Se a intenção desse prefeito é demagógica ou
humanista, é o que menos importa. Importam seus efeitos para a população.
Enquanto isso, em Curitiba, com os mesmos problemas de saúde, saneamento e
mobilidade urbana, faz-se calçadas de granito em rua de altas baladas.
________________________________
Prefeito de Petrópolis cancela carnaval para investir
em saúde
14/01/2013 - 20h28
·
Nacional
Douglas Corrêa
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O prefeito de Petrópolis, na região serrana
do Rio, Rubens Bomtempo, anunciou que não haverá carnaval na cidade e que
os repasses, no valor de R$ 1 milhão, que iriam para o desfile das escolas de
samba do município, serão investidos na saúde. A decisão foi tomada durante
reunião com o presidente da Fundação de Cultura e Turismo, Juvenil dos Santos,
e representantes de escolas e blocos da cidade, que entenderam a situação e
concordaram com a providência do governo municipal.
De acordo com o presidente da Fundação de Cultura e Turismo,
estruturas como as arquibancadas, por exemplo, não serão montadas, o que não
impede que os blocos que queiram sair às ruas desfilem pela Rua do Imperador.
“Não estamos cancelando o carnaval da cidade, só não iremos
repassar os recursos, que serão encaminhados para um setor que está em estado
de calamidade e precisa de todo o empenho e recursos financeiros. Estamos
pensando no bem-estar da população. Tivemos a adesão espontânea das
agremiações”, disse Santos.
Outros tradicionais eventos, como o Baile dos Fantasmas e o Banho
a Fantasia, estão mantidos, assim como os bailes que ocorrem nos bairros, como
Alto da Serra, Praça Pasteur e Pedro do Rio. A Matinê no Obelisco também está
mantida. Para garantir a segurança dos foliões que forem para a avenida durante
o carnaval acompanhar os blocos, a Guarda Municipal e as polícias Civil e
Militar estarão nas ruas.
A diretora de patrimônio da Escola de Samba Independente de
Petrópolis, Marilda da Silva Antunes, elogiou a medida tomada pelo prefeito
Rubens Bomtempo. “A saúde do município está um caos e precisa de todo o apoio.
Não é justo realizarmos uma festa, enquanto os hospitais estão sem leitos e sem
remédios”.
Edição: Fábio Massalli
Um comentário:
Postar um comentário