NOVAMENTE, A IMPORTAÇÃO DE MÉDICOS

Padilha, o "mais um  poste", afirmou na semana passada que não teria problema algum em procurar um daqueles médicos importados e reprovados, para se consultar. Ora!, todos sabemos que é uma mentira ou, pelo menos, uma gozação para cima do povo brasileiro, essa afirmação. Ele, assim como LULLA, Dirma, Sarnaey, jamais passarão por isso, pois sempre buscarão os hospitais e os médicos de excelência.
Mas, apenas para dar consistência à crítica que ocorre sobre o processo de importação desses profissionais, é relevante conhecer o conteúdo da reportagem abaixo, que dá consistência às preocupações com a vinda de médicos estrangeiros, estes sem a devida capacidade, resultante de deformações na graduação de onde vieram. 
Se podemos, até, aceitar a vinda de profissionais de fora, em face de uma pressuposta carência de médicos locais, que tal providência ocorra pelos limites da perfeição, mas jamais pela zona de sombra da deformidade profissional. 
Voltando ao "mais um poste", sabemos que ele nunca dependerá dessa turba chegante, pois apenas os coitadinhos dependentes do SUS é que nela depositarão a esperança de vida.
 
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Medicina na Bolívia tem mais brasileiros que curso da USP
'Fábricas de médicos' atraem 16 vezes mais que a principal universidade do país
Apenas 2,1% dos formados na Bolívia passaram, em 2012, no exame federal para revalidação do diploma
FABIANO MAISONNAVEENVIADO ESPECIAL A SANTA CRUZ DE LA SIERRA (BOLÍVIA)
Em 2010, quando era professor de medicina na Universidade Cristã da Bolívia (Ucebol), o médico Ruben (nome fictício) recebeu a carta de um aluno brasileiro conhecido pelo apelido de Psicopata.
Ali estava escrito que o estudante havia tentado o suicídio no passado e que, caso Ruben o reprovasse pela terceira vez, seria o responsável pelo que viesse a ocorrer.
A ameaça não evitou um novo fracasso, mas, no ano seguinte, para surpresa do professor, o Psicopata estava na cerimônia de graduação.
"Não sei como se formou, mas é um perigo para quem cair em suas mãos", disse o médico à Folha.
Cansado do baixo nível dos alunos brasileiros --a grande maioria nas faculdades privadas da cidade-- e de irregularidades, que incluem compra de notas, Ruben abandonou a sala de aula.
Psicopata faz parte de uma verdadeira invasão de brasileiros nos cursos de medicina bolivianos. São cerca de 25 mil alunos em instituições do país vizinho, segundo a Embaixada da Bolívia no Brasil.
Boa parte deles vem dos Estados próximos, como Acre e Mato Grosso, mas há alunos de quase todo o país.
Esse contingente equivale a 23% dos estudantes de medicina matriculados no Brasil no ano passado -- 110.804 alunos, segundo censo do Ministério da Educação.
O número de brasileiros estudando medicina na Bolívia é ainda 16 vezes maior do que os colegas que cursam na Universidade de São Paulo.
Os brasileiros são atraídos para a Bolívia por dois grandes motivos: a ausência de vestibular --basta o diploma de ensino médio para fazer a matrícula-- e o custo baixíssimo das faculdades.
Na Universidade de Aquino (Udabol), onde estudam cerca de 5.000 brasileiros, o estudante que pagar à vista desembolsará cerca de R$ 10.500 por cinco anos.
Na Santa Casa de São Paulo, essa quantia não cobriria sequer três meses do curso --a mensalidade é R$ 3.940.
Graduar-se, porém, não é simples. Formalmente, o processo dura ao menos sete anos. Inclui um ano de internato, três meses de trabalho obrigatório e aprovação no exame de graduação, feito fora da universidade.
Depois, está a difícil volta ao Brasil: apenas 2,1% dos formados na Bolívia passaram, em 2012, no Revalida, exame federal para validar o diploma de medicina estrangeiro.
"Aqui é o contrário, o vestibular fica pro final", compara a farmacêutica goiana Tatiane de Azevedo, 29, que no ano que vem estudará medicina na Udabol.

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