"PEDALADAS" - A LINGUAGEM USUAL DOS INCAPAZES QUE NOS GOVERNAM

Se fosse apenas palhaçada, seria cômico.
Ocorre que estamos falando de tragédia. O governo enganar a Justiça é tragédia; enganar as Instituições é tragédia; enganar a nacionalidade é tragédia; enganar a ética é tragédia; e, finalmente, organizar-se, como faz o petismo vil, para destruir a moralidade, é tragédia. Esta, a maior delas.
Os limites de atuação dessa facção não estão dimensionados pela compreensão dos mortais. Não há delimitação especificada, pois tudo vale para os seus componentes, desde que possam manter-se no poder, roubando o dinheiro que seria para a vida das pessoas e exaurindo o quê nos resta de moralidade.




Ex-chefe do Tesouro assume 'pedaladas'
(jornal Folha de São Paulo, 20/06/2015)
Arno Augustin assinou nota técnica no penúltimo dia de 2014 se responsabilizando por manobras contábeis
Documento pode eximir Dilma de responder por prática criticada pelo Tribunal de Contas da União nesta semana
DE BRASÍLIA
No dia 30 de dezembro de 2014, o então secretário do Tesouro Nacional Arno Augustin assinou uma nota técnica assumindo a responsabilidade pelas chamadas "pedaladas fiscais", manobras contábeis criticadas pelo TCU (Tribunal de Contas da União).
A informação de que Arno assinou o documento no seu último dia de trabalho no governo foi publicada nesta sexta (19) pelo jornal "Valor Econômico". Segundo a reportagem, auditores do TCU avaliam que a nota pode ter o efeito de eximir a presidente Dilma Rousseff da responsabilidade pelas manobras que melhoraram artificialmente as contas públicas do governo.
A manobra consiste em atraso nos repasses para bancos públicos, como a Caixa Econômica, para pagamento de programas sociais. Assim, os bancos acabam bancando gastos que deveriam ser do Tesouro. Na nota, Augustin afirma que cabe ao secretário do Tesouro a decisão de quanto liberar para atender a despesas com investimento, Previdência, Bolsa Família, seguro-desemprego, entre outros.
"De posse das informações, o Secretário do Tesouro Nacional decide o montante a ser liberado em cada item da programação financeira", afirma o documento.
Para o senador Aécio Neves (PSDB-MG), Arno era "a cara-metade da presidente Dilma, como ambos gostavam de dizer. (...) E se o Arno Augustin assume a responsabilidade, na minha avaliação, é como se a própria presidente da República assumisse a responsabilidade", disse Aécio.
Na quarta (17), o TCU começou a analisar a prestação de contas de 2014 do governo e, em decisão inédita, deu prazo de 30 dias para que Dilma explique 13 irregularidades.

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