O DIRETAMENTE PROPORCIONAL ININTELIGÍVEL

Todos sabemos ser a desigualdade social a principal causa da violência. Por esta razão, o governo de Fernando Henrique Cardoso, por iniciativa de Ruth Cardoso, iniciou os programas de promoção social, favorecendo acessos a bens e serviços aos mais pobres, como, por exemplo, o Vale-Gás e o Bolsa Escola. Posteriormente o governo petista, consolidou essas iniciativas num único programa, denominado Bolsa Família, baseando toda sua propaganda de BILHÕES de reais e ganhando eleições, focando a INCLUSÃO SOCIAL, ou seja, aumentando a igualdade social. Segundo a teoria sociológica, portanto, deveria ocorrer a diminuição da violência, mas não é o que os dados oficiais registram. Ao contrário, a violência vem aumentando de forma assustadora, segundo os dados abaixo, relevando, ainda, que outras informações oficiais de 19 estados, elevam o número de pessoas desaparecidas a 40 mil por ano. Como nos outros 8 estados, todos do nordeste, não há manutenção de registros, a oficialidade pressupõe que  os números totais atinjam 51 brasileiros desaparecidos, por ano. Como essas pessoas certamente não evaporaram, pode ser que significativa parte delas tenha sido assassinada.
Considerando, então, o registro abaixo, de 50 mil mortes no ano passado, mais o número aproximado de 51 pessoas desaparecidas, também no ano passado, chegamos à visualização de um número inacreditável e assustador. 
Há algo de errado, portanto, ou na teoria sociológica, ou na concepção das linhas de governo, ou nos conceitos da propaganda oficial. O fato é que há alguém acabando com o meu PAÍS e eu não posso RELAXAR E GOZAR. Eu, que sou o "somos todos nós", devemos nos encouraçar de BRIO, de ÉTICA, de MORAL, de VONTADE DE MUDAR e, definitivamente, mudar! E mudar significa expor esse abscesso metastásico que nos governa, eliminá-lo pelos meios legais, democráticos e republicanos, terminando com essa afecção aguda que corrói a NAÇÃO.
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04/11 - País teve 50 mil mortes em 2012, maior nº em 5 anos
Se os números da economia formal brasileira mostram sinais de desaceleração, o submundo do crime permanece pujante. É o que mostram os dados da criminalidade enviados pelas Secretarias de Segurança das 27 unidades da federação para o Anuário Estatístico do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). No ano passado, os homicídios no Brasil cresceram 7,6% em relação a 2011.
Os dados completos do Anuário, encomendados pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), vão ser apresentados na terça-feira. O Estado obteve com exclusividade os números dos crimes e da situação do sistema carcerário.
O total de assassinatos é o maior da série histórica desde 2008. Houve 50.108 casos no Brasil em 2012, incluindo homicídios dolosos (47.136), assaltos seguidos de morte (1.810) e lesão corporal seguida de morte (1.162). O País registrou taxa de 25,8 homicídios por 100 mil habitantes. E São Paulo puxou o índice para cima (veja ao lado).
Os Estados do Norte e Nordeste seguem liderando o ranking de homicídios no Brasil. Alagoas, com 61,8 casos por 100 mil habitantes, apesar de estar no primeiro lugar no ranking, registrou redução de 14%. Pará subiu para a segunda colocação, com 44 por 100 mil, seguido por Ceará (42,5), Bahia (40,7) e Sergipe (40).
"O padrão de homicídios no Brasil é muito alto, assim como os outros crimes. Isso mostra como não conseguimos enfrentar o problema da criminalidade urbana. Mostra a necessidade urgente de reformas nas polícias, para melhorar as investigações e o policiamento ostensivo. É um assunto que precisa ser enfrentado com coragem ou o Brasil não vai conseguir reverter esse quadro", afirma o sociólogo Renato Sérgio de Lima, do FBSP.
Patrimônio. Os registros de crimes contra o patrimônio também são preocupantes. Os dados do anuário não permitem uma comparação com 2011. Mas, no ano passado, foram 566.793 casos de roubos, em que os ladrões levaram carros, atacaram bancos, cargas de caminhões, pedestres e casas. Em todo o território nacional, considerando só as ocorrências registradas nas delegacias, foram 1.574 casos de roubo por dia.
Mesmo no Norte e Nordeste há problemas de crimes contra o patrimônio. Amazonas desponta com 737 roubos de carros por 100 mil habitantes. Bahia fica em segundo lugar, com 435 por 100 mil.
A guerra contra os traficantes também revela a dimensão do comércio de entorpecentes. No ano passado, o Brasil registrou 122.921 ocorrências de tráfico, crescimento de 19% em relação ao ano anterior. Os estudiosos explicam que a apreensão de drogas mostra, sobretudo, a atuação policial no combate ao crime. A maioria dos casos foi registrada nos Estados de São Paulo (41.115) e Minas (24.272).
Encarceramento. As lacunas no sistema de segurança nacional, no entanto, ficam evidentes ao se comparar a situação brasileira com a de outros países do mundo. Ao mesmo tempo em que encarcera demais, não parece conseguir diminuir as taxas de criminalidade. Segundo os dados do Anuário, o Brasil tem atualmente 515.482 presos, o que o coloca em quarto lugar no ranking daqueles com maior população prisional do mundo. Fica atrás apenas de Estados Unidos (2.239.751), China (1.640.000) e Rússia (681.600).
Por outro lado, o Brasil fica em 7.º lugar entre os países mais violentos. As mais de 50 mil mortes por homicídios são duas vezes mais do que a média de baixas em um ano de guerra entre Rússia e Chechênia, por exemplo.
Fonte: BRUNO PAES MANSO - O Estado de S.Paulo



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