou este Poder360, mesmo que Kos -1 ex-juiz de futebol europeu- estivesse
interessado na decisão específica do STF, integrantes do governo Bolsonaro
estudaram a decisão de Toffoli para ajudar com argumentos favoráveis à liminar
do presidente do Supremo. Por 2 motivos:
- A
decisão de Tofolli foi tomada a partir de 1 pedido do senador Flávio
Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente da República.
- A
penalidade marcada por Kos, mesmo direcionada ao STF, envolveria a imagem
de todo o país, todos os Poderes.
Na
reunião com a equipe de Kos, o governo tentou argumentar que a unidade de
inteligência mantém os alertas sobre movimentações atípicas de pessoas e
empresas. Nessa lógica governista, o que a decisão de Toffoli estabeleceu foi
que eventuais aprofundamentos de investigação devam se dar apenas com
autorização judicial. Para surpresa de interlocutores brasileiros, o mesmo
empenho não foi visto pelo pessoal do Supremo. O resultado: Kos não se
convenceu com os argumentos.
Na
4ª feira (13nov), o esloveno mandou 1 recado claro numa entrevista a
jornalistas brasileiros: “O Brasil precisa continuar reforçando suas leis
e ferramentas para combater as propinas no exterior, e não enfraquecê-las.”
Ele
deixou Brasília depois de marcar 1 pênalti ao alertar para efeitos negativos
que o país terá na relação com a comunidade internacional caso haja a
confirmação da liminar de Toffoli pelo plenário do Supremo -o julgamento está
marcado para a próxima 4ª feira (20.nov.2019).
A
saída encontrada por integrantes do governo brasileiro foi a de tentar esticar
a conversa com a equipe de Kos para minimizar estragos do relatório final da
missão da OCDE enviada ao Brasil. Mas 1 dia depois da visita se descobriu, a
partir de reportagem da Folha de S.Paulo, que Toffoli intimou o Banco Central a repassar cópia dos relatórios
de pessoas físicas e jurídicas. Defender a penalidade marcada por Kos parece
cada vez mais difícil.
(Matéria jornalística do PODER360, de 16/11/2019)
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